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Unidade 1 -
Proteínas no Esporte
Profa. Damiana D Rosa
CONCEITO
Participa de QUASE TODOS os processos
Celulares
“As proteínas são formadas por combinações dos 20
aminoácidos em diversas proporções e cumprem funções
estruturais, reguladoras, de defesa e de transporte nos fluidos
biológicos “
Biesek, Alves e Guerra, 2015
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FONTES DE PROTEÍNAS
Proteínas
Polímeros de alto peso molecular – aa unidos por ligações peptídicas
Biesek, Alves e Guerra, 2015
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ligação peptídica
que une o grupo
carboxílico de um
aminoácido ao
grupo amino de
outro
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Proteínas
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Funções das Proteínas
Papel estrutural na formação de hormônios, enzimas, tecidos, líquidos e
secreções corpóreas
Fonte de energia: 4 Kcal/ g
Estrutural: Proteção ou resistência a estrutura biológica:
Colágeno: cartilagens, pele, osso e dentes
Queratina: cabelo, pelos e unhas.
Funções das Proteínas
Transportadoras
Hemoglobina: oxigênio do pulmão para outros tecidos
Lipoproteinas: lipídeos no organismos.
Defesa:
Trombina
Fibrinogênio
Imunoglobulinas (Anticorpos)
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+ facilmente
digerida
4a6g 2a3g
7a8g
0a1g 22 a 26 g
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A Qualidade da proteína depende:
• Da sua composição de aa essenciais (Proteína de Alto Valor Biológico)
• Das necessidades individuais de cada aminoácido
• De sua natureza: Fonte vegetal ou animal ‐‐‐‐ Em proteínas de vegetais temos
glicídios complexos não digeríveis acoplados a estrutura
• Isômeros L dos aa são absorvidos preferencialmente aos isômeros D.
• Estrutura primária (proteína desnaturada) é mais facilmente digerida ‐ Efeito do
processamento térmico
Digestão
&
Absorção
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Digestão de Proteínas
Processo mais
complexo que a
digestão de CHOs,
pela especificidade
das peptidases que
reconhecem classes
específicas dos 20
aminoácidos
A digestão das proteínas começa no
estômago com a enzima pepsina secretada no
suco gástrico, seguida pela ação das enzimas
proteoliticas provenientes do pâncreas e da
mucosa do intestino delgado.
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DIGESTÃO PROTÉICA NO ESTÔMAGO
pH ótimo=1,8 a 3,5
Inativada em pH=5 (na
Estômago HCl entrada do duodeno)
Ativa
Pepsinogênio Pepsina
Resíduo
Proteína Desnaturada
Polipeptídeos Célula
Oligopeptídeos receptor endócrina CCK
Aminoácidos luminal Intestinal
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Esquema da Digestão de Proteínas no ID
1- No estômago, o ácido clorídrico
desnatura e a tripsina inicia a digestão
proteica. As proteases pancreáticas
convertem a proteína da dieta em
oligopeptídeos
2- Proteases da borda em escova
convertem oligo em aa (70%)
3- aas atravessam a membrana da borda
em escova por transportadores de aa e
peptídeos por transportadores de
peptídeos
4- No citossol do enterócito di e
tripeptídeos são clivados para aa
Biesek, Alves e Guerra, 2015
Enterócito
Importante para recém‐nascidos
(intestino dos mamíferos são
totalmente permeáveis a proteínas),
para absorção de IgA e IgG do colostro
Biesek, Alves e Guerra, 2015
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FUNÇÃO DAS PROTEÍNAS
Aminoácidos absorvidos
Não há reserva de proteína ou de aminoácidos livres no organismo; qualquer quantidade
acima das necessidades para a síntese proteica celular e para a síntese dos compostos não
proteicos que contêm nitrogênio será metabolizada.
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Outras
funções dos
aminoácidos
Biesek, Alves e Guerra, 2015
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TURNOVER PROTEICO
•É o processo dinâmico de síntese e de catabolismo proteico específico de
cada tecido A velocidade do turnover proteico depende da função da
proteína e do tipo de tecido ou órgão.
TURNOVER garante um equilíbrio
dinâmico entre as proteínas
tissulares, os aminoácidos ingeridos
pela dieta e os
aminoácidos circulantes
NITROGÊNIO URINÁRIO
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METABOLISMO DE AA NO REPOUSO
Biesek, Alves e Guerra, 2015
Metabolismo das proteínas: anabolismo e
catabolismo
• Síntese proteica
• O uso fundamental dos aminoácidos diz respeito à síntese de proteínas
como enzimas, hormônios, vitaminas e proteínas estruturais;
• O Anabolismo (síntese) intenso e depende de um suprimento adequado de
nutrientes
• A síntese proteica requer que todos os aminoácidos necessários ao
processo estejam disponíveis ao mesmo tempo e que todos os
aminoácidos essenciais estejam presentes.
