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PSIQUIATRIA EM 12
AULAS
EXAME PSÍQUICO I
APRESENTAÇÃO, CONSCIÊNCIA,
ORIENTAÇÃO E ATENÇÃO
Gabriel Beraldi
EXAME PSÍQUICO
1. APRESENTAÇÃO 9. SENSOPERCEPÇÃO
6. INTELIGÊNCIA
7. HUMOR E AFETO
8. PENSAMENTO E LINGUAGEM
EXAME PSÍQUICO
1. APRESENTAÇÃO 9. SENSOPERCEPÇÃO
6. INTELIGÊNCIA
7. HUMOR E AFETO
8. PENSAMENTO E LINGUAGEM
EXAME PSÍQUICO
1. APRESENTAÇÃO 9. SENSOPERCEPÇÃO
6. INTELIGÊNCIA
7. HUMOR E AFETO
8. PENSAMENTO E LINGUAGEM
APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO
ATITUDE
• Cooperação, oposição, tendência a conduzir a entrevista, indiferença,
negativismo frente ao exame.
• Postura ativa ou passiva
AMBIENTE
• Situação da entrevista.
• Deve-se descrever as condições em que a entrevista ocorreu abrangendo:
• o local.
• a presença de outros participantes.
• intercorrências eventuais
APRESENTAÇÃO
Indiferente: não parece estar na entrevista, não se sente incomodado por estar na entrevista.
Inibida ou contida: não encara o examinador, demonstra estar pouco à vontade, se segura para
não falar.
Irônica: faz comentários críticos a toda hora. mas não revela superioridade como o arrogante.
Lamuriosa ou queixosa: queixa-se o tempo todo de seus problemas, demonstra autopiedade.
Manipuladora: tenta obrigar o entrevistador a fazer o que ele quer, com chantagens, indiretas,
ameaças.
Não-cooperante: não colabora com solicitações básicas na entrevista.
Oposicionista ou negativista: recusa-se a participar da entrevista, se opõe a tudo que solicitam.
Perplexa: assustado, parece não entender nada do que está acontecendo na entrevista.
Hostil ou beligerante: provoca, irrita, parece querer confronto.
Querelante: discute ou briga com o entrevistador por se sentir ofendido ou prejudicado.
Reivindicativa: exige, de forma insistente, aquilo que julga ser seu direito, mesmo se inadequado.
Sedutora: elogia e tenta agradar o examinador, às vezes sexualmente.
Simuladora: tenta parecer que tem um sintoma ou problema que realmente não tem.
Submissa: atende passiva e imediatamente, sem questionar, a todas as solicitações do
entrevistador.
Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais, Paulo Dalgalarrondo
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
A. ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS
B. ALTERAÇÕES QUALITATIVAS
B. ALTERAÇÕES QUALITATIVAS
B. ALTERAÇÕES QUALITATIVAS
B. ALTERAÇÕES QUALITATIVAS
AUTOPSÍQUICA
Os aspectos autopsíquicos se caracterizam pelo reconhecimento de si envolvendo:
• Saber o próprio nome.
• Reconhecer as pessoas do seu meio imediato, através de seu nome ou de seu
papel social.
ALOPSÍQUICA
Refere-se à orientação em relação ao ambiente:
A. ORIENTAÇÃO NO TEMPO: informar o ano, o mês, o dia da semana, o período
do dia, a estação do ano, ou marcos temporais como Natal/ Carnaval/ Páscoa;
B. ORIENTAÇÃO NO ESPAÇO: informar onde se encontra no momento,
nomeando o lugar, a cidade e o estado.
ORIENTAÇÃO
AUTOPSÍQUICA
Os aspectos autopsíquicos se caracterizam pelo reconhecimento de si envolvendo:
• Saber o próprio nome.
• Reconhecer as pessoas do seu meio imediato, através de seu nome ou de seu
papel social.
