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Neuropsicopedagogia

Clínica

Neurociências Aplicadas à Educação

NC.402. Vila Velha. Turma12


Kátia Machinez da Cunha
(21) 99972-8564 |katiamcunha@gmail.com

Mestre em Diversidade e Inclusão – CMPDI/UFF


Especialista em Neurociência aplicada a aprendizagem – IPUB/UFRJ
Especialista em Supervisão Escolar – UFRJ
Pesquisadora da Organização Ciências e Cognição – UFRJ
Professora de matemática – FAETEC e SME-RJ

@inclusiv.edu @_projetohorizontes
Ementa
Estuda o sistema sensorial e sua relação com os mecanismos neurais relacionados ao
aprendizado, memória, atenção. Discute os processos de autorregulação (funções
executivas) e os comportamentos de risco (influência socioeconômicas, alimentação,
rotinas de sono) e suas influências no processo de aprendizagem. As relações entre a
educação, dificuldades de aprendizagem e práticas neuroplasticidade.

Objetivo geral
Compreender como os conhecimentos advindos das Neurociências podem ser
aplicados no contexto educacional, tendo claro a concepção de Educação, Pedagogia
e Psicologia Cognitiva, eixos da Neuropsicopedagogia conforme art. 10 do Còdigo de
Ética Técnico-Profissional da SBNPp, observando assim os benefícios para
aprendizagem humana, visando a reintegração pessoal, social e educacional das
pessoas.

Prof. Kátia Machinez da Cunha


Potencialidades

Para Carls Roger todo ser humano tende à


autorrealização. Tendo a tendência para colocar em
ação todas as suas capacidades e potencialidades,
estando à espera das condições adequadas para se
exprimir e se manifestar” (Virgolim, 2007)

A Construção de Práticas Educacionais para Alunos com Altas Habilidades / Superdotação Volume 2
Acesso em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/altashab3.pdf

Prof.: Kátia Machinez da Cunha


O que é a neuropsicopedagogia?

“A Neuropsicopedagogia é uma ciência


transdisciplinar, fundamentada nos
conhecimentos da Neurociências
aplicada à educação, com interfaces da
Pedagogia e Psicologia Cognitiva que
tem como objeto formal de estudo a
relação entre o funcionamento do
sistema nervoso e a aprendizagem
humana numa perspectiva de
reintegração pessoal, social e
educacional”.
(Art. 10º. Resolução 05/2021 – SBNPp)

Imagem: https://blogvilaaprendiz.com.br/2015/12/04/neuropsicopedagogia-voce-
sabe-o-que-e-isso/

Prof. Kátia Machinez da Cunha


Neuropsicopedagogia

Procura reunir e integrar os estudos do desenvolvimento, das


estruturas, das funções e das disfunções do cérebro, ao mesmo
tempo que estuda os processos psicocognitivos responsáveis pela
aprendizagem e os processos psicopedagógicos responsáveis pelo
ensino.

Neurociência Educação

Compreender a complexidade Compreender o processo de ensino


do funcionamento cerebral e as aprendizagem através das inúmeras
articulações entre cérebro e contribuições de grandes teóricos do
comportamento humano. desenvolvimento humano.

(RUSSO, 2015)
Prof. Kátia Machinez da Cunha
Contribuições da neuropsicopedagogia para
educação
APROVAÇÕES NO 9º ANO
APROVAÇÕES NO 9º ANO
• COLÉGIO NAVAL
• CEFET
• Cap-UFRJ /CEFET / IFRJ
• IFRJ
• FAETEC
• PEDRO II
• PENSI (bolsa integral
ISMART) • COLÉGIO NAVAL
• EPCAR
APROVAÇÕES NO • ELITE – bolsa 100%
VESTIBULAR
• FGV – Ciências de dados APROVAÇÕES NO
bolsa integral VESTIBULAR
• Engenharia - PUC / UFRJ e • AFA - Aviação
UERJ
• Militares – AFA/ EFOMM/
ESPCEX e ESCOLA NAVAL

Reportagem Horizontes: preparando alunos para novos caminhos com dois ex-alunos feito
por Lupa do Bem que busca ações de impacto social Horizontes
https://www.lupadobem.com/coluna-da-neuza-projeto-horizontes-educacao/

Prof.: Kátia Machinez da Cunha


Neurociências como instrumento de
transformação social.

“Não importa como eu vou voar, eu sei que vou voar” Santos Dumont

ISD – Campus of the Brain


Macaíba A partir de 1:20’ do vídeo
Rio Grande do Norte
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=TMVg4UHzqiM&t=7472s
Neurociência cognitiva

Durante as décadas de 70 e 80 behavioristas e psicólogos


cognitivistas iniciam um trabalho em cooperação com
neurocientistas. A união entre a ciência biológica (se ocupa dos
processos cerebrais) com à psicologia behaviorista e a psicologia
cognitiva (que estudam os processos mentais) deu origem ao
campo das neurociência cognitiva. (Kandel, 2009)

As neurociências cognitivas fornecem as bases teóricas sobre o


funcionamento cerebral, o desenvolvimento e a maturação
cerebral, subsídios esses que auxiliarão na compreensão do
processo de ensino-aprendizagem. (RUSSO, 2015)

Prof.: Kátia Machinez da Cunha


Contribuições neurocientíficas
“A neurociência é o conjunto de disciplinas que estudam, pelos mais
variados métodos, o sistema nervoso e a relação entre as funções
cerebrais e mentais” (HERCULANO-HOUSEL)

Compreensão da
natureza biológica da
mente humana:
neurociências
• Percepção
• Aprendizagem
• Memória
• Pensamento
• Consciência e
LOPES e MAIA, 2000; LENT, 2010; SHOLL-FRANCO et. Al, 2012, HERCULANO-HOUZEL, 2010) • Os limites do livre-
arbítrio
Fonte: (Minicurso Bases Neuroeducacionais da Aprendizagem e da Memória. Sholl-Franco e Fragel-Madeira)

Prof. Kátia Machinez da Cunha


Equipe multiprofissional
OBSERVANDO A NOTA TÉCNICA DO SBNPP nº 01/2016
PARA ENCAMINHAMENTO:

O neuropsicopedagogo precisa ter cautela para não adentrar no


espaço de atuação de outros profissionais.

❖Fonoaudiólogo - profissional voltado para o tratamento de


problemas da fala, da voz, da articulação, da leitura, da
escrita, além de tratar também de problemas de deglutição.
Em crianças com dificuldades de aprendizagem esse
profissional avalia a linguagem falada e escrita da criança,
bem como sua habilidade de ler e de compreender o que leu,
sua capacidade de formar frases, seus erros de ortografia,
etc
❖Psicólogo - profissional que irá detectar as dificuldades
emocionais da criança, da família e do seu ambiente, bem
como definir o quanto essa dificuldade interfere no
Imagem: Cartilha Autismo
desenvolvimento da criança e nas diferentes relações entre (Ziraldo, 2013)
os membros da família. Pode, eventualmente, aplicar testes
para melhor avaliar a personalidade, as capacidades e os
conflitos da criança;
❖outros

(Castelon e Boarati, 2015, p.22)


Prof. Kátia Machinez da Cunha
UNIDADE 1
o sistema sensorial e sua relação com os mecanismos neurais
relacionados ao aprendizado, memória e atenção.

