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LUTO
OBJECTIVOS GERAIS
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
mesmas;
“deixar ir”;
Verbalizar, por parte dos pais, de forma aberta os seus sentimentos acerca do luto
pessoa, etc);
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Plano Terapêutico
Identificar, por parte dos pais, formas de encorajar e apoiar o processo de luto da
criança;
Dizer adeus, por parte da criança, numa sessão formal, ao pai que perdeu a
custódia;
ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS
associados;
Família dos sentimentos”, no “O Livro das minhas recordações pessoais”; ”Diário dos
sentimentos”);
luto. Por exemplo, pode utilizar-se a estratégia desenvolvida por Gardner (Mutual
história (pode ser a sua) de uma personagem que perdeu alguém. Depois o terapeuta
história que o cliente contou com os mesmos personagens e contextos mas com um
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Plano Terapêutico
Utilizar a técnica desenvolvida por Cangelasi (The Before and After Technique – A
desenho acerca da forma como ela era antes e depois da perda (esta técnica visa
ajudar a criança a contar a história dos factos, bem como dos seus sentimentos);
Ler uma história acerca do luto, em que uma personagem diz adeus e depois discutir
relacionados com a perda (pode ser através de um jornal, por ser através da tabela
“Como me Sinto hoje?” e do diário dos sentimentos do livro “As Aventuras dos
Sentimentos e Pensamentos”;
que estejam a passar por um processo de luto. Quando não for possível pode
desenvolver-se o manual “Vamos Pintar Sem Pincel” em que a criança pode sentir
aproveitar e explorar o “Clube dos Pintores Sem Pincel” que pode ser o clube das
crianças que estão a passar por um processo de luto. O manual “ Vamos Pintar Sem
leitura, por exemplo, de uma história acerca de uma personagem que perde alguém;
Ajudar o cliente a encontrar respostas para as suas questões. Pode começar-se por
ajudar a criança a fazer uma lista de questões acerca de uma perda específica. (Por
exemplo, pode fazer-se uma caixinha onde a criança vai depositando papéis com as
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Plano Terapêutico
dúvidas que lhe vão surgindo e depois abrem a caixa na sessão. Depois procurar dar
resposta a cada questão, seja o terapeuta a responder seja um padre, um livro, etc.
Por exemplo, a criança pode fazer uma entrevista a um padre acerca da morte, ou
Sentimentos Maus”);
(abordagem cognitiva);
compreendê-los: por exemplo: “um menino acha diz baixinho: “eu fiz mal” ou “a culpa
foi minha”. O que achas que a criança está a pensar que fez mal?” );
Pode também fazer um role-play em que se coloca a criança a falar ao telefone com
a pessoa, e em que a criança pede desculpa à pessoa sobre algo acerca do qual se
sinta culpada;
diálogo da cadeira vazia, escrever uma carta, deitar algo ao mar, por exemplo, para
pedir desculpa por algo, para dizer algo, para perguntar algo;
Ajudar a criança a fazer uma lista acerca das coisas boas da pessoa e de que forma
despedida;
Favorecer que a criança visite a sepultura da pessoa falecida com um adulto, com
um pai ou o próprio terapeuta, em que a criança pode dizer adeus, pode falar acerca
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Plano Terapêutico
de como se sente, pode depositar em cima da campa um sentimento que ela sinta (a
Organizar sessões familiares em que cada membro da família fala acerca da sua
quiser participar. Por exemplo, podem mandar dizer uma missa em nome da pessoa
falecida;
Fazer uma sessão com o pai/mãe que perdeu a custódia de forma a o/a ajudar a
dizer adeus à criança (este “dizer adeus” não tem que ser um dizer adeus fatalista,
pode ser um dizer adeus à situação anterior que acaba com a separação e a
Favorecer uma sessão em que o pai/mãe que perdeu a custódia diz adeus. Caso não
seja possível, este pode escrever uma carta em que incentiva a criança a continuar