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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO

Alana Beatriz Bastos Ferreira


Bacharelado em Nutrição
223006158

Ava3 de Anatomia Humana

Salvador – BA
2022

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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO

Alana Beatriz Bastos Ferreira


Bacharelado em Nutrição
223006158

Ava3 de Anatomia Humana

Prática 5 e 6 sobre o sistema digestório e sistema genitor urinário


Professor Caic

Salvador – BA
2022

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Prática 5 e 6
Na aula prática 5 realizamos a identificação do sistema digestório

O sistema digestório é formado por um conjunto de órgãos que esta


relacionado ao processo de transformação do alimento, que tem o objetivo de
absorver nutrientes.

O sistema digestório é dividido em duas partes:

 Tubo Digestório
 Órgãos Anexos

O tubo digestório é formada por 3 partes alto, baixo e médio

 Tubo digestório alto: Boca, faringe e esôfago


 Tubo digestório médio: Estômago e intestino delgado
 Tubo digestório baixo: Intestino grosso
 Órgãos Anexos: glândulas salivares, dentes, língua, pâncreas, fígado e
vesícula biliar

O sistema digestório se inicia na boca (cavidade oral) onde o alimento passa


por um processo digestivo mecânico com a ajuda da língua e dos dentes. Após
a deglutição do alimento, o bolo alimentar chega ao estômago pelo esôfago,
órgão tubular que transporta o alimento de forma peristáltica, e passa pela
válvula cardíaca, que impede a entrada do alimento no esôfago. A presença de
um bolo alimentar no estômago estimula o epitélio glandular a secretar suco
gástrico formado a partir de ácido clorídrico e pepsina, que sofre digestão
química (principalmente proteína) enquanto o movimento peristáltico do
estômago move o quimo. No final do estômago existe uma válvula que não
permite que o alimento passe diretamente pelo intestino delgado (piloro), que
junto com a válvula da cárdia permite que o alimento permaneça no estômago
o tempo suficiente para digerir as proteínas.

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A orofaringe é a parte média da faringe, entre o palato mole e a borda superior
da epiglote. É uma pequena área dentro da boca. Sua função é deixar o ar e os
alimentos passarem. Está localizado na parte posterior da língua e ocupa o
terço anterior.

As principais estruturas são:

 Amígdalas linguais – tecido linfoide na base da língua.


 Amígdalas palatinas – tecido linfoide localizado na fossa tonsilar
(entre os arcos palatoglosso e palatofaríngeo da cavidade oral).
 Músculo constritor superior

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O esôfago é um órgão cilíndrico formado por tecido muscular, com cerca
de 25 cm de comprimento e 3 cm de diâmetro. É o órgão que compõe o
sistema digestivo, e sua principal função é fazer a ligação entre a faringe
e o estômago, e enviar o alimento ingerido ao estômago.

O estômago está localizado no trato digestivo, logo abaixo do diafragma,


entre o esôfago e o duodeno, na parte superior esquerda do abdome.
Pode ser dividido em quatro partes: a cárdia, que comunica o órgão com
o esôfago; o fundo, a parte superior da entrada do esôfago; o corpo, o
meio do corpo e a parte principal; e o piloro, em sua junção com o
esôfago. duodeno, que regula a passagem do quimo (os bolos
alimentares são transformados em fluidos pastosos altamente ácidos
que entram nos intestinos) de um órgão para outro e evitam o refluxo. É
coberto pela mucosa gástrica, uma camada de tecido plissado.

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Os intestinos delgado e grosso fazem parte do trato gastrointestinal e são
responsáveis pela digestão e absorção dos macro e micronutrientes da dieta,
além de contribuir para o equilíbrio hídrico e eletrolítico do corpo. O intestino
delgado, formado pelo duodeno, jejuno e íleo, é o principal local de absorção
dos nutrientes fornecidos pela dieta oral. Estende-se da abertura pilórica do
estômago até a junção ileocecal do intestino grosso. O intestino grosso se
estende de 1 a 1,5 m da junção ileocecal ao ânus e consiste no apêndice,
cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmóide, reto e
canal anal. Tem a importante função de absorver a água do resíduo indigerível
do quimo líquido, o que contribui para a coagulação das fezes e para a
ocorrência da defecação.