A importância dos órgãos sensoriais como detectores de informação


ambiental. Percepção, planejamento e execução das respostas.
Diferentes tipos de percepções, imaginação, criatividade e interpretação
dentro do contexto escolar e como estes fenômenos interferem na
capacidade de atenção, memória e no processo ensino-aprendizagem.

Prof. Kátia Machinez da Cunha


Divisão do sistema nervoso central

Cérebro

Tronco
Cerebelo encefálico

Prof.: Kátia Machinez da Cunha


Telencéfalo
LOBO FRONTAL
LOBO PARIETAL Córtex estratégico
Chefia e orquestra todas
Córtex de
as funções mentais.
reconhecimento
Envolvido com
Devotado ao
planejamento e
processamento tátil-
movimentos voluntários.
cinestésico e
percepção espacial.

LOBO TEMPORAL
LOBO OCCIPTAL Especializado no
Dedicado ao processamento
processamento visual auditivo, percepção
visual e memória.

Prof.: Kátia Machinez da Cunha


Diencéfalo

SISTEMA LÍMBICO

Território neural que acrescentou evolutivamente as emoções ao repertório do cérebro.


O sistema límbico aperfeiçoou duas poderosas ferramentas: aprendizagem e memória.
Essas áreas emocionais entrelaçam-se, através de milhares de circuitos de ligação, com
todas as partes do neocórtex. Tendo imenso poder de influenciar o funcionamento do
restante do cérebro. (Goleman, 2012)

Prof.: Kátia Machinez da Cunha


Cérebro e Mente
Qualquer processamento de informação ou qualquer ato de cognição
exige uma íntima conectividade entre os sistemas corticais de
reconhecimento e os sistemas corticais estratégicos (Fonseca, 2014)

Córtex Motor Córtex Sensorial Movimento, tato, gosto, olfato

Prof. Alfred Sholl-Franco


Visão
Visão

Córtex Visual

Via Ventral: forma e cor

Via Dorsal: movimento

Prof. Alfred Sholl-Franco


Audição

Audição

Área de Wernicke

Córtex Auditivo Primário


Prof. Alfred Sholl-Franco
Linguagem
Área de Broca
Ouvir
Ler

Falar

Córtex Visual

Córtex Auditivo Primário Área de Wernicke

Prof. Alfred Sholl-Franco


Matemática – processamento numérico

(Dehaene, 2011)

Prof. Kátia Machinez da Cunha


Os hemisférios são especializados

HD
HE Mais centrado na
Mais centrado na novidade na
rotina, análise, na globalidade na
complexidade e na criatividade.
sequencialidade.

Prof. Kátia Machinez da Cunha


Prosódia
Enquanto as entonações linguísticas diferenciam frases
interrogativas, afirmativas e imperativas por exemplo, as
entonações emocionais diferenciam as expressões de estados
emocionais de tristeza, raiva, alegria, surpresa, etc.
Essa capacidade permite adaptarmos o uso da linguagem à
diferentes contextos.

HE HD
Compreensão e expressão de
Habilidades sócio-afetivas, emocionais,
sons verbais, palavras e frases.
interações sociais e a capacidade de
Aspectos segmentais da fala.
perceber o contexto das situações.
(fonologia, Sintaxe, semântica)
Aspectos supra-segmentais da fala.
(semântica, pragmática)

Profs. Kátia Machinez & Anna Carolina Miguel


OFICINAS PRÁTICAS EM NEUROCIÊNCIAS

http://www.cienciasecognicao.org/min/
Capacete do cérebro

http://www.cienciasecognicao.org/min/?page_id=329
Prof. Alfred Sholl-Franco
http://www.cienciasecognicao.org/min/wp-content/uploads/2013/05/Simon-Cerebro.swf

Prof. Kátia Machinez da Cunha


O Funcionamento do Sistema Nervoso

Fonte: (Minicurso Bases Neuroeducacionais da Aprendizagem e da Memória. Sholl-Franco e Fragel-Madeira)

(Fonte: Sholl-Franco e Fragel-Madeira)


Prof. Kátia Machinez da Cunha
A importância sensorial

INTERAÇÃO
ADAPTAÇÃO
ORGANISMO-MEIO

SNA
S. SENSORIAL
S. MOTOR
Fonte: (Minicurso Bases Neuroeducacionais da Aprendizagem e da Memória. Sholl-Franco e Fragel-Madeira)

(Fonte: Sholl-Franco e Fragel-Madeira)


Prof. Kátia Machinez da Cunha
Fonte: (Minicurso Bases Neuroeducacionais da Aprendizagem e da Memória. Sholl-Franco e Fragel-Madeira)

(Fonte: Sholl-Franco ) Prof. Kátia Machinez da Cunha


Unidades funcionais de Luria
Para Luria os processos mentais são sistemas funcionais complexos.
Unidades Regiões cerebrais Sistema funcional Arranjos neurofuncionais
Primeira tronco encefálico, função de regular o responsável por receber e analisar informação,
cerebelo e sistema tônus cortical, a pelo estado de vigília, pela manutenção da
límbico vigília e a seleção atenção que interfere na aprendizagem.
de estímulos
Segunda lobos parietal, Função de Área primária – de projeção (distinguir os
occiptal e temporal e recepção, síntese e estímulos visuais, auditivos e táteis;
estreita relação com registro na Área secundária – de projeção-associação
os órgão dos memória das (síntese da informação sensorial);
sentidos e sua informações Área terciária – superposição (síntese intermodal
atuação modal- advindas do que possibilita que informações qualitativamente
específico. ambiente externo. diferentes sejam simultaneamente integradas)

Terceira formada pelos lobos Responsável pela Área terciária – mecanismo regulador – planeja
frontal e pré-frontal programação, as informações para execução da ação e verifica
– localização das regulação e pelo sua eficácia;
funções executivas controle do Área secundária – prepara o programa de ação;
desempenho Área primária – de projeção – recebe
informações da área secundária e envia para o
mecanismo neuromusculares realizarem a ação.

( Russo, 2015) Prof. Kátia Machinez da Cunha


Maturação cerebral

A maturação é o
desenvolvimento das
estruturas corporais,
neurológicas e orgânicas e
abrange padrões de
comportamento
resultante da atuação de
mecanismos internos
(Russo, 2015)

Prof. Kátia Machinez da Cunha


Habilidades específicas desenvolvidas a seu tempo
facilitam aprendizagens futuras!

Fonte: (Minicurso Bases Neuroeducacionais da Aprendizagem e da Memória. Sholl-Franco e Fragel-Madeira)

Prof. Kátia Machinez da Cunha


Maturidade cognitiva

I. As habilidades
intelectuais
desenvolvem-se ao
longo do tempo.

II. Com a maturação


das áreas funcionais do
córtex, revelam-se os
comportamentos
motor, cognitivo e
linguístico

III. O amadurecimento
do aprendiz é gradativo
e depende de
experiências.
Fonte: Prof. Ana Carolina Miguel
Prof. Kátia Machinez da Cunha
A importância da maturação para educação

 O curso da evolução, as partes que vão amadurecendo servem como


ponto de partida para o amadurecimento de outras partes e que, estas
se integram as primeiras;

 Ações didáticas de acordo com esta evolução se traduziriam em


termos de atividades escolares que solicitassem modalidades
sensoriais variadas e que, por sua vez, permitiriam integrar estas
atividades a outras de caráter mais e mais abstrato;

 Sem uma estimulação adequada e constante a plasticidade do


cérebro não será explorada com proveito, e as conexões neurológicas
de integração que pertencem ao córtex temporal superior não
alcançará seu nível máximo de desenvolvimento (Gogtay et al., 2004).