Biesek, Alves e Guerra, 2015
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Seminários
Data Proposta: 5 e 8 de novembro/2019
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transaminação ou deaminação
METABOLISMO DE AA NO REPOUSO oxidativa do aminoácido,
• Catabolismo Proteico
• A maioria dos aminoácidos,
particularmente a alanina, é
glicogênica
• Desaminação hepática
– esqueleto carbônico
convertido em glicose
‐ formação da uréia
Aproximadamente 58% da proteina consumida pode, dessa maneira, ser convertida em glicose.
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SÍNTESE PROTEICA NO ORGANISMO
• Síntese proteica e exercício físico
• Síntese proteica:
• aumentada em resposta à insulina, ao hormônio do crescimento, à leucina
e a outros aminoácidos,
• diminuída pelo exercício físico, pela reduzida ingestão de proteínas na dieta
e pela diminuição do estado energético intracelular
Biesek, Alves e Guerra, 2015
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Proteínas vs Exercício
Turnover
Ingestão ótima Proteico
de proteína
Ganho de
Reparo Degração Síntese
massa Proteica Proteica
Muscular
muscular
Adaptações Aumento da
Metabólicas Força Balanço Proteico
BP +
BP Neutro
BP –
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Datas: 06/11/2019 Apresentação Seminários G1 e G2 08/11/2019 Apresentação Seminários G3 e G4
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ESTRUTURA SUGERIDA DO SEMINÁRIO:
‐ Introdução ao recurso ergogênico
‐Regulamentação deste recurso ergogênico (Aprovado pelas agências regulatórias
nacionais/internacionais?)
‐ Composição Química e Nutricional
‐ Metabolização e utilização orgânica. Como este recurso pode potencializar o
desempenho dos atletas e ou Praticantes de Atividade Física?
‐ Apresentação de Estudos Científicos: Há eficiência na utilização deste recurso
ergogênico?
‐ Recomendações Nutricionais para o consumo: Modalidades, dosagem e
segurança.
‐ Conclusões
Exercício – importante na
transcrição e tradução
Alimentação –
importante na tradução
Equilíbrio:
AF + NUTRIÇÃO
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Proteínas vs Exercício
• Contribuição energética das proteínas durante a AF é limitada – e não ultrapassando 15% a
energia gasta
• Maior oxidação dos Aminoácidos de Cadeia Ramificada (BCAA);
• Reservas repletas de glicogênio ( 5% proteínas usadas como fonte de energia)
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↓ Anabolismo Proteíco e
↑ Catabolismo proteico
AnabolismoProteico
Insulina
Leucina
Vias de sinalização
dos hormônios:
GH: horm.
Crescimento;
IGF‐1:Fator de
crescimento
semelhante à
insulina tipo 1 e
testosterona
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Síntese e degradação proteica muscular durante e após o exercício de
força.
Biesek, Alves e Guerra, 2015
SÍNTESE PROTEICA NO ORGANISMO
• Balanço proteico:
‐ Períodos de síntese proteica (após a ingestão) e
‐ Períodos de degradação proteica (durante o jejum/AF)
‐ Cíclico: final do dia o balanço é neutro
(refeição) Phillips et al., 2004
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ALTERAÇÕES NA SÍNTESE PROVOCADAS PELO EXERCÍCIO
• Balanço proteico:
– Aumento da síntese proteica (após a ingestão)
– Redução degradação proteica (durante o jejum)
Final do dia Balanço proteico
positivo hipertrofia
ALTERAÇÕES NA SÍNTESE PROVOCADAS PELO EXERCÍCIO
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Biesek, Alves e Guerra, 2015
INGESTÃO DE PROTEÍNA X BP POSITIVO
Balanço proteico positivo: BP+
‐ Influência da ingestão de proteína na alimentação para atletas de força
Conclusões???
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INGESTÃO DE PROTEÍNA X BP POSITIVO
Balanço proteico positivo: BP+
‐ Influência da ingestão de proteína na alimentação para atletas de força
CONCLUSÕES:
ALTERAÇÕES NA SÍNTESE PROVOCADAS PELO EXERCÍCIO
• Quanto mais treinado o indivíduo, mais proteína deve ser ingerida?
BN +
Indivíduos
BN ‐ destreinados/treinados
consumindo 1 g/kg/ dia
Balanço de
Nitrogênio
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ALTERAÇÕES NA SÍNTESE PROVOCADAS PELO EXERCÍCIO
• Quanto mais treinado o indivíduo, mais proteína deve ser ingerida?
Indivíduos destreinados/treinados, consumindo 1g/kg/ dia
SÍNTESE PROTEICA APÓS O EXERCÍCIO
• Após o exercício:
‐ Aumento nas taxas de síntese proteica (superior a taxa de síntese
proteica pré‐exercício)
‐ Degradação proteica igual ou inferior às taxas de degradação pré‐
exercício
O período de recuperação pós exercício está direcionado para a
síntese proteica.
