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Neurociência Cognitiva e das

Emoções
Prof. Ms. Gilberto Lynch
Quem sou eu?

2016 - 2018
 Mestrado em Neurociências e Comportamento, no Programa de Pós-Graduação em Neurociência e Comportamento –
Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento, da Universidade Federal do Pará. Dissertação: Medida de eficiência
metacognitiva em aprendizado de domínios em física. 2018. Sob orientação do Prof. Dr. Bruno Duarte Gomes e
coorientação do Prof. Dr. Paulo Roney Kilpp Goulart e do Prof. Dr. Antônio Pereira Júnior. Bolsista do(a): Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

2012 - 2015
 Graduação (incompleta) em Psicologia. Universidade Federal do Pará (UFPA.)
 
2001 - 2007
 Bacharelado em Ciências Sociais. Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Universidade de São Paulo (USP)
• Professor convidado do Programa de Mestrado Profissional no Ensino de Física da UFPA (2018);

• Especialista em Desempenho Acadêmico e analista de Projetos Educacionais na Diretoria de Assistência e Integração Estudantil - DAIE
(atual SAEST – Superintendência de Assistência Estudantil) – PROEX/UFPA (2015-2016);
ATUALMENTE

• Treinador de Estudos para o Alto Desempenho


• Colaborador no Programa de Cursos de Nivelamento da Aprendizagem do Instituto de Tecnologia da UFPA, atuando com melhoria de
desempenho acadêmico na engenharia (2015 – Atual);
• Colaborador do Laboratório de Inovação Didática em Física Richard Feynman – LIDFRF/ITEC/UFPA, atuando com melhoria de
desempenho acadêmico, aprendizagem mão na massa, metodologias ativas da aprendizagem e ensino na área de STEM (Science,
Technology, Engeneering and Mathematic) - (2017 – Atual)

• Pesquisador no Projeto Brain Decoding usando o EEG: Incremento cognitivo em indivíduos saudáveis e dinâmica espaço-temporal das
oscilações corticais em indivíduos epilépticos, coordenado pelo Dr. Bruno Duarte Gomes (ICB/UFPA).
• Pesquisador em neurociência cognitiva e metacognição no Laboratório de Neuroprocessamento, da Faculdade de Engenharia Elétrica e
Biomédica, do Instituto de Tecnologia, da UFPA,
Atuação clínica em Neurofeedback na empresa ALPHA-GAMA – Neurociência Aplicada ao Comportamento, Aprendizagem e ao Alto
Desempenho.

• Atuação na empresa ALPHA-GAMA – Neurociência Aplicada ao Comportamento, Aprendizagem e ao Alto Desempenho, com Programas
de Alto Desempenho nos Estudos, Mentoria de TCC,; palestras, formações para educadores e workshops voltados para Neurociência da
Aprendizagem, Educação e Alto Desempenho na Aprendizagem.
• CEO, co-criador e sócio na startup FEYNTL – Aprenda Diferente, em desenvolvimento na UNIVERSITEC – UFPA.
Ementa: Neurociência Cognitiva e das Emoções
Carga Horária: 30h

 O aluno entra no nível avançado I da evolução do saber. Essa matéria visa: a) dotar os
alunos dos conhecimentos-chave para a compreensão do funcionamento do cérebro a
nível fisiológico; b) descrever as principais técnicas utilizadas no estudo; c) abordar as
funções do lobo frontal a nível cognitivo e emocional; entender e saber sobre os códigos
das emoções d) descreverem as consequências de lesões cerebrais adquiridas; e) fornecer
literária científica na área da neuropsicologia e emoções. Aqui o aluno já escreve algo
sobre os conteúdos adquiridos.
 Ferramentas áudio visual, e uso da neurodidatica de assimilação de conteúdo, trabalho
pratico com nível elevado de participação com metodologia da pedagogia ativa, para que
o aluno entre no nível Superior de evolução do saber.
 
Neurociência Cognitiva e das
Emoções
Apresentação da disciplinas e questões
estruturantes
 O que nos faz aprender menos e mais?

 Como o cérebro processa e condensa as informações?

 Como este processo reflete no aprendizado na escola, no


trabalho e na vida de um modo geral?
QUESTÃO CENTRAL

Entender como cada indivíduo processa as informações que recebe do


meio externo

Definir as melhores estratégias no que tange ao ensino individual e


coletivo
PASSEIO
DESAFIO
MARQUE CERTO (C) OU ERRADO (E) DE
ACORDO COM A TIPOLOGIA DE ERROS
1) “Nós usamos somente 10% de nosso cérebro”;
2) “Indivíduos aprendem mais se recebem informações em seu estilo sensorial preferencial (cinestésico, visual ou auditivo)”;
3) “Exercícios que envolvem movimentos coordenados desenvolvem conexões entre os dois hemisférios cerebrais”;
4) “Diferenças na dominância cerebral esquerda ou direita provocam comportamentos e atitudes diferentes nas pessoas”;
5) “Crianças são menos atentas depois de consumirem refrigerantes ou doces”;
6)” Beber menos de 6 a 8 copos de água por dia pode levar o cérebro a um quadro de desidratação profunda que “murcharia”
o órgão”;
7) “Problemas de aprendizagem determinados por diferenças no desenvolvimento não podem ser contornados com processos
educativos;
8) “Um ambiente enriquecido aumenta a capacidade do cérebro para aprender, o que é importante pois os três primeiros anos
são críticos para a aprendizagem”;  9) “Português e matemática são as matérias mais importantes para o cérebro”;
10) 4) MITO: Matemática é difícil ou uma determinada pessoa não é capaz de aprender a disciplina
11) “Quanto mais tempo na escola, mais a criança vai aprender”;
13) “Atividades prazerosas desviam o foco do importante”;
14) É preciso dormir apenas o necessário para poder estudar mais.
Noções Preliminares
 O QUE SÃO AS NEUROCIÊNCIAS?

