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ABA - Análise do Comportamento Aplicada/Autismo

História:
Idiotia
Séc XIII para XIX
Débil mental
Séc XIX
Distúrbio autístico (Leo Kanner)
1943
Psicopatia infantil (Hans Asperger)
1944
Desafios do autismo:
Comunicação
● Linguagem expressiva (fala)
● Linguagem receptiva (compreensão)
● Ecolalia (repetição de palavras ou frases)
Habilidades sociais
● Podem evitar totalmente o contato social ou serem desajeitadas ou inseguras na
interação.
● As regras sociais podem parecer muito arbitrárias, complexas e desnorteantes.
Habilidades para brincar
● Deixadas por sua conta, podem não explorar ou brincar com os brinquedos da
mesma maneira que faria uma criança com um desenvolvimento típico.
● Dificilmente brincam com amigos ou outras pessoas.
● É comum a obsessão por um brinquedo ou brincadeira.
Processamento visual e auditivo
● Esses sentidos podem ser muito pouco reativos, com resposta nula ou pequena a
pistas visuais ou auditivas, ou podem ser hipersensíveis a uma série de sons e
estímulos visuais, que podem ser muito perturbadores para elas.
● Podem ser capazes de prestar atenção a esses estímulos por um curto período.
Autoestimulação
● Balançar o corpo, abanar as mãos, girar em círculos, etc.
● Comportamentos reconfortantes e previsíveis para elas.
● Acontecem dentro de um padrão previsível.
Reforçadores incomuns
● Reforçadores eficazes para crianças com desenvolvimento típico, tais como elogios
e aprovação, podem não ser eficazes para crianças com autismo.
● Necessidade de reforçadores altamente pessoais.
Dificuldade em aprender pela observação do outro
● As crianças com autismo podem não aprender pela observação dos colegas, pais,
irmãos e professores da maneira com que as crianças típicas aprendem.
● Cada habilidade ou comportamento deverá ser especificamente trabalhado e
sistematicamente ensinado.
Aprendizado mais lento
● A manutenção do foco e da atenção no aprendizado pode ser um grande desafio
para a criança com autismo.
● Usualmente requer uma grande dose de repetições para que os conceitos sejam
dominados.
Autismo atípico
● ou Desordem desenvolvimental pervasiva de início na infância é uma variante do
autismo que pode ter início mais tardio, dos 3 até os 12 anos de idade.

O que é ABA?
Análise do Comportamento Aplicada
● Explica a associação entre ambiente, comportamento e aprendizagem.
● Análise objetiva do comportamento observável e mensurável.
● É um termo “guarda-chuva”, descreve uma abordagem científica que pode ser usada
para tratar muitas questões diferentes e cobrir muitos tipos diferentes de
intervenções.
● Medos e fobias, treinamento de animais, comportamento organizacional, vícios,
educação inclusiva…

➔ Como a intervenção ABA deve ser realizada?


Deve seguir quatro etapas:
1. Avaliar a criança;
2. Traçar objetivos de tratamento;
3. Fazer programas de ensino;
4. Registrar dados de resultados do tratamento.

Ensino por Tentativas Discretas (Discrete Trial Teaching – DTT)


● caracteriza-se por dividir seqüências complicadas de aprendizado em passos muito
pequenos ou “discretos” (separados) ensinados um de cada vez durante uma série
de “tentativas” (trials), junto com o reforçamento positivo (prêmios) e o grau de
“ajuda” (prompting) que for necessário para que o objetivo seja alcançado.
Comportamento operante
● À medida que você vai levando a vida, vão lhe acontecendo coisas que vão
aumentar ou diminuir a probabilidade de que você adote determinado
comportamento no futuro.
● Comportamento modificado através de consequências.
Comportamento Verbal
● A aquisição de linguagem é outro tipo de comportamento humano influenciado pelo
reforçamento.
● A linguagem é reforçada desde o nascimento até o pleno desenvolvimento dos seres
humanos, gradualmente aprendida através de consequências reforçadoras.
Generalização
● Ocorre quando um indivíduo aplica algo aprendido em uma situação específica em
outra situação semelhante, sem que tenha havido um aprendizado extra para que
aquilo ocorresse.
● Ou seja, quando o indivíduo transporta o comportamento aprendido na terapia para
o dia-dia.
Evento privado ou comportamento encoberto
● Imaginar, sentir e pensar também são considerados comportamentos, mas não
podem ser observados por agentes externos.
● Apenas a pessoa que se comporta de determinada forma tem acesso ao evento.
Evento público ou comportamento aberto
● Comportamentos que podem ser observados, como andar, correr, comer…
● Outras pessoas podem ver.
Pavlov
● Condicionamento operante.
Thornick
● Lei do efeito; algo ocorre antes que um comportamento aconteça.
Watson
● Conceito estímulo-resposta.
Skinner
● Comportamento operante.