Prof. Kátia Machinez da Cunha


Neuroplasticidade
A fantástica e dinâmica capacidade cerebral de mudar a todo instante ao receber
influências e informações do ambiente (inclusive do seu microambiente interno).
(Lent, 2019)

Fonte: (Minicurso Bases Neuroeducacionais da Aprendizagem e da Memória. Sholl-Franco e Fragel-Madeira)

Prof. Kátia Machinez da Cunha


Mapas funcionais

(Gogtay et al., 2004; Lent, 2010)


Prof. Kátia Machinez da Cunha
Sistema nervoso e aprendizagem
É impossível separar as funções do sistema nervoso de
qualquer forma de aprendizagem (Fonseca, 2014).

 SIMPLES: sensório-motora, práxica, não simbólica ou não-


verbal.

 COMPLEXAS: tipo operacional, simbólica ou verbal como


leitura, escrita e matemática.

Msc. Kátia Machinez da Cunha


Domínios de comportamento desenvolvidos
pelo processo de aprendizagem

COGNITIVO
PSICOMOTOR SÓCIO-AFETIVO

Pensamento lógico e Movimentos do corpo, Sentimentos e atitudes,


operações intelectuais realização de tarefas capacidade de adaptação

Msc. Kátia Machinez da Cunha


Aprendizagens
 Perceptiva
Aprender a reconhecer os estímulos sensoriais;
.
 Estímulo-resposta
Aprender a executar automaticamente uma resposta e
específica na presença de um estímulo específico;

 Motora
Aprender a executar uma nova resposta;

 Relacional
Mudanças baseadas na relação entre muitos estímulos.

Msc. Kátia Machinez da Cunha


Neurônios-espelho
A equipe do Dr. Rizzolatti mostrou que uma
parte dos neurônios do córtex pré-motor
ventral é ativada não apenas quando um
macaco realiza uma ação dirigida ao alvo, mas
quando ele observa alguém realizando essa
mesma ação.
Em humanos, esse processo poderia assegurar
não só a compreensão da intenção da ação,
como também a imitação e o aprendizado
motores. (Lent, 2008)

(MELTZOFF & MOORE, 1977) Msc. Kátia Machinez da Cunha


Fonte: Google imagens Profs. Kátia Machinez & Anna Carolina Miguel
Circuitos cerebrais da atenção

 VIGÍLIA -  ORIENTADOR - permite  EXECUTIVO - permite a


importantes para o desligamento do foco manutenção da atenção
manter e regular o de atenção de um alvo e de forma prolongada e
estado de alerta e ou seu deslocamento inibe distratores.
vigilâncias das para outro. Processos emocionais(A)
pessoas. e cognitivos (B)

Prof. Kátia Machinez da Cunha


Em busca da memória

Neurocientista
Prêmio Nobel em 2000

Eric Kandel

https://www.youtube.com/watch?v=iYKQQ0lc470

Prof. Kátia Machinez da Cunha


Plasticidade Neural

Msc. Kátia Machinez da Cunha


Plasticidade sináptica

 Habituação

 sensibilização

 condicionamento clássico

Prof. Kátia Machinez da Cunha


Habituação

O animal aprende a ignorar um estímulo que é demasiadamente trivial.

Prof. Kátia Machinez da Cunha


Sensibilização

O animal aprende a dar atenção a um estímulo porque ele se mostra


importante.

Prof. Kátia Machinez da Cunha


Condicionamento clássico
reflexo aprendido

Prof. Kátia Machinez da Cunha


Memória
Aquisição, formação, conservação e evocação de
informações.

• Aquisião de memória
aprendizado ou
aprendizagem.

• Evocação da memória:
recordação, lembrança e
recuperação.

(IZQUIERDO, 2011) Prof. Kátia Machinez da Cunha


Estágio da Memória

Minicurso Bases Neuroeducacionais da Aprendizagem e da Memória. Sholl-Franco e Fragel-Madeira)

Prof. Kátia Machinez da Cunha


Esquema representativo operação dos sitemas de memória

Variável entre as pessoas


• Muda conforme o tipo de memória
• Influenciado por elementos distratores
• Depende da ordem de apresentação dos elementos

• Esquecimento imediato
• Rentenção temporária

Minicurso Bases Neuroeducacionais da Aprendizagem e da Memória. Sholl-Franco e Fragel-Madeira)

Prof. Kátia Machinez da Cunha


Tipos de memória

Minicurso Bases Neuroeducacionais da Aprendizagem e da Memória. Sholl-Franco e Fragel-Madeira)

(IZQUIERDO, 2011) Prof. Kátia Machinez da Cunha


Tipos de memória quanto ao tempo de retenção
 Memória Ultrarrápida
Utilizadas em processos em que não há necessidade de retenção.
Ex: cálculo, número de telefone

 Memória de Curta Duração


Utilizadas em processos que necessitem de
retenção temporária.
Ex: Jogo da memória

 Memória de Longa Duração


Utilizadas em processos em que há necessidade de
retenção.
Ex: Aniversário

(Minicurso Bases Neuroeducacionais da Aprendizagem e da Memória. Sholl-Franco e Fragel-Madeira)

Prof. Kátia Machinez da Cunha


Tipos de memória quanto à natureza

Fatos, eventos ou Capacidades ou habilidades


conhecimento. motoras e sensoriais.

Assistimos ou Conhecimentos
participamos gerais

(Minicurso Bases Neuroeducacionais da Aprendizagem e da Memória. Sholl-Franco e Fragel-Madeira)


Memória de procedimentos
Brenda Milner e o paciente H.M.

(Minicurso Bases Neuroeducacionais da Aprendizagem e da Memória. Sholl-Franco e Fragel-Madeira)

Prof. Kátia Machinez da Cunha


MEMÓRIA OPERACIONAL / DE TRABALHO
CENTRAL EXECUTIVA DE ATENÇÃO

Integra memória de longo com a atual ou nova. Permite fazer relações,


planejar o futuro, estabelecer uma sequência lógica de ideias, solucionar
problemas ou planejar ações futuras.
É um coordenador de ambos os sistemas.

COMPONENTE VÍSUO-ESPACIAL COMPONENTE FONOLÓGICO

Prof. Kátia Machinez da Cunha


Prof. Kátia Machinez da Cunha
Evoque na ordem em que apareceram

Z L R A X M U B E V G J

Prof. Kátia Machinez da Cunha


Funções executivas

Prof. Kátia Machinez da Cunha


Funções executivas: habilidades para a vida e
aprendizagem

https://www.youtube.com/watch?v=6gIY_X9IXH8

Prof. Kátia Machinez da Cunha


Phineas P. Gage
Vermont – Nova Inglaterra – 1848
• 25 anos
• capataz da construção civil
• Barra de ferro de 6 kg, cerca de 1 m
de comprimento e 3 cm diâmetro,
bico pontiagudo com 0,5 cm de
diâmetro.

