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Anatomia e

Fisiologia
ENF. DEISE MARINS
COREN. N°432.684
Anatomia e Fisiologia

Para realizar um bom atendimento, e necessá rio saber cuidar da sua pró pria
saú de, conhecer e entender como o nosso corpo funciona!!!
Anatomia e Fisiologia

O corpo humano é composto por:


Células – tecidos – ó rgã o – sistemas – organismo humano

Divisã o do corpo humano:


Cabeça, Tronco e Membros
O corpo Humano
Anatomia e Fisiologia

▪ Higiene Pessoal
▪ Dentes: arcada superior – movimentos semicirculares de
cima p/ baixo
arcada inferior – movimentos semicirculares de baixo p/ cima

Repouso : necessidade – 8 - 10hs/dia

Alimentação: mínimo de 3 refeiçõ es/dia


Cabeça
Ouvido Externo

Pavilhã o auricular (orelha)


Conduto auditivo externo –
limitado pelo tímpano
(membrana vibrató ria)
Ouvido médio

Separado do ouvido
externo pelo tímpano
Se comunica com o
exterior pela Trompa de
Eustá quio (Tuba auditiva)
Ar atmosférico
Ouvido Interno

Canais semicirculares
(equilíbrio)
Có clea (aparelho
sensorial da audiçã o)
Labirinto cuja funçã o
esta envolvido no
equilíbrio
Olhos

Sã o ó rgã os sensoriais
responsáveis pela captaçã o
de luz.

A có rnea é coberta por uma


camada transparente que
concentra a luz para dentro
do olho, depois esta luz
atravessa a lente ou
cristalino, responsável em
focar os raios de luz na retina.
Íris é a parte colorida do olho e
controla a entrada de luz.

Na abertura da íris a pupila muda


de tamanho, conforme a
luminosidade, no escuro aumenta
no claro diminui.

No fundo dos olhos existe uma


camada coberta por
fotorreceptores chamada retina
onde a imagem se forma, estes
receptores estimulam os
neurô nios que estã o reunidos no
nervo ó ptico presentes no olho.
Anatomia e Fisiologia

COLUNA VERTEBRAL
Cervical / torá cica / Lombar /sacral
Anatomia e Fisiologia

Coluna vertebral
12 pares de costelas
Esterno tó rax, pulmã o, coraçã o e grandes vasos
Pulmõ es

Traquéia (se comunica com a


laringe)

Brô nquios

Bronquíolos

Alvé olos (trocas gasosas)


Diafragma

Divide o tó rax do abdô men


Respiraçã o

Abaixo dele >


aparelho digestó rio
Anatomia e fisiologia

Diafragma:
Mú sculo extenso que separa a
cavidade torá cica da abdominal, de
maior importâ ncia na respiraçã o
humana.
Podemos expandir o volume de nossa
caixa torá cica levantando nossas
costelas e contraindo o nosso
mú sculo diafragma. Para retrairmos o
volume da caixa torá cica fazemos
exatamente o contrá rio: rebaixamos
nossas costelas enquanto relaxamos
o nosso diafragma.
Coraçã o

▪ Centro do sistema cárdio-circulatório


▪ Responsável pela circulaçã o de todo o
sangue arterial e venoso
▪ Miocá rdio mú sculo
▪ Á trio e ventrículo (D/E)
Sangue
Volume circulante = 5 litros

Gló bulos Vermelhos –


HEMÁCIAS – Eritrócitos
Sã o cél. sem nú cleo

transporta O2 dos pulmõ es


p/ os tecidos

transporta CO2 dos tecidos


p/ os pulmõ es
Leucó citos
Glóbulos Brancos ou
LEUCÓCITOS

Produzidos na medula de
alguns ossos e nos tecidos
e ó rgã os linfá ticos, existem
vá rios tipos de leucó citos.