Existe diferença entre as populações
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SÍNTESE PROTEICA APÓS O EXERCÍCIO
▪ Após o exercício: JOVENS
Jovens
Exercicios reistidos
Oferta: 4 hs após
Oferta Proteínas do exercício
ovo – albumina
20g – 8,3 g AAE
albumina
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SÍNTESE PROTEICA APÓS O EXERCÍCIO
SÍNTESE PROTEICA APÓS O EXERCÍCIO
Após o exercício: IDOSOS
Yang et al, 2012
(FSR fractional synthetic rate ou taxa sintetica)
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SÍNTESE PROTEICA APÓS O EXERCÍCIO
Após o exercício: IDOSOS (sedentários vs treinado)
Após o exercício: IDOSOS
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Tipo de proteína: fontes proteicas
TIPO DE PROTEÍNA X BP POSITIVO
Proteina de
Origem animal
‐ Maior
Digestibilidade
‐ Alto valor
Biológico
‐ Maior
Concentração
de Leucina
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TIPO DE PROTEÍNA X BP POSITIVO
Conclusões?
(FSR fractional synthetic rate ou taxa sintetica) Wilkinson et al., 2007
TIPO DE PROTEÍNA X BP POSITIVO/SÍNTESE PROTEICA
Leite:
‐ Maior concentração de leucina
‐ Presença do Whey (soro do leite)
‐ Presença de Caseína
Wilkinson et al., 2007
(FSR fractional synthetic rate ou taxa sintetica)
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TIPO DE PROTEÍNA X BP POSITIVO
• O aumento de síntese proteica com o leite é maior do que com a soja.
‐ Leite:
• mais leucina do que a soja – Aumenta a fosforilação de proteínas
envolvidas na regulação da síntese proteica promove anabolismo
proteico muscular após o exercício
• possui whey (soro do leite) – Alta digestibilidade, proteína de absorção
rápida, modula positivamente a síntese
• possui caseína – Ptn de absorção lenta aumento de aa é sustentado
ao longo do tempo modula negativamente o catabolismo, reduz a
quebra de proteína
TIPO DE PROTEÍNA X BP POSITIVO
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Whey protein –
proteina de alto valor
biológico rica em BCAA
( leucina)
BALANÇO PROTEICO POSITIVO INDUZIDO
PELA LEUCINA
Alterações na síntese proteica provocada por ingestão de leucina após
o exercício
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SÍNTESE PROTEICA APÓS O EXERCÍCIO
Após o exercício: IDOSOS
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ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS PARA A
HIPERTROFIA MUSCULAR
BCAA
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BCAA
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BCAA
BCAA x rendimento:
‐ A literatura ainda é controversa.
‐ O aumento de BCAA e sua oxidação libera amônia que também é
tóxica ao cérebro.
‐ Os estudos tendem a identificar a INEFICÁCIA DOS BCAA em
aumentar os rendimento/ performance em exercícios de longa duração
SÍNTESE PROTEICA NO EXERCÍCIO
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SÍNTESE PROTEICA NO EXERCÍCIO
RESUMO DAS RECOMENDAÇÕES DE PROTEÍNA
Tipo de exercício Recomendação (g de proteínas / kg de
peso/ dia)
Endurance de modo recreativo (4 a 5 vezes 0,8
por semana, por 30 min, intensidade
moderada – 55% VO2 max
Endurance com intensidade moderada a 1,2 a 1,6 (SBME, 2009)
intensa e regularmente (5 a 6 vezes por
semana, durante 60 minutos)
Atletas de elite de endurance 1,6
Atletas de Força 1,6 a 1,7 (SBME, 2009)
Para indivíduos que estão iniciando um treinamento rigoroso de força 1,7 a 1,8 g de
proteína / kg peso/ dia e diminui para 1,2 g/ proteína / kg de peso / dia à medida que o
treinamento tona‐se longo (adaptação provocada pelo exercício)
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SUGESTÃO DE LEITURA
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Alimentos Proteicos
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RESUMO DAS RECOMENDAÇÕES DE
PROTEÍNA
RESUMO DAS RECOMENDAÇÕES DE PROTEÍNA
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Hipertrofia:
‐ Dependente das
respostas
individuais
(genéticas)
‐ Modalidade
exercício
‐ ‐Nível de
Condicionament
o
‐ Aspectos
Nutricionais
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PARA HIPERTROFIA, DEVE‐SE
Adicionar 630 kcal/dia para
CONSUMIR:
aumentar 1,5 kg de MLG / mês
GET + 400 a 600 kcal/dia
(Westertep‐Plantega et al., 2012)
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timing
‐ Pós‐treino
(Janela
anabólica)
‐ Distribuição
proteica nas
várias
refeições
durante do dia;
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Concluindo…
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