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Em sala de aula foi possível identificar a anatomia do fígado, vesícula biliar e
do pâncreas. O fígado é o segundo maior órgão do corpo humano e também é
a maior glândula do corpo humano, possui aproximadamente 1,5kg, fica
situado logo abaixo do diafragma, na parte superior da cavidade abdominal,
todo o fígado é revestido por um tecido conjuntivo, qual é mais espesso na
região do hilo, por onde a veia porta e a artéria hepática entram no órgão e por
onde os ductos hepáticos direito e esquerdo e os vasos linfáticos deixam o
órgão.

A unidade
funcional
do fígado é
o lóbulo
hepático,
estrutura
cilíndrica
que possui
de 0,8 mm
a 2 mm de
diâmetro,
em um
fígado
humano é possível encontrar de 100.000 lóbulos.
As placas hepáticas são formadas pelos hepatócitos ou células hepáticas,
geralmente possuem duas células de espessura, entre elas estão os
canalículos biliares, quais drenam para os duetos biliares que estão nos septos
que separam os lóbulos hepáticos adjacentes.
Nos septos estão presentes vênulas portais, que garantem que o sangue flua
para sinusoides hepáticos, que estão entre as placas hepáticas, este sangue
segue para a veia central.
Os sinusoides são revestidos pelos hepatócidos e também pelas células
endoteliais típicas e células de Kupffer.
A bile é produzida continuamente pelo fígado, armazenada e concentrada na
vesícula biliar, ela emulsifica a gordura para que possa ser absolvida na parte
distal do instetino, o músculo circular ao redor da extremidade distal do ducto
colédoco é mais espesso para formar o músculo esfíncter do ducto colédoco.
Quando esse esfíncter contrai, a bile não consegue entrar na ampola e no
duodeno, portanto reflui e segue pelo ducto cístico ate a vesícula biliar. A
vesícula biliar situa-se na face visceral do fígado. Essa fossa rasa está situada
na junção das partes direita e esquerda do fígado, possuindo três partes, quais
são chamadas de: Fundo, Corpo e Colo. A vesícula biliar tem formato piriforme
e consegue armazenar até 50 ml de bile, o peritônio circunda completamente o
fundo da vesícula biliar e une seu corpo e colo ao fígado. A face hepática da
vesícula biliar fixa-se ao fígado por tecido conjuntivo da cápsula fibrosa do
fígado

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Em relação ao pâncreas, a cabeça do pâncreas encontra-se em contato com o
duodeno, enquanto a cauda faz contato com o hilo esplênico e flexura cólica
esquerda, o corpo e a cauda do pâncreas se estendem pelo retroperitônio em
direção ao baço, o colo é marcado pela relação com vasos mesentéricos
superiores que passam ao colo pancreático, A direita do colo do pâncreas,
localiza-se a cabeça e sua projeção mias inferior, denominada processo
uncinado, o canal Winsurg é um ducto excretório qual acompanha toda a
extensão
do pâncreas , conecta-se ao duodeno através da ampola de Vater, onde se
junta ao ducto biliar. O esfíncter de Oddi juntamente com a ampola de Vater,
redula a secreção pancreática no trato gastrointestinal.

Em sala de aula, também foi possível estar estudando sobre a anatomia dos
rins e das vias urinárias, os rins são dois órgãos que fazem parte do sistema
urinário, estão localizados na região lombar, acima da cintura, um em cada
lado da coluna vertebral, normalmente o rim direito é menor que o esquerdo e
está em uma posição um pouco mais baixa, possuem formato de feijão, com
uma borda convexa e uma borda côncava, na região côncava esta localizado o
hilo, o rim é envolvido por uma cápsula verdadeira, uma membrana lisa aderida
intimamente ao órgão, nessa cápsula encontra-se a gordura perirrenal,
formada por tecido adiposo, também é possível encontrar a fáscia renal, que
ajuda a manter o rim em sua posição normal, garantindo que o órgão ligue-se a
outras estruturas, na estrutura interna do rim, pode-se perceber a presença de
duas regiões distintas que são o córtex e a medula, a medula é uma região
central mais escurecida enquanto o córtex é uma região periférica e mais
pálida.

