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11/10/2019

Unidade 1 -
Proteínas no Esporte
Profa. Damiana D Rosa

CONCEITO
Participa de QUASE TODOS os processos
Celulares

“As proteínas são formadas por combinações dos 20
aminoácidos em diversas proporções e cumprem funções
estruturais, reguladoras, de defesa e de transporte nos fluidos
biológicos “

Biesek, Alves e Guerra, 2015
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FONTES DE PROTEÍNAS

Proteínas
 Polímeros de alto peso molecular – aa unidos por ligações peptídicas

 Contém C, H, O além de 16% de N

Biesek, Alves e Guerra, 2015

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ligação peptídica
que une o grupo
carboxílico de um
aminoácido ao
grupo amino de
outro

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Proteínas

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Funções das Proteínas
 Papel estrutural na formação de hormônios, enzimas, tecidos,  líquidos e 
secreções corpóreas
 Fonte de energia: 4 Kcal/ g
 Estrutural: Proteção ou resistência a  estrutura biológica:

 Colágeno: cartilagens, pele, osso e dentes

 Queratina: cabelo, pelos e unhas.

Funções das Proteínas
 Transportadoras
 Hemoglobina: oxigênio do pulmão para outros tecidos
 Lipoproteinas: lipídeos no organismos.

 Defesa:
 Trombina
 Fibrinogênio
 Imunoglobulinas (Anticorpos)

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+ facilmente
digerida

Estruturas globulares utilizando


Mantida por
diversos tipos de ligações, como Associação de
pontes de H
pontes de hidrogênio, idrofóbicas, subunidades de
iônicas, eletrostáticas e terciárias
covalentes.

Proteínas em alguns alimentos

4a6g 2a3g

7a8g

0a1g 22 a 26 g

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A Qualidade da proteína depende:
• Da sua composição de aa essenciais  (Proteína de Alto Valor Biológico)
• Das necessidades individuais de cada aminoácido
• De sua natureza: Fonte vegetal ou animal     ‐‐‐‐ Em proteínas de vegetais temos 
glicídios complexos não digeríveis acoplados a estrutura
• Isômeros L dos aa são absorvidos preferencialmente aos isômeros D.
• Estrutura primária (proteína desnaturada) é mais facilmente digerida ‐ Efeito do 
processamento térmico

Digestão
&
Absorção

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Digestão de Proteínas

Processo mais
complexo que a
digestão de CHOs,
pela especificidade
das peptidases que
reconhecem classes
específicas dos 20
aminoácidos
A digestão das proteínas começa no
estômago com a enzima pepsina secretada no
suco gástrico, seguida pela ação das enzimas
proteoliticas provenientes do pâncreas e da
mucosa do intestino delgado.

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DIGESTÃO PROTÉICA NO ESTÔMAGO
pH ótimo=1,8 a 3,5
Inativada em pH=5 (na
Estômago HCl entrada do duodeno)
Ativa
Pepsinogênio Pepsina
Resíduo

Esta etapa é responsável por 10 a 30% da digestão de proteínas

CASCATA DE ATIVAÇÃO DAS PROTEASES


Proteína
HCl Pepsina Pepsinogênio

Proteína Desnaturada

Polipeptídeos Célula
Oligopeptídeos receptor endócrina CCK
Aminoácidos luminal Intestinal

Enteropeptidase Mucosa Intestinal

Tripsina Tripsinogenio Célula pancreática acinar


Quimotripsina Quimotripsinogenio
Elastase Proelastase
Carboxipep A&B Procarboxipeptidase A&B

Aminopeptidases e dipetidases Mucosa Intestinal


aa livres + 2-6 aa peptídeos

Absorvidos via carreador no lúmen

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Esquema da Digestão de Proteínas no ID
1- No estômago, o ácido clorídrico
desnatura e a tripsina inicia a digestão
proteica. As proteases pancreáticas
convertem a proteína da dieta em
oligopeptídeos
2- Proteases da borda em escova
convertem oligo em aa (70%)
3- aas atravessam a membrana da borda
em escova por transportadores de aa e
peptídeos por transportadores de
peptídeos
4- No citossol do enterócito di e
tripeptídeos são clivados para aa