 A DÉCADA DO CÉREBRO;

 COMPREENSÃO CONCEITUAL DA NEUROPSICOPEDAGOGIA

 NÍVEIS DE ANÁLISE

 RELAÇÃO ORGANISMO X AMBIENTE

 MÉTODO CIENTÍFICO
 CIÊNCIA BÁSICA E CIÊNCIA APLICADA

 EDUCAÇÃO BASEADA EM EVIDÊNCIAS

 NEUROCIÊNCIA COGNITIVA E DAS EMOÇÕES APLICADAS


NEUROANATOMIA E NEUROFISIOLOGIA
DO CÉREBRO
CARACTERÍSTICAS GERAIS DO
CÉREBRO
 CONSOME 25% DO SANGUE QUE O CORAÇÃO BOMBEIA;
 ELE SE DIVIDE EM DUAS PARTES: HEMISFÉRIO ESQUERDO E DIREITO;
 PESA APROXIMADAMENTE 1,4 KG, 2% DO PESO DO CORPO;
 CONSOME 20% DE TODO METABOLISMO;
 POSSUE APROXIMADAMENTER 100 BILHÕES DE NEURÔNIOS;
 JÁ AOS 2 ANOS, O CÉREBRO JÁ ESTÁ COM 80% DO SEU TAMANHO;
 AS CÉLULAS DA GLIA SÃO AS QUE CONTINUAM CRESCENDO;
 CADA NEURÔNIO FAZ MAIS DE 10 MIL LIGAÇÕES
 ESTÁ NA CASA DOS TRILHÕES AS RELAÇÕES PRODUZIDAS NO CÉREBRO EM
TODA CIRCUITARIA NEURONAL;
 TODAS AS FIBRAS NERVOSAS ESTICADAS DARIAM 4 VOLTAS NA TERRA.
PROTEÇÃO
CRANIANA E
MENINGES
Diagrama esquemático do
encéfalo humano, em
corte sagital, destacando
algumas de suas partes:
1. Encéfalo frontal 
2. Telencéfalo
3. Diencéfalo (tal=tc, reg.
end/.
4. Tronco cerebral(une
mrd. e cér) 5. Mesencéfalo
(v/a)
6. Ponte (infor. da med.)
7. Bulbo raquidiano
(rc/r/pa)
8. Cerebelo
9. Medula espinhal
O Neurônio
 
Aspectos Históricos da Neurofisiologia

• Visão predominante, até o fim do século XVII, acerca do


sistema nervoso:
 Os nervos seriam tubos que levariam os fluídos cerebrais e
espinhais até os músculos para que estes movessem o corpo
(teoria ventricular – Galeno)

• Século XVIII:
 Invenção do microscópio composto, no final do
século XVII: descoberta da natureza celular do
tecido neural
 Virada do século:
 Luigi Galvani, médico e físico italiano, demonstrou, pela 1ª. vez, que o
mecanismo de contração do músculo é realizado por meio da estimulação elétrica
do nervo

 As células neurais e musculares são de natureza excitável e, enquanto vivas,


produzem eletricidade
 
 Novo conceito: os nervos seriam “fios” conduzindo
sinais elétricos do cérebro para o corpo e do corpo para
o cérebro
• No final do século XVIII existia a seguinte compreensão:
 Os nervos seriam condutores de informações do cérebro
para o corpo;

 O cérebro seria o órgão responsável pelas sensações,


movimento e pensamento;

 O cérebro seria formado por diferentes partes identificáveis,


provavelmente responsáveis por diferentes funções;

 O cérebro funcionaria semelhante a uma máquina e


obedeceria a leis naturais.
Camillo Golgi (1873)

• Solução de cromato de
prata que colore por
completo o neurônio ,
impregnando apenas
pequenas porções dos
mesmos
 
Contribuições da
técnica de Golgi

 Permitiu, pela primeira vez,


visualizar a estrutura
completa do neurônio em
suas duas partes distintas: a
região central, o corpo (soma
ou pericário), que contém o
núcleo da célula, e os
neuritos, finos tubos ou
prolongamentos que partem
do soma e se dividem em
axônios e dendritos
 
Santiago Ramón y
Cajal (1888)

• Conheceu e aperfeiçoou
o método de Golgi;

• Realizou (por 25 anos)


estudos histológicos do
Sistema Nervoso (SN)
• Conclusões de Cajal:

 Os neuritos de diferentes células não seriam contínuos uns


aos outros e se comunicariam pelo contato e não pela continuidade,
sendo o neurônio, portanto, a unidade funcional elementar do SN

 Esta afirmação, confirmada com a invenção do microscópio


eletrônico, ficou conhecida como a doutrina do neurônio
Doutrina do Neurônio (Ramón y Cajal)

As células nervosas são a


unidade básica
sinalizadora do SN

Cada neurônio é uma


célula individual
Componentes Celulares
do Sistema Nervoso NEURÔNIO

O sistema nervoso (SN)


possui duas classes de
células:

• Neurônio: a célula
nervosa

Unidade básica do
Sistema Nervoso - 100
bilhões

É a estrutura sinalizadora
para a maioria das funções
nos organismos
CÉLULAS DA GLIA
• Papel de sustentação e proteção dos neurônios

 Glia: do grego cola, essas células


cercam os neurônios, e cumprem tarefas
vitais à vida e à várias funções dos mesmos

 Os tipos mais importantes de glias:

Astrócitos: nutrição, sustentação e regulação de Kextrac.

Microgliócitos: defesa e recuperação

Oligodendrócitos: baínha de mielina no SNC

Células de Schwann: bainha de mielina no SNP


BAINHA DE MIELINA

SNP: Células de Schwann SNC: Oligodendrócitos


F ig u ra 3.19. O s diferentes gliócitos podem ser identificados pela presença d e m olé culas específicas de ca da um ,
reconhecidas por reações especia is, com o em A , onde se vêem astrócitos contendo a proteína á cida fibrilar
G FA P; em B , que representa oligodendrócitos contendo um a proteína cham ad a R ip; e em C , onde se vêem
m icrogliócitos co ntendo um a p roteína que ocorre na sua superfície, cham ada isolectina b4. Fotos em A e C cedidas por
José Garcia-Ab reu, do D epartam ento de Anatom ia do Instituto de C iências Biom édicas, UFR J.
NEURÔNIOS

ESTRUTURA BÁSICA
REGIÕES MORFOLÓGICAS
BÁSICAS DO NEURÔNIO

Corpo Celular (Soma)

É o centro metabólico da
célula

 Contém o núcleo, com a


codificação genética da
célula e as organelas
responsáveis pela síntese de
proteínas e processos
Enzimáticos

- Nele se originam o axônio


e os dendritos
REGIÕES MORFOLÓGICAS
BÁSICAS DO NEURÔNIO

Dendritos
Ramificações em forma de
ramos de árvore que servem
como principal estrutura a
receber a sinalização de
outras células nervosas