medula é formada pelas pirâmides renais, que possuem ápices que formam as
papilas, que se projetam em cálice menor, os cálices menores se unem e
formam os cálices maiores, quais desembocam na pelve renal. A região do
córtex estende-se da cápsula até a base das pirâmides.
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Dando continuidade ao que estudamos em
aulas, o sistema urinário é responsável pela
produção e eliminação da urina, possui a
função de filtrar as impurezas do sangue que
circula no organismo, é composto por dois
rins e pelas vias urinárias quais são formadas
por dois ureteres, bexiga urinária e a uretra. A
bexiga urinária é uma espécie de bolsa que
está situada na parte inferior do abdome com a função de acumular a urina que
chega dos ureteres, a bexiga chega a
armazenar mais ou menos 300 ml, os sensores nervosos da parede da bexiga
enviam mensagens ao sistema nervoso, fazendo com que o indivíduo possua a
vontade de urinar. Os ureteres são dois tubos de aproximadamente 20 cm de
comprimento cada, que conduz a urina dos rins para a bexiga, já a uretra é um
tubo muscular, que conduz a urina da bexiga para fora do corpo, a uretra
feminina mede cerca de 5 cm de comprimento e transporta somente a urina, já
a uretra masculina mede cerca de 20 cm e transporta além da urina para fora
do corpo, o esperma.

Também estudado em aula, o sistema genital masculino é composto pela bolsa


escrotal, testículos, vias espermáticas (epidímo, ducto deferente e uretra),
glândulas sexuais acessórias, glândulas seminais, próstata e glândulas
bulbouretrais e pênis.

A bolsa escrotal é uma bolsa de pele que se localiza abaixo do pênis, no


interior dessas glândulas encontramos as gônadas masculinas, conhecidas
como testículo, no testículo pode-se encontrar milhares de tubos enovelados
chamados de túbulos seminíferos, onde os espermatozoides são produzidos
por meio da espermatogênese. Nos túbulos seminíferos, os espermatozoides
são nutridos pelas células Sertoli, a bolsa escrotal alé, de proteger os

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testículos, tem a função de manter a temperatura em um grau abaixo da
temperatura corporal, fundamental para que ocorra a produção de
espermatozoides. Depois de formados os espermatozoides seguem para os
epidímios onde ganharam mobilidade para irem até os ductos deferentes, quais
passam pelo abdome, contornando a bexiga até fundirem-se ao ducto das
glândulas seminais, compondo o ducto ejaculatório, que desemboca na uretra.
Todos os espermatozoides ficam armazenados no epidímio e nos ductos
deferentes até serem eliminados através da ejaculação. A próstata tem
aproximadamente 4 cm de diâmetro e se localiza abaixo da bexiga urinária,
produz uma secreção nutritiva para os espermatozoides que constitui entre 14
e 30% do esperma, logo abaixo da próstata encontramos as glândulas
bulbouretrais, durante a excitação sexual, ela produz um líquido alcalino que é
lançado na uretra com a função de limpa-la, para que haja a diminuição de
espermatozoides danificados durante a ejaculação. A uretra conduz a urina e o
esperma como já fora dito antes, o pênis é o órgão copulador masculino, na
extremidade do pênis encontramos a glande, que é protegida pelo prepúcio,
quando o homem atinge o clímax sexual, o esperma é expulso do corpo do
corpo através da uretra em um processo chamado de ejaculação, a cada
ejaculação o homem expulsa cerca de 3mL a 4mL de esperma, que contem
300 a 500 milhões de espermatozoides.

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Anatomia genital feminina externa e interna consiste em:

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GENITÁLIA INTERNA
A genitália interna é o conjunto de órgãos reprodutores femininos que
estão localizados dentro da cavidade pélvica. Eles incluem:
Vagina
Útero
Tubas uterinas (também chamadas de trompas de
Falópio) Ovários

VAGINA
A vagina é o órgão genital feminino interno mais superficial. Estende-
se do útero à vulva (genitália externa). Funcionalmente, possibilita a
menstruação, a relação sexual e o parto. A vagina está localizada
posteriormente à bexiga e à uretra, e anteriormente ao reto.

A extremidade superior da vagina está ligada ao colo do útero. Essas


estruturas formam uma bolsa (fórnix vaginal) que possui as partes
anterior, posterior e lateral. A extremidade inferior da vagina (orifício
vaginal) se abre para o vestíbulo vaginal logo atrás do orifício uretral.

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O orifício vaginal pode estar parcialmente recoberto por uma
membrana chamada de hímen.

A vagina é irrigada por ramos da artéria ilíaca interna: as artérias


uterina, vaginal e pudenda interna. A drenagem venosa da vagina é
realizada pelas veias vaginais, que drenam para as veias ilíacas
internas. A sua inervação inclui: O plexo hipogástrico inferior,
através do plexo uterovaginal - as fibras simpáticas e parassimpáticas
são conduzidas pelos nervos toracolombar (T12-L1) e esplâncnico
pélvico (S2-S4), respetivamente.
O nervo pudendo através do nervo perineal profundo.
A linfa é drenada da vagina para os linfonodos ilíacos e inguinais
superficiais. Para solidificar seus conhecimentos sobre a anatomia da
vagina, a sua vascularização sanguínea e inervação, experimente os
seguintes materiais.

