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Tiago Ferreira
Conteúdos
Abordagens clássicas do
desenvolvimento cognitivo
●
Comportamentais
●
Psicométricas
●
Construtivistas:
– Abordagem Construtivistas
de Piaget
– Abordagem Socio-cultural de
Vygotsky
Abordagens actuais do
desenvolvimento cognitivo
Integração teórica
Desenvolvimento cognitivo: Abordagens
comportamentais
●
Estudo dos mecanismos básicos da aprendizagem
(Papalia, Olds & Feldman, 2001)
– Modo como o comportamento se altera em resposta à
experiência
– São propostos dois mecanismos básicos de
aprendizagem:
●
Condicionamento clássico
●
Condicionamento operante
●
Condicionamento Clássico (Ivan Pavlov; 1849-1936)
– tipo de aprendizagem em que um estímulo anteriormente neutro
(que originalmente não provocava uma resposta particular)
adquire o poder de estimular a resposta, após ter sido
repetidamente associado a outro que normalmente a desencadeia.
●
Estimulo não condicionado (ENC) - estimulo que produz uma resposta
não aprendida (Ex. Comida)
●
Resposta não condicionada (RNC) - Resposta não aprendida,
automaticamente desencadeada pelo ENC (Ex. Salivação)
●
Estímulo condicionado (EC) - Estimulo, anteriormente neutro, que origina
uma Resposta condicionada (RC) (Ex. Som de uma campaínha)
●
Condicionamento clássico
– aprendizagem de um comportamento automático
do indivíduo em resposta a um estímulo
– estabelecimento de associação entre estímulos
que, regularmente, ocorrem em simultâneo
●
Na experiência de Watson e Rayner (1920) o “pequeno
Albert”, que adorava animais peludos, foi condicionado
a ter medo, sempre que via um rato branco peludo,
generalizando a resposta de medo a outras situações
semelhantes (coelhos, cães e máscara do pai Natal)
Diminui a
probabilidade de Punição Positiva Punição Negativa
comportamento Atribuição de Retirada de consequências
consequências aversivas positivas com vista à
com vista à diminuição de diminuição de um
um comportamento comportamento
●
A importância da maturação na retenção da
aprendizagem
– a capacidade de memória, consciente ou
inconsciente, é uma condição necessária para o
condicionamento
●
bebés com 2 a 6 meses de idade são capazes de
repetir uma acção dias ou semanas mais tarde
●
esta capacidade vai aumentando com a idade
●
Alfred Binet
– Criação de técnicas para identificar crianças com
insucesso académico
– Binet e Simon
●
Percursores dos testes psicométricos - ferramentas que
permitem quantificar a inteligência
●
Escala Stanford-Binet (versão americana)
●
Avaliação do desenvolvimento em diferentes idades
– Nos bebés, a ausência de uma linguagem bem
desenvolvida coloca especiais desafios na avaliação da
inteligência
●
avaliação terá que ser focada em tarefas específicas,
consideradas chave em termos de desenvolvimento
●
Escalas Bayley do desenvolvimento infantil: Escala metal
(percepção, memória e comunicação); Escala motora
(motricidade grossa e fina); Escala comportamental
●
Escala de avaliação do ambiente familiar (HOME): resultados
fiáveis face a resultados desenvolvimentais posteriores;
●
Mecanismos precursores do desenvolvimento
– “Aspectos preparatórios do ambiente familiar, necessários
para que o desenvolvimento cognitivo e psicossocial
aconteça” (Papalia, Olds & Feldman, 2001)
●
Encorajamento para explorar o ambiente
●
Orientação em competências cognitivas e sociais básicas
●
Reforço de novas realizações
●
Supervisão na prática e expansão de novas capacidades
●
Protecção de punição inadequada (desaprovar erros não
intencionais da exploração)
●
Estimulação da linguagem
●
Com o desenvolvimento da linguagem, os testes
psicométricos passam a considerar duas categorias
– Realização
– Verbais
●
Com a aproximação dos 5 anos, a correlação entre
resultados dos testes e desenvolvimento futuro,
aumenta progressivamente
– Resultados de restes utilizados no final do jardim-de-
infância são considerados bons preditores do futuro
sucesso escolar
●
Escala de
inteligência de
Stanford-Binet
●
Escala de
Inteligência de
Werchler (WPPSI)
Fig.:2: Material da Escala Stanford-
Binet
●
Jean Piaget (1896-1980)
– Influente psicólogo e filósofo suíço, conhecido por
seu trabalho pioneiro no campo da cognição infantil
– Dedicou grande parte da sua carreira à investigação
dos processos de pensamento de crianças
– Ao longo da sua carreira escreveu mais de 75 livros e
centenas de trabalhos científicos
– Os seus estudos marcaram indelevelmente a
Psicologia do Desenvolvimento e a Pedagogia.