Defesa do organismo
Plaquetas
Fragmentos celulares produzidos
na medula ó ssea, sã o
responsáveis pela coagulaçã o do
sangue.
Quando há o rompimento de um
vaso sanguíneo, as plaquetas
agregam-se na regiã o e formam
uma proteína chamada fibrina
que forma uma rede, hemá cias,
leucó citos e plaquetas ficam
presos na rede e formam um
coá gulo
Plasma
É a parte líquida do sangue e
corresponde a 55% do
volume total.
Nele, proteínas, sais
minerais, nutrientes, gá s
carbô nico e outras
substâ ncias que estã o
dissolvidos em á gua
Sistema Digestó rio

Estô mago
Fígado
Pâ ncreas
Intestino
Reto
Estô mago
No estô mago o bolo alimentar,
fica em contato com o suco
gá strico que contém:
Pepsina: enzima responsável em
quebra de proteínas em pedaços
menores.
Á cido clorídrico: aumenta a
capacidade de açã o da pepsina.
O suco gá strico e o bolo
alimentar sã o misturados no
estô mago por açã o de
movimentos peristá lticos e
transforma o bolo alimentar em
Quimo
Fígado
Ó rgã o que possui mú ltiplas
funçõ es, além de produzir a
bile que atua na
emulsificaçã o de gorduras,
age sobre substâ ncias
tó xicas, transformando em
menos nocivas.
Armazena vitaminas e
glicogênio, libera
substâ ncias que atuam na
coagulaçã o do sangue e
remove hemá cias velhas e
danificadas
Pâ ncreas
▪ Além de produzir suco
pancreá tico, produz e libera 2
substâ ncias que regulam a
concentraçã o de glicose no sangue:
insulina e o glucagon que tem
efeitos opostos.
▪ Enquanto a insulina estimula a
glicose no sangue a entrar dentro
das cél.
▪ O glucagon estimula o aumento e
aconcentraçã o de glicose no
sangue
Intestino Delgado

▪ Duodeno, tem cerca de 25cm recebe


diversas substâ ncias que agem na
digestã o: suco entérico produzido por
glâ ndulas dele mesmo e suco pacreá tico
vindo do pâ ncreas e bile produzida no
fígado.
▪ Jejuno e íleo tem cerca de 4m, as paredes
do intestino tem saliências com que
favorecem a absorçã o de nutrientes,
chamadas vilosidades e
microvilosidades, elas aumentam a
superfície do ID, amplia a á rea de
contato entre quilo e cél. que absorvem
nutrientes e transfere para sangue.
Intestino Grosso

▪ Tem cerca de 1,5m, formado pelo colo,


porçã o ligada ao íleo e o reto porçã o final
do tubo digestó rio que se abre para o â nus.
No intestino grosso vivem bactérias que
mantém relaçã o de equilíbrio com o corpo
e formam a microbiota intestinal
▪ Tem como funçã o a absorçã o de sais
minerais e de parte da ainda presente no
quilo á gua.
▪ As substâ ncias nã o digeridas e restos de
cél. mortas das paredes do intestine e
bactérias formam as fezes
O Sistema Digestó rio humano é formado por um longo tubo musculoso, ao qual estã o
associados ó rgã os e glâ ndulas que participam da digestã o.

Apresenta as seguintes regiõ es: boca, faringe, esô fago, estô mago, intestino delgado, intestino
grosso, â nus e glâ ndulas anexas (salivares, fígado e pâ ncreas).

Sendo de todo este conjunto a responsabilidade da realizaçã o da digestã o dos alimentos e


absorçã o dos nutrientes provenientes destes.

Logo a digestã o consiste em uma série de transformaçõ es mecâ nicas e químicas que sofrem
os alimentos, sendo reduzidos a fraçõ es progressivamente menores a fim de serem
absorvidos.
Sistema Digestó rio
Sistema digestó rio
Sistema Uriná rio

Formação, depósito e
eliminação de urina.

Rins
Ureteres
Bexiga
Uretra
Bexiga

É uma bolsa de parede


elá stica, dotada de
musculatura lisa, cuja funçã o
é acumular a urina produzida
nos rins. Quando cheia, a
bexiga pode conter mais até
250 ml de urina, que é
eliminada periodicamente
através da uretra.
Uretra:

É um tubo que parte da bexiga e termina, na mulher, na regiã o da vulvar e, no homem, na


extremidade do pênis. Sua comunicaçã o com a bexiga mantém-se fechada por anéis
musculares chamados esfíncteres. Quando a musculatura desses anéis relaxa-se e a
musculatura da parede da bexiga contrai-se, urinamos.
Sistema Genital
Mulher: Ová rio
Trompas de Falópio
Ú tero
Vagina

Homem:
Pró stata
Vesículas seminais
Canais deferente
Testículos
Sistema Endó crino
Sistema Endó crino.