ÚTERO
O útero é um órgão muscular oco localizado profundamente na
cavidade pélvica. Anterior ao reto e póstero-superior à bexiga urinária,
o útero normalmente se encontra em posição de anteversão e
anteflexão. O revestimento endometrial do útero prolifera a cada mês

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em preparação para o implante de embriões. Se a fertilização ocorre, o
útero atua abrigando o feto em crescimento e sua placenta. Se a
gravidez não ocorrer, o revestimento endometrial é eliminado durante
a menstruação.

O útero é dividido em três partes:


Corpo - a parte principal do útero, conectada às tubas uterinas
(trompas de Falópio) através dos cornos uterinos. O corpo tem uma
base (fundo) e uma câmara interna (cavidade uterina).
Ístmo - a parte estreita do útero, localizada entre o corpo e o
colo do útero. Colo - a porção inferior do útero. É constituído
por duas partes (supravaginal e vaginal), duas aberturas (orifício
interno e orifício externo) e um canal cervical.
O útero é parcialmente revestido pelo peritônio. Quando o peritônio se
reflete a partir do útero para o reto e para bexiga, duas pregas são
formadas: a bolsa ou escavação reto-uterina (de Douglas) e a bolsa ou
escavação vesico-uterina, respetivamente. Vários ligamentos peritoneais
sustentam o útero e o mantêm no lugar: ligamento largo, ligamento

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redondo, ligamento cardinal, ligamento uterossacro e ligamento
pubocervical.
O útero é irrigado principalmente pela artéria uterina, que emerge da
artéria ilíaca interna. O ramo superior da artéria uterina supre o
corpo e o fundo, enquanto o ramo inferior irriga o colo do útero. O
sangue venoso do útero é drenado através do plexo venoso uterino
para a veia ilíaca interna. O útero recebe inervação do plexo
hipogástrico inferior através do plexo nervoso uterovaginal, de forma
similar à vagina. A drenagem linfática do útero ocorre para os
linfonodos lombares, inguinais superficiais, ilíacos (internos e
externos) e sacrais.
OVÁRIOS
Os ovários são as gônadas femininas bilaterais, e equivalem aos
testículos masculinos. Eles liberam o óvulo com o propósito de
fertilização. Além disso, agem como glândulas endócrinas, secretando
vários hormônios necessários para a fertilidade, menstruação e
maturação sexual das mulheres. Cada ovário está localizado em uma
fossa ovariana da pelve verdadeira, adjacente ao útero e inferior a
cada uma das tubas uterinas. O ovário contém quatro superfícies
(anterior, posterior, medial e lateral) e dois polos (superior e inferior). É
sustentado em sua posição por vários pares de ligamentos: ligamento
suspensor do ovário, ligamento ovariano próprio (ligamento do ovário)
e mesovário.
Os ovários recebem seu suprimento arterial das artérias ovarianas,
que emergem da aorta abdominal. Esses vasos sanguíneos alcançam
as gônadas percorrendo um trajeto dentro dos ligamentos
suspensores.
O sangue venoso dos ovários é drenado pelo plexo pampiniforme.
Essas veias posteriormente se fundem para formar as veias ovarianas.
A veia ovariana direita drena para a veia cava inferior, enquanto a veia
ovariana esquerda drena para a veia renal esquerda.
Os ovários são inervados pelo plexo nervoso ovariano, que recebe
fibras dos plexos aórtico, renal e hipogástrico (superior e inferior).
Fibras simpáticas são provenientes dos nervos esplâncnicos menores
(T10-T11). A inervação parassimpática vem dos nervos esplâncnicos
pélvicos (S2-S4). Os linfonodos lombares são responsáveis pela
drenagem linfática dos ovários.