●
Jean Piaget (1896-1980)
– Nasceu em Neuchâtel, na Suíça
– Desde cedo se interessou por mecânica, fósseis e zoologia.
– Frequentou a Universidade de Neuchâtel, onde estudou
Biologia e Filosofia
●
doutorou-se em Biologia em 1918, tendo então 22 anos de idade
– Trabalhou em Zurich como psicólogo experimental e
psicólogo clínico
●
Experiências que moldaram as suas teorias (combinação do
estudo formal e sistemático através de métodos clínicos)
●
Jean Piaget (1896-1980)
– Em 1919, Jean Piaget mudou-se para a França, trabalhando no
laboratório de Alfred Binet, desenvolvendo testes de inteligência
padronizados para crianças.
●
Iniciou seus estudos sobre a mente humana e investigações sobre o
desenvolvimento cognitivo
●
Estes estudos foram muito influenciados pela sua formação em Biologia
– Em 1921, Jean Piaget voltou à Suíça e tornou-se director de
estudos no Instituto J. J. Rousseau da Universidade de Genebra
●
Realizou neste instituto grande parte da investigação que veio a servir de
fundamentação às suas teorias
●
Jean Piaget (1896-1980)
– Casou-se em 1923 com Valentine Châtenay, com
quem teve três filhos
●
Jacqueline (1925), Lucienne (1927) e Laurent (1931)
– Em 1929, Piaget aceitou o posto de director do
“Internacional Bureau of Education” e permaneceu
à frente do instituto até 1968
●
Disseminação das suas teorias através de conferências
frequentes pela Europa e EUA
●
Jean Piaget (1896-1980)
– Entre 1952 e 1963 leccionou na prestigiada Universidade de
Sorbonne em Paris
– Em 1964, foi convidado para consultor de duas conferências
internacionais que debateram as implicações educativas das
investigações e teorias de Piaget
●
Cornell University e University of California
– Em 1979, recebeu o “Balzean Prize for Political and Social
Sciences”
– Até a data de seu falecimento, fundou e dirigiu o Centro
Internacional para Epistemologia Genética.
●
Modelo organicistas (Palacios, 2004)
– Características maturativas (inatas)
– Sequência universal de etapas (os estádios)
– Processos internos de desenvolvimento
– Carácter teleonómico do desenvolvimento
●
o desenvolvimento ocorre num processo com vista a
determinadas metas e objectivos
●
Epistemologia genética
– “Estudo experimental sobre a origem do
conhecimento” (Shaffer, 2005)
●
Cognição
– “...processos mentais pelos quais o ser humano
adquire e usa o conhecimento para solucionar
problemas.” (Shaffer, 2005)
●
Perspectiva construtivista
– Considerando o papel activo do sujeito na
construção da sua inteligência
●
Perspectiva interaccionista
– Considerando que a construção do sujeito ocorre
na interacção com o ambiente
●
A concepção estrutural de inteligência
– A inteligência é a função que integra estruturas
cognitivas e suas modificações
●
O desenvolvimento da inteligência resulta da evolução
da estrutura do sujeito no tempo
– O comportamento da criança é organizado em
esquemas de acção, elaborados a partir da sua
experiência individual, que podem coordenar-se
em função de uma meta e formar estruturas de
conhecimento de níveis diferentes.