Única implicação física foi a cegueira no olho direito. Porém o “equilíbrio, por
assim dizer, de suas faculdades intelectuais e suas propensões animais fora
destruído”.
.
“Gage não era mais Gage” (Damásio, 2012)

Msc. Kátia Machinez da Cunha


Funções executivas
“O domínio executivo compreende um elenco de operações cognitivas do
qual fazem parte a flexibilidade e o planejamento cognitivo, e a capacidade
de autorregulação dos processos mentais e comportamentais”.

Quando as funções executivas falham, o indivíduo perde a autonomia,


tornando-se anormalmente dependente, o que é descrito, por exemplo,
como “passividade”, “domicilidade”, “indiferença” (LENT, 2008).

A literatura sobre dificuldades de aprendizagem numa perspectiva


neuropsicológica e neurobiológica, destaca o papel das funções executivas
no processo de aprendizagem e, consequentemente, o déficit dessas
funções nos quadros de dificuldade de aprendizagem. (Cypel, 2006).

Prof. Kátia Machinez da Cunha


Funções executivas

Prof. Kátia Machinez da Cunha


Autorregulação
Habilidade associada as
funções executivas:

 Sobrepõem-se à inibição de
resposta e da atenção;

 Inclui a manutenção de níveis


ótimos de ativação emocional,
motivacional e cognitiva.

Executive Function 101 -


E-book de autoria do
National Center for Learning
Disabilities https://www.edrevsf.org/resource/exec
utive-function-101-e-book/

Msc. Kátia Machinez da Cunha


Funções executivas “quentes” e “frias”
Quentes Frias
Funções executivas emocionais/motivacionais Funções executivas metacognitivas (Ardila, 2008)
(Ardila, 2008)

Controle emocional (Powell e Voeller, 2004) Controle cognitivo (Powell e Voeller, 2004)

Domínio de aspectos mais afetivos do Domínio estritamente cognitivo


comportamento

Envolve aspectos mais afetivos do Problemas mais abstratos relativamente


comportamento. Problemas com envolvimento contextualizados (Castellanos et all,2006)
emocional (Castellanos et all,2006)

Regulação de comportamentos sociais, resoluções Mais baseados na lógica e não dependem muito
de conflitos que envolvem fatores emocionais e de ativação emocional para o seu desempenho
interpessoais e comportamentos em que reforços efetivo.
e punições estão claramente envolvidos (Chan et Ex: planejamento, sequenciamento, inibição e
al., 2008). flexibilidade cognitiva, entre outros. (Carvalho,
et all, 2012)

30/03/2023 Prof. Kátia Machinez da Cunha


As funções executivas possuem impacto maior do que o QI
sobre a aprendizagem e desempenho escolar e sobre diversos
aspectos da vida

https://www.researchgate.net/publication/49781540_A_Gradient_of_Childhood_Self-
Control_Predicts_Health_Wealth_and_Public_Safety/link/02e7e52260589a8126000000/download

Msc. Kátia Machinez da Cunha


APROVAÇÕES VESTIBULARES:

• UFF – Geofísica
• UERJ – Oceanografia
• AFA
• EFOMM
• ESCOLA NAVAL
• FGV –Matemática
Aplicada (bolsa integral)
Avaliação neuropsicológica cognitiva - atenção e funções
executivas

Atenção seletiva
Atenção seletiva com demandas de alternância
Funções executivas e flexibilidade cognitiva
Habilidade de planejamento, flexibilidade e
resolução de problemas

5 até 14 anos
(SEABRA, DIAS) VOL 1

www.memnon.com.br

Msc. Kátia Machinez da Cunha


Escala de avaliação das estratégias de aprendizagem

ESTUDANTE COM DIFICULDADES PARA


ESTUDAR E APRENDER

ESCALA DE AVALIAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS DE


APRENDIZAGEM - EAVAP-EF
www.casadopsicologo,com.br

Objetivo: Avaliar por meio de um conjunto de questões, as


estratégias de aprendizagem relatadas e empregas por
estudantes do ensino fundamental em situações de estudo
e aprendizagem.

Destinado: Crianças de 7 a 16 anos

Aplicação: Individual ou coletiva

Prof. Kátia Machinez da Cunha


UNIDADE 2
Cognição: inteligências e raciocínio; Concepções básicas
sobre o desenvolvimento humano

Teorias do desenvolvimento cognitivo de Piaget; Teorias do


desenvolvimento cognitivo de Vigotsky; Teorias do desenvolvimento
cognitivo baseada no processamento da informação; Desenvolvimento
das inteligências múltiplas. Criatividade: como realizar projetos criativos.
Funções executivas quentes e funções executivas frias.

Prof. Kátia Machinez da Cunha


Aprender é a capacidade de moldar as
conexões de acordo com as experiências

“O aprendizado não é um
comportamento, mas uma
alteração; não é um sistema
singular, mas um sistema de
eventos inter-relacionados”
(Sholl-Franco, 2012)

Msc. Kátia Machinez da Cunha


ETAPAS COGNITIVAS DURANTE O PROCESSO DE
APRENDIZAGEM
A PERCEPÇÃO
(percepção da informação,
T dando significado)
MEMÓRIA
E (registro temporário ou não da Memória de
longo prazo
N informação)
FUNÇÕES EXECUTIVAS
(hipocampo)

Ç (processar elementos da informação,


correlacionando com o que há na
memória)
à FUNÇÃO EXPRESSIVA
O (dá sua resposta de forma
comunicativa)
(KANDEL et al., 2000; ANDREASEN , 2003; CYPEL, 2006; RELVAS, 2011; LUBY et al., 2012).
Msc. Anna Carolina Miguel
Cognição

É um processo complexo, visando o aprendizado


de determinados sistemas e soluções de
problemas através de um conjunto de processos
mentais usados na percepção, na classificação,
no processamento, no reconhecimento, na
compreensão para o julgamento através do
raciocínio, ou seja, “é a forma como o cérebro
percebe, aprende, recorda e pensa sobre toda a
informação captada através dos cinco sentidos”.
(Paula, 2012)

DOMÍNIO COGNITIVO: Pensamento lógico e operações intelectuais.

Prof. Kátia Machinez da Cunha


Inteligência

Capacidade cerebral pela qual conseguimos


penetrar na compreensão das coisas
escolhendo o melhor caminho.

Capacidade de resolver problemas ou elaborar


produtos que são importantes em um
determinado ambiente ou comunidade cultural.

A capacidade de resolver problemas permite à


pessoa abordar uma situação em que um objetivo
deve ser atingido e localizar a rota adequada para
esse objetivo.

(GARDNER, 2007)
Prof. Kátia Machinez da Cunha
Teorias implícitas de inteligência

Teste de inteligência
1904
Alfred Binet, 1904

Q.I. Mental
1912
W. Stern, 1912

Uso do teste para seleção de elites


Goddard, Terman e Yerkes

Prof. Kátia Machinez da Cunha


Suposições falhas:
1ª. QI, de fato, mede a inteligência;
2ª. QI e, portanto, a inteligência, seria hereditário,
insensível ao ambiente e à educação.

