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Escola Europeia de Ensino Profissional

Manuel RodrígueZ SuáreZ


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Técnico Auxiliar de Saúde_2ºano


UFCD 6567_Noções gerais sobre o sistema gastrointestinal, urinário e
genitoreprodutor (50h)

Ano letivo: 2021/2022 Docente: Luísa Pimenta


UFCD 6567_Noções gerais sobre o sistema
gastrointestinal, urinário e génito-reprodutor

Conteúdos
1. Sistema Gastrointestinal
2. Sistema Urinário e Génito-Reprodutor
3. Tarefas do âmbito de intervenção
do/a Técnico/a Auxiliar de Saúde
No final desta UFCD deve saber…

Identificar as principais
implicações para os
cuidados de saúde.

Identificar sinais e
sintomas de alerta e
agir em conformidade.
Enunciado do Projeto

Disponível
no Moodle
Sistema Gastrointestinal

A digestão é o processo pelo qual o alimento é reduzido


a compostos mais simples, através de transformações
físicas e químicas, sendo esses compostos absorvidos
no organismo e utilizados para o seu funcionamento e
produção de energia.
Sistema Gastrointestinal – Constituição
O sistema digestivo humano é composto por dois grupos de órgãos:
• Órgãos do trato digestivo ou gastrointestinal.
• Órgãos digestivos acessórios ou anexos.

Os órgãos acessórios ou anexos, não fazem parte do tubo digestivo, mas estão intimamente
relacionados com ele pelas funções que desempenham no processo digestivo.
Fisiologia da Digestão 1.
2.
A digestão inicia-se na boca
e termina no ânus.
3.
Bolo alimentar

5. Ácido clorídrico e
enzimas digestivas
4.
6.
Quimo

Absorção de 7. 7.
nutrientes

Quilo
8.
9.
Ação mecânica

• Mastigação.
• Movimentos peristálticos.

Suco gástrico – decompõe as proteínas.

Ação química Suco pancreático – uma solução alcalina formada


por sais (como o bicarbonato de sódio), água e
• Saliva. diversas enzimas.
• Suco gástrico.
• Suco pancreático.
• Bílis.
• Suco intestinal.
Bílis – É um líquido esverdeado produzido no fígado.
Ação mecânica Não contém enzimas digestivas. É rica em água e
sais minerais de natureza alcalina. É armazenada na
vesícula biliar, onde é concentrada para posterior
libertação no intestino delgado. Ela age como um
• Mastigação.
“detergente” e provoca a emulsificação das gorduras
• Movimentos peristálticos. ao reduzir a tensão superficial existente entre as
moléculas lipídicas.

Ação química
Suco intestinal – É produzido pelas células da
• Saliva. parede do intestino delgado. Na sua composição
• Suco gástrico. existem muco e enzimas que completam a digestão
• Suco pancreático. dos alimentos.
• Bílis.
• Suco intestinal.
Deglutição
Absorção nutrientes no intestino delgado

A parede interna do intestino delgado


apresenta pregas – as vilosidades
intestinais.

A existência destas estruturas torna a superfície interna do intestino extraordinariamente


maior do que as suas dimensões, permitindo um melhor contacto entre os nutrientes e a
parede intestinal, o que facilita a passagem para o meio interno das moléculas simples,
resultantes da digestão – ocorre assim a absorção intestinal mais eficaz.
Funções do Sistema Digestivo

Digestão: Degradação de grandes


biomoléculas nos seus componentes
mais simples para serem absorvidos.
Absorção: Deslocação das substâncias
do trato digestivo para a circulação
sanguínea ou para o sistema linfático
para a produção de energia pelas células
e, o seu crescimento e manutenção.

Defecação: Eliminação de substâncias


não digeridas, bactérias, etc.
Glândulas Anexas

• 1. Glândulas salivares: A saliva contem


enzimas – amílase salivar – que destroem
os hidratos de carbono.

• 2. Fígado: produz bílis que facilita a


absorção de gorduras – armazenada na
vesícula biliar.

• 3. Pâncreas: produz hormonas que


controlam os níveis de glicose no sangue
e enzimas que auxiliam a degradação dos
alimentos.
Sistema digestivo – Vídeo 1

https://www.youtube.com/watch?v=5T-YaYEJ6vs
Atividade nº1 – Exercícios
Atividade nº1 – Exercícios

1. Defina, por palavras suas, o conceito de digestão.

2. Do sistema gastrointestinal, indique quais os órgãos que constituem o trato


digestivo e quais os órgãos acessórios.