Biesek, Alves e Guerra, 2015

Jejuno: 33-40% = aa livres


60-67% = peptídeos
Lumem Intestinal (absorve a maior parte)
Íleo: aa livres

Enterócito
Importante para recém‐nascidos
(intestino dos mamíferos são
totalmente permeáveis a proteínas),
para absorção de IgA e IgG do colostro

Biesek, Alves e Guerra, 2015

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FUNÇÃO DAS PROTEÍNAS

Aminoácidos absorvidos

Anabolismo: Síntese de  Síntese de compostos  Catabolismo   


proteínas e  de pequeno peso  (fonte de 
polipeptídeos molecular  energia) 

Por essas vias, os amino ácidos servirão na construção e manutenção dos tecidos, na formação de enzimas, 


hormônios, anticorpos, no fornecimento de energia e na regulação de processos metabólicos. 
Biesek, Alves e Guerra, 2015

Não há reserva de proteína ou de aminoácidos livres no organismo; qualquer quantidade 
acima das necessidades para a síntese proteica celular e para a síntese dos compostos não 
proteicos que contêm nitrogênio será metabolizada.

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Outras
funções dos 
aminoácidos

Dinâmica metabólica das proteínas


• Na célula, existe um pool metabólico de aminoácidos em um estado de
equilíbrio dinâmico que pode ser utilizado quando necessário. O contínuo
estado de síntese e de degradação de proteínas, fenômeno denominado
turnover, é necessário para manter o pool metabólico e a capacidade de
satisfazer a demanda de aminoácidos nas várias células e tecidos do organismo;

• Os tecidos mais ativos do organismo, responsáveis pelo turnover proteico, são:


plasma, mucosa intestinal, pâncreas, figado e rins; por outro lado, o tecido
muscular, pele e cérebro são os menos ativos;

Biesek, Alves e Guerra, 2015

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TURNOVER PROTEICO
•É o processo dinâmico de síntese e de catabolismo proteico específico de
cada tecido A velocidade do turnover proteico depende da função da
proteína e do tipo de tecido ou órgão.
TURNOVER garante um equilíbrio 
dinâmico entre as proteínas
tissulares, os aminoácidos ingeridos 
pela dieta e os
aminoácidos circulantes

A taxa média diária de proteína renovada do 


adulto é da ordem de 3% do total proteico do 
organismo.
Perda e renovação de proteínas por dia:
5g pele
25 g sangue
70 gs trato intestinal
75 g tecido muscular Biesek, Alves e Guerra, 2015

NITROGÊNIO  URINÁRIO

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METABOLISMO DE AA NO REPOUSO

• Aminoácidos no organismo  proteínas

‐ 15 a 20% da massa corporal total


‐ 40 a 45% no músculo
‐ 2% na forma livre no plasma e nos espaços intra e extra‐celulares 
pool de aminoácidos livres (constante em relação à quantidade de aa,
mas dinâmico em relação aos tipos de aa)

• Degradação de aminoácidos: fígado e musculo (ACR)

Biesek, Alves e Guerra, 2015

Metabolismo das proteínas: anabolismo e 
catabolismo
• Síntese proteica
• O uso fundamental dos aminoácidos diz respeito à síntese de proteínas
como enzimas, hormônios, vitaminas e proteínas estruturais;

• O Anabolismo (síntese) intenso e depende de um suprimento adequado de 
nutrientes
• A síntese proteica requer que todos os aminoácidos necessários ao 
processo estejam disponíveis ao mesmo tempo e que todos os 
aminoácidos essenciais estejam presentes.

Biesek, Alves e Guerra, 2015

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Proteínas na atividade física

Seminários

Data Proposta: 5 e 8 de novembro/2019

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transaminação ou deaminação
METABOLISMO DE AA NO REPOUSO oxidativa do aminoácido,

• Catabolismo Proteico

• A maioria dos aminoácidos, 
particularmente a alanina, é
glicogênica
• Desaminação hepática 
– esqueleto carbônico 
convertido em glicose
‐ formação da uréia

Aproximadamente 58% da proteina consumida pode, dessa maneira, ser convertida em glicose.