É composto por vá rias glândulas que situam em diversas partes do nosso corpo.
Glâ ndulas sã o estruturas que produzem secreçõ es denominadas hormônios que sã o
lançados na corrente sanguínea ou em cavidades atuando em outra parte do nosso
organismo, controlando ou auxiliando a sua funçã o.

As glâ ndulas podem ser classificadas em:

 Endó crinas – lançam os hormô nios na corrente sanguínea;

 Exó crinas – lançam os hormô nios na superfície do organismo ou em uma cavidade;

 Mista – lançam hormô nios tanto na corrente sanguínea como também em cavidades
Hormô nios
Prolactina
FSH e LH
TSH
ACTH
GH
ADH
Ocitocina
Membro superior e inferior
MEMBROS SUPERIORES
Cintura escapular escá pula e clavícula
Braço / ú mero
Antebraço/ rá dio e ulna
Mã os
MEMBROS INFERIORES
Cintura pélvica abrange coluna sacro-coccigea
Fêmur, Tíbia, Fíbula
MÚSCULOS
Comandados por nervos motores
Contraçã o de mú sculo voluntá rio (estriado esquelético)
Mú sculo liso – involuntá rio
Sistema mú sculo
esquelético
Trato Gastrointestinal

▪ Saliva

▪ 2 tipos de secreçã o:
Serosa (ptialina) p/ digestã o de amido
Mucosa (lubrificaçã o)

▪ Glândulas Salivares

▪ Paró tida (secreçã o serosa)


Submandibulares (serosa e mucosa)
Sublinguais (mucosa)
Trato Gastrointestinal

Movimentos no trato gastrointestinal:


1- mistura dos alimentos
2- peristaltismo intestinal (também ocorre no esô fago e estô mago)

Mastigação: Auxilia na digestão dos alimentos Enzimas digestivas

Deglutição:
1º fase voluntá ria início processo de deglutiçã o
2º fase involuntá ria (faringe p/ esô fago) Faringiana
3º fase involuntá ria (esô fago p/ estô mago) Esofagiana
Estômago

3 FUNÇÕ ES:

- armazenar alimento
- mistura do alimento com
secreçã o gá strica (Quimo)
pasta semi-líquida
- esvaziamento do estô mago e
absorçã o pelo intestino
delgado

DIVISÃ O FISIOLÓ GICA:

Corpo, fundo e antro


INTESTINO DELGADO
Duodeno - Jejuno - Íleo
Hormô nio colecistoquinina: secretado quando a proteína e a gordura entram no
intestino delgado
Hormô nio secretina: liberado quando o ph do conteú do duodenal cai abaixo de 4,0
a 5,0
INTESTINO GROSSO
Có lon ascendente - Có lon transverso

Có lon descendente
Có lon sigmó ide
Trato Gastrointestinal

▪ Reto
Defecaçã o:
-parte interna do â nus > musc. lisa
(involuntá rio)
-esfíncter anal externo > musc.
estriado (voluntá rio)

▪ Bile
Produzida no fígado e armazenada na
vesícula biliar;
Auxilia na digestã o das gorduras
Sistema Cardio Vascular

CORAÇÃO
Pericá rdio
Miocá rdio
Endocá rdio

Á trio D/E
Ventrículo D/E

Vá lvula tricú spide (D)


Vá lvula mitral (E)

Vá lvulas semilunares (saída dos ventrículos)


Ó rgã o muscular (miocá rdio),
localizado atrá s do osso esterno em
um espaço chamado de mediastino
e tem aproximadamente o tamanho
de um punho fechado.

Possui quatro câ maras – á trios


direito e esquerdo; ventrículos
direito e esquerdo.

Os ventrículos sã o as principais
bombas do coraçã o.

Artérias coroná rias.

Sístole e Diá stole


Sistema Circulató rio

▪ O sistema circulató rio tem por funçã o a Homeostase orgâ nica através
de:
Transporte de nutrientes e hormô nios;
Transporte de gases (CO², O²);
Termorregulaçã o através da circulaçã o;
Defesa do organismo.
É constituído por:
Coraçã o;
Vasos – artérias, veias e capilares;
Sangue.
Som Cardíaco
Circulação pulmonar:
Ventrículo direito - artéria
pulmonar pulmõ es - veias
pulmonares - á trio esquerdo.