Quanto mais arborizada for a


célula maior é o número de
contatos que ela recebe de
várias outras células neurais,
podendo ser na ordem de
dezenas de milhares
REGIÕES MORFOLÓGICAS
BÁSICAS DO NEURÔNIO

Axônio
Prolongamento tubular
originado em região
especializada do cone, chamada
cone axônico.
Com diâmetro entre 0,2 e 20
µm, pode chegar a mais de um
metro de comprimento.
É a principal unidade condutora
do neurônio, conduzindo sinais
elétrico s (potencial de ação)
por distâncias que variam entre
0,1 mm até 3 metros de
distância.
Alguns neurônios possuem
chamadas colaterais axonais,
para conduzir a sinalização à
diferentes alvos.
REGIÕES MORFOLÓGICAS
BÁSICAS DO NEURÔNIO

Terminais Axônicos:

Finas ramificações no final do


axônio onde ocorrem as
sinapses (ponto de contato
entre as células)

A célula que transmite um


sinal é chamada célula pré-
sináptica e a que recebe é a
pós-sináptica
Componentes Celulares do Sistema Nervoso

• Células da Glia
(gliócitos): dez vezes
mais que o neurônio

Realizam funções de
sustentação e proteção
às células nervosas

GLIÓCITOS – Astrócitos e Oligodendrócitos do cerebelo


(Ramón y Cajal – 1955)
Como os neurotransmissores atuam?

 Os neurotransmissores podem atuar como mensageiros de sinais


inibitórios ou excitatórios para o neurônio pós-sináptico. Eles
produzem uma hiperpolarização ou uma despolarização de sua
membrana, embora a mesma molécula possa inibir ou excitar.
Principais neurotransmissores do sistema nervoso

 Acetilcolina

Desempenha papel central na modulação de determinados processos cognitivos,


especialmente aprendizagem e memória. Ainda do ponto de vista da saúde mental e
neurológica, perturbações do sistema colinérgico se associam a quadros patológicos
importantes, como as doenças de Parkinson e Alzheimer, esquizofrenia, epilepsia e
tabagismo
 Dopamina;
É o neurotransmissor da motivação. Além de regular o chamado sistema de recompensa
cerebral, regula o sono, humor, atenção, aprendizagem, controle do vômito, dor e
amamentação.

 Noradrenalina
Regula os batimentos cardíacos, pressão arterial, conversão de glicogênio em energia e outros.
A liberação da noradrenalina facilita a atenção e o alerta durante o dia. A neurociência tem
estudado a atuação dela em distúrbios do sono, especialmente o sono REM, mecanismos de
estresse, e nos processos de aprendizado e memória.

 Serotonina
A diminuição da liberação de serotonina no sistema nervoso central está associada
a transtornos afetivos e de humor, como agressividade, depressão e ansiedade. Há evidências
de que ela atue na regulação do ritmo circadiano, sono e apetite. Diversos estudos já testaram
medicamentos com atuação nas vias serotoninérgicas buscando tratar, além da ansiedade e
depressão, também obesidade, enxaqueca e esquizofrenia.
 Glutamato
O glutamato é o aminoácido livre mais abundante do sistema nervoso central. Além disso,
atua como principal neurotransmissor excitatório, sendo extremamente importante para o
desenvolvimento neural, plasticidade sináptica, aprendizado e memória.
Estudos já identificaram a associação entre o glutamato e doenças como epilepsia, isquemia
cerebral, tolerância e dependência a drogas, dor neuropática, ansiedade e depressão.
Produzido em excesso, o glutamato é tóxico para as células nervosas. A doença de Lou
Gherig é prova disso, onde a hiperprodução deste neurotransmissor causa morte neuronal por
todo o cérebro e medula.

 Ácido gama-aminobutírico (GABA)


Os neurocientistas acreditam que o GABA seja responsável pela sintonia fina e coordenação
dos movimentos; há relatos de que ele desempenhe importante papel na regulação do tônus
muscular. 
 Endorfina
Um dos hormônios do corpo humano, denominada de “hormônio do prazer”, sendo
uma substância química utilizada pelos neurônios (neurotransmissores) e produzida
no cérebro pela glândula hipófise. É justamente essa sua principal caraterística:
proporcionar o prazer e o bem-estar ao ser humano.
O DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA NERVOSO,
NEUROPLASTICIDADE E APRENDIZAGEM
UM UNIVERSO EM CONSTANTE
MUTAÇÃO
 Semelhança do sistema nervoso dos humanos com alguns vertebrados-rato e rã;

 Embora não haja dois cérebros iguais, temos em todos as mesmas vias motoras e sensoriais
que seguem o mesmo padrão -CONSEQUÊNCIA?

 A maior parte do sistema nervoso é construída ainda no período embrionário e fetal –


PLENITUDE A SE CONSTRUIR.

 TUDO COMEÇA COM UM PEQUENO TUBO NEURAL (EMBRIÃO TEM 10MM)


 AS CÉLULAS COMEÇAM A DESENVOLVER OS SEUS PROLONGAMENTOS,
DENDRITOS E AXÔNIOS-FASE DE DIFERENCIAÇÃO;

 COMEÇA FORMAÇÃO DAS CONEXÕES COM OUTROS NEURÔNIOS – CRIAÇÃO


DOS CIRCUITOS DE OUTRAS REGIÕES;

 CAMINHO COMPLEXO – DESCONHECIDO E CHEIOS DE OBSTÁCULOS –


AUXÍLIO DE OUTRAS CÉLULAS;

 COM LUGARES ESTABELECIDOS OCORRE A SINAPTOGÊNESE


 FORMA-SE UM NÚMERO MAIOR DE NEURÔNIOS – PODA SINÁPTICA – RAZÕES?
LUGAR OU CONEXÕES OU FUNCIONALIDADE

 DESBASTAMENTO SINÁPTICO

 IMPORTÂNCIA DA FASE – ERROS E CONSEQUÊNCIAS

 NUTRIÇÃO DA GESTANTE

 NEUROGÊNESE PÓS PERÍODO EMBRIONÁRIO?

