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Resumo das aulas de Maycon, com referência no livro: Psicopatologia e

Semiologia dos Transtornos Mentais (Paulo Dalgalarrondo)


.Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais - WordPress.com
.https://drive.google.com/drive/folders/1CsPYGdNiLH5iUpCmo4SsA8JgE
Pxo4uCs

.CONSCIÊNCIA
Definição neuropsicológica: estado vigil, vigilância, grau de clareza sensório
Definição psicológica: soma total das experiências de um indivíduo, no momento
presente - campo da consciência
Definição filosófica: Consciência moral, crítica

.ALTERAÇÕES NORMAIS DA CONSCIÊNCIA

1-Sono
2-Sonho
3- Pesadelo
4- Sonho Lúcido
5- Paralisia do sono
6- Sonambulismo

.ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS QUANTITATIVAS DA CONSCIÊNCIA:

-Rebaixamento do nível da consciência

1° grau- Obnubilação/turvação: leve, moderado, sonolência; reduz atenção,


pensamento, grau sensório
2° grau- Sopor (estupor): grau grave, reação apenas a estímulos fortes, como
comportamento de defesa
3° grau- Coma: grau profundo, perda total da atividade voluntária

-Rebaixamento do nível da consciência com maior duração

Delirium: designar a maior parte das síndromes confusionais agudas → pacientes


com doenças somáticas (emergências e enfermarias médicas) e em Idosos →
rebaixamento leve a moderado do nível de consciência, acompanhados de
desorientação temporoespacial, dificuldade de concentração, perplexidade,
ansiedade em graus variáveis, agitação ou lentificação psicomotora, discurso ilógico
e confuso e ilusões e/ou alucinações, quase sempre visuais.
Delirium Tremens: Delirium produzido por substâncias psicoativas
Não se deve confundir delirium (quadro sindrômico causado por alteração do
nível de consciência, em pacientes com distúrbios cerebrais agudos) com o
termo “delírio” (ideia delirante; alteração do juízo de realidade encontrada
principalmente em psicóticos esquizofrênicos ou em outras psicoses).
Estado onírico: alteração da consciência na qual, paralelamente à turvação da
consciência, o indivíduo entra em estado semelhante a um sonho muito vívido.
Atividade alucinatória visual intensa com caráter cênico e fantástico, carga
emocional marcante na
experiência onírica, com angústia, terror ou pavor. Tal estado ocorre com mais
frequência devido a psicoses tóxicas, síndromes de abstinência de substâncias
(com maior frequência no delirium tremens) e quadros febris tóxico-infecciosos

-Alterações qualitativas da consciência

Estado crepuscular: O estado “crepuscular” caracteriza-se por surgir e


desaparecer de forma abrupta e ter duração variável, de poucos minutos ou horas a
algumas semanas. Durante esse estado, ocorrem, com certa frequência, atos
explosivos violentos e episódios de descontrole emocional. Geralmente ocorre
amnésia lacunar para o episódio inteiro, podendo o indivíduo se lembrar de alguns
fragmentos isolados. Os estados crepusculares foram descritos classicamente como
associados à epilepsia, mas também podem ocorrer em intoxicações por álcool ou
outras substâncias, após traumatismo craniano, em quadros dissociativos histéricos
agudos e, eventualmente, após choques emocionais intensos.

Estado segundo: estado patológico transitório semelhante ao estado crepuscular,


caracterizado por uma atividade psicomotora coordenada, a qual, entretanto,
permanece estranha à personalidade do sujeito acometido e não se integra a ela →
natureza mais psicogenética, sendo produzido por fatores emocionais (choques
emocionais intensos).

Dissociação da consciência: fragmentação ou a divisão do campo da consciência,


ocorrendo perda da unidade psíquica comum do ser humano. Em geral
desencadeada por acontecimentos psicologicamente significativos (conscientes ou
inconscientes) que produzem grande ansiedade para o paciente. Essas crises
duram de minutos a horas, raramente permanecendo por dias.A dissociação da
consciência pode ocorrer também em quadros de ansiedade intensa, para lidar com
isso; o indivíduo desliga da realidade para parar de sofrer. Quadros dissociativos
são também frequentes em pessoas com o diagnóstico de transtorno da
personalidade borderline.