●
Princípio da integração progressiva de processos
(Palacios, 2004; Shaffer, 2005)
– “É na continuidade da assimilação que os esquemas se
formam, se multiplicam, se assimilam reciprocamente,
se coordenam e se organizam finalmente numa
estrutura esquemática de conjunto que definem a
inteligência sensório-motora.“ (Piaget, 1982)
●
Ex.: Os Exercícios Reflexos (1.º mês) interiorizam-se e
transformam-se nos primeiros hábitos; os esquemas primários
interiorizam-se e transformam-se em esquemas secundários,
marcados pela intencionalidade
●
A inteligência é uma função vital básica que permite
a adaptação do sujeito ao seu ambiente;
– Resultado do equilíbrio entre os processos mentais do
sujeito em desenvolvimento e exigências do ambiente;
●
O desenvolvimento intelectual implica o
desequilíbrio das estruturas e a sua modificação no
processo de equilibração: o processo base do
desenvolvimento intelectual (Palacios, 2004; Shaffer,
2005)
●
A inteligência, independentemente do seu
conteúdo e nível de desenvolvimento, define-se
por dois princípios interdependentes:
– Organização: processo pelo qual os esquemas
existentes são combinados em estruturas
intelectuais novas e mais complexas
– Adaptação: tendência para ajustamento às
exigências do meio; implica a adequação a novas
condições e a modificação na organização, dando
lugar a uma estrutura cognitiva nova e mais evoluída.
●
Para Piaget...
– “O desenvolvimento cognitivo é um processo
activo, no qual as crianças buscam regularmente,
além de assimilar novas experiências,
acomodar as suas estruturas cognitivas a
essas experiências e organizar o que sabem em
esquemas novos e mais complexos”(Shaffer,
2005, p.221).
●
A adaptação é princípio base do desenvolvimento
intelectual e compreende dois processos,
complementares (Palacios, 2004; Shaffer, 2005)
– Assimilação
●
Processo pelo qual as novas experiências são interpretadas
com base em esquemas já existentes e incorporadas.
– Acomodação
●
processo de modificação de estruturas existentes; os
esquemas existentes são modificados para incorporar novas
experiências.
●
Em síntese, Piaget define dois princípios
básicos:
– Adaptação - tendência inata para responder aos
desafios do ambientes;
●
... sendo que, a adaptação resulta da organização
– Organização - combinação e integração de
esquemas mentais já existentes em estruturas
mentais coerentes;
●
A organização é um processo complexo que
compreende as seguintes fases:
– Equilibração - harmonia entre os esquemas mentais
do sujeito e as suas experiências;
– Assimilação - tentativa do sujeito interpretar novas
experiências através de esquemas mentais
existentes;
– Acomodação - Modificação dos esquemas mentais
existentes com o objectivo de interpretar de formas
mais adequada as novas experiências;
Não
Não
É
Desequilíbrio majorante?
Sim
Novo
Acomodação
esquema
●
Desequilíbrio majorante
– Leva o sujeito a um processo de acomodação da
estrutura cognitiva de forma a assimilar o novo dado
externo;
●
Desequilíbrio não majorante
– Leva à manutenção do esquema actual e acontece
porque a situação externa está muito longe das
possibilidades de assimilação dos Esquemas actuais.
O sujeito nega a realidade externa ou simplesmente
a ignora
Assimilaçã Acomoda
o ção
Modificação dos
Incorporação de
um elemento do Adaptação esquemas ou
estruturas do
meio exterior sujeito em função
aos esquemas do objecto ou
de acção do elemento
sujeito Equilibração entre assimilação específico a
e acomodação assimilar
●
A construção da Inteligência
– Piaget recorreu ao Método Clínico com o objectivo
de perceber especificidades das diferentes etapas
desenvolvimentais
– Consideração de uma sequência desenvolvimental
invariante, composta pela sobreposição de níveis
de funcionamento cognitivo qualitativamente
diferentes - os estádios
– O desenvolvimento intelectual pode ser descrito
como uma sequência de estádios (Palacios, 2004)
●
Recordando...