3. Elabore um esquema em que indique as 9 principais fases da fisiologia da


digestão e o que ocorre em cada uma delas.

4. Explique a ação química da bílis no processo de digestão.

5. Explique a importância das vilosidades intestinais no intestino delgado.


Atividade nº1 – Exercícios

6. Indique se as afirmações são verdadeiras ou falsas.

a) Os órgãos acessórios ou anexos fazem parte do tubo digestivo, mas não estão
intimamente relacionados com ele.
b) A mastigação e os movimentos peristálticos constituem a ação química do
processo de digestão.
c) O suco gástrico decompõe os hidratos de carbono.
d) A saliva é um elemento da ação química no processo de digestão.
e) O suco gástrico é uma solução alcalina formada por sais, água e diversas
enzimas.
Atividade nº1 – Exercícios

6. Indique se as afirmações são verdadeiras ou falsas.

f) O suco intestinal é produzido pelas células da parede do intestino delgado. Na


sua composição existem muco e enzimas que completam a digestão dos alimentos.

g) A digestão, a absorção e a defecação não funções do processo de digestão.

h) As glândulas salivares produzem a saliva que contem enzimas responsáveis pela


destruição dos hidratos de carbono.
i) O pâncreas produz enzimas que controlam os níveis de glicose no sangue e
hormonas que auxiliam a degradação dos alimentos.
Principais alterações gastrointestinais

• Disfagia
• Vómito – Risco de aspiração
• Dispepsia
• Úlcera gástrica e duodenal
• Obstipação
• Diarreia
• Pancreatite
• Hepatites
• Tumores do sistema digestivo
Disfagia
Disfagia – Definição e Etiologia

A disfagia é definida como a sensação de


dificuldade e/ou dor em engolir.
A maior causa da disfagia são as doenças
neuromusculares, como o acidente
vascular cerebral (AVC), tumores
intracranianos ou doença de Alzheimer
avançada.
Disfagia – Consequências

• Desnutrição e de desidratação – a pessoa


deixa de comer e beber de forma
suficiente.
• Infeção respiratória – provocada pela
passagem de comida para os pulmões.
Disfagia – Recomendações

Antes da refeição:
• Assegurar-se que a pessoa está bem
desperta e tranquila para evitar que se
engasgue.
• Diminuir as distrações no espaço da
refeição (como a televisão ligada). O
único foco deve ser o momento da
refeição.
• Estimular a pessoa a comer sozinha,
sempre que possível, mas com supervisão
pelo Técnico de Saúde.
Disfagia – Recomendações

Durante a refeição:
• Assegurar que a pessoa com disfagia tem
uma postura correta – deve estar sentada
durante a refeição, as suas costas devem
estar direitas e a sua cabeça levemente
inclinada para a frente.
• Se a pessoa é dependente e está
acamada, deve elevar a cabeceira da
cama a 90º, para as costas estarem
direitas e a cabeça inclinada para a frente.
Disfagia – Recomendações

Duração da refeição:
• Não utilizar mais de 30 minutos para que
a pessoa não se sinta cansada.
• As refeições devem estar programadas
para horários em que a pessoa não esteja
cansada, porque a fadiga muscular e o
cansaço aumentam o risco de aspiração e
de infeções pulmonares.
• Utilizar uma colher pequena e verificar se
ainda existe comida na boca, antes de dar
a próxima porção de comida.
Disfagia – Recomendações

Alimentos adequados:
• A comida deve ter uma textura suave e
uniforme e, uma consistência macia e
homogénea (como purés).
• Alimentos líquidos podem causar ataques
de tosse – misturar nutrientes líquidos
com sólidos, de modo a formar uma pasta
homogénea, como biscoitos com leite.
• A textura do líquido deve ser adequada
através da utilização de espessantes,
como a gelatina de água ou pó
espessante.
Disfagia – Recomendações

No final da refeição:
• É altamente recomendável que a pessoa
permaneça entre 30 e 60 minutos na
mesma posição elevada.
• Se a pessoa se deitar na cama
imediatamente após a refeição, pode
ocorrer refluxo (regresso da comida em
direção à boca).
Vómito – Risco de aspiração
Vómito – Risco de aspiração

O vómito é uma das principais causas da


aspiração de alimentos ou líquidos para os
pulmões.
A aspiração pode causar inflamação, infeção
pulmonar ou obstrução das vias
respiratórias – ex. pneumonia de aspiração.
Pneumonia de aspiração – Sintomas

• Engasgamento.
• Tosse.
• Sensação de falta de ar.
• Dificuldade em respirar.