“ A inteligência é nata, imutável e


pertencente a um seleto grupo
de pessoas.
(Galton, 1883)

Prof. Kátia Machinez da Cunha
O Mago do Cubo

O Cubo mágico e seu


potencial para
desenvolvimento das
funções executivas,
psicomotricidade e
motivação matemática.

The Speed Cubers – Treiler Oficial - Neteflix


https://www.youtube.com/watch?v=-wrTIWx_Z6k&t=5s
O documentário sobre a vida do Campeão Americano de Cubo Mágico Max Park mostra toda a evolução cognitiva,
psicomotora e social de um autista favorecidas pelos estímulos do cubo, pelo apoio da família e do ídolo e melhor amigo Filiks
Zemdegs. Tempo: 2’28”
Inteligências múltiplas
“A competência cognitiva humana é um conjunto de capacidades,
talentos ou habilidades mentais. Todos os indivíduos normais
possuem cada uma dessas capacidades, em certa medida,
diferenciadas no grau da sua capacidade e na natureza da sua
combinação.” (GARDNER, 2007)

“A inteligência é um potencial
biopsicológico inerente a todos
e se desenvolve de formas
variadas em cada indivíduo.”
(GARDNER, 1999)

Prof. Kátia Machinez da Cunha


Musical Linguística

Espacial Inteligências Interpessoal


Intrapessoal múltiplas Cinetésica-
corporal

Lógico-
Naturalista matemática

Prof. Kátia Machinez da Cunha


Fatores Mente-Cérebro que precisam ser
considerados pela educação

4. A importância de
ação e atividade.

(Gardner, 1999)
Prof. Kátia Machinez da Cunha
Sistema simbólico da linguagem

No significado se encontra a unidade de duas funções básicas da


linguagem:
o intercâmbio social e o pensamento generalizante.

Pensamento Verbal e Linguagem Função Comunicativa


Racional
Transformação do biológico no
Função Cognitiva
sócio-histórico

O ser humano não está restrito a reflexos tipo estímulo-resposta; ele


consegue estabelecer conexões indiretas entre a estimulação que recebe
e as respostas que emite através de vários elos de mediação (LURIA,
2002).

Msc. Kátia Machinez da Cunha


Pensamento, linguagem e lógica

“Os processos mentais superiores que caracterizam o


pensamento tipicamente humano são processos mediados
por sistemas simbólicos...” (OLIVEIRA, 1993 P. 42)

Além da capacidade de comunicação e expressão da linguagem


que são comuns a todos os animais, nós humanos possuímos as
capacidades de narrar e argumentar que são essenciais para o
raciocínio lógico cotidiano e matemático. (Machado & Cunha,
2005)

Prof. Kátia Machinez da Cunha


Desenvolvimento das funções mentais
Segundo Vygotsky, as funções mentais superiores se
desenvolvem gradualmente no curso das transformações das
funções inferiores através de ferramentas mentais.

Funções mentais superiores:


•Ações conscientemente controladas
Funções mentais inferiores: •Atenção voluntária
•Percepção •Memorização ativa
•Memória •Pensamento abstrato
•Atenção •Comportamento intencional

Esse desenvolvimento acontece através da interação, da mediação e da


internalização.
(MARCILESE, 2012)
Prof. Kátia Machinez da Cunha
A linguagem é o sistema simbólico básico de
todos os grupos humanos.

Processo de internalização

Representações mentais que


substituem os objetos do mundo real.
Quando a utilização de marcas
externas se transformam em
processos internos de mediação. São A capacidade de lidar com
representações mentais que substituem
desenvolvidos sistemas simbólicos,
o mundo real é que possibilitam ao
que organizam os signos em homem libertar-se do espaço e do
estruturas complexas e articuladas. tempo presente, fazer relações mentais
na ausência das próprias coisas,
imaginar, fazer planos e ter intenções.
(OLIVEIRA, 1993)

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Dependência da psicofisiologia à lógica
EPIGÊNESE DE PIAGET: Equilíbrio progressivo entre assimilação e acomodação

A equilibração consiste na passagem de estados de menor equilíbrio para


estados de maior equilíbrio, qualitativamente diferente. Necessária aos
aportes da maturação, da experiência com os objetos e da experiência social.
(Piaget, 1976)

“O sujeito se prolonga em suas ferramentas, instrumentos ou


aparelhos inseridos no objetos, da mesma forma que sua lógica
e sua matemática traduzem as estruturas progressivas da
coordenação de suas ações, coordenação cujas fontes
remontam até às coordenações nervosas e orgânicas.”
(Piaget, 1967)

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ESTÁGIOS ESTÁGIOS
IDADE FASEDE DESENVOLVIMENTO – PIAGET
CARACTERÍSTICA

Sensório- 0a2 Fase de desenvolvimento dos Atividades reflexas, primeiros hábitos,


motor anos esquemas motor e sensorial da permanência do objeto, intencionalidade
criança. Primeiras tendências de atos. Atividade é sensorial e motora
instintivas, emoções e sentimentos fundamentais para atividades intelectuais
diferenciados. superiores futuras.
Pré- 2a7 Fase em que além da inteligência Linguagem, organizações representativas,
operatório anos prática inicia a capacidade de pensamento intuitivo, regulação
ou representar um coisa por outra e a representativa articulada. Inteligência
pensamento formar esquemas simbólicos. Fase capaz de ações interiorizadas, ações
intuitivo dos porquês, do jogo simbólico, do mentais, antecipação de ações futuras.
egocentrismo. Sem noção de conservação e
reversibilidade.
Operações 7 a 11 Fase na qual a criança não necessita Operações simples, regras, pensamento
Concretas anos do concreto, mais ainda mantém na estruturado, fundamento na manipulação
sua representação mental, começa a de objetos, multiplicação lógica. Noção de
aceitar o pensamento do outro, reversibilidade, conservação de
superar o egocentrismo e aumento quantidade, classificação, seriação. Base
gradativo do raciocínio lógico. maior no raciocínio do que na percepção.
Operações 11 a 15 Raciocínio abstrato. Aparição do O raciocínio se torna livre das limitações
Formais anos raciocínio hipotético-dedutivo da realidade concreta, Estruturas formais.

(Rosa Neto, 2002; Russo, 2015; Rodrigues, 2017) Msc. Kátia Machinez da Cunha
A afetividade no processo de aprendizagem

A teoria psicogenética do desenvolvimento da personalidade de Henri Wallon


integra a afetividade e a inteligência. Marcada por rupturas e sobreposições
através do mecanismo de “alternâncias funcionais”. Onde uma nova etapa
implica na incorporação dinâmica das condições anteriores, ampliando-as e
ressignificando-as (Gratiot-Alfandéry, 2010).

Três dimensões psíquicas


igualmente importantes para
aquisição do conhecimento:
 Motora
 Afetiva
 Cognitiva
Psicólogo do desenvolvimento
Henri Wallon
(1879-1962)
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O afeto que educa
Tão importante quanto à metodologia é o espaço que o afeto ocupa na construção do
conhecimento.