 A CADA NOVA LIGAÇÃO SINÁPTICA – UMA NOVA FUNCIONALIDADE

 400 G E 800 G UM ANOS DEPOIS

 IMATURIDADE FISIOLÓGICA - OUTRAS ESPÉCIES – HÁ UMA RAZÃO


COMPENSATÓRIA
 INTERAÇÃO COM O AMBIENTE – INDUZIRÁ O QUE?

 NOSSOS COMPORTAMENTOS SÃO APRENDIDOS – NÃO PROGRAMADOS PELA


NATUREZA

 EXEMPLO DO PATINHO

 ESTIMULAÇÃO AMBIENTAL E APRENDIZAGEM – POLÊMICA/ QUESTÃO


ABERTA

 12 A 15 MESES/ 21 MESES A 4 ANOS/ 18 MESES – MARCOS DO


DESENVOLVIMENTO (AMADURECIMENTO DAS CONEXÕES E MILIENIZAÇÃO
DAS FIBRAS NERVOSAS

 APRENDIZAGEM INTRA-UTERINA – VOZ DA MÃE


 O MITO DA JANELA DE OPORTUNIDADES – PERÍODOS CRÍTICOS OU RECEPTIVOS
– EXEMPLO - LÍNGUA ESTRANGEIRA

 SISTEMA NERVOSO PLÁSTICO – LONGA MATURAÇÃO DO CÉREBRO

 AFASIAS – PERDA DA CAPACIDADE DE EXPRESSÃO OU COMPREENSÃO DA


LINGUAGEM VERBAL – MUDANÇAS DE FUNÇÕES

 NEUROPLASTICIDADE EM ADULTOS – CONCEPÇÕES ANTIGAS

 MARCOS – NASCIMENTO E FORMAÇÃO DA CIRCUITARIA


NEURONAL/ADOLESCÊNCIA – DESBASTAMENTO SINÁPTICO – MILIENIZAÇÃO

 ESPECIALIZAÇÃO DAS ÁREAS CORTICAIS, EM ESPECIAL O CÓRTEX PRÉ-FRONTAL


– QUESTÃO INTERESSANTE: POR QUE O JOVEM É PROBLEMÁTICO?
 NOTÁVEL CAPACIDADE DE FAZER E DESFAZER LIGAÇÕES ENTRE OS
NEURÔNIOS.

 O TREINO E A APRENDIZAGEM? DESUSO?

 UM AUMENTO DA COMPLEXIDADE DA CIRCUITARIA NEURONAL

 O PAPEL DO NOVO

 FAZER E DESFAZER AS ASSOCIAÇÕES EXISTENTES SIGNIFICA O QUE? É


ABASE DO QUE?

 QUANDO OS MECANISMOS BIQUÍMICOS ENTRAM EM AÇÃO –


NEUROTRANSMISSORES LIBERADOS – CONSOLIDAÇÃO DAS LIGAÇÕES
ENTRE AS SINÁPSES – QUE FENÔMENO É ESSE? É O FUNDAMENTO
NEUROBIOLÓGICO DO QUE?
Neurociência Cognitiva Aplicada
INVENTÁRIO
ATIVIDADE EM DUPLA
O EXPERIMENTO

 Uma pesquisadora reuniu um grupo de crianças e deu a eles quebra-cabeças. Ela queria
observar como as crianças lidavam com desafios e dificuldades. Foi oferecido a crianças
de 10 anos problemas que eram ligeiramente mais difíceis elas.
REAÇÃO do GRUPO 1

 "Adoro um desafio“.
 "Sabe, eu não esperava que isso fosse tão difícil, mas vou tentar".
REAÇÃO do GRUPO 2

 Os alunos acharam trágico, catastrófico.


 Muitas se sentiram mal com a experiência
 COM BASES NAS RESPOSTAS DOS
ESTUDANTES, QUE TIPO DE
CONCLUSÃO SE PODE CHEGAR
COM ESSE EXPERIMENTO?
ESCREVAM SOBRE ISSO!
VAMOS DISCUTIR!
RESULTADOS

 RESULTADO DO GRUPO : Elas entenderam que suas habilidades


poderiam ser desenvolvidas.

 RESULTADO DO GRUPO 2: A inteligência deles havia sido posta


a julgamento e elas fracassaram. Em vez de se regularem pela ideia
de que elas poderiam aperfeiçoar uma habilidade ainda não
desenvolvida, elas foram agarradas pela tirania do não sou capaz.
Novos Estudos

 Em um estudo seguinte, as crianças disseram que provavelmente


vão trapacear da próxima vez em vez de estudar mais, se não
passarem em um teste.

 Em outro estudo, após um fracasso, elas procuravam alguém que
tivesse ido pior que elas para que pudessem se sentir realmente bem
sobre si mesmas.
RESULTADOS REITERADOS

 Em todos os estudos, o perfil de crianças do grupo 1, elas fugiram


das dificuldades.
Neurociência e a Forma de Pensar

 Neurocientistas mediram a atividade elétrica do cérebro enquanto estudantes encaravam um erro


(Moser et al, 2011)

.
ONDAS ELÉTRICAS CEREBRAIS
RESULTADO DO MAPEAMENTO CEREBRAL

Mas à direita, temos os estudantes que acreditam


À esquerda, vemos os que habilidades podem ser desenvolvidas. Eles se
estudantes com nenhuma envolvem profundamente. Seu cérebro reage
atividade. Eles fogem do positivamente com o desafio ou dificuldade. Eles se
erro. Não se envolvem com envolvem profundamente. Processam o erro.
ele. Aprendem com ele e corrigem-no.
Mentalidade Fixa
x
Mentalidade de Crescimento
Quais são as consequências de se acreditar que nossa
inteligência, talentos, habilidades ou mesmo a nossa
personalidade são características fixas, um traço
profundamente arraigado e com pouca possibilidade
de mudanças?
 Cultura da ESPONTANEIDADE
 Cultura da Inteligência
 Cultura de conseguir boas notas sem estudar tanto
Em detrimento...

 Da Cultura do esforço, do aperfeiçoamento, da disciplina e da constância


com qualidade.

 Antes, esforço e dificuldade faziam eles se sentirem burros, faziam terem


vontade de desistir, mas agora, esforço e dificuldade permitem os neurônios
criem novas conexões, conexões mais fortes. É aí que estão ficando mais
inteligentes.
Aqui entra o papel do erro...