Exercício : ↑ degradação proteinas hepáticas e musculares não contráteis

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SÍNTESE PROTEICA NO ORGANISMO
• Síntese proteica e exercício físico

• O consenso de muitos estudos demonstra que a síntese proteica é


suprimida durante o exercício, e a magnitude desse efeito é proporcional à
duração e à intensidade da atividade (exercício produz condições
catabólicas no músculo esquelético)

• exercícios intensos e prolongados acarretam em diminuição de 35 a 55%


da síntese proteica muscular (↓ insulina e glicogênio muscular
↑glicocorticóides catabólicos liberados durante o exercício)

• período de recuperação pós‐exercício, observou‐se que a taxa de síntese


proteica apresentou valores mais elevados que os níveis pré‐exercício
Biesek, Alves e Guerra, 2015

Exercício vs Degradação proteica


• Degradação proteica:
• aumentada em resposta ao jejum, ao exercício e aos glicocorticoides ;
• diminuída pela infusão de leucina e triacilgliceróis de cadeia média (TCM) e
pela ingestão de proteínas;

• Síntese proteica:
• aumentada em resposta à insulina, ao hormônio do crescimento, à leucina
e a outros aminoácidos,
• diminuída pelo exercício físico, pela reduzida ingestão de proteínas na dieta
e pela diminuição do estado energético intracelular
Biesek, Alves e Guerra, 2015

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Proteínas vs Exercício

Turnover 
Ingestão ótima  Proteico
de proteína

Ganho de 
Reparo  Degração Síntese 
massa  Proteica Proteica
Muscular
muscular

Adaptações  Aumento da 
Metabólicas Força Balanço Proteico
BP +
BP Neutro
BP –

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Taxa de síntese proteica em cada estágio da 


vida
Estágio da Vida Síntese Proteica
(g/kg/dia)
Recém‐nascido 17,4
Criança 6,9
Adulto 3
Idoso 1,9
Young et al., 1975

Datas:  06/11/2019 Apresentação Seminários G1 e G2  08/11/2019 Apresentação Seminários G3 e G4

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ESTRUTURA SUGERIDA DO SEMINÁRIO:
‐ Introdução ao recurso ergogênico
‐Regulamentação deste recurso ergogênico (Aprovado pelas agências regulatórias
nacionais/internacionais?)
‐ Composição Química e Nutricional
‐ Metabolização e utilização orgânica. Como este recurso pode potencializar o
desempenho dos atletas e ou Praticantes de Atividade Física?
‐ Apresentação de Estudos Científicos: Há eficiência na utilização deste recurso
ergogênico?
‐ Recomendações Nutricionais para o consumo: Modalidades, dosagem e
segurança.
‐ Conclusões

Exercício – importante na
transcrição e tradução

Alimentação –
importante na tradução

Equilíbrio: 
AF + NUTRIÇÃO

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Proteínas vs Exercício
• Contribuição energética das proteínas durante a AF é limitada – e não ultrapassando 15%  a 
energia gasta
• Maior oxidação dos Aminoácidos de Cadeia Ramificada (BCAA);
• Reservas repletas de glicogênio ( 5% proteínas usadas como fonte de energia)

• Maior uso de proteína em exercícios de alta intesidade e longa duração (maratona, 


triatlon, ciclismo)
• Devido ao esgotamento das reservas de glicogênio
• Desejável a reposição de glicose (poupar aas)

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Influência Hormonal na Síntese Proteica

↓ Anabolismo Proteíco e 
↑ Catabolismo proteico

AnabolismoProteico
Insulina

Leucina
Vias de sinalização
dos hormônios:
GH: horm.
Crescimento;
IGF‐1:Fator de
crescimento
semelhante à
insulina tipo 1 e
testosterona

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Síntese e degradação proteica muscular durante e após o exercício de 
força.