ALOPSÍQUICA
Refere-se à orientação em relação ao ambiente:
A. ORIENTAÇÃO NO TEMPO: informar o ano, o mês, o dia da semana, o período
do dia, a estação do ano, ou marcos temporais como Natal/ Carnaval/ Páscoa;
B. ORIENTAÇÃO NO ESPAÇO: informar onde se encontra no momento,
nomeando o lugar, a cidade e o estado.
CLASSIFICAÇÕES
EXAME PSÍQUICO II
MEMÓRIA, INTELIGÊNCIA,
HUMOR E AFETO
Gabriel Beraldi
MEMÓRIA
CLASSIFICAÇÕES
• Classificação segundo o tempo de duração da memória
• Classificação segundo o caráter consciente ou inconsciente
• Classificação segundo natureza dos estímulos
• Classificação segundo a função
MEMÓRIA
AVALIAÇÃO DA MEMÓRIA:
• Pedir para paciente recordar de eventos do passado
• Perguntar sobre eventos verificáveis dos últimos dias, tais como: o que o
comeu numa das refeições anteriores, o que viu na TV ontem, etc.
• Memorizar os nomes de três objetos não relacionados e depois de 5
minutos, solicitar que o paciente repita esses três nomes.
• MEEM ou MoCA
MEMÓRIA
MINI-MENTAL MoCA
INTELIGÊNCIA
AVALIAÇÃO
HUMOR
AFETO
AFETO
1. TÔNUS: avalia-se a tonalidade emocional predominante durante a
entrevista.
• Normotônico
• Hipertônico
• Hipotônico, embotamento afetivo
2. MODULAÇÃO: Refere-se ao controle sobre os afetos:
• Normomodulante
• Hipomodulação: manutenção de uma certa rigidez no afeto externalizado.
• Hipermodulação: labilidade afetiva, caracterizada por marcadas oscilações.
3. RESSONÂNCIA: você consegue mudar o estado emocional momentâneo
do paciente (sintonização/reatividade), paciente muda o seu (irradiação).
• Normorressoante
• Hiporressoante
• Hiperressoante
Obrigado!
Gabriel Beraldi
PENSAMENTO E LINGUAGEM
PENSAMENTO E LINGUAGEM
AVALIAÇÃO
1. FLUXO
2. FORMA
3. CONTEÚDO
PENSAMENTO E LINGUAGEM
1. FLUXO
A. NORMAL ATENÇÃO PARA ALTERAÇÕES
NEUROLÓGICAS DA LINGUAGEM:
B. ACELERADO
• DISARTRIA
C. LENTIFICADO • AFASIA
2. FORMA
NORMAL: pensamento linear e organizado.
As alterações da forma podem ser divididas em 3 outras categorias:
A. QUANTIDADE do pensamento
B. DIREÇÃO do pensamento
C. RECORRÊNCIA do pensamento
PENSAMENTO E LINGUAGEM
3. CONTEÚDO
3. CONTEÚDO
COMO AVALIAR
O examinador deverá avaliar se as sensações e percepções do paciente
resultam da estimulação esperada dos correspondentes órgãos do sentido.
Faz-se isso:
• Pelos relatos espontâneos de percepções alteradas;
• Observação de comportamentos sugestivos na ausência de estímulos
externos (conversar consigo mesmo, rir sem motivo, olhar
repentinamente em determinada direção, na ausência de estímulo
aparente)
• Formulando perguntas diretas sobre tais alterações (p.ex., “Você já teve
experiências estranhas, que a maioria das pessoas não costumam ter?”
“Você já ouviu barulhos ou vozes, que outras pessoas, estando
próximas, não conseguiram ouvir?”).
SENSOPERCEPÇÃO
1. ILUSÃO
Percepção distorcida, deformada, e um objeto real, existente. Não significa
necessariamente um estado patológico, podendo ocorrer quando o indivíduo
está com a atenção muito diminuída, como nos estados de cansaço, ou em
estados afetivos alterados (ilusões catatímicas), quando, por exemplo, uma
criança enxerga um monstro no escuro. Geralmente são visuais, raramente
auditivas.