 ERRO
 FALHA
 DIFICULDADE
 A NUDEZ DA NOSSA ALMA
O que é a EDUCAÇÃO? E o que o
conhecimento do cérebro pode contribuir para
melhorá-la?
 É O ENCONTRO ENTRE QUEM QUER ENSINAR E QUEM QUER
APRENDER
Variáveis que compõem o Desempenho
Acadêmico Centrado no(a) Estudante
Variáveis da História
Variáveis de habilidades Educacional do Variáveis
cognitivas acadêmicas Indivíduo socioeconômicas

DESEMPENHO
Variáveis Variáveis de
EDUCACIONAL
emocionais habilidades não
CENTRADO NO(A)
(psicológicas) cognitivas
ESTUDANTE

Variáveis Variáveis de
metacognitivas comportamento
cognitivo típico
Variáveis de
Sentido/Propósito
Variáveis de Educacionais

 Base educacional ao longa da história do indivíduo.


Variáveis socioeconômicas

 Vulnerabilidade socioeconômica – Falta de condições mínimas de vida e acesso a bens


educacionais fundamentais disponíveis.
Variáveis de habilidades não cognitivas

 Organização e planejamento.
 Procrastinação.
 Gestão do Tempo e Produtividade.
 Foco.
 Disciplina.
 Hábitos de Estudos.
Variáveis de comportamento cognitivo típico

 Déficit de Aprendizagem e comportamento cognitivo típico como reflexo da condição


neurobiológica.
 Dificuldades de Aprendizagem: DAL, DALE, DISCALCULIA etc.
 Dislexias.
 TDAH
 Atrasos cognitivos.
Variáveis metacognitivas

 Déficit de habilidades metacognitivas - capacidade de aprender a aprender, auto avaliar-se


e autogerenciamento da aprendizagem .
Variáveis emocionais (psicológicas)

 Modelo mental (Mentalidade fixa e Mentalidade de crescimento).


 Vulnerabilidade emocional (reconhecimento dos emoções e manejo da ansiedade, do
estresse e da depressão).
Variáveis de habilidades cognitivas acadêmicas

 Déficit de habilidades acadêmicas.


 Habilidade de ler.
 Habilidade de escrever.
 Habilidade de analisar.
 Habilidades orais comunicativas.
 Habilidades sociais básicas.
 Habilidades lógicas.
 Habilidade de resolução de problemas
 Habilidade de estudar eficientemente
Variáveis de Sentido/Propósito

 Alice: Poderia me dizer, por favor, que caminho devo tomar para sair
daqui?

 -Gato: Para onde você quer ir?


 Alice: Eu não sei, tanto faz. Quero apenas sair daqui.
 Gato: Bem, para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve.

(Adaptado da obra “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carroll)


“TEORIA” OCTOGONAL DO DESEMPENHO
ACADÊMICO CENTRADO NO(A) ESTUDANTE

AS/P DE

DA
DHM

TODACE
VSE

VE

DH DHNC
A
EFICIÊNCIA COGNITIVA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
R=TxQ (FOCO COM ESTRATÉGIA)
METACOGNIÇÃO
AVALIE AS SUAS HABILIDADES
METACOGNITIVAS
HABILIDADES METACOGNITIVAS

 Aprender rápido coisas fáceis e aprender devagar coisas difíceis é COMUM.

 Aprender a aprender RÁPIDO coisas DIFÍCEIS sob demanda.

METACOGNIÇÃO – HABILIDADE FUNDAMENTAL


ESTADOS METACOGNITIVOS

 ESTADO I – O INDIVÍDUO SABE QUE SABE


(Caracterizada pelo fato de o indivíduo saber que efetivamente conhece um domínio)

 EESTADO II – SABE QUE NÃO SABE


(Caracterizado pelo fato de o indivíduo saber que desconhece um domínio)

 ESTADO III – NÃO SABE QUE NÃO SABE


(Característica de um indivíduo que não conhece e pensa que conhece um certo
domínio)
VIÉS METACOGNITIVO

 É definido como o nível geral de confiança que os indivíduos


possuem ao realizar um julgamento no desempenho de uma tarefa.
Ele se expressa como uma tendência a superestimar ou subestimar o
nível de confiança, o que em última instância implica dizer que
muitos dos julgamentos emitidos estão sujeitos e erros em função
dos vieses.

(Fleming & Daw, 2017).


Há uma tendência que que pode ser considerado um viés, e ainda não
explicado, que ao realizar uma tarefa cujos opções sejam CERTO ou
ERRADO, os aprendizes tendem a marcar uma quantidade maior de
respostas CERTAS, independentemente do nível de desempenho que
elas tenham tido na tarefa. Quanto maior o viés, menos calibrado será
o julgamento e quanto menor o viés mais preciso ele o será.
SENSIBILIDADE METACOGNITIVA

É também conhecida como precisão metacognitiva e pode ser definido como a


capacidade subjetiva de discriminar juízos corretos e incorretos. Quanto maior é
capacidade que o indivíduo tem de discriminar julgamentos corretos quando eles
efetivamente forem correto ou incorreto quando eles o forem incorretos, maior será a
sensibilidade cognitiva do aprendiz.
EFICIÊNCIA METACOGNITIVA

 É definida como o nível de metacognição de um sujeito em um determinado desempenho


de tarefa básica.

 Eficiência metacognitiva é um produto da relação entre sensibilidade metacognitiva, níveis


de confiança e acurácia com que se emite certos julgamentos no desempenho de atividades
cognitivas.
EFEITO DUNNING-KRUGER

Algumas pessoas equivocadamente avaliam suas habilidades como


sendo muito maiores do que realmente são. Essa “ilusão de confiança”
agora é chamada de “efeito Dunning-Kruger”, e descreve a tendência
cognitiva de inflar a autoavaliação.
Taxonomia Lynch-Pereira de Metacognição -
Tipologia e Mapeamento de Erros (TLM-TME)
QUESTÃO 1
A

Q1 C

E
TIPOLOGIA DE
ERROS C1 ou E1 Convicção-Certeza

C2 ou E2 Pouca dúvida

C (CERTO)
C3 ou E3 Dúvida mediana
ou

E(ERRADO) C4 ou E4 MUITO DIFÍCIL

Estudou, mas não absorveu


C5 ou E5
o conteúdo

C6 ou E6 Não estudou esse conteúdo

Item ambíguo, capcioso


C7 ou E7
(pegadinha).

