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TRANSTORNO DO

ESPECTRO AUTISTA
Prof(a). Me. Larissa Kühl Izidoro Pereira
COMO A FAMÍLIA LIDA COM O
DIAGNÓSTICO

 É diferente para cada família - busca de informações, deprimido, com raiva,


negar a realidade, focar no trabalho.
 Apoio - pode acontecer: na família, na escola, amigos, grupos de apoio,
organizações religiosas.
 Aceitação da família é muito importante - como avós, tios, primos, a
aceitação diminui o impacto do diagnóstico.
 O caminho para chegar no diagnóstico é longo em muitos casos.
 A após ele há outras dificuldades: lidar com os sintomas, quais terapias
escolher, quais o serviço de saúde oferece.
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O TEA E A ESCOLA
 Inclusão escolar = movimento mundial, ganha forma a partir da década de
90.
 Inclusão escolar de crianças com TEA ainda é um desafio para os
profissionais da saúde e da educação.
 Constituição 1988 - um dos aspectos essenciais diz respeito à garantia
dos direitos fundamentais que devem ser garantidos a todos os cidadãos.
 Estado = assegurar esses direitos, que muitas vezes não são garantidos
às pessoas que necessitam de algum atendimento diferenciado
 Em 2015 foi sancionada a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência, nº13.146.
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OS DIREITOS DAS PESSOAS COM TEA

 No Brasil, o autismo seguiu um longo caminho até dezembro de 2012,


com a publicação da Lei 12.764, que institui a Política Nacional de
Proteção aos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, a
Lei Berenice Piana.
 Ela estabelece direitos como a integridade física e moral, a inclusão
social, resguardando a igualdade e a dignidade da pessoa humana bem
como o reconhecimento do autista como uma pessoa com deficiência,
incluindo assim todos os direitos legais previstos para as pessoas com
deficiência. (ALMEIDA, 2020.) 4
A CRIANÇA COM TEA E A ESCOLA

 A inclusão da criança com TEA ainda provoca discussões frequentes


sobre formas possíveis de intervenção na escola, visto a especificidade
do Transtorno. Nesse sentido a inclusão escolar precisa respeitar
principalmente a individualidade da criança, “cada criança autista é uma
nova vida, com limitações e habilidades únicas que devem ser
exploradas pelo sistema educacional.”
 Inclusão escolar - muito importante para socialização.

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A psicologia e a pedagogia em conjunto
explicam o quanto a inclusão de uma criança
em meio distinto pode ampará-la
positivamente. O ser humano, por ser social,
desenvolve-se em contato com o outro, o
que enseja a ideia de que o contato com o
outro, diferente de si, colabora para o
desenvolvimento do autista, em superação
às suas dificuldades.” (SANTOS, 2014. p. 17)

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 Para inclusão efetiva da criança com TEA é necessário que o professor
tenha conhecimento sobre as características de cada aluno, elaborando
um planejamento diferenciado. Esse trabalho precisa estar apoiado em
toda a escola.
 Os professores também precisam de orientação, pois a falta de
conhecimento sobre o TEA impede a identificação das necessidades
específicas dos alunos com autismo.
 Para inclusão efetiva são necessárias diversas medidas, como,
qualificação de professores, apoio e valorização do trabalho, escola e
equipe multidisciplinar em concomitância com objetivos e estratégias,
diálogo e apoio às famílias, o caminho a ser trilhado ainda é longo, mas
totalmente possível e necessário. 7
TEA E O MERCADO DE TRABALHO

 TEA na idade adulta - estudos mostram que o funcionamento social,


habilidades cognitivas e habilidades de linguagem permanecem estáveis,
e algumas pessoas continuam adquirindo novas habilidades.
 O funcionamento adaptativo, as habilidades da vida diária tendem a
progredir para a maioria das pessoas com TEA na idade adulta, muitos
conseguem alcançar uma vida independente ou semi-independente.
 Mercado de trabalho - pessoas com TEA são menos contratados,
estudos mostram que: Em geral, o adulto no espectro trabalha menos
horas e recebe menor remuneração do que os colegas e tendem a ter
empregos abaixo do seu nível de habilidade.
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 O ingresso e manutenção no mercado de trabalho é um dos grandes
obstáculos da vida adulta, da pessoa com TEA.
 Três grandes problemas em relação ao mercado de trabalho: dificuldade
em conseguir emprego, em manter-se nele e a obtenção de uma
colocação compatível com sua formação.
 Esta situação coloca muitos autistas em situações de dependência do
governo, instituições ou parentes, desencadeando uma dificuldade
financeira, mesmo que apresentem uma formação capacitada para
trabalhar.
 Elaboração de políticas públicas para facilitar o ingresso de autistas no
mercado de trabalho é uma tendência global.
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REFERÊNCIAS

 BRASIL. Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de


Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o
§ 3º do art. 98 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
 BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão
da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).
 SANTOS, B. G. A garantia do direito à educação da criança autista. Trabalho de
conclusão de curso: Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais. Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Junho de 2014.
 VOLKMAR, F.; WIESNER, L. A. Autismo: guia essencial para a compreensão e o
tratamento. Porto Alegre: Artmed, 2019.

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Obrigado(a)!
Prof. Ms. Larissa Kühl Izidoro Pereira
Contatos: larissakuhl@hotmail.com

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