Concordam com isso: Piaget, Vigotski e Wallon

Para Wallon as duas funções básicas que constituem a personalidade são:


Relacionada às sensibilidades internas – orientada em
• Afetividade direção ao mundo social e para construção da pessoa.

• inteligência Relacionada às sensibilidades externa – voltada para o mundo


físico e para construção do objeto de conhecimento.

As relações entre o sujeito e o objeto do conhecimento com a afetividade estão presentes


numa mediação sutil que incentiva a empatia, a curiosidade da criança fazendo com que ela
avance em suas hipóteses no processo de aprendizagem e desenvolvimento.

Fonte:
https://www.ufjf.br/pedagogia/files/2017/12/O- (Mahoney & Almeida, 2017)
AFETO-QUE-EDUCA.pdf
ESTÁGIOS PERÍODO CARACTERÍSTICAS
APROXIMADO
ESTÁGIO 1 Predominantemente afetivo;
IMPULSIVO 0 a 3 meses primeiras relações sociais e com o ambiente;
movimentos iniciais caóticos gradualmente as relações permitem que a
EMOCIOANAL
3 meses a 1 criança passe da desordem gestual às emoções diferenciadas.
ano
ESTÁGIO 2 Predomínio das relações exteriores e da inteligência eminentemente prática;
SENSÓRIO- 12 a 18 meses o pensamento via de regra se projeta em atos motores;
MOTOR
destacam-se os aspectos discursivos que, por meio da imitação favorece a
PROJETIVO aquisição da linguagem.
3 anos
ESTÁGIO 3 Predomínio da afetividade;
PERSONALISMO 3 a 6 anos formação da personalidade e autoconsciência;
CRISE DE
3 a 4 anos muitas vezes refletindo-se em oposições da criança em relação ao adulto e,
OPOSIÇÃO
IDADE DA ao mesmo tempo, com imitações motoras e de posturas sociais.
GRAÇA 4 a 5 anos
IMITAÇÃO 5 a 6 anos
ESTÁGIO 4 Predominando a inteligência e a exterioridade, a criança passa a pensar
CATEGORIAL 6 a 11 anos conceitualmente, avançando para o pensamento abstrato e raciocínio
simbólico, favorecendo funções
como a memória voluntária, a atenção e o raciocínio associativo.

ESTÁGIO 5 A partir do 11 As transformações físicas e psicológicas acentuam o caráter afetivo desse


ADOLESCÊNCIA anos estágio. Conflitos internos e externos fazem o adolescente voltar-se a si
mesmo, para autoafirmar-se e poder lidar com as transformações de sua
sexualidade.
Aprendizagem relacionada ao desenvolvimento cognitivo

Vygotsky considerou o aprendizado como No Brasil, 2,8 milhões de crianças e


um aspecto necessário e universal do adolescentes (4 a 17 anos) estão fora
processo de desenvolvimento das da escola segundo o relatório
funções psicológicas culturalmente Pobreza na Infância e na
organizadas e especificamente humanas. Adolescência elaborado pela UNICEF
Acreditava que o desenvolvimento fica em 2019.
impossibilitado de ocorrer na falta de
situações próprias ao aprendizado. (Luria, 20,3% têm seus direitos
1976) violados:

• Privação intermediária - 13,8%


(frequentam a escola, mas são
analfabetos ou em atraso escolar) ;
• Privação extrema - 6,5% estão fora
da escola.

https://www.unicef.org/brazil/media/156/file/Po
breza_na_Infancia_e_na_Adolescencia.pdf

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Matemática no dia a dia
Cartela com
30 ovos

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Aprendizagem significativa

Processo através do qual uma nova informação relaciona-se com um


aspecto relevante da estrutura de conhecimento prévio do indivíduo.
(AUSUBEL, 1968, apud HEIN,2016)

Reconciliação progressiva Reconciliação integrativa


As ideias mais gerais e mais inclusivas Explorar relações entre ideias,
dentro de um conteúdo devem ser apontar similaridades e diferenças
apresentadas no início para, depois importantes, reconciliar discrepâncias
irem sendo progressivamente reais ou aparentes. É a relação entre
diferenciadas. Assim, o conceito inicial subsunçores, a recombinação de
se torna mais elaborado e capaz de elementos promovendo a
servir de âncora (subsunçor) para reorganização da estrutura cognitiva.
novos conceitos.

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Mapas conceituais

(Moreira, 2010)

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Mapa mental do processamento da
aprendizagem

(Minicurso Bases Neuroeducacionais da Aprendizagem e da Memória. Sholl-Franco e Fragel-Madeira)

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Mapa conceitual de probabilidade

Elaborado por:
Ari Guilherme
Turma 1901/2016
1. Padlet
2. MindMeister
3. GoConqr
4. Canva
5. Diagrams.net https://www.tecmundo.com.br/internet/217192-6-
6. Mindomo sites-fazer-mapa-mental.htm
UNIDADE 3
Os fatores que podem interferir no desempenho educacional
de crianças e adolescentes

Organização dos turnos escolares e os ritmos biológicos; A qualidade do


desenvolvimento cognitivo dos alunos com deficiências alimentares; A
relação entre práticas de atividades físicas e artísticas e a melhora com
desempenho cognitivo.
Problemas de aprendizagem

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Quando um estudante não consegue socializar
ou aprender
Consequências: Riscos:
•perda de autoconfiança; •envolvimento com álcool ou outras
•diminuição da autoestima; drogas;
•sentimento de raiva e frustação; •baixa formação acadêmica;
•stress pela cobrança; •desemprego ou baixa remuneração;
•relacionamento tenso com pais, •conflito com a lei.
educadores e colegas.

(Elisabete Castelon Konkiewitz, 2009)

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NORMAL x DESVIANTE

Diferenças
individuais

Fonte: http://semeandoofuturohoje.blogspot.com.br/2010/07/atividades-desenvolvidas.html

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Dificuldades x Transtornos
• Decorrentes de fatores ambientais • Decorrentes de alterações
neuroanamotofisiopatológicas
• Superável • Cura tratamento
• Sem déficit linguístico

• Resultam de problemas de ordem • Déficit linguístico presente


político-educacional e sócio-cultural

• Sem apoio da experiência linguística • Diagnóstico e tratamento


oral para entender o funcionamento multidisciplinares
da escrita.
• Implica em readaptações no
contexto escolar

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Embasamento das atividades de avaliação e intervenção
Código Internacional de Doenças – CID 10, DSM V – Manual Diagnóstico e Estatístico
considerando sempre suas atualizações; de Transtornos Mentais considerando
sempre suas atualizações

CIF - Classificações Internacionais da


Organização Mundial de Saúde (OMS)
(World Health Organization Family of
International Classifications - WHO-FIC),

https://www.psychiatry.org/Psychiatrists/Practice
/DSM/Educational-Resources/DSM-5-TR-Fact-
Sheets

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Transtorno de Aprendizagem

315.00 Transtorno de Leitura


315.1 Transtorno de Matemática
315.2 Transtorno de Expressão Escrita
315.9 Transtorno de Aprendizagem NE
(p.63)

Diagnóstico Diferencial

Os Transtornos da Aprendizagem devem ser diferenciados das variações


normais na realização acadêmica e das dificuldades escolares devido à falta
de oportunidades, ensino fraco ou fatores culturais... (p.92)
Transtornos de Aprendizagem são
transtornos do neurodesenvolvimento

Inabilidades: Diagnóstico dos três deve


preencher:
• leitura - dislexia • ausência de comprometimento
• escrita - disgrafia e intelectual, neurológico evidente
disortografia ou sensorial;
• matemática - discalculia • adequadas condições de
escolarização;
• início obrigatoriamente na
primeira ou segunda infância.