Biesek, Alves e Guerra, 2015

SÍNTESE PROTEICA NO ORGANISMO
• Balanço proteico:
‐ Períodos de síntese proteica (após a ingestão) e
‐ Períodos de degradação proteica (durante o jejum/AF)
‐ Cíclico: final do dia o balanço é neutro

(refeição) Phillips et al., 2004

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ALTERAÇÕES NA SÍNTESE PROVOCADAS PELO EXERCÍCIO

• Balanço proteico:
– Aumento da síntese proteica (após a ingestão)
– Redução degradação proteica (durante o jejum)

Final do dia   Balanço proteico 
positivo   hipertrofia

O aumento de proteína muscular como resultado do


treinamento implica em um saldo proteico muscular
positivo.
Efeitos são dependentes da intensidade e da duração
do exercício
(refeição) Phillips et al., 2004

ALTERAÇÕES NA SÍNTESE PROVOCADAS PELO EXERCÍCIO

O treinamento conduz a um 


conjunto de adaptações que 
estimulam a síntese de 
proteína muscular – A síntese
proteica é a base para a 
maioria das adaptações

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Biesek, Alves e Guerra, 2015

INGESTÃO DE PROTEÍNA X BP POSITIVO 
 Balanço proteico positivo: BP+
‐ Influência da ingestão de proteína na alimentação para atletas de força 

Conclusões???
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INGESTÃO DE PROTEÍNA X BP POSITIVO 
 Balanço proteico positivo: BP+
‐ Influência da ingestão de proteína na alimentação para atletas de força

CONCLUSÕES:

‐O aumento do consumo de proteína de 0,9 


1,4 g ptn /kg/dia há um aumento na síntese
proteica só para os indivíduos que fazem
treinamento de força.
‐O aumento do consumo de proteína de 1,4 
2,4 g ptn/kg/dia NÃO resulta em aumento na
síntese proteica
‐Ingerir mais proteína e sem fazer atividade
física NÃO resulta em aumento da síntese
proteica

O exercício tem papel essencial no estímulo a hipertrofia. 

ALTERAÇÕES NA SÍNTESE PROVOCADAS PELO EXERCÍCIO

• Quanto mais treinado o indivíduo, mais proteína deve ser ingerida? 

BN +

Indivíduos
BN ‐ destreinados/treinados
consumindo 1 g/kg/ dia

Balanço de 
Nitrogênio

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ALTERAÇÕES NA SÍNTESE PROVOCADAS PELO EXERCÍCIO

• Quanto mais treinado o indivíduo, mais proteína deve ser ingerida? 
Indivíduos destreinados/treinados, consumindo 1g/kg/ dia

Quanto mais treinado o indivíduo, mais


proteína deve ser ingerida? NÃO
‐ Quando a atividade de força começa, BP
cai, ou seja, o consumo de proteína do
individuo saudável não favorece a síntese
proteica
‐ Ao longo do tempo, sem alterar o consumo
de proteína, o BP se torna positivo 
Quanto mais o indivíduo treina, mais ele se
adapta, menos proteína será necessário
para positivar o balanço proteico  menor
a demanda de suplementação proteica

SÍNTESE PROTEICA APÓS O EXERCÍCIO

• Após o exercício:
‐ Aumento nas taxas de síntese proteica (superior a taxa de síntese
proteica pré‐exercício)
‐ Degradação proteica igual ou inferior às taxas de degradação pré‐
exercício
O período de recuperação pós exercício está direcionado para a
síntese proteica.
 Existe diferença entre as populações

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Síntese Proteica Após Exercício

SÍNTESE PROTEICA APÓS O EXERCÍCIO
▪ Após o exercício: JOVENS

Jovens
Exercicios reistidos
Oferta: 4 hs após
Oferta Proteínas do  exercício
ovo – albumina
20g – 8,3 g AAE

albumina

Ingestão ideal de proteína pós treinamento de força para o jovem


Moore et al., 2009
(FSR fractional synthetic rate ou taxa sintetica)

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SÍNTESE PROTEICA APÓS O EXERCÍCIO

 Após o exercício: JOVENS


‐ Ingestão de proteína após o exercício variou de 0 a 40 g de
proteína (albumina) após o exercício  estímulo a síntese
proteica.

