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Mundo: 1% a 2% da população
Brasil: 10% (aprox. 2 milhões de pessoas)
O diagnóstico precoce
define o tratamento
correto, que pode ser a
chave para garantir uma
melhor qualidade de vida
para quem tem TEA.
Como sabem, não há um
exame laboratorial ou de
imagem que possa
identificar o TEA. Ele
ocorre por meio do
diagnóstico clínico, da
observação feita pelo
profissional e dos relatos
dos pais, professores e
pessoas próximas.
As manifestações do quadro
sintomatológico devem estar presentes até
os 3 anos de idade.
> O acompanhamento fisioterapêutico contribui para o ganho de força muscular, coordenação motora, equilíbrio e
postura. Além disso, também pode ajudar a melhorar as habilidades de interação social e comunicativas, e inclusive
melhorar o desempenho acadêmico, a depender da área de atuação do(a) profissional. Por fim, a Fisioterapia também
pode ser usada para ajudar a melhorar o sono, o comportamento alimentar e a regulação emocional; e as habilidades
de autocuidado, como vestir-se, lavar-se e usar o banheiro.
> Os transtornos do espectro do autismo cursam com alterações motoras, como prejuízo na aquisição de sequências
práxicas, da sensibilidade e da percepção, do equilíbrio, da coordenação motora grossa e fina, do tônus muscular, da
resistência muscular, cardiovascular e cardiorrespiratória, da consistência e uniformidade do desempenho motor e dos
marcos motores dos primeiros meses de vida.
> Portanto, o fisioterapeuta tem papel primordial no tratamento das alterações motoras nos transtornos do espectro
autista e na prevenção de agravos dessas pessoas. Os atendimentos fisioterapêuticos incluem atividades lúdicas
sequenciais, envolvendo equilíbrio e coordenação. O treinamento das trocas posturais favorece maior autonomia e
independência funcional e aumentam o tônus muscular, por meio das mudanças na descarga de peso. Os exercícios
devem ser repetidos de forma padronizada e com progressão continuada, assegurando maior uniformidade e
consistência nas respostas motoras.
Marcos motores O desenvolvimento motor tem sido frequentemente implicado como um “biomarcador”
precoce de autismo. Existem estudos que apontam que a análise do sentar, engatinhar, ficar em pé e andar nos
primeiros meses de vida já podem indicar padrões atípicos de movimento. As desordens do movimento são
identificáveis mais precocemente do que as sociais. As anormalidades linguísticas, que caracterizam o autismo,
também ocorrem precocemente e a intervenção deve ser feita em bebês de risco, ou seja, com algum atraso
ou desvio que levante a suspeita de TEA. O M-Chat é uma ferramenta valiosa para essa detecção inicial
(Losapio & Pondé, 2008; Robbins, 2008). Devemos nos atentar que, embora as alterações motoras sejam
observadas na anamnese e/ou identificáveis no exame físico, atualmente não estão incluídas no critério
diagnóstico (DSM-V) (Lai, Lombardo & Baron-Cohen, 2014).
Os programas de intervenção precoce estão na base da
fundamentação de todo o processo educativo da vida do
indivíduo e precisam iniciar na primeira infância, devido à
maior neuroplasticidade. A intervenção precoce impacta na
formação de áreas cerebrais responsáveis pelo comportamento
social, pois essas habilidades tipicamente humanas nos
conferem a capacidade de aprender por imitação, por instrução
ou por colaboração. O atraso para iniciar as intervenções
compromete gravemente o desenvolvimento adaptativo e
social do indivíduo, limitando seriamente o funcionamento
diário ao longo de sua vida. O tempo é fundamental na
determinação de um prognóstico satisfatório. Sem a detecção
precoce, a criança com TEA perde etapas essenciais nos
primeiros anos de vida e isso prejudica a aquisição de pré-
requisitos para habilidades mais complexas (Levy et al., 2020).
A avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor é
fundamental, indispensável e faz parte da consulta pediátrica,
já que é o profissional que acompanha essa criança mais de
perto. Os principais marcadores no primeiro ano de vida são
atrasos nos marcos do desenvolvimento motor ou
anormalidades na qualidade do controle motor (Hayes et al.,
2018). De forma geral, os sinais de alerta observados antes dos
três anos são: pouco contato visual, ausência de balbucio,
indiferença ao colo, poucos gestos sociais, brincar com pouca
Desenvolvimento da Criança e do Adolescente: Evidências
Científicas e Considerações Teóricas-Práticas 239 elaboração de
contexto, autoagressividade, rituais, manias, estereotipias,
objetos de apego (pouca flexibilidade comportamental) (Wolff,
2004; Levy et al., 2020).