Circulação sistêmica:
Ventrículo esquerdo - artéria
aorta - sistemas corporais - veias
cavas - á trio direito.
Artérias: Transporte de Capilares: Troca líquidos e
sangue,alta pressã o, paredes nutrientes, paredes delgadas e
resistentes permeáveis

Arteríolas: Parede muscular Vênulas: Precede em veias


forte, capacidade maiores
de
vasodilataçã o e Veias: Transporta sg dos tecidos
vasoconstriçã o p/ o coraçã o baixa pressã o
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Sistema Linfático:

É uma rede complexa de ó rgã os linfoides( baço e timo), linfonodos ou gâ nglios linfá ticos,
ductos linfá ticos, tecidos linfá ticos, vasos e capilares linfá ticos que produzem e transportam
o liquido linfá tico (linfa) que
é constituída basicamente de plasma sanguíneo, proteínas e gló bulos brancos.

Recolhem o líquido tissular, faz a filtraçã o e os devolve para a corrente sanguínea.

Linfonodos sã o filtros que filtram a linfa, fazem parte do sistema imunoló gico, possuem
gló bulos brancos.

A linfa é unidirecional, em sentido do coraçã o.

Obstruçã o dos vasos linfá ticos forma edemas (íngua).


HEMOSTASIA
COAGULAÇÃO SANGUÍNEA

Hemostasia = prevençã o da
perda sanguínea
Mecanismos: espasmo vascular; formaçã o de tampã o de plaquetas;
coagulaçã o sanguínea; tecido fibroso no coá gulo sanguíneo

Coagulação:
- rompimento do vaso
- ativador da protrombina converte
- protrombina > trombina que converte
- fibrinogênio em filamentos de fibrina
Nos quais aderem eritró citos e plasma
Formando o coagulo propriamente dito.
Sistema Respirató rio
Movimentos
Expansã o e contraçã o da caixa torá cica
(Antero-posterior, latero-lateral e
longitudinal)

Função
Ventilar os pulmõ es
Transferir O2 p/ sangue
Eliminar CO2 trazido pelo sangue
Alvéolos
Pleura

▪ É uma fina capa membranosa formada por


dois folhetos.

▪ Pleura interna (visceral) – aderida à


superfície pulmonar.

▪ Pleura externa (parietal) – aderida à parede


da caixa torá cica.

▪ Espaço pleural – preenchido por um líquido


Como Respiramos?

Diferenças de Pressão

P. Respiratória - P. Atmosférica - P. Intrapleural

Tudo vai de

Maior Pressã o para MENOR Pressã o


Pressão Respiratória

Inspiraçã o: fornece O2 para o


pulmã o
P intra-alveolar < P atmosférica
Expiraçã o: elimina o CO2 do
pulmã o
P intra-alveolar > P atmosférica
Pressão Intrapleural

Pulmões – tendência a colabar (fechar) (elasticidade e tensã o superficial)


Surfactante: mantém os pulmõ es expandidos

A principal funçã o do surfactante pulmonar é formar uma camada de filme


que permitir a abertura adequada dos alvéolos pulmonares e permitir a
respiraçã o, através da:

•Manutençã o da abertura dos alvéolos;


•Diminuiçã o da força necessá ria para a expansã o dos pulmõ es;
•Estabilizaçã o do tamanho dos alvéolos.

Desta forma, os pulmõ es ficam sempre ativos e capazes de realizar as trocas


gasosas adequadamente.
Pressão Atmosférica

760mmHg (nível do
mar)
Quanto maior a altitude,
menor a pressã o!!
Como Respiramos?
Funçõ es das Vias Respirató rias

Nariz: aquece, umidifica e filtra o ar

Tosse: meio para as vias pulmonares ficarem livres dos corpos estranhos

Espirro: vias nasais livres de corpos estranhos

Cílios: movem o muco como uma camada de fluxo contínuo para retirar
as
partículas de corpos estranhos
Problemas
relacionados à altitude
e despressurizaçã o da
aeronave
Freqüência Respiratória: 12 – 20 rpm

Taquipnéia: aumento da FR > 20 rpm

Bradipnéia: diminui a FR < 12 rpm


Urgências
Apnéia: ausência de movimentos FR = 0 Respiratórias

Hiperpnéia: aumento da FR >20 +


profundo
Hiperventilação: aumento da FR
(expiraçã o), ocorre a diminuiçã o da [CO2]
Hipocapnia.
Deve-se realizar uma apnéia para
tranqü ilizar o pax, e em seguida, voltar
a respiraçã o normal.
Respirar dentro de sacos plá sticos ou
outros.