– Segundo Piaget, o conceito de Estádio é definido por:
●
Ordem constante na sucessão de aquisições;
●
Carácter Integrador: estruturas construídas previamente
são integradas no estádio seguinte
●
Estrutura de conjunto: não a mera justaposição de partes
●
Diferenciação entre um momento inicial e final - parte
distinta do desenvolvimento
●
Apresenta na sua ordem um processo de formação,
equilíbrio e reconfiguração
●
O desenvolvimento segundo estádios:
– Estádio sensório-motor (0 -2 anos)
– Estádio pré-operatório (2 –7 anos)
– Estádio das operações concretas (7 –11 anos)
– Estádio das operações formais (a partir da
adolescência)
●
Estádio sensório-motor (Palacios, 2004)
– Inteligência prática
●
Inteligência direccionada para a resolução de
problemas de acção;
– Ex.: movimentar um brinquedo; encontrar um objecto
escondido
●
Estádio operacional concreto
– Emergência do pensamento lógico
●
Primeiro sobre conteúdos simples
●
Depois com experimentação activa
●
Estádio operacional concreto
– Emergência da capacidade de realizar operações
mentais com a presença de objectos
– Aquisição das noções de (ler pag. 237 - Shaffer,
2005):
●
Conservação
●
Reversibilidade
●
Seriação;
●
Transitividade (estabelecer relações entre elementos de
uma mesma série);
●
Estádio operacional formal
– Emergência do pensamento racional, sistemático
e abstracto;
– Aplicação do pensamento lógico num plano
abstracto:
– Estádio do raciocínio indutivo que permite gerar e
testar hipóteses de forma sistemática;
●
Borges, M. I. P. (1987). Introdução à Psicologia do
Desenvolvimento. Porto: Edições Jornal de Psicologia.
●
Palacios, J. (1999/2004). Psicologia evolutiva: conceito,
enfoques, controvérsias e métodos. In C. Coll, A.
Marchesi, & J. Palacios (Eds), Desenvolvimento
psicológico e educação, I: Psicologia Evolutiva
(Tradução de D. V. Moraes). Porto Alegre: Artmed.
●
Shaffer, D. (2005). Psicologia do desenvolvimento:
Infância e adolescência (trad. C Cancissu). São Paulo:
Pioneira Thomson Learning.
●
Lev Semenovich Vygotsky
– Nasceu a 17 de Novembro de 1896 em Orsha, uma
pequena cidade da Bielorrússia
●
Frequentou a universidade em Moscovo, na área do direito
e humanidades
●
Depois de uma formação inicial em Psicologia, trabalhou no
“Instituo de Psicologia” em Moscovo
●
O seu Primeiro livro, “The Psychology of Art”, foi publicado
em 1925
●
O seu trabalho foi descoberto só após a sua morte, devido
a barreiras culturais e políticas
●
Lev Semenovich Vygotsky
– A sua teoria é pioneira na noção de que o
desenvolvimento intelectual das crianças ocorre
em função das interacções sociais
●
Forte influência na área educacional e pedagogia
– Morreu a 11 de Junho de 1934
●
Vygotsky (1981) defende que qualquer função no
desenvolvimento da criança surge em dois planos:
– Plano social
– (posteriormente) Plano psicológico
●
As funções psicológicas mais complexas têm
subjacente as relações entre as pessoas
– O desenvolvimento humano é sustentado na relação
entre a realidade material e a consciência humana
(Wertsch & Stone, 1985)
●
Na concepção de Vygotsky, o desenvolvimento das
funções cognitivas faz-se pela interacção da
criança com o seu meio social
●
A aprendizagem ocorre a partir de uma
“intersubjectividade” comum em que o adulto ou
par mais competente se encontra com a criança a
um mesmo nível, emergindo daí os processos
intelectuais mais complexos
– Aprendizagem “verdadeiramente social” (Vasconcelos,
1997).