C8 ou E8 Não deu tempo de fazer


MAPEAMENTO DE ERROS
Lista Questão/ Item Tipologia Tema Sub-Tema Habilidade JUSTIFICATIV
Avaliada A
DO ERRO
EFICIÊNCIA COGNITIVA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
MÉTODOS E TÉCNICAS

 DISCUTINDO ALGUNS MITOS! O MAIOR DELES – SUJEITO MULTITAREFA


 CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO MAIS RELEVANTE
 PARADOXO DA HOMEOSTASE
R=TxQ (FOCO COM ESTRATÉGIA)
TÉCNICAS AVALIADAS

 1. Interrogatório Elaborativo - Gerando uma explicação para o fato de um fato ou


conceito explicitamente declarado ser verdadeiro
 2. Autoexplicação - Explicando como novas informações estão relacionadas a
informações conhecidas ou explicando as etapas adotadas durante a resolução de
problemas
 3. Resumo - Resumos de redação (de vários comprimentos) de textos a serem
aprendidos
 4. Destacar / sublinhar - Marcar partes potencialmente importantes de materiais a
serem aprendidos durante a leitura
 5. Palavra-chave mnemônica - Usando palavras-chave e imagens mentais para
associar materiais verbais
 6. Imagens para texto - Tentando formar imagens mentais de materiais de
texto enquanto lê ou ouve.
 7. Relendo - Reutilizando o material de texto novamente após uma leitura
inicial
 8. Teste prático - Autoteste ou teste prático de material a ser aprendido
 9. Prática distribuída - Implementar um cronograma de prática que
distribua as atividades de estudo ao longo do tempo
 10. Prática intercalada - Implementar um cronograma de práticas que
combine diferentes tipos de problemas, ou um cronograma de estudo que
mistura diferentes tipos de material, em uma única sessão de estudo
A MAIS EFICIENTE ESTRATÉGIA DE
APRENDIZAGEM
A sabedoria popular nos diz que a prática traz a
perfeição. Isso é verdade?
 A prática regular pode incluir repetições irrefletidas.

 Prática regular – hábito - progresso inevitavelmente.

 Por experiência e no transcorrer do tempo.

 Na realidade, na prática regular estamos fortalecendo os nossos


hábitos, mas não necessariamente melhorando-os.
PRÁTICA DELIBERADA
 Uma prática que é proposital, metódica e sistemática.

 A Prática Deliberada fundamenta-se:


- na atenção focada;
- na sua condução com um propósito de melhorar um aspecto
específico da performance;
- e com um objetivo claro e previamente estabelecido.
EXEMPLO

 Pense numa disciplina, num conhecimento que você tem que adquirir e numa
habilidade que você tem que desenvolver e ser bom:

a) dividir o processo em pequenas partes (irredutíveis ou não);


b) identificar as suas fraquezas em cada uma dessas partes com base em
feedbacks constantes e precisos;
c) testar novas estratégias para melhorar cada uma das partes;
d) integrar todas as partes e repetir o desempenho da habilidade.
 Na Prática Deliberada, torna-se absolutamente
fundamental o papel do FEEDBACK para o processo de
melhoria.

 E o caminho mais seguro é...A TOLERÂNCIA AO


DESCONFORTO – PARADOXO
 A Prática deliberada não é uma atividade confortável.

 Ela requer que você atue com um esforço concentrado, que exige
comprometimento com o aprendizado a longo prazo, sempre explorando,
experimentando e desafiando-se na sua habilidade.

 Ela requer um nível de engajamento diferenciado que altera substancialmente


o foco como que você aprende e treina uma certa habilidade e como também
a desempenha.

 Robert Greene dizia que você deve cultivar um prazer quase sádico pela
MELHORIA CONTÍNUA
PRINCÍPIOS DO ULTRALEARNING
 1. META-APRENDIZAGEM: PRIMEIRO DESENHE UM MAPA. Comece
aprendendo como aprender o assunto ou habilidade que você deseja abordar.
Descubra como fazer uma boa pesquisa e como aproveitar suas competências
passadas para aprender novas habilidades mais facilmente.

 2. FOCO: afie sua faca. Cultive a capacidade de concentração. Decore partes do


tempo em que você pode se concentrar no aprendizado e fazê-lo fácil de fazer.

 3. DIREÇÃO: VÁ EM FRENTE. Aprenda fazendo o que quiser para se tornar


bom. Não troque por outras tarefas, apenas porque essas são mais convenientes
ou confortáveis.
 4. PERFURAÇÃO: ATAQUE SEU PONTO MAIS FRACO. Seja implacável em
melhorar sua pontos mais fracos. Divida habilidades complexas em pequenas
partes; então domine essas partes e construa-as novamente.

 5. RECUPERAÇÃO: TESTE PARA APRENDER. Testar não é simplesmente


uma maneira de avaliar conhecimento, mas uma maneira de criá-lo. Teste a si
mesmo antes de sentir confiante e esforce-se para recuperar informações
ativamente em vez de passivamente revisá-lo.

 6. FEEDBACK: NÃO ESQUEÇA DOS PERFURADORES. O feedback é duro e


desconfortável. Saiba como usá-lo sem deixar seu ego entrar no caminho. Extraia
o sinal do ruído para saber o que pagar atenção e o que ignorar.
 7. RETENÇÃO: NÃO PREENCHA UMA CESTA VAZIA. Entenda o que você
esquece e porquê. Aprenda a lembrar as coisas não apenas por enquanto, mas para
sempre.

 8. INTUIÇÃO: MERGULHE ANTES DE CONSTRUIR. Desenvolva sua


intuição e exploração de conceitos e habilidades. Entenda como entender
funciona e não recorrer a truques baratos de memorização para evitar conhecer
profundamente as coisas.