Transe: Estado de alteração qualitativa da consciência que se assemelha a sonhar


acordado, diferindo disso, porém, pela presença em geral de atividade motora
automática e estereotipada acompanhada de suspensão parcial dos movimentos
voluntários
Transe extático: sensação de perda de si; provocado pelo humor-extase
Transe hipnótico: Produzido por um agente externo

Despersonalização: a pessoa experimenta uma sensação de desconexão ou


distanciamento de si mesma, como se estivesse observando a si mesma de fora do
corpo.

Desrealização: é caracterizada por uma sensação de que o mundo ao redor não é


real ou parece distorcido. A pessoa que experimenta a desrealização pode sentir
que está em um sonho ou que o mundo ao redor é irreal, artificial ou estranho.

.ORIENTAÇÃO

.Capacidade de situar-se a si mesmo, ao ambiente e no tempo


.Investiga a orientação e auxilia na avaliação da consciência.
.Requer integração das capacidades de nível de consciência preservado, atenção,
percepção e memória.

Orientação autopsíquica: indivíduo em relação a si mesmo; nome, idade,


profissão, estado civil, etc.

Orientação alopsíquica: capacidade de orientar-se em relação ao mundo;


quanto ao espaço (orientação espacial ou topográfica) e quanto ao tempo
(orientação temporal).
↳ Espaço: localização presente; orientação topográfica (organização do espaço);
orientação geográfica (bairro, cidade, país); distância; capacidade de navegação.
↳ Tempo: percepção do tempo; intervalos; representação mental e processamento
mental

ALTERAÇÃO PSICOPATOLÓGICA

Desorientação por redução do nível da CS: Tais turvação e rebaixamento do nível


de consciência produzem alteração da atenção, da concentração, da memória
recente e de trabalho e, consequentemente, da capacidade de percepção e
retenção dos estímulos ambientais. Isso impede que o indivíduo apreenda a
realidade de forma clara e precisa e integre, assim, a cronologia dos fatos. (forma +
comum de desorientação).

Desorientação por déficit de memória recente (amnéstica): não retém as


informações ambientais básicas em sua memória recente; perde a noção do fluir do
tempo, do deslocamento no espaço, passando a ficar desorientado; é típica da
síndrome de Korsakoff.
Desorientação demencial: Associada a perda de outras funções cognitivas. é
muito próxima à amnéstica, associado a déficit de reconhecimento ambiental

Desorientação apática/abúlica: Ocorre por apatia marcante e/ou desinteresse


profundos. Aqui, o indivíduo torna-se desorientado devido a uma marcante alteração
do humor e da volição, comumente em quadro depressivo grave. Por falta de
motivação e interesse, o paciente, geralmente muito deprimido, não investe sua
energia no mundo, não se atém aos estímulos ambientais e, portanto, torna-se
desorientado.

Desorientação delirante: Ocorre em indivíduos que se encontram imersos em


profundo estado delirante, vivenciando ideias delirantes muito intensas, crendo com
convicção plena que estão “habitando” o lugar (e/ou o tempo) de seus delírios.
Nesses casos, pode-se, eventualmente, observar a chamada dupla orientação, na
qual a orientação falsa, delirante, coexiste com a correta. O paciente afirma que
está no inferno, cercado por demônios, mas também pode reconhecer que está em
uma enfermaria do hospital ou em um CAPS. Pode, ainda, ocorrer de o indivíduo
dizer, em um momento, que está na cadeia e que as enfermeiras são carcereiros, e
afirmar, logo em seguida, que são enfermeiras do hospital (alternando
sequencialmente os dois tipos de orientação).