●
A aprendizagem impulsiona o desenvolvimento
●
Existem dois tipos de funções psicológicas:
– Funções psicológicas naturais
●
Características dos animais mais evoluídos (Ex.:
Memória)
– Funções psicológicas superiores
●
Específicas do homem (Ex.: Linguagem)
●
Resultado do desenvolvimento cultural e não do
biológico.
●
Funções intelectuais superiores são
socialmente formadas e culturalmente
transmitidas
●
Características das funções psicológicas
superiores:
– Permitem superar o condicionamento do meio
– Supõem a utilização de intermediários externos:
instrumentos psicológicos, como o símbolo.
– Implicam um processo de mediação social.
●
A Mediação Social
– processo que define a dupla formação das funções
psicológicas:
●
Toda a função aparece duas vezes: Primeiro ao nível social e,
depois, ao nível individual; Primeiro entre as pessoas
(interpsicológica) e, depois, no interior do próprio indivíduo
(intrapsicológica).
– apoios externos que permitem mediar um estímulo:
●
Instrumentos psicológicos são todos os objectos que servem para
ordenar e reorganizar, externamente, a informação de modo a que o
indivíduo possa “escapar” ao aqui e agora.
– A linguagem, como um grande sistema de mediação social, constituída pelo
conjunto de instrumentos fonéticos, gráficos, tácteis, etc.
●
Nesta base, é possível explicar a emergência das
funções superiores a partir de mecanismos de
interacção social (Wertsch & Stone, 1985).
●
O processo de “internalização”
– Processo pelo qual o ser humano adquire as funções
psicológicas superiores
– Processo de charneira entre o plano social e psicológico
– Não é a apenas transferência de uma actividade externa
para um plano de consciência pré-existente, mas sim o
processo de formação desse plano de consciência
●
Zona Próxima de Desenvolvimento
– Diferença entre o nível de desenvolvimento real actual
(ZAD) e o nível de desenvolvimento potencial,
determinado através da resolução de problemas com
orientação ou a colaboração de adultos ou
companheiros mais competentes (Vygotsky, 1978, p.86)
– A formação das funções psicológicas superiores é feita
●
através da interacção ou cooperação social entre indivíduos
que as possuem e os que se encontram em desenvolvimento
(mais novos ou menos competentes) na Zona Próxima de
Desenvolvimento.
●
A aprendizagem produz-se a partir de uma
Zona Actual de Desenvolvimento (ZAD),
alcançando os limites da autonomia possível
definidos pela Zona Próxima de
Desenvolvimento (ZPD)
●
No processo de aprendizagem o adulto
“empresta”, à criança, funções psicológicas
superiores externas permitindo o atingir da
ZDP
●
Zona Próxima de Desenvolvimento (ZPD)
Limite Superior
Nível de aquisições que a
criança é capaz de atingir com
a presença de um instrutor
competente
ZPD
Limite Inferior
Nível de aquisições que a
criança é capaz de atingir
de forma autónoma
●
A aprendizagem acontece quando as crianças
recebem ajuda suficiente e informação por parte
dos adultos, o que lhes permite encontrar soluções
para os problemas que se encontram no limiar do
que conseguem realizar de forma independente,
isto é, na zona próxima de desenvolvimento.
●
Papel importante atribuído à linguagem na
aprendizagem. As crianças utilizam a linguagem de
outros (pais, professores, pares) para
desenvolverem conceitos novos.
●
Palacios, J. (1999/2004). Psicologia evolutiva: conceito, enfoques, controvérsias e métodos. In C.
Coll, A. Marchesi, & J. Palacios (Eds), Desenvolvimento psicológico e educação, I: Psicologia
Evolutiva (Tradução de D. V. Moraes). Porto Alegre: Artmed.