Dispnéia: falta de ar (ATM) Urgências


Cianose: má oxigenaçã o dos tecidos, a
Respiratórias
pessoa fica roxa

Anóxia: falta total de O2

Hipóxia: é a deficiência de oxigênio


nos tecidos orgâ nicos.
Lei de Dalton
"Em uma mistura gasosa, a
pressão de cada componente é
independente da pressão dos
demais, a pressão total (P) é
igual à soma das pressões
parciais dos componentes".
Pressão de N2 Pressão de O2 Pressão de O.G Pressão ATM

N. M 500 mmHg 200 mmHg 60 mmHg 760 mmHg

20.000 FT 300 mmHg 120 mmHg 30 mmHg 450 mmHg

40.000
160 mmHg 40 mmHg 10 mmHg 210 mmHg
FT
Altitude em pés Pressão ATM Pressão O2

Nível do mar 760 mmHg 159,6 mmHg


1.000 732 mmHg 153 mmHg
2.000 706 mmHg 147 mmHg
4.000 656 mmHg 137 mmHg
8.000 564 mmHg 118 mmHg
19.000 360 mmHg 76 mmHg
30.000 225 mmHg 47 mmHg
Diminuiçã o na oxigenaçã o do sangue
dos pulmõ es.
Classificaçã o das
Ex: obstruçã o das VA superiores, Hipó xias
pneumotó rax, pneumonia (doenças
pulmonares)

Hipó xia Anó xica

Sintomas
Dispnéia – Cianose
Tratamento
Remover secreçã o acumulada,
Retirar corpo estranho
Administrar O2 caso o pax esteja
consciente e observar todo o tempo o
aparecimento de sonolência, caso isso
ocorra, o uso do O2 fica restrito ao
aparecimento de cianose, retirando o
mesmo quando o sintoma nã o estiver
mais presente.
Manter o pax sentado com a
poltrona reclinada
Diminuiçã o no transporte
de O2 pelo sangue,
Hipó xia Anêmica ocorrendo em anemias ou
por intoxicaçõ es por
compostos como
monó xido de carbono ou
Hipóxia Hipêmica (anêmica) ou hemorragias.
hipoxemia:
Sintomas
Acontece devido à reduçã o da capacidade Dispnéia – Cianose –
carreadora de oxigênio da hemoglobina Evoluindo para Apnéia
Tratamento
Anemia hemorrá gica >
cessar sangramento

CO – Remover a
pessoa do local e
fornecer O2 sob
pressã o por má scara.

Em todos os casos é
necessá rio a transfusã o
sanguínea
Hipó xia Isquêmica
ou Estagnante

Diminuiçã o na
circulaçã o sanguínea
Ex: IAM

Sintomas
Dor precordial –
Dispnéia
Tratamento

“Nã o” há necessidade
de O2,
Combater o problema
cardiocirculató rio
RCP
Hipó xia Histotó xica
O2 chega aos tecidos
mas nã o pode ser
aproveitado
Ex: fumo, cocaína,
á lcool,
envenenamento

Sintomas
Dispnéia – Cianose
Tratamento

Envenenamento –
Antídoto (hospital)
Drogas - ???????
Á lcool – líquidos
açucarados
(consciente)
Mal da Altitude

Queda da pressã o
parcial de O2
Com o aumento da
altitude, ocorre
queda da
pressã o parcial de
nitrogênio
Hipóxias

Frequencia Respiratória: 12 à 20 rpm / Bradpnéia: < 12 rpm / Taquipnéia: > 20 rpm / Hiperpnéia: > 20 rpm e profundo