Desorientação por déficit intelectual/cognitivo: Ocorre em pessoas com


deficiência intelectual (DI) grave ou moderada (eventualmente em DI leve). Nesse
caso, a desorientação ocorre pela incapacidade ou dificuldade em compreender
aspectos complexos do ambiente e de reconhecer e interpretar as convenções
sociais (horários, calendário, etc.) que padronizam a orientação do indivíduo no
mundo.

Desorientação por dissociação/desorientação histérica: Ocorre em geral em


quadros dissociativos graves, normalmente acompanhada de alterações da
identidade pessoal (fenômeno do desdobramento da personalidade) e de alterações
da consciência secundárias à dissociação associada ou não com personalidade
histriônica (antigamente chamada de “estado crepuscular histérico” e, na atualidade,
de “quadros dissociativos”)

Desorientação por desagregação: Ocorre em pacientes com psicose, geralmente


com esquizofrenia, em estado crônico e avançado da doença, quando o indivíduo,
por desagregação profunda do pensamento, apresenta toda a sua atividade mental
gravemente desorganizada, o que o impede de se orientar de forma adequada
quanto ao ambiente e quanto a si mesmo.

.ATENÇÃO
.Direção da consciência sobre um determinado objeto
Atenção voluntária: concentração ativa e intencional da consciência sobre um
objeto;
Atenção espontânea: suscitada pelo interesse momentâneo, incidental, que
desperta este ou aquele objeto aumentada nos estados mentais em que o indivíduo
tem pouco controle voluntário sobre sua atividade mental.
Atenção externa: projetada para fora do mundo subjetivo do sujeito, voltada para o
mundo exterior ou para o corpo.
Atenção interna: voltada para os processos mentais e emoções
Atenção focal: concentração sobre um determinado campo, e relativamente
delimitado e restrito da consciência.
Atenção dispersa: área mais ampla e menos delimitada.

Vigilância: capacidade de manter a atenção sobre um objeto


Tenacidade: capacidade de mudar o foco

A NEUROPSICOLOGIA CONTEMPORÂNEA DA ATENÇÃO

Capacidade e foco: é quando o indivíduo consegue aplicar e focar toda sua


atenção em tal campo ou estímulo. Ela não é constante com o passar do tempo
varia com o passar do tempo, flutuando em função de fatores extrínsecos
Atenção seletiva: Escolha de informações relevantes
Seleção de respostas: escolha e execução de respostas adeuqadas

Hábito: diminuição do gasto energético frente ao estímulo


Sensibilização: aumento da ansiedade frente ao estímulo

ANORMALIDADES DA ATENÇÃO

Hipoprosexia: perda da capacidade da atenção, associada à aumento de


fatigabilidade, com redução da percepção e compreensão do estímulo
Hiperprosexia: Estado de atenção exacerbada e fixada no objeto com
infatigabilidade
Aprosexia: total abolição da capacidade de atenção.
Hipertenacidade: aumento da capacidade de manter a atenção em determinado
objeto.
Hipotenacidade: diminuição da capacidade de manter a atenção em determinado
objeto.
Hipervigilância: aumento da capacidade de mudar o foco dos objetos,
especialmente influenciado pelos estímulos externos.
Hipovigilância: diminuição da capacidade de mudar o foco dos objetos,
especialmente influenciado pelos estímulos internos.
Distração: Super concentração ativa sobre um objeto, com inibição dos demais
(hipertenaz + hipovigil)
Distratibilidade: instabilidade da atenção voluntária com dificuldade de focar e
atividade (hipotenaz + hipervigil)

.SENSO PERCEPÇÃO
.

.Sensação: experiência de interação de estímulos físicos/químicos por meio dos


sentidos (passivo)

.Percepção: tomada de consciência do estímulo (ativo)


1) IMAGEM PERCEPTIVA REAL

.Nitidez (a imagem é nítida, seus contornos são precisos);


.Corporeidade (a imagem é viva, corpórea, tem luz, brilho e cores vivas);
.Estabilidade (a imagem percebida é estável; enquanto estiver presente o objeto
estimulador, a imagem não muda de um momento para outro);
.Extrojeção (a imagem, provinda do espaço exterior, também é percebida
nesse espaço);
.Ininfluenciabilidade voluntária (o indivíduo não consegue alterar
voluntariamente a imagem percebida);
.Completude (a imagem apresenta desenho completo e determinado, com
todos os detalhes diante do observador).