●
Shaffer, D. (2005). Psicologia do desenvolvimento: Infância e adolescência (trad. C Cancissu). São
Paulo: Pioneira Thomson Learning.
●
Vygotsky, L. (1981). The genesis of higher mental functions. In J. Wertsch, The concept of activity in
soviet psychology (pp.144-188.). New York: M.E. Sharpe.
●
Vygotsky, L. (1978). Mind in society: the development fo higher psychological processes. Cambridge,
MA: Harvard university press.
●
Alvarez, A., & Del Río, P. (1995). Educación y Desarrollo: la teoría de Vygotsky y la zona de desarrollo
próximo. In C. Coll, J. Palacios, & A, Marchesi, Desarrollo psicológico y educación II. Psicología de la
Educación. Madrid: Alianza Editorial.
●
Cubero, R., & Luque, A. (1999/2004). Desenvolvimento, educação e educação escolar: a teoria
sociocultural do desenvolvimento e da aprendizagem. In C. Coll, A. Marchesi, & J. Palacios (Eds),
Desenvolvimento psicológico e educação, 2: Psicologia da educação escolar (Tradução de F. Murad).
Porto Alegre: Artmed.
●
Wittmer, D. S., & Petersen, S. H. (2006). Infant and toddler development and responsive program
planning. New Jersey: Pearson Merrill Prentice Hall.
●
Abordagem do processamento de informação
– Como é que o indivíduo reconhece e memoriza estímulos?
Como é processada a informação internamente?
●
Centrada na análise de diferenças entre indivíduos
●
Descrever e analisar processos mentais envolvidos na aquisição e
na recordação de informação, ou na resolução de problemas
– Ideia da descontinuidade no desenvolvimento
●
A fraca correlação entre resultados de teste de desenvolvimento
em bebés e resultados de QI posteriores sugere que existe uma
certa descontinuidade no processo de desenvolvimento
●
O processo mnésico - a memória
– Capacidade de recordar estímulos antigos,
através da formação de imagens mentais ou
representações
– A eficiência do processamento de informação
depende da rapidez com que se formam e
recuperam tais representações
– Esta capacidade permite a distinção entre
estímulos velhos e estímulos novos - Habituação
●
Tipos de memória explícita
– Memória genérica
●
produz um guião das rotinas familiares, o qual orienta o
comportamento
– Memória episódica
●
memória a longo prazo de experiências ou acontecimentos
específicos, ligadas a um momento temporal e a um espaço
– Memória autobiográfica
●
Acontecimentos específicos da própria vida
●
Estas memórias formam a história da vida da pessoa e têm um
caracter específico e duradouro
●
Processamento e funcionamento da memória
– Com a idade escolar verifica-se um progresso
constante da capacidade para processar e reter
informação
– Três etapas do processo mnésico:
●
Codificação
●
Armazenamento
●
Recuperação
●
Abordagem da neurociência cognitiva
– Estudo das estruturas cerebrais que controlam o
pensamento e a memória
– Medições de com recurso a tecnologia de
imagiologia cerebral
– Imagem progressivamente mais clara de quais as
estruturas cerebrais que controlam determinados
aspectos do funcionamento cognitivo
●
Os investigadores assumem várias abordagens teóricas
para o estudo do desenvolvimento cognitivo
●
Estas abordagens apresentam diferentes focos de
interesse
– Medição; Compreensão das estruturas; Compreensão do
processo; Compreensão da construção
●
Investigação emergente dentro de diferentes abordagens
teóricas tem contribuido para um conhecimento
complementar de diferente aspectos do desenvolvimento
cognitivo:
– Aprendizagem, Memoria, atenção, significados...
●
Palacios, J. (1999/2004). Psicologia evolutiva: conceito, enfoques, controvérsias e métodos. In C.
Coll, A. Marchesi, & J. Palacios (Eds), Desenvolvimento psicológico e educação, I: Psicologia
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