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TRANSTORNO DO

ESPECTRO AUTISTA
Prof(a). Me. Larissa Kühl Izidoro Pereira
AVALIAÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

 A Academia Americana de Pediatria (AAP) recomenda a realização de


questionários como forma de triagem que deve ser aplicada em crianças
entre 18 e 24 meses.
 O diagnóstico pode ser um desafio para os profissionais de todas as áreas
envolvidas. É importante que o profissional tenha experiência clínica,
habilidade e familiaridade com pessoas com TEA

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Interesses Restritos e Repetitivos

• Estereotipias motoras
Dificuldades Sociais e de
• Alinhar objetos
Comunicação
• Ecolalia
• Sofrimento extremo frente às mudanças
• Dificuldade para estabelecer conversa
• Dificuldade com transições
• Dificuldade para iniciar interação
• Padrões rígidos de pensamento
social
• Interesse extremo ou restrito a um assunto
• Dificuldade em demonstrar emoções
• Rituais de saudação
• Prefere ficar sozinho
• Necessidade de fazer o mesmo caminho
• Pouco contato visual
• Hipo ou hiper-reatividade a estímulos
• Linguagem corporal pobre
sensoriais
• Pouca expressão facial
• Cheirar ou tocar objetos
• Não entende linguagem corporal ou
• Apego incomum a determinado objeto
facial
• Recusa de determinados alimentos
• Dificuldade para entender ironia ou
piadas 3
 É necessária uma avaliação completa, incluindo o histórico
do desenvolvimento neuropsicomotor, anormalidades nos
primeiros anos de vida, problemas gestacionais e
neonatais, comportamentos do sono e alimentar, investigar
outras possíveis comorbidades, procura de sinais de
deterioração, convulsões, doenças gastrointestinais e
histórico familiar de parentes que apresentem algum tipo de
deficiência, dificuldades de linguagem, comunicação e
outras questões de saúde mental. (MONTENEGRO, et al.
2021. p. 2).
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INSTRUMENTOS DE RASTREAMENTO

 Existem vários instrumentos para avaliação do Transtorno do Espectro


Autista, porém, a maioria deles é em inglês. Adaptado para o português
existe o Modified Checklist for Autism in Toddlers - M-CHAT, utilizado
como instrumento para rastreamento de sinais precoce. (MARQUES,
BOSA. 2015).
 Considerados “padrão-ouro” na literatura internacional, há dois
instrumentos, o Autism Diagnostic Interview-Revised (ADI-R) e o Autism
Diagnostic Observation Schedule-Generic (ADOS-G), ambos estão em
processo de validação no Brasil. (MARQUES, BOSA. 2015).
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 O instrumento ADI-R é uma entrevista semiestruturada,
composta por 93 itens, administrados pelos pais ou
cuidadores, dividido em 6 seções. O teste precisa ser
realizado por profissionais treinados e experientes, levando
aproximadamente 1,5 a 2,5 horas.
 O ADOS-G é um instrumento padronizado e semiestruturada
de observação, focando especificamente nas habilidades de
interação social, comunicação, brincadeira e uso imaginativo
de materiais. Apresenta 4 módulos que variam de acordo com
a criança e seu nível de linguagem.
 Ambos precisam de treinamento para aplicar. 6
 De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (2017), o instrumento
M-CHAT está sendo disponibilizado pela SBP em parceria com o site
Autismo e Realidade, online. É uma adaptação autoexplicativa, fácil de
ser realizada pelo pediatra durante a consulta de rotina da criança. É
online e apresenta 23 questões claras, com respostas sim ou não, que
devem ser respondidas pelos responsáveis da criança.
 O resultado define se a criança tem risco ou não na triagem para o
autismo.
 A SBP (2017) alerta que o instrumento é utilizado como triagem e não
para fechar diagnóstico.
 Somente o teste não é capaz de fechar diagnóstico.
 O teste está disponível para vocês nas páginas 10 e 11 da nossa quarta
unidade.
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REFERÊNCIAS

 BOSA, C. A.; ZANON, R. B.; BACKES, B. Autismo: construção de um


Protocolo de Avaliação do Comportamento da Criança – Protea-R. Revista
Psicologia: Teoria e Prática, 18(1), 194-205. São Paulo, SP, jan.-abr. 2016.
 MARQUES, D. F. BOSA, C. A. Protocolo de Avaliação de Crianças com
Autismo: Evidências de Validade de Critério. Psicologia: Teoria e Pesquisa,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Jan-Mar 2015, Vol. 31 n.1, pp. 43-
51.
 MONTENEGRO, M. A.; et al. Proposta de Padronização Para o Diagnóstico,
Investigação e Tratamento do Transtorno do Espectro Autista. Sociedade
Brasileira de Neurologia Infantil: sbni. São Paulo - SP. 2021.
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Obrigado(a)!
Prof. Ms. Larissa Kühl Izidoro Pereira
Contatos: larissakuhl@hotmail.com

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