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29/04/2021

Profa. Ms. Karina Dias


Psicologia FANS

Sistema Digestivo
n Digestão e sistema digestivo

Todos os animais, seres vivos, necessitam


de vários nutrientes: proteínas, lipídios,
glicídios, vitaminas, água e sais
minerais.

Estes nutrientes encontram-se nos


alimentos em uma forma complexa.

Assim, eles precisam ser transformados


em moléculas simples, passíveis de
absorção e utilização pelas células no
seu metabolismo.

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Sistema Digestivo

n Digestão e sistema digestivo

O sistema digestivo é constituído pelo tubo digestivo e pelos


órgãos anexos.

Digestão Humana

Envolve processos mecânicos


e químicos

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Processos Mecânicos

Mastigação

Deglutição

Movimentos peristálticos

Processos Químicos

Envolve a participação de enzimas hidrolíticas.

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Tubo Digestório

Boca -Faringe - Esôfago - Estômago - Intestino


Delgado - Intestino Grosso - Ânus

Glândulas Anexas: Glândulas Salivares


Fígado
Pâncreas

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Digestão
n Ações mecânica e química
Os alimentos sofrem, durante a digestão, uma ação mecânica e uma
ação química.

A ação mecânica, controlada por estímulos nervosos, é desenvolvida


pela língua, pelos dentes e pelos movimentos peristálticos que
ocorrem ao longo de todo o tubo digestivo.

A ação química, controlada por estímulos hormonais e nervosos, é


provocada pelos sucos digestivos, produzidos pelos diferentes
órgãos do sistema digestivo.

Estes sucos possuem, em sua maioria, enzimas digestivas.

Digestão na Boca
Mastigação
Insalivação (ação de misturar o
alimento à saliva)

Estrutura: língua,
dentes
glândulas salivares:

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Boca
n Processo digestivo na boca

O processo digestivo inicia-se na boca pela ação mecânica dos


dentes que trituram e moem os alimentos. A saliva, produzida
pelas glândulas salivares contém uma substância, a mucina,
que tem a função de umedecer e lubrificar os alimentos.

Em associação, existe a amilase salivar ou ptialina, responsável


pela transformação do amido (carboidrato). A atividade desta
enzima é possível devido ao pH alcalino existente na boca.

A ação conjunta desses agentes e da língua tem como resultado a


formação do bolo alimentar, que vai ser deglutido para a
faringe.

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Saliva

Constituição: água (95%), muco, sais


minerais diversos, enzimas digestórias,
entre as quais se destacam a
PTIALINA ou AMILASE SALIVAR
pH: 7,0
Ptialina: Amilase salivar

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Esôfago

• Canal que liga a faringe ao


estômago, localiza-se entre os
pulmões, atrás do coração, e
atravessa o músculo diafragma.
• Conduz o bolo alimentar ao
estômago.

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Digestão no Estômago

Estômago: órgão saculiforme


que produz suco gástrico.

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Estômago
n Processo digestivo no estômago

Os alimentos atingem agora o estômago, cujas


paredes se encontram forradas por glândulas
gástricas que segregam o suco gástrico.

Este é responsável, não só pela ação anti-séptica


sobre os alimentos, como também pela sua
conservação sem que ocorra putrefação.

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Estômago
n Processo digestivo no estômago
Nas secreções gástricas existe mucina, que
lubrifica as paredes do estômago e o
bolo alimentar, ácido clorídrico e
enzimas.

O ácido clorídrico confere a este suco um pH


ácido que vai auxiliar o processo de
fragmentação dos alimentos e permitir
que ocorra a atividade enzimática.

Os movimentos peristálticos sentidos aqui


são responsáveis pela mistura dos
alimentos com o suco gástrico,
originando uma mistura líquida – o
quimo.

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Tipos de glândulas gástricas


da mucosa e regiões

Regiões:
Cardia
Fundo
Corpo
Antro/Piloro

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Suco Gástrico

Líquido incolor, produzido


diariamente (2 litros)

Constituição: Enzimas digestórias


Ácido Clorídrico

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Ácido Clorídrico

Garante o meio extremamente ácido (pH = 2,0)


para a ação da pepsina (enzima digestiva): Ação
antisséptica.

Permite a abertura da válvula pilórica.

Estimula a secreção do suco pancreático.

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Pepsina
Principal enzima gástrica.

Função: Digerir Proteínas.

proteína à Peptídeos (biomoléculas de aminoácidos


(C,H,O,N).

É originada do Pepsinogênio (que é inativo), que em


contato com o ácido clorídrico transforma-se em
pepsina.

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Fígado
n O fígado

O fígado é o órgão produtor do suco


biliar ou bile, que é armazenado na
vesícula biliar.

A bile desempenha um importante


papel na neutralização do quimo,
na conservação dos alimentos,
evitando sua putrefação e no
emulsionamento das gorduras, para
que possam ser degradadas pelas
lipases.

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Bílis
Produzida pelo Fígado e armazenada na Vesícula
Biliar.

Liberada no duodeno

Tem a função de emulsionar lipídios/gordura


(nutrientes), facilitando a atuação das
lipases (enzimas que atuam nos lipídeos).

Determina a coloração das fezes.

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Digestão no Intestino Delgado

É um tubo muscular que começa na


válvula pilórica.

Apresenta 6 metros de comprimento


e 3 cm de diâmetro.