A aspiração pode causar inflamação pulmonar ou obstrução das vias respiratórias.


Entretanto, a maioria dos episódios de aspiração provoca sintomas leves ou pneumonite,
em vez de infeção ou obstrução, e alguns pacientes aspiram sem
sequelas. Afogamento também pode causar inflamação dos pulmões.
Risco de aspiração – Implicações para os cuidados

Prevenção:
• Elevar a cabeceira da cama.
• Posição lateral de segurança.
• Incentivar a tossir eficazmente.
• Verificar se engoliu na totalidade.
• Garantir que está desperto antes de
alimentar.
Dispepsia
Dispepsia

Está relacionado com a má digestão.


É caracterizada por alterações na
sensibilidade da mucosa do estômago, o
que acontece na maioria das vezes devido à
presença da bactéria Helicobacter pylori.
Dispepsia – Sintomas e sinais de alerta

• Dor ou desconforto na parte superior do


abdômen;
• Sensação de estômago a “arder”;
• Náuseas;
• Eructações constantes;
• Sensação de saciedade precoce;
• Edema abdominal.
Dispepsia – Recomendações

Evitar fatores que podem desencadear a


dispepsia:
• Cigarro, café, temperos, leite e alimentos
que causem flatulência como feijão,
couve, brócolos, couve-flor ou cebola.
• Aplicar uma bolsa de água morna sobre a
barriga durante as crises mais dolorosas.
Úlcera gástrica e duodenal – Definição e Etiologia

Úlceras são feridas na camada de proteção


interna (mucosa) do estômago e do
duodeno.
A úlcera forma-se pelo desequilíbrio entre
os fatores protetores (ex. bicarbonato de
sódio) e agressores (ex. ácido clorídrico).
Úlcera gástrica e duodenal – Sinais e Sintomas

Dor – sentida no epigástrio,


Desconforto
região que fica entre o
abdominal e náuseas.
esterno e o umbigo.

Digestão difícil, azia e Na úlcera gástrica, a dor acontece


eructações. quando a pessoa se alimenta.

Sensação de queimação ou Na úlcera duodenal a dor acontece


“dor de fome”, que algumas horas após a alimentação e
acontece entre as refeições. durante a noite e, melhora com a
ingestão de alimentos.
Úlcera gástrica e duodenal – Complicações

A úlcera também pode ser assintomática e


descoberta através de uma das suas
complicações:
• Hemorragia: quando acontece a erosão
de um vaso sanguíneo na base da úlcera.
• Perfuração: quando a úlcera é tão
profunda que atinge toda a espessura da
parede do órgão;
• Obstrução: quando a cicatriz da úlcera
leva ao estreitamento da luz do órgão e
causa dificuldade e até impossibilidade de
progressão dos alimentos.
Úlcera gástrica e duodenal – Recomendações

Mudança dos hábitos alimentares As refeições devem ser feitas em


– dieta durante quatro semanas e pequenas quantidades e várias vezes ao
evitar álcool, café, chá, dia e, evitar ficar muito tempo em jejum.
refrigerantes, sumos e frutas
cítricas, hortelã, mostarda,
vinagre, alimentos gordurosos,
fritos, pimentas e molhos
vermelhos.

Toma de medicação para diminuir a


produção de ácido clorídrico.
Evitar fumar.
Erradicação do Helicobacter pylori.
Obstipação
Obstipação

Condição comum que afeta pessoas de


todas as idades.
Ocorre duas vezes mais mulheres do que
homens e também é mais comum em
adultos mais velhos e durante a gravidez.