Ingestão proteica após o treninamento de força


5 a 10 g  há o aumento na síntese proteica em comparação a não 
ingestão de proteína

20 g Aumento da síntese proteica


40 g Não há aumento da síntese proteica

SÍNTESE PROTEICA APÓS O EXERCÍCIO
 Após o exercício: IDOSOS

Yang et al, 2012
(FSR fractional synthetic rate ou taxa sintetica)

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SÍNTESE PROTEICA APÓS O EXERCÍCIO
 Após o exercício: IDOSOS (sedentários vs treinado)
 Após o exercício: IDOSOS

‐ Com 10 g de proteína, não há aumento da


síntese proteica. Idoso geralmente já
ingere menos proteína que os jovens 
Consumo equivalente aos jovens não
resulta em síntese proteica

‐ Ao dobrar 20 para 40g na ingestão de


proteína, o idoso aumenta a síntese
proteica.

• Treinamento de força + ingestão adequada


de proteína  fundamental para o ganho de
massa magra do idoso.

(FSR fractional synthetic rate ou taxa sintetica) Yang et al, 2012

ALTERAÇÕES NA SÍNTESE PROTEICA


PROVOCADAS PELO EXERCÍCIO

 Balanço proteico positivo:


‐ Varia com o exercício:
‐ Atletas de força tendem a apresentar maior hipertrofia do que atletas
de endurance;
‐ A hipertrofia também está relacionada à ingestão adequada de
proteínas (quantidade/qualidade):
‐ para praticantes de atividade física e atletas deve estar acima de 0,8 g de ptn
/kg de peso/ dia

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Tipo de proteína: fontes proteicas

TIPO DE PROTEÍNA X BP POSITIVO

Proteina de 
Origem animal

‐ Maior
Digestibilidade
‐ Alto valor 
Biológico
‐ Maior
Concentração
de Leucina

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TIPO DE PROTEÍNA X BP POSITIVO

 Estudo com jovens, treino de força para membros inferiores, 500 ml


de leite desnatado ou extrato proteico de soja (18,2 g de ptn)

Conclusões?
(FSR fractional synthetic rate ou taxa sintetica) Wilkinson et al., 2007

TIPO DE PROTEÍNA X BP POSITIVO/SÍNTESE PROTEICA

 Estudo com jovens, treino de força para membros inferiores, 500 ml


de leite desnatado ou extrato proteico de soja (18,2 g de ptn)

Leite:
‐ Maior concentração de leucina
‐ Presença do Whey (soro do leite)
‐ Presença de Caseína

Wilkinson et al., 2007
(FSR fractional synthetic rate ou taxa sintetica)

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TIPO DE PROTEÍNA X BP POSITIVO

• O aumento de síntese proteica com o leite é maior do que com a soja.
‐ Leite: 
• mais leucina do que a soja – Aumenta a fosforilação de proteínas
envolvidas na regulação da síntese proteica  promove anabolismo
proteico muscular após o exercício
• possui whey (soro do leite) – Alta digestibilidade, proteína de absorção
rápida, modula positivamente a síntese
• possui caseína – Ptn de absorção lenta  aumento de aa é sustentado
ao longo do tempo  modula negativamente o catabolismo, reduz a
quebra de proteína

TIPO DE PROTEÍNA X BP POSITIVO

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Whey protein –
proteina de alto valor 
biológico rica em BCAA 
( leucina)

BALANÇO PROTEICO POSITIVO INDUZIDO 
PELA LEUCINA
 Alterações na síntese proteica provocada por ingestão de leucina após
o exercício

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SÍNTESE PROTEICA APÓS O EXERCÍCIO
 Após o exercício: IDOSOS

ALTERAÇÕES NA SÍNTESE PROTEICA


PROVOCADAS PELO EXERCÍCIO
 Resumo das recomendações para a QUANTIDADE de proteína que
propicia balanço proteico positivo

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ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS PARA A 
HIPERTROFIA MUSCULAR 

BCAA

 BCAA: aminoácidos de cadeia ramificada


– Leucina, isoleucina e valina
‐ Captados por fígado, musculo esquelético e tecido adiposso
‐ Fígado: substratos para síntese proteica
‐ Músculo: fonte energética durante períodos de estresse metabólico ou
exercícios de longa duração e media a alta intensidade

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BCAA

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BCAA

 BCAA x rendimento:
‐ A literatura ainda é controversa.
‐ O aumento de BCAA e sua oxidação libera amônia que também é
tóxica ao cérebro.
‐ Os estudos tendem a identificar a INEFICÁCIA DOS BCAA em
aumentar os rendimento/ performance em exercícios de longa duração