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Intestino Delgado

Subdivide-sem em três partes: Duodeno

Jejuno

Íleo

Ocorre o lançamento de três sucos digestórios: a


bílis, suco pancreático e suco entérico

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Anatomia

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Intestino Delgado
n Processo digestivo no
intestino delgado

Quando o quimo passa pela válvula


pilórica para o duodeno,
estimula a secreção do suco
intestinal que é alcalino e
contém várias enzimas.

Também aqui serão lançados o


suco biliar (bile), que não é
enzimático e é produzido no
fígado e o suco pancreático,
produzido no pâncreas.
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Intestino Delgado
n Processo digestivo no intestino delgado

A maior parte dos nutrientes é transformada no


intestino delgado pela ação da bile, do suco
pancreático, do suco intestinal e dos movimentos
peristálticos.

Suco intestinal ou entérico é segregado pelas glândulas


intestinais ou entéricas e contém várias enzimas.

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Intestino Delgado

n Absorção
Cada uma dessas pregas apresenta pequenas saliências
em forma de dedo de luva – as vilosidades intestinais,
que, por sua vez, possuem membranas com
expansões para a cavidade ou lúmen do intestino – as
microvilosidades.

Cada vilosidade contém capilares sanguíneos e um vaso


linfático central e realiza uma absorção seletiva dos
alimentos, passando uns para os capilares sanguíneos
e outros para os linfáticos.

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Vilosidades Intestinais
São dobras que aumentam
consideravelmente a superfície de
absorção do intestino.
Os nutrientes digeridos são
absorvidos principalmente no
intestino delgado.

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Pâncreas

Glândula alongada, anexa ao duodeno,


situado sob o estômago.
Produz o suco pancreático rico em
enzimas e com pH em torno de 9,0.

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O Pâncreas é um órgão (glândula) que contém células


que produzem uma mistura rica em íons bicarbonato,
essenciais para neutralizar a acidez do ácido
clorídrico proveniente do estômago e enzimas.

O Pâncreas é um órgão que faz parte do sistema


digestivo (exócrino) e endócrino (produzindo
hormônios como a insulina).

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Suco Pancreático

Rico em Bicarbonato de Sódio,


que neutraliza no intestino a
acidez do quimo gástrico.

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Suco Entérico
Também conhecido como suco
intestinal
pH; 7,0
Sua produção é estimulada pelo
hormônio denominado Secretina

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QUIMO x QUILO
No estômago, o bolo alimentar se mistura com o
suco gástrico e com os movimentos musculares
da parede deste órgão, se transforma em
QUIMO.
Do estômago, o quimo passa para o intestino
delgado e após ter recebido a bílis, o suco
pancreático e o suco intestinal, o quimo se
transforma em QUILO.

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QUIMO é a substância formada devido a digestão


no estômago (extremamente ácido)

QUILO é a substância formada devido a digestão


do duodeno (início do intestino delgado).

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Intestino Grosso

Tubo muscular com cerca de 1,5 m de


comprimento e 7 cm de diâmetro.
Inicia-se na válvula ileocecal e termina
na válvula anal.

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Intestino Grosso

• Última porção do tubo digestório.


• Tubo muscular com parede mais espessa que o
intestino delgado.
• Dividido em: apêndice, ceco, colo ascendente, colo
transverso, colo descendente, colo sigmoide, reto e
ânus.
• Reabsorção de água e sais minerais.
• Síntese das vitaminas K e B2 por ação microbiana.
• Formação do bolo fecal.

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Intestino Grosso

Divide-se em três segmentos:


Ø Ceco
ØCólon: Cólon ascendente
Cólon Transverso
Cólon Descendente
ØReto

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Intestino Grosso

Reabsorção de água.

Formação e acúmulo de fezes.

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Intestino Grosso
n Processo digestivo no intestino grosso
As substâncias não digeridas passam para o intestino grosso
misturadas com a água. Aqui ocorrerá a absorção da maior
quantidade possível de água.

No intestino grosso podemos encontrar algumas bactérias que


desempenham um importante papel na produção de certas
vitaminas, que são depois absorvidas pelo sangue.

Ao desfazerem algumas fibras, elas contribuem ainda para a


formação de um considerável volume de gases.

Os restos dos alimentos, juntamente com bactérias, muco e células


mortas das paredes intestinais, formam as fezes, que serão
expulsas pelo ânus.

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APÊNDICE
CECAL

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APENDICECTOMIA

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Sistema Digestório Humano


• Anatomia do tubo
digestório • Anatomia dos órgãos
anexos
• Boca
• Dentes
• Faringe
• Língua
• Esôfago
• Glândulas salivares
• Estômago
• Pâncreas
• Intestino delgado
• Fígado
• Intestino grosso
• Vesícula biliar

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Digestão Mecânica

• Mastigação
• Movimentos
peristálticos

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n Digestão química

• Insalivação • Quimificação
• Ocorre na boca. • Ocorre no estômago.
• ph = 7,0 (neutro). • ph = 2,5 (ácido).
• Digestão de amido. • Glândulas mucosas:
produção de muco.
• Principal enzima: • (pepsina) e renina.
Ptialina ou amilase
• Mecanismo de
salivar. controle: Hormônio
gastrina.

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Digestão química

• Quilificação
• Ocorre no duodeno.
• ph = 8,0 (básico ou alcalino).
• Ação dos sucos:
• Bile: sais biliares.
• Suco pancreático
• Suco entérico:

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