Apnéia: sem movimentos Respiratórios / F.R = 0 rpm RPM = Respirações Por Minuto

Definição Sintomas Tratamento Exemplo

Dispnéia Falta de AR (ATM) Respiração profunda Oxigenioterapia Atividades

Cianose Má oxigenação do sangue Extremidades roxas Oxigenioterapia

Hipocania ↓[ CO2] - Hiperventilação Dor de cabeça Respirar normalmente Susto

Hipóxias Diminuição de O2 Dispnéia Oxigenioterapia Despressurização

Anóxia Falta de O2 Dispnéia e Cianose Oxigenioterapia

Problemas com o Pulmão ou VAS:


Hipóxia Anóxica Dispnéia e Cianose Remover secreções Desobstruir VAS Oxigênio
Secreções ou obstruções / Doenças

Problemas com o transporte de O2: Hemorragias: Estancamento


Dispnéia Cianose Evoluindo para
Hipóxia Anêmica Anemias, Intoxicação pelo CO ou CO: remover o pax do local e fornecer O2 por máscara
Apnéia
Hemorragias Transfusão sangüínea

Problemas circulatórios, causado por O2 quando necessário


Hipóxia Estagnante ou Isquêmica Dispnéia e Dor no peito
parada cardíaca RCP: Reanimação Cardio-Pulmonar

Problemas na absorção de O2, Envenenamento: Antídoto


Hipóxia Histotóxica causada por Drogas, Álcool ou Dispnéia e Cianose Drogas: ??????
Envenenamento Álcool: Liquídos doces (consciente)
HIPOXEMIA

Queda da pressã o parcial de O2 em grandes altitudes

TOLERÂNCIA A HIPÓXIA

É o tempo que um individuo consegue suportar a diminuiçã o de O2

Atividade física reduz em até 50%, pois a demanda de O2 se torna menor.


Inadequada e excessiva ingestã o de alimentos
Uso de drogas
Desordem emocional
QUANTO MENOR A ALTITUDE,
MAIOR A TOLERÂNCIA

ACIMA DE 10.000 PÉS – FADIGA, INSÔNIA, CEFALÉIA


Altitude TUL / TUC Sintomas
10 a 14 mil Ft Horas Cefaléia, Apatia,
Fadiga
15 a 18 mil Ft 30 minutos Sonolência,
perturbações no
raciocínio, visão
má coordenação
e belicosidade

20 a 25 mil Ft 5 minutos Os mesmos


sintomas mais
agravados
35 a 40 mil Ft 15 a 45 Inconsciência
segundos imediata
Atmosfera é o meio aéreo, composto por gases envolvendo a superfície da
Terra até 330.000 pés

Nitrogênio – 78%
Oxigênio – 21%
até 36.000 pés a distribuiçã o é constante

PRESSÃO ATMOSFÉRICA = 760 mmHg


Quanto maior a altura, menor a pressã o atmosférica (devido à reduçã o do
peso exercido pela atmosfera sobre a superfície terrestre)
Pressã o Atmosférica

▪Quanto maior a altitude, menor a


temperatura
▪Devido à queda da P atm e diminuiçã o
do reflexo caló rico
▪Acima de 45.000 pés – camada de
inversã o térmica (temperatura torna-se
constante e depois aumenta)
▪Com o aumento da altitude:
▪- queda de grau de umidade
atmosférica
▪- aumento do grau de luminosidade
Oscilações nos valores dos graus de Umidade e de
Luminosidade

▪ Com o aumento da altitude,


ocorre uma queda
progressiva da umidade
atmosférica.

▪ Com o aumento da altitude,


ocorre um aumento da
luminosidade
INFLUÊNCIA DAS VARIAÇÕES
DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA
DURANTE O VOO SOBRE O
ORGANISMO HUMANO
Aerobaropatias Cavitárias
Sã o oscilaçõ es da Pressã o Atmosférica sobre os gases cavitá rios do
Organismo.

Os gases sofrem compressõ es causando distú rbios nos pax e tripulantes


da aeronave.
Lei de Boyle – Mariotte
Sob temperatura constante (condiçõ es
isotermas), o produto da pressã o e do
volume de uma massa gasosa é
constante, sendo portanto,
inversamente proporcionais.
Qualquer diminuiçã o de pressã o produz
um aumento de volume e qualquer
aumento de volume produz uma
diminuiçã o de pressã o."
Aerootobaropatias
( Barotrauma de ouvido médio ou Aerotite)
Dificuldade na entrada de ar para o Ouvido Médio
(pousos e decolagens)

