Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
NUTRIÇÃO E AUTISMO
INSTITUTO DE PESQUISA, ENSINO E GESTÃO
EM SAÚDE (IPGS)
O CÉREBRO DA
DIAGNÓSTICO
HISTÓRIA E CRIANÇA
EPIDEMIOLOGIA E E
DEFINIÇÃO DO AUTISTA:
CLASSIFICAÇÃO TRATAMENTO
AUTISMO SINAIS E
MÉDICO
SINTOMAS
MÓDULO 2
DISFUNÇÃO
METAIS PESADOS E
MITOCONDRIAL NO INTESTINO E AUTISMO
XENOBIÓTICOS
AUTISMO
HISTÓRIA DO AUTISMO
▪ 7 décadas de estudos;
▪ Ano de 1911: Bleuler → termo “autismo” para perda de contato com a realidade.
▪ Distúrbio do desenvolvimento
Orgânica.
KANNER,1943; apud MELLO, 2007; RITVO; ORNITZ, 1976; apud SCHWARTZMAN, 2011.
EPIDEMIOLOGIA
CARACTERÍSTICA • Hereditária (predisposição genética e
defeitos congênitos) + ambiente
FATOR HEREDITÁRIO • 37% à 90%
AMBIENTE
FETAL E
NEONATAL FATORES
GENÉTICOS
PROGRAMAÇÃO METILAÇÃO
METABÓLICA DNA
FENÓTIPO
QUAIS OS ERROS DE IMPRINTING?
✓ NEOPLASIAS
✓ DOENÇAS METABÓLICAS
✓ Dismorfismos genéticos
✓ Distúrbios do desenvolvimento neurológico
DSM-5
• Substituição do termo Transtorno Invasivo do Desenvolvimento
(TID) por Transtorno do Espectro Autista (TEA);
• Não há mais subdivisão em autismo, asperger, síndrome de rett,
transtorno desintregrativo da Infância e transtorno invasivo do
desenvolvimento sem outra especificação;
• Dois domínios:
1. déficits de comunicação social e interpretação social;
2. padrões restritos ou repetitivos de comportamento, interesses
ou atividades
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?
DSM V, 2014
ESCALAS DIAGNÓSTICAS
ESCALAS DIAGNÓSTICAS
• Autism Diagnostic Observation Schedule (ADOS);
• Adi-R Autism Diagnostic Interview – Revised;
• Childhood Autism Rating Scale (CARS ou "Escala de Pontuação para
Autismo na Infância");
• Autism Behavious Cheklist (ABC);
• Autism Diagnostic Interwiew (ADI);
• Autims Diagnostic Interview (ADI-R);
• Cheklist for Autism in Toddlers (CHAT);
• Modified Checklist for Autism in Toddlers (M-CHAT);
CATEGORIA DIAGNÓSTICA
BAIXO GRAU
• Limitações Cognitivas
ALTO GRAU
• Atraso na fala
• Déficit na interação pessoal
• Irritabilidade por ruídos altos
• Tonicidade muscular rígida
• Dificuldade motora
• Dificuldade de tônus anal e de micção
DSM V,2014.
APRESENTAÇÃO DE TEA
DSM
BUIE et al., 2010; V, 2014.
DSM V, 2014;
CO-MORBIDADES ASSOCIADAS AO
AUTISMO
✓ Associação com doença mental
✓ Epilepsia
✓ Transtorno Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
✓ Alergias Alimentares
TRATAMENTO MÉDICO
APRENDIZAD
INICIAR TRATAMEN O
OPORTUNIDA ATENÇÃO
PROGRAM TO INCLUIR
DE DE ENSINO INDIVIDUALIZAD MEDICAMENT INTERAÇÃO,
AS DE INTENSIVO COMPONENTE
E A EM UMA BASE O HABILIDADES
INTERVEN 5 DIAS POR DA FAMÍLIA
ESTRUTURADO DIÁRIA SOCIAIS,
ÇÃO SEMANA
INTERAÇÃO
ESTRESSE
SINAIS
• Platô ou regressão do desenvolvimento, especialmente na presença de doença ou outra
forma de stress fisiológico
• Sintomas em mais de um sistema de órgãos
• Membros da família com doenças que têm sido associadas à disfunção mitocondrial
• Doença de Alzheimer, doença de Parkinson, doença de Huntington, doença de Lou Gehrig
(ALS), deficiência mental, surdez, cegueira, trombose, enxaqueca
• Diabetes, obesidade, doença cardiovascular, esclerose múltipla, lúpus, artrite reumatóide
TRATAMENTO DISFUNÇÃO MITOCONDRIAL
• Suplementação essencial:
• Folato dietético: biodisponibilidade de absorção intestinal de 60%
• Ácido fólico de suplementos ou alimentos enriquecidos:
biodisponibilidade de absorção intestinal de 98%
DOENÇAS DO TUBO NEURAL -DTN
XENOBIÓTICOS
POSSÍVEIS PREVENÇÕES DA METILAÇÃO
DIETA MATERNA ABACATE
ÁCIDO FÓLICO
ÔMEGA 3
AUTISMO - MULTICAUSAL
AUTISMO E
INTESTINO: QUAIS AS
EVIDÊNCIAS?