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O EDUCADOR INFANTIL:
Construtor dos alicerces importantes para o
aprendizado e formação da criança

Potencial cognitivo

Inteligência emocional

30/03/2023 Prof. Kátia Machinez da Cunha


Como estão sendo construídos esses
alicerces?

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Relações cognitivas e sociais

Fatores neurobiológicos
• Integridade anatômica e funcional
• Idade
• Sexo
• Influencia genética
Fatores Socioculturais
• Tipo de escola
• Escolaridade dos pais ou cuidadores
• Método pedagógico da escola ou professor
• Frequência e qualidade de hábitos de leitura e estudo

Fonte: Slides Profa. Dra. Jackeline Moraes Malheiros Prof. Kátia Machinez da Cunha
Quando a matemática é um problema...

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Estudo de caso

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Motivação

Motivação ou estado motivacional


é um conjunto de impulsos
internos que nos levam a realizar
certos ajustes corporais e
comportamentais, refletindo a
extensão para a qual o organismo
está preparado para reagir física e
mentalmente de maneira focada
(Lent, 2010).

Motivação não é incentivo

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Comportamentos motivados
São atos provocados pela motivação. Muitos comportamentos não
têm conteúdo cognitivo ou emocional explícito, nem são tão simples
e automáticos como um reflexo (Lent, 2010)

• • Forças • Sem determinação


1ª Classe

2ª Classe

3ª Classe
Comportamentos fisiológicas
elementares, biológica
reguladoras não indentificavel sendo
provocados por bem definidas.
forças mais complexo.
Ligadas a Mais ligadas ao
fisiológicas bem sobrevivência da
definidas. equilíbrio
espécie psicológico do que
Ligados a
mecanismos propriamente à
homeostáticos, nossa vida
isto é, de biológica.
manutenção de
uma certa
constância no
meio interno do
organismo.

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Tipos de motivação
A Teoria da Autodeterminação (Self-Determination Theory – DST) foca
principalmente em três necessidades psicológicas inatas: Competência,
autonomia e pertencimento (vínculo). E, a partir delas, reconhece dois tipos
de motivação:

INTRÍNSECA EXTRÍNSECA

Impulsos inconscientes Supostos objetivos conscientes

(Ryan & Deci, 1985)

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A TEORIA DA AUTODETERMINAÇÃO
(Self-determination Theory - DST)

Publicada em 1985 pelos


professores Richard M. Ryan e
Edward L. Deci do Departamento
de Psicologia da Universidade de
Foca principalmente em três necessidades Ronchester nos Estados Unidos.
psicológica inatas:
COMPETÊNCIA, AUTONOMIA E PERTENCIMENTO

Teoria da Evolução Cognitiva A Teoria da Integração Orgânica


(Cognitive Evolution Theory – CET) (Organismic Integration Theory – OIT)
Motivação Intrínseca Motivação Extrínseca

Argumenta que eventos interpessoais e Detalha as diferentes formas de motivação


estruturais (recompensa, comunicação, extrínseca e também os fatores contextuais
feedback) conduzem a um sentimento que promovem ou dificultam a
de competência durante a ação que internalização e a integração que levam aos
fortalece a motivação intrínseca através comportamentos extrinsecamente
do sentimento de satisfação da motivados.
necessidade básica por competência.

https://selfdeterminationtheory.org/the-theory/ Msc. Kátia Machinez da Cunha


Continuum de desenvolvimento da autonomia.
 DESMOTIVAÇÃO => ausência de regulação do comportamento.

 REGULAÇÃO EXTERNA => menos autônoma, obter recompensas e evitar punições.

 REGULAÇÃO INTROJETADA => interna ao indivíduo mas envolvida por coerção ou sedução para
agir.

 REGULAÇÃO IDENTIFICADA => interna, as consequências administrada pelo indivíduo, mas


separada dos seus propósitos ou desejos. Alguém influencia a aceitação (apreciação ou
identificação).
É mais autônoma, comprometida e a sua regulação mais estável.

 REGULAÇÃO INTEGRADA => refere-se ao caráter autônomo e autodeterminado da motivação


extrínseca. Estímulos externos são percebido como fonte de informação sobre as ações
importantes e não como coação. Indicados por flexibilidade cognitiva, processamento profundo
de informações e a criatividade.

 MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA => autodeterminada favorecendo o esforço, persistência e criatividade.

Motivação Extrínseca

Desmotivação Regulação Regulação Regulação Regulação Motivação


Externa Introjetada Identivicada Integrada Intrínseca

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Para Ryan e Deci (2000) uma estratégia para educar com sucesso seria promover
mais formas ativas e voluntárias de motivação extrínseca, levando os estudantes a
internalizarem a responsabilidade e valores de resultados extrínsecos (resultado de suas
ações). Argumentam que para que um estudante adote para si um objetivo extrínseco é
preciso que ele se sinta competente (acredite que tenha habilidades relevantes para o
sucesso), desta forma postulam que o oferecimento de apoio ao senso de competência,
como oferta de desafios aprimorados com feedback relevantes (apoio ao senso de
pertencimento) e autonomia (fator fundamental) possam facilitar a internalização desses
valores para que a pessoa se torne autodeterminada.

“Fui educado nas letras desde a infância; e uma vez


que me persuadiram que por meio delas poderíamos
adquirir um conhecimento claro e seguro de tudo o
que é útil na vida, tinha um extremo desejo de
aprendê-la...” Filósofo René Descartes (1596-1560)
considerado ‘Pai da matemática
moderna”.

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Motivação como processo dinânico
Modelo neurocientífico de motivação

Modelo neurocientífico do processo motivacional (Neuroscientific Model of Motivation Process), Sung-il Kim, 2013)

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importância desses conhecimentos para educação.
 A recompensa é uma força motriz essencial no ambiente de aprendizagem,
sem a qual o comportamento de abordagem não ocorre;
 Recompensas não precisam ser tangíveis, incluem, por exemplo feedback
positivo, elogios, atividades interessantes, utilidade da atividade,
importância da atividade, apoio social ou conexão com os estudantes;
 A Repetição de elogios tendem a reduzir o erro de predição positivo, então
recompensas de modo inesperado são mais eficientes para sustentar a
motivação;
 Opções de ambientes de aprendizagem autônomos beneficiariam os
estudantes a atualizarem seu próprio valor que é aprendido através de
tentativa e erro, podendo, eventualmente, desenvolver as regiões cerebrais
envolvidas com a avaliação e tomada de decisão;
 O valor de um objetivo específico e ação deve ser alto o suficiente para
levar a uma seleção de ação e manter a motivação;
 Criação de hierarquia de objetivos detalhada entre metas próximas e
distantes e o desenvolvimento de ações específicas podem ajudar
estudantes a superarem o fracasso e a tentação.
Sung-il Kim, 2013

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Ação motivada na adolescência
O Modelo triádico é uma representação heurística de uma abordagem de sistemas
neurais para a neurobiologia do comportamento motivado. Genericamente, o
comportamento resulta da integração de sinais subjacentes à codificação de abordagem,
a codificação de prevenção e a modulação recíproca de ambos os últimos sinais.
Triadic model of motivated behavior
(Modelo triádico do comportamento motivado)
CÓRTEX PRÉ-FRONTAL MEDIAL / VENTRAL:
Sistema que exerce o controle
regulatório, contribuindo para a
autorreflexão sobre a ação mais dorsal
e a emoção mais ventral.