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TUBAS UTERINAS
As tubas uterinas (ou trompas de Falópio) são um par de órgãos
musculares que se estendem dos cornos uterinos até aos polos
superiores dos ovários. As trompas de Falópio são onde
habitualmente ocorre a fertilização do óvulo. Elas também
transportam o zigoto resultante para o útero para implantação. As
tubas uterinas são órgãos intraperitoneais, revestidos completamente
por uma parte do ligamento largo do útero chamada de mesosalpinge.
Elas são constituídas por quatro partes principais:
Infundíbulo - a parte distal da tuba uterina, que se abre para a
cavidade peritoneal através do óstio abdominal. O infundíbulo
contém projeções em formatos de dedos chamadas de fímbrias,
que se estendem sobre a superfície medial dos ovários.
Ampola - é a parte mais longa e mais larga da tuba uterina.
É o local mais comum de fertilização.
Ístmo - é a parte mais estreita da tuba uterina
Parte intramural (uterina) - Se comunica diretamente com a
cavidade uterina através do óstio uterino.
A tuba uterina recebe suprimento arterial das artérias uterina e
ovariana. A primeira é um ramo da artéria ilíaca interna e a segunda
emerge da aorta abdominal. A drenagem venosa das tubas uterinas é
mediada pelas veias tubárias. Estas drenam para os plexos venosos
uterino e pampiniforme. A tuba uterina recebe inervação simpática do
plexo hipogástrico superior (T10L2) através do nervo hipogástrico. A
inervação parassimpática é proveniente dos nervos esplâncnicos

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pélvicos e do nervo vago. A linfa é drenada das tubas uterinas para os
linfonodos para-aórticos, ilíacos internos e inguinais.

GENITÁLIA EXTERNA

A genitália externa (vulva) são os órgãos do sistema reprodutor


feminino localizados no períneo, fora da pelve. Eles incluem:
Monte pubiano
Grandes lábios
Pequenos lábios
Clitóris
Vestíbulo
Bulbo vestibular
Glândulas vestibulares

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MONTE PUBIANO
O monte pubiano é uma massa de tecido subcutâneo adiposo localizado
anteriormente à sínfise púbica. A pele sobre o monte pubiano é coberta com
uma camada triangular de pêlos pubianos.

GRANDES LÁBIOS
Os grandes lábios são duas dobras cutâneas longitudinais cobertas por pêlos
pubianos. Eles são a parte mais lateral da vulva, estendendo-se desde o monte
pubiano até o períneo. A fenda entre os grandes lábios é chamada de fenda da
vulva ou rima do pudendo. Contém os pequenos lábios e o vestíbulo. Os dois
grandes lábios fundem-se anteriormente (comissura anterior) e posteriormente
(comissura posterior). Os grandes lábios são homólogos ao escroto no sexo
masculino.

PEQUENOS LÁBIOS
Os pequenos lábios são duas dobras cutâneas longitudinais, finas e sem pêlos,
encontradas entre os grandes lábios. Eles cercam o vestíbulo vaginal e seus
orifícios uretral e vaginal. Os pequenos lábios contribuem para a formação do
prepúcio e do frênulo do clitóris.

CLITÓRIS
O clitóris é um órgão erétil responsável pelas sensações sexuais. É análogo ao
pênis masculino. Localizado na parte mais superior do vestíbulo vulvar, o
clitóris é circundado pela parte anterior dos pequenos lábios. Tem três partes:
base, corpo e glande. O corpo é composto por dois corpos cavernosos e dois
pontos de fixação (ramos do clitóris).

VESTÍBULO
A região entre os pequenos lábios é chamada de vestíbulo. Esta área perineal
contém o orifício vaginal, a abertura da uretra feminina e as aberturas dos
ductos excretores das glândulas vestibulares maiores e menores.

GLÂNDULAS VESTIBULARES
Existem três tipos de glândulas que se abrem no vestíbulo:
As glândulas vestibulares maiores (de Bartholin) são encontradas de cada
lado do vestíbulo. Elas são homólogas às glândulas bulbouretrais no sexo
masculino e servem para lubrificar a vulva durante a relação sexual
As glândulas vestibulares menores estão localizadas entre os orifícios uretral
e vaginal. Essas glândulas são homólogas à próstata masculina.

BULBO VESTIBULAR
Os bulbos vestibulares são um par de tecidos eréteis subcutâneos análogos ao
bulbo peniano e ao corpo esponjoso no sexo masculino. Eles se estendem de
cada lado do vestíbulo e se unem na frente do orifício uretral.

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VASCULARIZAÇÃO SANGUÍNEA E INERVAÇÃO
A genitália externa é irrigada pelas artérias pudendas (internas e externas), que
são ramos das artérias ilíacas internas e das artérias femorais, respetivamente.
A drenagem venosa é realizada pelas veias pudendas internas e externas. A
região anterior da vulva recebe inervação sensitiva do nervo ilioinguinal e do
nervo genitofemoral. A região posterior é inervada pelo nervo pudendo e pelo
nervo cutâneo posterior da coxa. O bulbo vestibular e o clitóris recebem
inervação parassimpática do plexo nervoso uterovaginal.

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