A obstipação geralmente ocorre quando as fezes permanecem no cólon (intestino grosso)


por muito tempo, onde é absorvida muita água, fazendo com que estas se tornem duras e
secas, dificultando a sua circulação, expulsão.
Obstipação – Causas

• Ingestão insuficiente de fibras, como


frutas, legumes e cereais;
• Ingestão insuficiente de líquidos;
• Mudança na rotina ou estilo de vida;
• Estilo de vida sedentário/falta de
exercício físico;
• Falta de privacidade no uso do wc;
• Ignorar repetidamente desejo de defecar;
• Efeitos secundários de medicamentos;
• Ansiedade, stress ou depressão;
• Gravidez.
Obstipação – Sinais e sintomas

É caracterizada por:
• Dejeções pouco frequentes (inferior a
três vezes por semana);
• Diminuição no volume ou peso das fezes;
• Dificuldade para evacuar, com
necessidade de fazer força para esvaziar
incompletamente o reto;
• Necessidade do uso de clisteres,
supositórios ou outros laxantes para
manter a regularidade do trânsito
intestinal.
Obstipação – Recomendações
Adoção de um estilo de vida
saudável, que contemple a prática
Dieta equilibrada, rica em fibras e regular de exercício.
com adequada ingestão de líquidos.

Não sentar e “puxar”


Tentar ir à casa de banho sempre à com muita força.
mesma hora em cada dia, devendo
dar-se tempo para começar e
acabar a defecação, com sensação
de completo esvaziamento fecal.
Não ignorar a vontade de ir à casa de
banho – disponibilidade de tempo,
privacidade e conforto são essenciais.
Diarreia
Diarreia

Alteração no volume e consistência das


fezes. Está associada a um aumento do
número de dejeções diárias.

Ter em consideração:
• Duração/persistência da diarreia.
• Presença de dor abdominal, febre, perda
de peso ou outros sinais de alarme.
• Contexto clínico da pessoa, como a idade
ou outras doenças associadas.

A diarreia pode ser contagiosa quando é de origem infeciosa.


Diarreia – Causas

• Intoxicação alimentar – por ingestão de


alimentos ou água contaminados.
• Gastroenterite aguda – geralmente
causada por vírus ou bactérias.
• Diarreia associada a antibióticos.
• Excesso de ingestão de álcool.
• Abuso no consumo de alguns alimentos
(como consumo excessivo de fibras na
dieta) e suplementos/medicamentos com
efeito laxante (como substitutos do
açúcar e vários medicamentos utilizados
em regimes de controlo do peso).
Diarreia – Recomendações

• Evitar a desidratação – ter atenção à


hidratação nos meses mais quentes do
ano, na população idosa e nos doentes
crónicos.
• Comer bananas, de forma a compensar
as perdas de potássio.
• Evitar alguns alimentos como o leite,
gorduras e fibras em excesso.
• Redobrar os cuidados de higiene, como
lavar as mãos, em casos de diarreia
infeciosa de forma a evitar transmitir a
outras pessoas.
Pancreatite
Pancreatite
Inflamação grave do pâncreas que
acontece quando as enzimas digestivas
produzidas pelo próprio órgão são
libertadas no seu interior, promovendo a
sua destruição progressiva e levando ao
aparecimento de sinais e sintomas como:
• Dor abdominal forte.
• Náuseas e vômitos.
• Febre.
• Hipotensão.

Na presença desses sintomas, é importante consultar o médico o mais rápido possível, pois
a doença pode piorar rapidamente e causar hemorragias ou problemas graves nos rins,
pulmões e coração, aumentando o risco de morte.
Pancreatite – Causas

É causada por situações que podem


interferir no funcionamento do pâncreas e
alterar o processo de produção e libertação
das enzimas digestivas:
• Consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
• Pedras na vesícula;
• Fibrose cística;
• Doenças autoimunes;
• Elevados níveis de cálcio no sangue;
• Cancro no pâncreas;
• Uso de algum medicamento.
Pancreatite – Causas

É causada por situações que podem


interferir no funcionamento do pâncreas e
alterar o processo de produção e libertação
das enzimas digestivas: A fibrose cística é uma doença genética
• Consumo excessivo de bebidas alcoólicas; que afeta uma proteína do corpo, que
• Pedras na vesícula; resulta na produção de secreções muito
espessas e viscosas, difíceis de eliminar e,
• Fibrose cística; assim, acabam por se acumular no
• Doenças autoimunes; interior de vários órgãos, principalmente
• Elevados níveis de cálcio no sangue; no pulmão e no trato digestivo.
• Cancro no pâncreas;
• Uso de algum medicamento.
Pancreatite – Recomendações

• Cuidados com a dieta, com jejum de, no


mínimo 48 a 72 horas: para permitir o
repouso do pâncreas e facilitar sua
recuperação. Depois iniciar uma dieta
líquida ou pastosa, até à recuperação.
• Hidratação, com soro na veia: o processo
inflamatório facilita a perda de líquidos
dos vasos sanguíneos e, assim, é
importante fazer sua reposição para
evitar desidratação.
• Analgésicos e anti-inflamatórios: são
usados para aliviar a dor.
Pancreatite – Vídeo 2

https://www.youtube.com/watch?v=dIxVLDiJ56k
Hepatite
Hepatite

É uma inflamação do fígado, sendo as


causas mais comuns os vírus.
Quando ocorre, o fígado não consegue
desempenhar as suas funções e as lesões
nele causadas podem evoluir para cirrose
ou cancro.
Dentro das hepatites contraídas por
bactérias ou vírus, existem seis tipos
diferentes de vírus: A, B, C, D, E e G.