ESTRIADO VENTRAL: AMÍGDALA:


É um elemento chave na integração das Faz interface entre
emoções com as ações voluntárias motoras. cognição e emoção.
(Condicionamento operante) (medo condicionado)

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Espiral da ação motivada
ESTÍMULO INTERNO OU
EXTERNO

Fase 1: Após a exposição, os indivíduos


avaliam as opções de estímulos, e formam
uma preferência;
Fase 2: Com base na preferência, eles
selecionam um curso de ação;
Fase 3: Executam a ação. Se o resultado de
sua ação ocorre com um atraso, os
indivíduos antecipam os resultados de suas
ações;
Fase 4: experimentam o feedback
(Grafphic designed by Cynthia Friedman)

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Razão e emoção

• Não existe razão sem emoção;

• A finalidade do raciocínio é a decisão;

• Raciocinar e decidir implica em que se tenha o conhecimento da


situação, as diferentes opções de resposta ou ação e as consequências
desta escolha, que podem ser imediatas ou futuras;

• O cérebro é frequentemente capaz de decidir bem, em segundos ou


minutos dependendo da fração de tempo necessária à tomada da decisão
usando as sensações (viscerais ou não) e percepções que tem do mundo
e de si mesmo (Damásio 2012).

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Marcadores somáticos
Os marcadores-somáticos são usados para tomada racional de decisão
adquiridos na infância e adolescência, mas que continuam durante a vida.
•Fatores neurofisiológicos e educacionais que influenciam o comportamento;
•Crenças, sentimentos e intenções são resultados de uma série de fatores
radicados nos organismos e na cultura mesmo que remotos ou inconscientes;
•Provavelmente é durante o processo de educação e socialização que o cérebro
cria os marcadores.

“Conseguir sobreviver coincide com conseguir reduzir os estados desagradáveis do


corpo e atingir estados homeostáticos, isto é, estados biológicos funcionalmente
equilibrados. O sistema interno de preferência encontra-se inerentemente predisposto
a evitar a dor e procurar o prazer, e é provável que, esteja pré-sintonizado para alcançar
esses objetivos em situações sociais” (DAMÁSIO, 2012 p. 167).

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50% dos jovens pobres abandonam os estudos

No resumo dos indicadores sociais do Brasil de


2001 realizado pelo IBGE. A taxa de abandono
escolar precoce dos jovens da faixa etária de 18
a 24 anos tingia mais de 50% dos jovens
pertencentes ao quinto mais pobre, enquanto
no quinto mais rico a proporção era de 9,6%,
mostrando que o Brasil possui a taxa de
abandono precoce três vezes maior do que a
média dos 29 países europeus selecionados
(IBGE, 2012,p.116-118).
Dos jovens que abandonaram a escola 40%
alegaram desmotivação para aprender.

Imagem meramente ilustrativa

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Reação de luta e fuga

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Fatores que podem intervir no desempenho
educacional de crianças e adolescentes

Imagens: Google
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Alimentação
Deficiências nutricionais

 Gestação e infância - impacto devastador no


desenvolvimento do sistema nervoso;

 Ao longo da infância e adolescência – podem


comprometer e reduzir o desempenho
acadêmico.

Crianças em situação de insegurança alimentar

 Tem o dobro de chance de apresentar


hiperatividade e problemas de atenção;
 Pode ser preditor de depressão e ideação suicida
na adolescência.

http://cienciaparaeducacao.org/wp-content/uploads/2016/12/Conte%C3%BAdo-Livreto-1.compressed-1.pdf

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Ritmos biológicos
Déficit de sono: Um dos principais gargalos
fisiológicos para o aprendizado

IMPORTÂNCIA
PROBLEMAS ASSOCIADOS
 Papel crucial na desintoxicação
 Impacto negativo sobre a cognição;
metabólica – reposição de
 Desalinhamento dos ritmos
neurotransmissores; ativação de
circadianos;
cascatas moleculares envolvidas na
 Obesidade e ao aumento de riscos
modelagem sináptica;
cardiovasculares;
 Durante a adolescência são
 Preparação e consolidação do
deletéricos ao equilíbrio emocional e
aprendizado – promove a seleção,
autorregulação;
consolidação e a reestruturação de
 Aumento das chances de
memórias e iintrgração com
comportamento de risco.
memórias pré-existentes

http://cienciaparaeducacao.org/wp-content/uploads/2016/12/Conte%C3%BAdo-Livreto-1.compressed-1.pdf

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Funções do Stress

Minicurso Bases Neuroeducacionais da Aprendizagem e da Memória. Sholl-Franco e Fragel-Madeira)

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Prática de atividades físicas

 No início da vida aperfeiçoa o funcionamento das redes neurais


envolvidas com a memória e cria uma reserva de células precursora
que influencia as capacidades de aprendizagem.

 Exercícios aeróbicos têm correlações positivas com a


inteligência – são capazes de aumentar o estado de
atenção em avaliações, melhores resultados em
testes de compreensão e leitura, melhoria no
raciocínio em testes acadêmicos e processamento
cognitivo mais rápido.

 Benefícios no engajamento da atenção e demais funções executivas,


coordenação motora, desafios cognitivos e integração social.

http://cienciaparaeducacao.org/wp-content/uploads/2016/12/Conte%C3%BAdo-Livreto-1.compressed-1.pdf

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PUBLICAÇÕES
Confira aqui os documentos e publicações produzidos pela Rede CpE.
2019Educação baseada em evidências: análises sugestões e propostas (Documentos 1-5)
Ensinando a ciência da aprendizagem (tradução) – Yana Weinstein , Christopher R. Madan e Megan A. Sumeracki
2018Documento temático 05 – Sociologia e economia da educação: pesquisa sobre educação e progresso social
2017 Ciência para educação: uma ponte entre dois mundos (Ed. Atheneu)
2016
Documento temático 01 – Fatores fisiológicos que influem sobre a educação
Documento temático 02 – Estudantes com deficiências, surdos e superdotados no Brasil
Documento temático 03 – Competências socioemocionais, metacognição e tecnologia educacional
Documento temático 04 – Alfabetização infantil, fluência de leitura e competências linguísticas
Censo CpE – O Potencial da Ciência para Educação no Brasil: Um Levantamento Censitário
Ciência para educação, o que é?
http://www.cienciasecognicao.org
Pirâmide da alta performance cognitiva e emocional do
Projeto Horizontes
Autorrealização

Autonomia

Consciência Motivação

Metas, alvos Estratégias


e objetivos cognitivas

Orientação Estímulos

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