2) IMAGEM REPRESENTATIVA (MNÊMICA)

● pouca nitidez (os contornos, geralmente, são borrados);


● pouca corporeidade (a representação não tem a vida de uma imagem real);
● instabilidade (a representação aparece e desaparece facilmente do campo de
consciência);
● introjeção (a representação é percebida no espaço interno);
● incompletude (a representação demonstra um desenho indeterminado,
apresentando-se geralmente incompleta e apenas com alguns detalhes).
● Imagem eidética (eidetismo): evocação de uma imagem guardada na
memória (representação) com características semelhantes à percepção;
alguns indivíduos conseguem ver em sua mente uma representação de um
objeto com tamanha nitidez e clareza que parecem ser percepções, e não
representações; voluntária e não significa necessariamente sintoma de
transtorno mental.
● Pareidolias: mistura de percepção e representação; visualizadas
voluntariamente a partir de estímulos imprecisos do ambiente (ver formas
em nuvens, p. ex.)

3) IMAGINAÇÃO:
Atividade psíquica da produção de imagens representativas mnêmicas ou novas
(voluntário ou involuntário)

Fantasia: processo de organização da imaginação

# Imagem na psicopatia não se restringe ao visual

ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS

Hipoestesia: A hiperestesia, no sentido psicopatológico, é a condição na qual as


percepções encontram-se anormalmente aumentadas em sua intensidade ou
duração. Os sons são ouvidos de forma muito amplificada; um ruído parece um
estrondo; as imagens visuais e as cores tornam-se mais vivas e intensas. Ocorre
nas intoxicações por alucinógenos,
Hipoestesia: perda de intensidade das percepções, comum nos quadros
depressivos.

Hiperpatia (neurológico): sensação desagradável (geralmente de queimação


dolorosa) é produzida por um leve estímulo da pele.

Hipoestesias táteis (neurológico): alterações no enervamento cutâneo, criando


as chamadas síndromes sensitivas; lesões da medula, das raízes medulares dos
nervos (hipoestesia em faixa) e dos neurônios periféricos (hipoestesias “em bota”
e “em luva” das várias polineuropatias).
Anestesias táteis: perda da sensação tátil em determinada área da pele;
Analgesias: (perda das sensações dolorosas) de áreas da pele e partes do corpo.
Parestesias: sensações táteis desagradáveis; “formigamentos, adormecimentos,
picadas, agulhadas ou queimação”.
↪parestesia de Berger: causada por pressão no nervo

Disestesia tátil: sensações anômalas espontâneas, em geral


dolorosas,desencadeadas por estímulos externos (disestesia assemelha-se à
hiperpatia).
ALTERAÇÕES QUALITATIVAS

Ilusão: se caracteriza pela percepção deformada, alterada, de um objeto real e


presente. Na ilusão, há sempre um objeto externo real, gerador do processo de
sensopercepção, mas tal percepção é deformada, adulterada, por fatores
patológicos diversos.

As ilusões ocorrem basicamente em três condições:

● Estados de rebaixamento do nível de consciência → a percepção torna-se


imprecisa, fazendo os estímulos sensoriais reais serem percebidos de modo
deformado.
● Estados de fadiga grave ou de inatenção marcante → ilusões transitórias e
sem muita importância clínica.
● Alguns estados afetivos → o afeto pode deformar o processo de
sensopercepção, gerando as chamadas ilusões catatímicas.

Ilusão visual: vê pessoas, monstros, animais, entre outras coisas, a partir de


estímulos visuais como móveis, roupas, objetos ou figuras penduradas nas
paredes.
Ilusão auditiva: a partir de estímulos sonoros inespecíficos, o paciente ouve
seu nome, palavras significativas ou chamamentos.