Algumas formas resolvem-se apenas com repouso, enquanto que noutros casos
pode haver necessidade de recorrer a um tratamento mais complexo que permita
controlar a evolução da doença sem a curar.
Hepatites – Transmissão

Hepatite A e E Hepatite G

Resulta da ingestão de É transmitida,


água ou alimentos Hepatite B, C e D sobretudo, pelo
contaminados. contacto sanguíneo.
Requerem o contacto do vírus com o
sangue da pessoa a partir de outros
fluidos, como pode ocorrer numa
relação sexual, numa transfusão de
sangue, na partilha de seringas ou
na transmissão da mãe para o filho
durante a gravidez.
Hepatites – Sintomas

Uma hepatite pode tornar-se


crónica e pode evoluir para uma
lesão mais grave no fígado, como a
cirrose ou mesmo para o cancro
do fígado, quando o quadro clínico
persiste por mais de seis meses.
Hepatites – Recomendações

Numa fase aguda, o tratamento passa


essencialmente por permitir que o fígado
possa recuperar, sendo importante o
repouso físico e a dieta.
O recurso a medicamentos específicos é
importante nas formas mais graves e
crónicas, e deve ser sempre avaliado caso a
caso.
Estes fármacos procuram limitar a
multiplicação do vírus e, desse modo,
reduzir as lesões causadas ao fígado.
Hepatite – Prevenção da hepatite A
(transmitida através da ingestão de água ou alimentos contaminados)

• Lavar as mãos com água e sabão depois de ir à casa de


banho.
• Consumir apenas alimentos que acabaram de ser
cozinhados.
• Beber água engarrafada, fervida ou própria para consumo.
• Comer frutas descascáveis.
• Só deve comer vegetais crus na certeza de que foram
limpos ou desinfetados.
• Fazer a vacina contra a hepatite A antes de viajar para
lugares onde esta é endémica.

A hepatite pode ser uma doença grave e difícil de tratar. A prevenção eficaz
começa no comportamento de cada pessoa.
Hepatite – Prevenção da hepatite B e C
(transmite-se pelo contacto com sangue, sémen e outros fluidos do corpo – via sexual)

• Informar qualquer parceiro sexual se se é


portador do vírus.
• Praticar sexo seguro usando preservativo.
• Utilizar apenas agulhas esterilizadas e
descartáveis.
• Não partilhar escovas de dentes, lâminas
de barbear ou instrumentos de manicure.
• Só permitir o uso de equipamentos
perfurantes da pele devidamente
esterilizados (tatuagem, piercing ou
acupuntura).
• Fazer a vacinação contra a hepatite B.
Cancro no estômago
Cancro no Estômago – Vídeo 3

https://www.youtube.com/watch?v=ashSKw4TPMo
Atividade nº2 – Estudo de Caso
Atividade nº2 – Estudo de Caso

A D. Maria sofreu um AVC. Ontem, teve alta do hospital e regressou a casa. A filha, a D.
Amélia, ficou a cuidar dela.
Quando o técnico de Saúde foi prestar cuidados ao domicilio à D. Maria, verificou que ela
estava com dificuldade em engolir e se engasgava muito (disfagia) enquanto a filha de dava
água.
Atividade nº2 – Questões:

Quando o Técnico de Saúde, no contexto de domicílio, deteta que a D. Maria está com
disfagia, ensina a filha sobre esta condição e dá recomendações de como lidar com ela, de
forma a evitar complicações.
Elabore um texto em que simula que explica à filha da D. Maria, os seguintes tópicos:
1. A disfagia é uma alteração de que sistema do corpo humano?
2. Quais são as principais causas da disfagia?
3. Quais os sintomas de disfagia?
4. Quais são as principais consequências da disfagia?
5. Quais são os principais cuidados a ter em utentes com disfagia?

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