➔ O behaviorismo metafísico afirma que mentes ou eventos mentais não existem; o


behaviorismo metodológico afirma que se mente ou eventos mentais existem, não
são objetos apropriados para o estudo científico; e o behaviorismo analítico afirma
que os enunciados feitos com o propósito de se referir à mente ou eventos mentais
tornam-se, quando analisados, enunciados acerca do comportamento. Ou seja,
eventos privados também são comportamentos.
➔ Behaviorismo lógico: o comportamento é considerado como respostas físicas do
organismo, que podem ser observáveis, e apenas isso.

Behaviorismo Radical
● o comportamento é entendido como uma relação que o ambiente tem com as ações
provocadas pelo organismo.
● Comportamento como algo observável, relacionando o organismo e o ambiente.
Reforço positivo
● O reforçamento positivo é geralmente definido como o fortalecimento de uma
resposta devido à apresentação de determinado estímulo a ela contingente”
● Recompensa
Reforço negativo
● consiste no aumento na frequência de uma resposta por causa da remoção
contingente de um estímulo
Punição positiva
● Quando um determinado comportamento é emitido segue-se a ele a apresentação
contingente de um evento (coloquialmente chamado de “aversivo”) e como
decorrência dessa relação funcional o comportamento se enfraquece. Exemplos: a
pessoa emite um comportamento e é criticada pelo que fez; ou sofre um tapa; ou
ouve um grito etc. (desde que o comportamento alvo se enfraqueça...)
Punição negativa
● Quando um determinado comportamento é emitido segue-se a ele a retirada
contingente de um evento (coloquialmente chamado de “gratificante”) e como
decorrência dessa relação funcional o comportamento se enfraquece. Por exemplo:
a pessoa emite um comportamento e o outro se afasta dela retirando a atenção que
lhe estava dando; ou desliga a televisão em que passava um programa favorito da
pessoa; ou é mandada para o quarto para “pensar no que fez” etc. (desde que o
comportamento alvo se enfraqueça...).

Encadeamento
● É uma técnica que possibilita o terapeuta dividir uma tarefa por partes menores,
colocando-as de formas simples e simplificando o seu passo a passo. Sendo assim,
só é ensinado o próximo passo quando a atividade anterior é aprendida e
internalizada.
● O encadeamento progressivo transfere o ensino e combinação de comportamentos
em uma ordem cronológica progressiva. O ensino começa com o primeiro passo na
cadeia e termina com o último passo.
❖ Ex: abrir a porta, se posicionar ao sanitário, baixar as calças, sentar, urinar,
levantar, dar descarga, apagar a luz e fechar a porta.
● O encadeamento regressivo envolve o ensino e combinação de comportamentos
em uma ordem cronológica invertida. O último comportamento na cadeia é ensinado
primeiro e os comportamentos restantes são incluídos em ordem descendente.
Modelagem
● A modificação do comportamento do sujeito deve ocorrer aos poucos e ser reforçado
quando alcança o mínimo de aproximação com o comportamento alvo, com o
objetivo de que na tentativa ele consiga se aproximar sempre mais.
● É o procedimento de reforçar diferencialmente sucessivas aproximações ao
comportamento desejado; sentar-se em uma roda por 15 minutos, por exemplo –
estejamos preparados para esperar e recompensar por menos, no começo.

Ensino por tentativas discretas – DTT


● É uma prática que utiliza instruções com tentativas repetidas de ensino, onde cada
tentativa apresenta uma resposta e um reforço a essa resposta, caso seja
adequada; O DTT possui três componentes principais: (1) o estímulo discriminativo
(SD); (2) a resposta e/ou dica; e (3) o reforço ou procedimento de correção.
● Comportamento discreto: comportamento com começo, meio e fim claro.
● 1 PREPARAR OS MATERIAIS; 2 FAZER CONTATO VISUAL COM O ALUNO; 3
DAR INSTRUÇÃO DE FORMA CONSISTENTE; 4 ESPERAR 3 SEGUNDOS PELA
RESPOSTA DO ALUNO; 5 FORNECER AJUDA CASO A RESPOSTA NÃO
OCORRER; 6 REFORÇAR A RESPOSTA CORRETA; 7 REGISTRAR A RESPOSTA
DO ESTUDANTE; 8 ESPERAR 5 SEGUNDOS ANTES DE INICIAR UMA NOVA
TENTATIVA INTERVALO ENTRE TENTATIVAS.

Estrutura da terapia
● Avaliação comportamental: o que mantém.
● Seleção de metas e objetivos
● Elaboração de programas de tratamento

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