As ilusões são encontradas, com maior frequência, nos quadros de delirium

Alucinação: percepção real, clara e definida, de um objeto, sem que este esteja
presente e o estímulo sensorial respectivo.
Alucinação verdadeira: possui todas as características de uma imagem perceptiva
e real
Pseudoalucinação: suposta alucinatória, menos intensa e mais relacionada ao
passado
Atitude alucinatória: ´´impressão de ouvir algo``

# A diferença entre ilusão e alucinação deve cair na prova


↪ Ilusão é uma alteração da realidade a partir de um estímulo, a alucinação não
depende do estímulo

# Humor e emoções negativas, ansiedade, estresse e disforias em geral têm o


poder
de desencadear as alucinações em pessoas vulneráveis.
↪ ansiedade pode ser um fator importante ao desencadear alucinações auditivas
com vozes acusativas, humilhantes e ameaçadoras.
ALUCINAÇÕES AUDITIVAS
Alucinação auditiva simples: ruído, sussurro
Alucinação auditiva complexa: vozes, palavras e frases.
↪ Vivência invasiva com alto grau de certeza e baixo insight (grau de crítica)
↪ Voz de comando
Alucinações Schneiderianas: Vozes de narração e/ou de comando. a voz tem a
sonoridade de uma pessoa já conhecida; envolvimento emocional com a voz;
influência de delírio.

Sonorização do pensamento: Vivência alucinatória de ouvir o próprio pensamento


↪1) Sonorização do próprio pensamento: fenômeno do tipo alucinatório
semelhante a uma alucinação auditiva audioverbal, reconhecendo claramente ouvir
os próprios pensamentos no exato momento em que os pensa.
↪2) Sonorização de pensamentos como vivência alucinatória delirante: ouve
pensamentos que foram introduzidos em sua mente por alguém estranho, sendo
agora ouvidos por ele.

Publicação do pensamento: nítida sensação de que as pessoas ouvem o que ele


pensa no exato momento em que está pensando.

Alucinações musicais: a audição de cantos ou tons musicais, melodias, ritmos e


harmonias

ALUCINAÇÕES VISUAIS

Alucinações visuais simples: fotopsias - cores, esferas, pontos brilhantes.


Escotomas: pontos cegos no campo visual
Alucinações visuais complexas: visão de figuras de pessoas (vivas ou mortas),
partes do corpo, animais ou monstros

Alucinação cenográfica: visão do ambiente


Alucinação Liliputiana: cenas com personagens diminutos, minúsculos, entre
os objetos e pessoas reais de sua casa.
Alucinação Goulliveriana: cenas com personagens e objetos gigantescos

Alucinações hipnopômpicas: ao despertar do sono.


Alucinações hipnogógicas: pré adormecimento.

Alucinose: alucinações sem experiência de certeza, com reação de indiferença;


base orgânica
Alucinação extracampina: experiência alucinatória fora do campo atual do
indivíduo; refere ver e ouvir elementos que estão em outro ambiente e até em
outros países.
OUTRAS ALUCINAÇÕES CORPORAIS

Alucinação olfativa e gustativa: experiência de odores/sabores, tanto bons


quanto ruins. Em quadros ansiosos, podem ser causados por traumas ou descargas
emocionais associados à memórias.

Alucinação tátil: referente à superfície do corpo; formigamentos (parestesias),


toques; ou difusas, como incômodos.

Alucinação cenestésica: interior do corpo sensação de mal funcionamento nos


órgãos (hipocondria) ou associado à delírios (bichos, bombas e outros objetos).
Alucinação cinestésica(cinemática/movimento): sensação de movimentação (ser
empurrado, sair voando, sair do corpo)

Sinestesia: alteração neurológica em que um estímulo sensorial é


interpretado como outro, p. ex: sons são interpretados como cores; comum em
alterações neurológicas (tumores, AVC), usos de substâncias alucinógenas.
Ocorrem em menor grau de forma psicogênica associada a fenômenos
religiosos.

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