INFLAMATÓRIO – ABSCESSO HEPÁTICO Introdução o Faz parte do diagnóstico diferencial com hepatites; ➔ Corresponde a uma infecção encapsulada o Outra manifestação é a icterícia (+ comum do parênquima hepático; no piogênico); o No amebiano: Paciente provém de área ➔ Tomografia: endêmica e apresenta quadro de diarreia meses antes; o No piogênico: paciente apresenta quadro intra-abdominal prévio; infecção prévia e fatores de risco;
Diagnóstico
➔ O Diagnóstico é mais difícil de ser feito, mas baseia-
se na história + anamnese + laboratoriais + HMC; ➔ O Quadro clínico é mais arrastado, com mortalidade alta; ➔ Necessário fazer alta suspeição e exame de imagens (USG ou tomografia); ➔ Diferença entre etiologia: amebiano e o Ultrassonografia: bem melhor, vê mais piogênico: detalhes para diangóstico diferencial; o Amebiano: o Tomografia: bom para visualizar fígado, é ▪ Causado por Entamoeba histolytica; mais simples e mais barato; ▪ Mais comum em áreas endêmicas; ➔ Imagem: ▪ Mais comuns em pacientes jovens, homens, o Tomografia: imunossuprimidos e com amebíase o Piogênico: ▪ Pode vir de vários lugares por disseminação portal de infecções intra- abdominais, por exemplo; ▪ Disseminação local de infecções de vias biliares; ▪ Disseminação arterial de infecções sistêmicas; ▪ E pode ainda ser criptogênico / trauma; Quadro clínico Observa-se: coleção encapsulado, heterogênea + edema perilesional; ➔ Quadro clínico: o É mais crônico; o Paciente apresenta dor abdominal em HCD + Febre + hepatomegalia; o Inapetência, asteneia, perda de peso, náuseas; o A infecção é mais arrastada, mais comum no lobo direito; Licenciado para: Arthur Ferreira Lepore | arfele@uol.com.br | 41859574831 | Protegido por AlpaClass.com #z8tKkhluoF 2 CIRURGIA GERAL - ABDOME | 6. Abdome Agudo: Abdome Agudo Inflamatório – Abscesso Hepático
o Ultrassonografia: Abscesso Hepático
➔ A mais comum: E. Coli;
➔ Paciente com doenças a distância, procedimentos: Streptococcus spp; ➔ Pacientes que sofreram procedimentos cirúrgicos → Staphulococcus aureus; ➔ Pacientes submetidos a quimioterapia ou imunossupressão → Candida spp.; ➔ Pacientes com origem na Ásia, Oceania ou com relação com tumor colorretal → Kleibsiella pneumoniae; ➔ Pacientes com abscessos com culturas É mais difícil fazer diferença entre cistos e tumor. Tumor negativas → tuberculose; é mais sólido e cisto é mais homogêneo; ➔ Pacientes de regiões endêmicas → Entamoeba histolytica Tratamento Take Home Message ➔ Amebiano: ➔ Geralmente o quadro é arrastado, diagnóstico difícil. o ATB com ação luminal para tratar amebíase (paromomicina) + ATB com ação tecidual para ➔ Mortalidade alta se demorar a tratar; tratar o abcesso (metronidazol): 7 a 10 dias ➔ Alta suspeição; o * Não precisa drenar necessariamente; ➔ ATB por longo tempo + drenagem e observação o Além disso, o teste de fezes é negativo pois (Piogênico) normalmente o paciente evolui cronicamente ➔ Diverticular complicada = Hinchey; após o surto agudo de amebíase. Sorologia ➔ O que mais cai: pode ajudar. o Ver imagem e acertar o diagnóstico; ➔ Piogênico: o Drenar guiado por imagem. o ATB por tempo prolongado: 4 – 6 semanas e/ ou melhora clínica e laboratorial + Drenagem percutânea; o Investigar causa base! o Cef + Metro se não melhorar = Tazocin ➔ Drenagem – Piogênico: o Abscessos < 4 cm = drenagem por aspiração; o Abscessos > 4 cm = drenagem guiada e manter um dreno (tirar quando débito mínimo e controle de imagem ok); o Cirurgia: ▪ Abscessos múltiplos ou loculados; ▪ Com conteúdo viscoso espesso; ▪ Outra doença que requeira tratamento cirúrgico ou refratários ao tratamento;
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