 9. EXPERIMENTAÇÃO: EXPLORE FORA DA SUA ZONA DE CONFORTO.


Tudo de esses princípios são apenas pontos de partida. A verdadeira maestria não
vem apenas de seguir o caminho trilhado por outros, mas de explorar
possibilidades que eles ainda não imaginaram.
Aprenda qualquer coisa em quatro passos com a Técnica
Feynman
1. Escolha um assunto (ou conceito)
 A primeira etapa da Técnica Feynman é escrever o tópico escolhido no topo de uma
página. Em seguida, anote tudo o que sabe sobre ele, e adicione sempre que aprender algo
novo.
 A melhor forma de levar esse primeiro passo é escrever com termos simples. Pense que
você está explicando o assunto para uma criança, por exemplo. Ou seja: utilize vocabulário
básico e faça conexões simples de entender.
 Jargões e termos complicados podem mascarar o seu nível de aprendizado – até para você
mesmo. Escrevendo a ideia com linguagem clara, você se “força” a entender o bastante
para conseguir simplificar as relações.
 Não tem problema se isso parece difícil. Tente identificar os pontos onde você falha na
compreensão, isso enriquece o aprendizado.
2. Ensine – ou finja ensinar – para uma criança

 Aqui a ideia é realmente ensinar – não importa se você tenha um público, ou não.
O importante é explicar o tópico em termos de fácil compreensão. Assim, você
consolida o que entendeu até então e visualiza com facilidade o que ainda não
tem clareza.
3. Identifique os “buracos” na própria compreensão

 A partir da sua tentativa de explicação para uma outra pessoa, você vai perceber
os buracos no próprio aprendizado, segundo a Técnica Feynman. Revisite esses
pontos e volte às suas fontes de informação até que consiga explicar o conceito
completamente.
4. Revise, organize e simplifique

 Revise seu trabalho até então enquanto simplifica ainda mais a linguagem (tenha
certeza de estar utilizando suas próprias palavras e não jargões do material que
estudou).
 Ilustre com exemplos e, se necessário, conecte conceitos e faça analogias para
fortalecer sua compreensão. O objetivo é organizar todo o conteúdo em uma
história simples que flui.
 Por fim, leia em voz alta e, se ainda parece confuso, pode ser uma indicação de
que seu entendimento ainda não é total. Se for o caso, estude novamente e volte a
preencher os “buracos”.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

 Erre a exaustão e compreenda profundamente a natureza do seus


erros.
 Desenvolver habilidades metacognitivas.
 Falhem, mas falhem brilhantemente! Errem, mas errem com
grandeza! O mundo não é divido entre os perdedores e os
ganhadores.
MECANISMOS ATENCIONAIS
Bases Neurobiológicas da Atenção

 Somos dotados de mecanismos capazes de selecionar as informações que chegam


até nós em forma de estímulos.

 Incapacidade de lidar com tudo.

 Atenção é a capacidade de focalizar um determinado momento e abstrair o


restante.

 Metáfora da janela aberta


FIGURA 3,1
 UM ASPECTO DO FUNCIONAMENTO DO CÉBREBRO – ATENÇÃO – NÍVEL DE
VIGILÂNCIA OU ALERTA.

 VARIAÇÕES PROFUNDAS – SONO PROFUNDO – DESPERTAR INTENSO – PAPEL


DO SONO.

 ESTADO DE ALERTA EXTEEMO – CAUSADO POR CONDIÇÃO DE ANSIEDADE –


COIMPROMETE A ATENÇÃO E PROCESSO COGNITIVO.
SISTEMA FUNCIONAL PARA OS NÍVEIS
DE VIGILÂNCIA
 NEUROTRANSMISSOR – NORADRENALINA – REGULA O ESTADO DE ALERTA.
 DUAS FORMAS DE REGULÇÃO DA ATENÇÃO
 A) BAIXO PRA CIMA – ATENÇÃO REFLEXA – ESTÍMYULOS PERFIÉRICOS E
CARACTERÍSTICAS (NOVIDADE E CONTRASTE)
 B) ATENÇÃO VOLUNTÁRIA – ERSTADOS INTERNOS (NECESSIDADE OU
ESCOLHAS)
CIRCUITARIA NEURAL DA ATENÇÃO
 CIRCUITO ORIENTADOR –LOBO PARIETAL – PERMITE O DESLIGAMENTO DO
FOCO E DESLOCAMENTO.

 FIGURA 3,3
 CIRCUITO EXECUTIVO – PERMITE A MANUTENÇÃO DA ATENÇÃO DE FORMA
PROLONGADA
 E INIBE ESTÍMULOS EXTERNOS DISTRATATORES
 ATENÇÃO EXECUTIVA – MECANISMOS DE AUTORREGULAÇÃO – CAPACIDADE DE
MODULAR O COMPORTAMENTO DE ACOROD COM DEMANDAS COGNITIVAS,
EMOCIONAIS E SOCIAIS.

 ATENÇÃO EXECUTIVA É AMAIS IMPORTANTE PARA O PROCESSO DE APRENDIZAGEM


CONSCIENTE.

 ALTERAÇÕES NELA – TDAH


 ATENÇÃO EXECUTIVA – CONTROLE COGNITIVO E EMOCIONAL

 CRIANÇAS (ESTÍMULOS PERIFÉRICOS)/ JOVENS E ADULTOS

 DIVISÃO DO FOCO ATENCIONAL E PERDA DA INFORMAÇÃO


 CARÁTER DA EVOLUÇÃO – ENCONTRAR NO AMBIENTE ESTÍMULOS QUE SEJAMMAIS
PROPÍCIOS À SOBREVIVÊNCIA
FIGURA 3,1
ATENÇÃO E APRENDIZAGEM ESCOLAR

 CÉREBRO – MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA PARA APRENDER


 DISPOSIÇÃO – RECONHECIMENTO DE ALGO COMO SIGNIFICANTE
 QUEM ENSINO DEVE PENSAR: POR QUE APRENDER ISSO? COMO APRENSAR
ISSO DE FORMA SIGNIFICATIVA?
 AMBIENTE ESTIMULANTE E MINIMIZAÇÃO DOS ELEMENTOS AMBIENTAIS
DISTRATORES
 FLEXIBILIZAÇÃO DOS MEIOS DIDÁTICOS
 MANUTENÇÃO POR PERÍODOS PROLONGADOS É COMPROMETIDA –
DIVERSAS ESTRASTÉGIAS, BLOCOS MENORES, MODULAÇÃO – DIFERENTES
ESTRATÉGIAS
FUNÇÕES EXECUTIVAS
DEFINIÇÃO

