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AUTISMO
Autora'!:
Aline Abreu e Andrade
Caroline Greiner de Magalhães
Daniela Teixeira Gonçalves
Fernanda Morcirn
lsahella Soares Barrem
Lisi Lisboa
Natália Cristina Araújo Alves
Viviane Cristina Janoni França
Janeiro de 2014
MANUAL ABA (AnJill~ doCompnrlllmtnloApltadal
1 . lnlrodução
1.1. O que é ABA
2. Reforçamento:
2.1. Reforçamento po5i1ivo
2.2. Rcforç.amcn10 negativo
2.3. Rcforçadc:ns Prdnãrio.< vc1'Sus Secund.irio.<
2.4. E'k:0U1cndo reforçadores que funcionem com a criança
2.5. Esquema de Reforçamento Continuo
2.6. Esquema de Reforçamento ln1'rmitenle
2.7. Como usar reforçadores
3. Punição
3. 1. Pun~·àoposiú n
3.2. Punâçâo negath·a
3.3. Efeito.~ colaterais da punição: porque não usar?
4. Compon3111<?nto
4.1. Antecedrntc - re.sposta - COJlS('quê.ncia
4.1.lipos de ct.-nportamcnto; fuga de demanda/ auto•c!ilimulatóriof
husea de 111ençãt,
2. Rtfor~monl<,
2.1, Rtf11rç1U11mlopmiili•n
Por exemplo. a criança pode receber uma bala 1reforço1 depot, de responder a 10
respo.~tas t n1,ão fixa> corrcta.s de marcm.iticu.
2) ll.tl:.tlt.) ""'"h"'/: o refor~ é dadú após um número médio de respostas
cot'retas. No nosso exemplo anterior poderíamos es1ipular para a criança reMJlver 20
questões. mas dar a bala a qualquer momel\to en1re IS e 20 resp~tas corretas (razão
variável).
3) ln1rr,·,do ft.m: o reforço t dado para a primeira respo.iita coJTt&a c:kpol~ que
um intervalo específico de tempo aenha se pa.\.\ado. Por ex.e mplo, um prolessor checa se
os alunos estão estudando na biblioteca a cada 30 mi.nutos {intervalo fi~o) e os
parabeniza {reforço) por estudarem em silêncio. Os alunos r.ipidameme aprenderão que
só precisam ··dar a. n:spost.a coma·· (estudar cm silêncio)ao final de cada pcriododc 30
mi1t
4) ln1rn•tdú vttriávd: o rdorço é dado após um intiervalo de ttmpo nriãvel. No
exemplo adma o profes..\or poderia entrar 11a biblioteca pua verificar se os alunos estão
em silêncio a qualquer momelllo finten•alo variávd ).
3. Punição
Punição quer dizer qualquer coisa que tende a mfraquecer o componamento que
segue. Não 1em o compoomte adicional de ferir outra pessoa c:p.ie comumentc
a.11.sociamos à palavra puniç~o. Por exemplo. 1\âú permilir 11 uma criança q~ ai..içis1a a
seu programa de 1V porque bateu em .sua innã seria considerada wna punição se o
comportamento de bater fosse enfraquecido como resuh.a.do. Se o oomponamento de
bater NÃO diminuir, então, "·oomportamentahnente"' falando, a retirada da TV n:io seria
considerada um3 punição. A punição NÃO é usada cm um programa ABA.
Vale lcmbr.u. que nem sempre xing;ar ou dar uma palm.:1.da na aiança '- coni.idcrado
por ela wn otímulo aver.s:ivo. por i.11..,u,, muitas ,•cJJts o cfcllo cncunuado não é a
diminuição da res.po.'\ta. ma.s sim o seu aumento.
As.,im. por exemplo, se wn pai dá uma bronca no filoo após ele ler pintado a parede.
e isso tem como efeito dimbtuir a chance do filho pintar a parede novamente. dizemos
que a brc.-..,ca foi uma puniç*, posniva. Ma.'I se n,ão ti,·u cs..'M! efeito, não podtmo.'I falar
em punição.
detenninado comportamento. mostramo.~ a ela o que ela não deve fazer. ma.~ não
en.~il\amos m:w1eir.u alternativas de se comportar.
• Cm11ttmin,1r,'it, J.., 11111/Jit'III~: ,iric;a5 outros estímulos pn:~ntc.._ no ambicnlC cm que a
criança f(• punida podem adquirir funç3o àvc~iw para a. criança. f>c.-. otmplo: u11u1
criança que recebeu uma palmada por tu pegado um chocolate em wna padaria, pode
.sentir raiva e ficar aruio.\3 quando pa.~s.a.r em frellle à padaria dou quando estiver na
presença da mãe e da atendellle da padaria. podendo passar a evitá,las (fugir e/ou se
esquivar) p•a não M>frer ptmição.