Sintomas: dor de ouvido, hipoacusia, zumbido, ná useas, vô mitos, tontura,


ruptura do tímpano
Profilaxia: nã o voar
resfriado, mascar
chiclete, bocejar,

Tratamento: Manobra
de Valsalva,
descongestionante nasal
Aerosinusibaropatia
( Barosinusite - Seios da
Face)

Obstrutiva: desvio de septo,


carne esponjosa

Não obstrutiva: secreçã o,


rinite
alérgica (analgésico, anti-
alérgico, descongestionante
que nã o cause sonolência)
Sintoma: dor no seio facial
afetado

Profilaxia: nã o voar resfriado,


com processo alérgico, corrigir
estados inflamató rios e
infecciosos antes, corrigir desvio
de septo
As cavidades no crâ nio contem ar,
com a diminuiçã o da pressã o
atmosférica
esse ar se dilata > DOR
Tratamento:
Obstrutiva – fazer correçã o cirú rgica

Nã o obstrutiva – descongestionante nasal; analgésicos e


antialérgicos.
Aerodontobaropatia

(Aerodontalgia)
Degeneraçã o da polpa
dentá ria
Obstruçã o mal ocluídas
Pró tese dentá ria
Sintomas: dor
intensa

Tratamento:
abertura do dente p/
saída de ar
Aerogastroenterobaropatia

Ar no aparelho
digestó rio vindo da
deglutiçã o, inalaçã o de
fumaça, fala, etc

Sintomas: aerocolia,
aerogastia, opressã o
torá cica, falta de ar,
“flatus”, eructaçõ es
Prevenção: evitar
bebida gasosa, fadiga,
tensã o emocional,
alimentos que formem
gases (feijã o, cebola,
repolho)

Tratamento: mover-se
na cadeira e andar
para melhorar a
distribuiçã o dos gases
AEROBAROPATIAS

TIPO DEFINIÇÃO SINTOMAS TRATAMENTO PREVENÇÃO

Aerootobaropatia Dor de ouvido, hipoacusia,


Dificuldade na entrada de ar Manobra de Valsalva, não voar resfriado, mascar
Barotarauma do O . M Aerotite zumbido, náuseas, vômitos,
para o OM descongestionante nasal chiclete, bocejar
tontura, ruptura do tímpano

não voar resfriado, com


Obstrutiva – fazer correção
processo alérgico, corrigir
Aerosinusobaropatia Obstrutiva: septo Não cirúrgica Não obstrutiva
dor no seio facial afetado estados inflamatórios e
Barosinusite obstrutiva: sinusite – descongestionante nasal;
infecciosos antes, corrigir
analgésicos e antialérgicos.
desvio de septo

Degeneração da polpa
Aerodontobaropatia abertura do dente p/ saída de corrigir processos de infecções
dentária, Obstrução mal dor intensa
Aerodontalgia ar existentes
ocluídas, Prótese dentária

Ar no aparelho digestório vindo aerocolia, aerogastia, opressão mover-se na cadeia e andar evitar bebida gasosa, fadiga,
Aerogastroenterobaropatia da deglutição, inalação de torácica, falta de ar, “flatus”, para melhorar a distribuição tensão emocional, alimentos
fumaça, fala, etc eructações dos gases que formem gases
CABINE
PRESSURIZADA REDUZ
TODOS OS EFEITOS!!
Aeroembolismo
Oscilaçã o da P atm sobre os valores da pressã o do nitrogênio N2
(dissolvido no plasma)

30.000 pés
Proteçã o: cabine pressurizada

Formaçã o de bolhas ou êmbolos de


nitrogênio na corrente
sanguínea e nos tecidos
Lei de Henry

"A solubilidade de um gá s em
um líquido é diretamente
proporcional a sua pressã o
parcial."
Aparelho locomotor – Bends
Bolhas nas articulaçõ es
Dores fracas no início e fortes depois

Região torácica – Chokes


Pulmã o, coraçã o e grandes vasos
Dor na regiã o retroesternal, tosse nã o produtiva,
hiperpnéia dispnéia, perda da consciência devido
hipó xia podendo chegar a ó bito
Pele – Creeps
Reaçã o alérgica com presença de
irritaçã o, liberaçã o de histamina,
Formigamento, placas ró seas (urticá ria)
e calor ou frio