FLORA INTESTINAL
COLONIZAÇÃO INICIAL NO
INTESTINO DO RN
DIETA
Aleitamento artificial
Aleitamento materno (enterobactérias,
(bifidobactérias e bacteróides e clostrídios)
lactobacilos) Alta em enterobactérias
Alta em bifidobactérias Baixa em bifidobactérias
Baixa em enterobactérias
IMATURIDADE INTESTINAL AO NASCIMENTO
IMATURIDADE ESTRUTURAL DAS CRIPTAS E
MICROVILOS
SECREÇÃO DE ALGUMAS ENZIMAS É
LIMITADA
MAIOR PERMEABILIDADE DA MEMBRANA
MUCOSA
OMS
EFEITO PROTETOR DO LH
EFEITO BIDIFIDOGÊNICO
Digestão e Absorção
Eliminação
Detoxificação
Imunológico e Hormônios
Microflora
Integridade
Funções
COMPOSIÇÃO DA MICROFLORA INTESTINAL
População
dominante
→ MO anaeróbios
→ Bacteróides *;
→ Bifidobacterium **;
→ Eubacterium;
→Peptostreptococcus;
COMPOSIÇÃO DA MICROFLORA
INTESTINAL
Menor concentração
→ Streptococus; → Enterobactérias;
→ Lactobacilus; → Clostridium
(Dai, 1999)
ANTIBIÓTICOS
Flora Saudável
Flora após uso de antibiótico
INTESTINO E AUTISMO
QUAL A
RELAÇÃO?
???
INTESTINO
INTESTINO E AUTISMO
INFECÇÕES MÃES
PARTO DE
PREMATURIDADE INÍCIO CELÍACAS CONSUMO
NORMAL ALEITAMENT REPETIÇÃO
(IMPRINTING ATIVIDADE OU DE GLÚTEN
X O MATERNO
METABÓLICO) ESCOLAR SENSIVEIS PRECOCE
CESÁRIA (ANTIBIÓTIC
O) AO GLÚTEN
INTESTINO E AUTISMO
• 1° evidência relação entre autismo e disfunções do TGI: 1971 ( Godwin e
Cowen).
• Quadro inflamatório intestinal c/nódulos linfóides (etiologia autoimune).
• Colonização bacteriana (Clostridium): elevado número de infecções e uso de
antibióticos (desequilíbrio intestinal).
• Biomarcador de alteração do TGI: trans-indolil-3-acriloiglicina (IAG) (resultante
do catabolismo do triptofano).
• Alteração genética do locus 7p31: aumenta o risco de TEA e alterações do TGI
(CAMPBELL,2009).
• Imaturidade Intestinal.
• Hiperpermeabilidade intestinal.
INTESTINO E AUTISMO
• Prevalência de alterações TGI: varia entre 46-76% quando comparada
com crianças com desenvolvimento típico (10-30%) (BUIE et al., 2010;
WHITELEY et al., 2013);
• Sintomas mais comuns: refluxo, diarreia crônica, constipação,
flatulência excessiva e distenção abdominal (LEVY et al., 2007);
• Estudo coorte (LEVY et al.,2007): 64 crianças autistas, 54% com
evacuação pastosa ou semilíquida;
• ESTUDO TRANSVERSAL (FERREIRA et al., 2016): 34 crianças autistas,
88,2% das crianças apresentaram consistência de evacuação
compatível com sintomas de constipação ou diarreia;
CONSEQUÊNCIAS DA ALTERAÇÃO
DA MICROBIOTA
SELETIVIDADE ALIMENTAR
ALTERAÇÕES NEUROENDÓCRINAS
DISTÚRBIOS IMUNOLÓGICAS
CONSEQUENCIAS DA DISABSORÇÃO
Deficiência de ADEK
CONCLUSÃO DO ESTUDO:
Sintomas gastrointestinais em crianças com autismo são comuns e estão ligados à comportamentos
anormais e interações sociais. Probióticos impactam positivamente os tecidos microbianos intestinais
e alteram os níveis de metabólitos nocivos. Benefícios positivos no uso de probióticos em crianças
autistas.
AUTISMO E CORRELAÇÕES
PRÓXIMO MÓDULO
ALERGIAS AVALIAÇÃO
AUTISMO E O HÁBITO
ALIMENTARES E NUTRICIONAL DA
ALIMENTAR
AUTISMO CRIANÇA AUTISTA