 CONJUNTO DE HABILIDADES E CAPACIDADES QUE NOS PERMITEM


EXECUTAR AÇÕES NECESSÁRIAS PARA ATINGIR UM FIM
MEMÓRIA
MEMÓRIA DE TRABALHO OU
OPERACIONAL
 CRITÉRIO – DURAÇÃO

 MEMÓRIA EXPLÍCITA – ESORÇO CONSCIENTE – PODE SER PERMANENTE OU


TRANSITÓRIA

 MEMÓRIA IMPLÍCITA – SEM ESORÇO CONSCIENTE


 INFORMAÇÃO RELEVANTE – CONSCIENTE - FILTRO DA ATENÇÃO

 PRIMEIRA SE FAZ POR MEIO DA MEÓRIA SENSORIAL – SEGUNDOS PARA ATIVAR OS


SISTEMAS SENSORIAIS – SE RELEVANTE SERÁ MANTIDA; SE IRRELEVANTE SERÁ
DESCARTADA

 O SISTEMA DE REPETIÇÃO TEM UM PAPEL – RECURSOS VARIADOS

 METÁFORAS - ALÇA FONOLÓGICA PARA O PROCESSAMENTO VERBAL E ESBOÇO


VISUO-ESPACIAL PARA O PROCESSAMENTO VISUAL

 SISTEMA DE REPETIÇÃO TEM ACAPACIDADE LIMITADA – NÚMERO REPETIDO EM 2


SEGUNDOS

 OS SISTEMAS NEURAIS LIDAM COM O PROCESSAMENTO DE VÁRIAS INFORMAÇÃO:


IMAGENS, SONS, PENSAMENTOS – PARA OUTRAS FUNLÇIES SUPERIORES
 ATIVAÇÃO DE REGISTROS
 MEMÓRIA PROSPECTIVAS – LEMBRAR DE LEMBRAR
TESTE DE MEMÓRIA

CDIPTUCPFDNAIBM
MEMÓRIA DE LONGO PRAZO

 SISTEMA DE REPETIÇÃO, ELABORAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO

 SISTEMAS DE ANCORAGEM
 REPETIÇÃO ELABORAÇÃO – FORÇA DO REGISTRO: FRACOS OU FORTES

 NÍVEL DE ATIVAÇÃO –ACESSO À INFORMAÇÃO


 CONSOLIDAÇÃO-ALTERAÇÕES NEUROBIOLÓGICAS – VINCULAÇÃO COM
ELEMENTOS EXISTENTES
REGISTRO FRAGMENTÁRIO DA
MEMÓRIA PELO CÉREBRO
OUTROS TIPOS DE MEMÓRIA

 MEMÓRIA EPISÓDICA – LEMBRANÇAS FAMILIARES – QUANDO E ONDE


 MEMÓRIA SEMÂNTICA – TUDO OQUE NOS RODEIA – QUE COMO E PORQUE

 MEMÓRIA IMPLÍCITA – MEMÓRIA DE PROCEDIMENTOS – SENSÓRIO MOTOR


 A IMPLICTA NÃO DEPENDE DO HIPOCAMPO –CORPO ESTRIADO –
AGRUPAMENTOS DE NEURÔNIOS NOS HEMISFÉRIOS-REGULAÇÃO DA
MOTRICIDADE
 PROFESSOR- CRIADOR DE CONTEXTOS
 IMPORTÂNCIA DO SONO
 USO DE DIFERENTES CANAIS DE ACESSO AO CÉREBRO ALÉM DO VERBAL
O PAPEL DA EMOÇÃO NO PROCESSO DE
APRENDIZAGEM
QUAL É A DIFERENÇA ENTRE:

 EMOÇÃO E SENTIMENTOS?
TIPOS DE EMOÇÕES

 ALEGRIA

 RAIVA

 MEDO

 TRISTEZA

 NOJO
 SINALIZADOR INTERNO DE QUE ALGO ESTÁ ACONTECENDO – MECANISMO
INTERGRUPAL

 PROCESSOS COGNITIVOS EEMOCIONAIS ESTÃO PROFUNDAMENTE


ENTRELAÇADOS
 EMOÇÕES ENVOLVEM RESPOSTAS PERIFÉRICAS – AUMENTODO ESTADO DE
ALERTA, DILATAÇÃO DA PUPILA, DESASSOSSEGO

 SENTIR AS EMOÇÕES NO CORPO – ACOMPANHADAS POR UM SENTIMENTO


EMOCIONAL
 ÁREA CEREBRAL- AMÍGDALA – SISTEMA LÍMBICO – CENTRO COORDENADOR
EDISPARA RESPOSTAS – AUMENTAR A VIGÍLIA – TAQUICARDIA, SUDORESE E
DILATAÇÃO DA PUPIL, ALÉM DE SECREÇÃO DE HORMÔNIO – MEDO E RAIVA

 AMÍGDALA NO CONTEXTO ESCOLAR

 ESTÍMULO COM VALOR EMOCIONAL AFETA O CÉREBRO DE UMA FORMA


MUITO DIFERENTE – O QUE É? O QUE IMPORTA PARA MIM?
 RESPOSTAS SEM A MEDIAÇÃO DO CÓRTEX – INSTINTIVAS

 PODE-SE CONFUNDIR AS EMOÇÕES DEIVD0O AS MESMAS RESPOSTAS


PERIFÉRICAS – TAQUICARDIA SECREÇÃO LACRIMOSA

 MEDO E RAIVA/ BEM-ESTAR E PRAZER - AMÍGDALA


 EMOÇÕES D EPRAZER – NÚCLEO ACUMBENTE – REGIÃO ABAIXO DO
CÉREBRO QUE SE CONECTA COM O CÓRTEX – PARTICIPA DO CIRCUITO
DOPAMINÉRGICO – ESTIMULAÇÕES AÍ PROVOCAM PRAZER
PROCESSO EDUCACIONAL E EMOÇÕES

 INTERAÇÃO ENTRE PROCESSOS COGNITIVOS E EMOCIONAIS

 ÁREA ORBITOFRONTALQUANDO EXPERIMENTAMOS UMA CARGA


EMOCIONAL, FICAMOS MAIS VIGILANTES

 ESTRESSE E ANSIEDADE TEM EFEITOS CONTRÁRIOS AO PROCESO DE


APRENDIZAGEM
 EMOÇÃO POSITIVA COMO ALIADA DA APRENDIZAGEM

 AMBIENTE ESCOLAR ESTIMULANTE E ACOLHEDOR E NÃO AMEAÇADOR


“Eu sou eu e a minha circunstância. E se não a
salva a ela, não me salvo a mim”.

- Ortega y Gasset
EMAIL: gilbertolynch2020@gmail.com
WHATSSAP: 984910188
MUITO OBRIGADO!

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