• Cu111n,~·antroW: é 41uando a criança uprcsenta uma nova rcsposl.l p.wa evitar o
controle do ou1m sobre o seu co1npurtamcmo. Por exemplo: quando a cri3nça está
chorando e a bell,çcamo.~ para que- ela pare. Ao invés de pan.lr de chour. ela pode pa."-.'\ar
a gritar bem aho. espernear ou a.é mesmo morder quem a bt!li.soou.
4. Comportam,nto
conseqw!nti.a
sabsfatóna, eanhar o
SOf'Vett'
Coms,o,um~nto de aumenta à
probibthd<1de de
chorar
chor•r
6. Comoru,r AIIA
Usando reforçarntnto posilh·o para en.-tdnar habilidades
A mct.t do en."ino um- p.ara-wn. que é a form.- ulililada pelo ABA. i que o
aprendi~do adqutl'ido ,ieja ge11tralizado para as dffllais sil ua\'t)C\ Ct-Xidianas. À medida
que a criança pogride. etltão. pode tomar capaz de assimil:sr linguagem ou conceito." ou
habilidades que não .s.ão ensinadas diretamente em sessões individuais - o que
chamamos de -aprendizagem incidental", Um equilíbrio entre as ai,icbde-s. uma
variedade de locações. de profc.•orc• e de u:rapcutl5 podem ajudar pon que a
gcncrali,açi1> de hal,ilidadcs fique mai, fádl.
6.4.2. Moth·a~o
Prenare o amhien~ de anrendii.:.do: Garanta que todo o ma:terial de ensino e,aeja ao seu
alcance para usá-lo quando necessário sem precisar interromper a aô,idade para
procurar estímulos o u um reforçador fa,·orito. bso faz com que o ritmo nas ath•idade.\
seja mantido e que o comportamento da criança seja reforçado d e fonna contingente. ou
seja. k,go ap65 a emissão do cc:mport.amento.
E.1;.twu, dK·• farilo <·um que a criança se divina cnqu.antc, Lrubalha e C\'ilar4 cum que
ela te1lte escapar das situações ck en.<ino !
A arn:ndiugcm sem c."ITo ,ii$a garantir c.,uc a criança dê u rc.-..po,1;ta corTcta. alravés
de um sistcn\a de c.licas, no qual ~ c.ll1;p1mihiliu. no inki,,. ajuda mbima da
aprendiz.agem e esvanece-se gradualmente para a)ula minima. ftll'Jltct-ndo dica.\ cada
vez menores a m~:Hda que a criêVJça seja capaz de re.ll:i1.3I a atividade de modo
independellle.
Atravês dt1."'1 aprendizaitm. a criança et)nseguid dar mui1aii reipulâ.( 1."l:>rrtla'I., o
que evitará a sensação dt frus1ração devido a trros e a fuga de demanda da atividade.
Ela conseguirá rer a .semação de ser bem sucedida. p:,s..~ibilitando aunento em sua
motivação e Ínleres..~ pela atividade.
Ao iniciar intervenções com uma criança. o prolis.sional devt sâ>er oomo tornar
o ambiente agradável, a~in de quando e como de\re intervir. Para que o ert\ino de
habili<fades fique llt!ll< fácill. alguma< t.?cnica., w utiliza.da.,. Uma del:t< é inlercabr
tarcra.~ de manutenção com ensino de novas h.j)ilidadc.s. Na medida em que uma
criW\cja vai ~~ndcndo e aumcntand(> sua Ouên(.,a da habific;~u:Jc quc- C5tá sendo
tn.llinada, o pufis.'l.ional deve tnsinar outra.'i novas. ji que variar 1.1u·efas tt11dt a. diminuir
a fuga t os comportamentos negativos que a criança pode ria apreserv.ar e l.3.mbém faz
com que a criança preste mais atenção na atividade tmanter o ensino de uma mesma
habilidade insislentemente pode ser tedioso ou chato para a criança).
Poruemplo:
··Mosu-1.~mco cachorro," (Jlmgrama m:q11irn)
··Toque "'unariz:• (pro1,'fa111.a de comano de um pO<SO)
··Qual o= nome'!' (programa de habilidades sociais e intraverbal)
'-Vooê pode dizer •bisooito'?" (pitica «óica)
" Mostre-me o gato:• (programa receptivo)