SNC – Staggers
Cefaléia intensa, distú rbios visuais,
tontura,
sensaçã o parestésica, paresias,
paralisia,
coma e morte
AEROEMBOLISMO

TIPO DEFINIÇÃO SINTOMAS

Aparelho Locomotor / Bends Bolhas nas articulações Dores fracas no início e fortes depois

Dor na região retroesternal, tosse não


Pulmão, coração e grandes
Região Torácica / Chokes produtiva, hiperpnéia, dispnéia, perda da
vasos
consciência devido a hipóxia

Reação alérgica com presença


Formigamento, placas róseas (urticária) e
Pele / Creeps de irritação, liberação de
calor ou frio
histamina

Cefaléia intensa, distúrbios visuais, tontura,


Formação de bolhas no Sistema
SNC / Staggers sensação parestésica, paresias, paralisia,
Nervoso Central
coma e morte
Influência das Oscilações da Temperatura e da
Luminosidade

Diminuição da temperatura – geladura, choque, desconforto


Aumento da luminosidade – ofuscamento
Problemas Termais
Efeito sobre o organismo das variaçõ es da temperatura da
cabine
Estã o relacionadas:
Ao clima; À s características da atm; À fricçã o do ar durante do
vô o
Tipos: aquecimento e resfriamento
Abaixo 24º - resfriamento
25º à 29º - conforto térmico
Acima de 29º - regulagem da evaporaçã o
Cabine - baixa umidade do ar - processo de desidratação das mucosas e
do organismo

Prevenção:
Ingerir á gua

Creme hidratante
Colírio
Lavar narinas com soro fisioló gico

Umidade normal = 30-40%


Cabine = 13%
Influência dos ruídos e das vibrações sobre o ser humano
Superior a 40 decibéis – irritabilidade, fadiga prematura, reduçã o no
rendimento

Superior a 90 decibéis – perturbaçõ es auditivas

Superior a 120 decibéis – trauma acú stico grave


Cefaléia

Ná useas

Nervosismo

Transtornos Menstruais
Influência do voo sobre
o psiquismo humano

Predisposiçã o Pessoal –
F.R.V
Deficiência Profissional
Deficiência no serviço de
bordo
Deficiência da aeronave
Deficiência no conforto
Deficiência na técnica de vô o
Infra-estrutura
Fadiga Aérea

Condiçã o caracterizada por


uma diminuiçã o da
eficiência no desempenho de
uma atividade relacionada
com a duraçã o ou repetiçã o
de vá rios estímulos
Fadiga Operacional Aguda
Fadiga Crônica de Voo
Fadiga Física ou Muscular
Efeitos sobre o
organismo
Influência da aeronave
no voo
Condiçõ es de Repouso
Apoio de Comunicaçõ es
Equipamento pessoal
Características das
aeronaves
Ritmo Circadiano

Sã o ritmos que se
processam dentro do
período de 24hs – “Reló gio
Bioló gico”
Vigília e Sono

Temperatura

Secreçõ es suco digestivo

Há bito Intestinal

Capacidade de Crítica

Alimentaçã o
Quando sã o
ultrapassados quatro
ou mais fusos
horá rios com
mudança do dia pela
noite, ocorrem as
alteraçõ es do ritmo
circadiano.
Que toda paz venha
do alto,
que todo amor venha
de dentro,
Que todo bem esteja
Gratidão
ao redor.
Título e Layout de Conteúdo com Gráfico

Série 1 Série 2 Série 3

5
4.5
4.4
4.3

3.5

2.8
2.5
2.4

1.8
CAT E GOR I A 1 CAT E GOR I A 2 CAT E GOR I A 3 CAT E GOR I A 4
Dois Layouts de Conteúdo com Tabela

▪ Primeiro marcador aqui Classe Grupo A Grupo B

▪ Segundo marcador aqui Classe 1 82 95

▪ Terceiro marcador aqui Classe 2 76 88

Classe 3 84 90
Adicionar Título de Slide – 3
Dois Layouts de Conteúdo com SmartArt

▪ Primeiro marcador aqui


Etapa 1
▪ Segundo marcador aqui Descrição da Tarefa Descrição da Tarefa
▪ Terceiro marcador aqui

Etapa 2
Descrição da Tarefa Descrição da Tarefa

Etapa 3
Descrição da Tarefa Descrição da Tarefa

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