SÍNTESE PROTEICA NO EXERCÍCIO

• Como maximizar as adaptações do treinamento com o consumo de


proteína
1) Treine
2) Garanta uma ingestão total adequada: ~1,6‐ 2,2g/dia (mais ou menos
dependendo da sua necessidade)
3) Antes e/ou após o treinamento, consuma 20g (0,25g/kg) de proteína…
CONSUMO REGULAR DURANTE O DIA!
4) IOC(2011) – Recomendação no pós treino 20 a 25gs de proteina +
carboidratos (proporção 1ptn:3‐4ptn nos 30 mim – janela anabólica)
5) Antes de dormir consuma proteína (digestibilidade lenta, caseína/albumina
40g?)

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SÍNTESE PROTEICA NO EXERCÍCIO

▪ Como maximizar as adaptações do treinamento com o consumo de


proteína
5) Prefira proteína (alimento ou suplemento) de alto valor biológico e que
promova boa disponibilidade de aminoácidos (ex.: proteína animal/ whey
protein).
6) Prefira a proteína intacta a aminoácidos isolados.
7) Atletas, idosos e pessoas sob perda de peso, podem se beneficiar com
dietas hiperproteicas – cautela na ingestão.
8) Ofertar regularmente proteína na dieta(3/3h ; 20 a 40 gs ptn por
refeição)
9) Ingerir 0,3 a 7 gs de leucina nas refeições

RESUMO DAS RECOMENDAÇÕES DE PROTEÍNA
Tipo de exercício   Recomendação  (g de proteínas / kg de 
peso/ dia) 
Endurance de modo recreativo  (4 a 5 vezes  0,8
por semana, por 30 min, intensidade 
moderada – 55% VO2 max
Endurance com intensidade moderada a  1,2 a 1,6 (SBME, 2009)
intensa e regularmente  (5 a 6 vezes por 
semana, durante 60 minutos) 
Atletas de elite de endurance  1,6
Atletas de Força 1,6 a 1,7 (SBME, 2009)
Para indivíduos que estão iniciando um treinamento rigoroso de força 1,7 a 1,8 g de 
proteína / kg peso/ dia e diminui para 1,2 g/ proteína / kg de peso / dia à medida que o 
treinamento tona‐se longo (adaptação provocada pelo exercício)

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SUGESTÃO DE LEITURA

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Alimentos Proteicos

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RESUMO DAS RECOMENDAÇÕES DE 
PROTEÍNA

 O aumento na ingestão de proteína, para que ela favoreça o BP positivo,


deve ser acompanhada de uma dieta equilibrada e com valor calórico
adequado ao individuo;
 Para indivíduos não atletas, essas recomendações são facilmente atingidas
por meio de uma dieta mista com 12 a 15% do VET de proteínas e com a
escolha de proteínas de alto valor biológico (todos aa essenciais na
quantidade adequada e de boa digestibilidade)

Ingestão segura de leucina para adultos saudáveis é de 0,53 g / kg 


de peso / dia

RESUMO DAS RECOMENDAÇÕES DE PROTEÍNA

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Hipertrofia:

‐ Dependente das 
respostas
individuais
(genéticas)
‐ Modalidade
exercício
‐ ‐Nível de 
Condicionament
o
‐ Aspectos
Nutricionais

↑ sintese proteica + ↓ catabolismo proteico = ↑↑↑↑ hipertrofia

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Ingestão Energética vs Síntese Proteica


Para a produção de 1 grama proteína – há um gasto de 5 a 8 kcal
Para a síntese de 1 kg MLG – é necessário em media, 12560 kcal

PARA HIPERTROFIA, DEVE‐SE 
Adicionar 630 kcal/dia para 
CONSUMIR:
aumentar 1,5 kg de MLG / mês
GET + 400  a 600 kcal/dia

(Westertep‐Plantega et al., 2012)

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Ingestão Energética vs Síntese Proteica

timing
‐ Pós‐treino
(Janela
anabólica)
‐ Distribuição
proteica nas
várias
refeições
durante do dia;

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Concluindo…

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