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Curso de Extensão

Introdução à Análise do
Comportamento Aplicada (ABA)
para TEA –
Transtorno do Espectro Autista

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Unidade de Aprendizagem 6

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Análise Funcional

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O que é Análise Funcional?
• A análise funcional refere-se a uma variedade de
estratégias usadas para identificar os eventos
ambientais antecedentes e consequentes que
contribuem para a ocorrência de comportamentos.
(Brito, Marcon & Oliveira, 2020)
• Diferentemente da avaliação funcional, aqui
devemos fazer a manipulação ambiental para
mostrar consistência evocando ou suprimindo o
comportamento-problema.

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Objetivo de uma Análise
Funcional
(1)demonstrar forte controle sobre o comportamento-
problema;
(2)obter uma linha de base estável para avaliar os efeitos
do tratamento; e
(3)identificar condições motivacionais que servirão para
reforçar outras habilidades utilizando reforços que
historicamente fortaleceram o comportamento-problema
(Rajaraman & Hanley, 2018)

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Análise Funcional Experimental
• Modelo desenvolvimento por Iwata e
colaboradores (padrão ouro)
• Envolve 4 possíveis condições de teste, nem
sempre são as mesmas
• Atenção social
• Demanda
• Tangível
• Sensorial
• Controle (play)

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Como funciona a sessão?
• Alternância entre condições

• Sessões curtas de no máximo 10 minutos

• Em cada sessão as condições são postas e depois


troca-se de sessão para estabelecer diferenciação

• Ou troca-se de sala ou a criança sai da sala para


haver discriminação

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Gráfico de exemplo

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Críticas
• Muito perigoso por reforçar comportamentos-
problemas severo
• Muito demorada
• Resultados indiferenciados
• Muito cara, pode levar várias sessões (média de
300 minutos)
• Muito demorada, pode levar vários dias
• Precisa de treinamento específico

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IISCA uma alternativa
• IISCA (Interview-Informed Synthesized Contingency
Analysis) traduzida como Análise de contingências
sintetizada por entrevista.
• Criada por Gregory Hanley (2012) e desenvolvida
por ele e sua equipe.
• Testa apenas uma condição sintetizada e compara
com a situação de controle
• A diferença entre as condições é que o reforço é
livre no controle e contingente ao comportamento-
problema não grave no teste.

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IISCA
• A IISCA busca fazer uma análise funcional através
de uma entrevista inicial que informa uma condição
de teste sintetizada que será mais segura
• Tenta-se reforçar respostas precursoras ou co-
ocorrentes para não ser necessário reforçar o
comportamento-problema mais severo
• Dessa forma atinge-se uma análise funcional rápida
(25 minutos), segura e com televisibilidade
• O objetivo é informar um tratamento eficaz e não
diferenciar função.

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Exemplo de gráfico

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Quais pesquisadores são influentes
na área?
• Brian Iwata
• Artigo mais citado sobre Análise Funcional (Toward a functional
analysis of self-injury. Journal of Applied Behavior Analysis) e o
pesquisador mais influente.
• Wayne Fisher
• Aluno de Iwata e um dos mais influentes pesquisadores na
atualidade sobre o tema
• Gregory Hanley
• Talvez seja na atualidade o pesquisador mais influente depois de
Iwata. O seu novo método de análise funcional foi revolucionário e
tem sido alvo de muitas pesquisas
• Ilma Brito
• No Brasil é a pesquisadora com mais artigos publicados sobre o
tema e tem realizados pesquisas excelentes, assim como, escrito
artigos que definem a área.

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Bibliografia da Disciplina

Cooper, J. O., Heron, T. E., & Heward, W. L. (2014). Applied


Behavior Analysis. Second Edition (2a). Pearson.
Fagundes, J. F. M. (2017). Descrição, Definição e Registro de
Comportamento. Décima Oitava Edição (18ª). Edicon.
Danna, M. F. & Matos, M. A. (2015). Aprendendo a Observar.
Terceira Edição (3ª). Edicon.
Sellers, T. P., Carr, J. E., & Nosik, M. R. (2020). On the BACB's
Ethics Requirements: A Response to Rosenberg and Schwartz
(2019). Behavior analysis in practice, 13(3), 714–717.
Britto, I. A. G. de S., Marcon, R. M., & Oliveira, I. J. S. (2020).
Avaliação Funcional e a sua Prática em Contextos Aplicados.
Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, 1–
14.

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Bibliografia da Disciplina
• Iwata, B. A., Dorsey, M. F., Slifer, K. J., Bauman, K. E., &
Richman, G. S. (1994). Toward a functional analysis of
self-injury. Journal of Applied Behavior Analysis, 27(2),
267–274. https://doi.org/10.1016/0270-
4684(82)90003-9
• Rajaraman, A., & Hanley, G. P.(2018). Interview-
Informed Synthesized Contingency Analysis (IISCA). In
Encyclopedia of Autism Spectrum Disorders (pp. 1–8).
Springer New York. https://doi.org/10.1007/978-1-
4614-6435-8_102243-1
• Hanley, G. P.(2012). Functional assessment of problem
behavior: dispelling myths, overcoming implementation
obstacles, and developing new lore. Behavior Analysis
in Practice, 5(1), 54–72.

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Obrigado pela sua atenção!

Que vocês sejam a mudança


que esperam no mundo!

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