SENSOPERCEPÇÃO
2. ALUCINAÇÃO
Consiste na percepção, sem a presença do objeto. Possuem diversas
classificações, de acordo com o tipo, ou tipos especiais de alucinações.
• Tipos de alucinações de acordo com o estímulo: auditivas, visuais, táteis,
olfativa, gustativa, cenestésicas, cenestésicas.
• Tipos especiais de alucinações: funcionais (ocorrem desencadeadas por
um estímulo externo, como ouvir vozes somente quando abre a torneira),
hipnagógicas (alucinações quando está quase dormindo), hipnopômpicas
(alucinações quando está acordando), extracampais (o paciente alucina
fora do campo perceptivo, como alucinações às suas costas ou atrás da
parede).
SENSOPERCEPÇÃO
2. ALUCINAÇÃO
ALUCINAÇÕES AUDITIVAS: podem ser divididas em simples ou complexas. As
simples constituem ruídos ou zumbido apenas. As complexas são geralmente
vozes comunicando de palavras a frases que transmitem um significado.
ALUCINAÇÕES VISUAIS: da mesma forma, podem ser simples ou complexas.
As simples constituem principalmente os escotomas ou outras cores, formas
ou pontos brilhantes, enquanto as complexas constituem imagens de
pessoas, objetos ou animais.
OBS: ALUCINAÇÕES LILIPUTIANAS: visão de cenas com personagens pequenos,
minúsculos, entre os objetos e pessoas reais da casa.
Cisne Negro, 2010
SENSOPERCEPÇÃO
3. ALUCINOSE
Consiste em uma alucinação (percepção na ausência do objeto), na qual o
indivíduo mantém a crítica.
Atualmente esse termo tem sido usado para as alucinações decorrentes de
delirium tremens, delirium, intoxicações exógenas e outros transtornos
orgânicos.
Obrigado!
EXAME PSÍQUICO IV
JUÍZO DE REALIDADE, CRÍTICA,
VOLIÇÃO E PSICOMOTRICIDADE
Gabriel Beraldi
JUÍZO DE REALIDADE
DELÍRIOS: crenças que refletem uma avaliação falsa da realidade, não são
compartilhadas por outros membros do grupo sociocultural do paciente e
das quais não pode ser dissuadido, através de argumentação contrária,
lógica e irrefutável
IDEIAS SOBREVALORIZADAS: o conteúdo do pensamento centraliza-se em
torno de uma ideia particular, que assume uma tonalidade afetiva
acentuada, é irracional, porém sustentada com menos intensidade que uma
ideia delirante.
JUÍZO DE REALIDADE
TIPOS DE DELÍRIOS
CRÍTICA
Do ponto de vista médico-prático: reconhecer doença e necessidade de
tratamento;
Do ponto de vista do próprio comportamento (insight): capacidade de
autorreflexão, mecanismos de defesa.
ATIVIDADE MOTORA
AGITAÇÃO (hiperatividade) ou RETARDO (hipoatividade), a presença de
TREMORES, de ACATISIA, ESTEREOTIPIAS, MANEIRISMOS (estereotipias
amaneiradas), tiques (movimentos involuntários e espasmódicos).
COMPORTAMENTO
Marcha, Gesticulação.
SINAIS DE CATATONIA
Flexibilidade cérea (manutenção de posturas impostas por outros), obediência automática,
resistência passiva e ativa, negativismo (resistência imotivada), estupor (lentificação motora,
imobilidade) e catalepsia (manutenção de uma posição imóvel).
DEVIDO A NEUROLÉPTICOS
Distonias, discinesia, parkinsonismo, acatisia
EXAME PSÍQUICO NORMAL