Embora não seja a primeira profissão
que pensamos em termos de
estabelecer o diagnóstico, o
fisioterapeuta também contribui para
fazê-lo, e muitas vezes é o primeiro a
perceber determinadas manifestações
do quadro sintomatológico,
normalmente na assistência materno-
infantil da Atenção Básica, mas
também na rotina das Equipes de
Saúde da Família. Assim, o (a)
fisioterapeuta pode ajudar a identificar
e avaliar os sintomas do TEA, bem
como as habilidades motoras e
sensoriais da pessoa.
O TEA envolve todos os sistemas do neurodesenvolvimento, portanto são muitas as características que
podem estar alteradas nesses indivíduos (Bai et al., 2019). São elas: ausência ou pobre contato visual,
menor sensibilidade às recompensas sociais, falta de interesse por brinquedos, desinteresse em
compartilhar objetos e experiências, intolerância ao contato físico, posturas e medos não usuais, falha
na expressão do sorriso social, alterações no ciclo sono-vigília, oscilações de humor, hipotonia, marcha
na ponta dos pés, dispraxia motora, pouca expressão da dor, calor ou frio, dificuldade em localizar
desconforto, uso da mão dos outros para brincar, incapacidade de apontar, dificuldade em mudar o foco
de atenção, generalizar aprendizados, perceber perigo, simular, imaginar e realizar atividades de faz de
conta, manutenção da atenção e concentração.
Antes de determinar qualquer objetivo motor, a primeira coisa
a fazer é estabelecer um canal de acesso/ comunicação e um
vínculo de confiança com o paciente. A fisioterapia tem como
objetivo melhorar o controle motor e, consequentemente, a
participação social, atuando em conjunto com outras
intervenções educacionais e de saúde (Adair et al., 2015).
2 Analistas pedagógicos
3 Coordenadores e gestores
4 Especialistas TREINITEC
Equipe Treinitec
• Equipe de pedagógica
• Reunião de planejamento
• Monitoramento das atividades
PLATAFORMA DE VIDEOAULAS
TREINI
• 36 vídeo-aulas
• Docentes e pesquisadores renomados com experiência nos temas
ministrados
• Temas relevantes às práticas da sala de aula
• Mecanismos cognitivos e emocionais relacionados à aprendizagem e
às principais condições neurodesenvolvimentais que dificultam a
aprendizagem
• Ensino sistemático e explícito do conteúdos curriculares
• Livro do aluno
• Livro do professor
• IV módulos: Linguagem; Habilidades numérico-aritméticas;
Habilidades socioemocioanais e Desempenho ocupacional
• Unidades
MATERIAL DIDÁTICO
Livro do Aluno
• Livro didático
• Quatro módulos:
• Linguagem
• Habilidades Numérico-Aritméticas
• Habilidades Socioemocionais
• Desempenho Ocupacional
• Unidades
• Os módulos de Linguagem e Habilidades
Numérico-Aritméticas correspondem a
60% do conteúdo do programa
https://qr.treinitec.com.br/?id=7
Livro do Aluno
Livro do Professor
• Duas partes:
1) Bem vindo ao Treini na Escola
2) Direcionamento para as atividades com os alunos
• Disposição das atividades de acordo com Caderno do
aluno
• Módulos
• Unidades
• Atividades de sala de aula
• Atividades da Unidade de Aprendizagem Mercadinho
• Níveis de suporte:
1) Suporte físico total
2) Suporte físico parcial
3) Suporte verbal e gestual
4) Suporte verbal
5) Independente
• Reforço positivo
• Sincero
• Imediato
• Direto e objetivo
Cadernos de avaliação
Caderno I Caderno II
Linguagem e Habilidades Linguagem e Habilidades
numérico-aritméticas numérico-aritméticas
* *
* Registros de agenda e observação continuada dos
avanços
PLATAFORMA TREINI
DE VIDEOAULAS
PLATAFORMA TREINI
DE VIDEOAULAS
UNIDADE DE APRENDIZAGEM
MERCADINHO
MATERIAL DIDÁTICO
MESA DE APRENDIZAGEM INTUITIVA
PLATAFORMA TREINI APLICATIVO TREINI NA ESCOLA
DE VIDEOAULAS
• Tendência tecnológica – uso da Big
Data para tomada de decisão
• Ferramenta de gerenciamento
escolar: otimização e integração
• Família, escola e profissionais =
acesso trajetória do estudante no
Programa
MATERIAL DIDÁTICO
MESA DE APRENDIZAGEM INTUITIVA
Anderson Coelho
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