Você está na página 1de 16

Luto Não Resolvido - Adolescentes

APRESENTAÇÃO DA CRIANÇA

1. REACÇÃO À MORTE DO PAI (1)

A. O cliente apresentou-se visivelmente transtornado com a perda do pai.

B. Professores, amigos, e outros informaram que o cliente exibe várias reacções de


pesar como raiva, depressão e labilidade emocional com a morte do pai.

C. O cliente referiu que não consegue pensar noutra coisa desde a morte do pai.

D. O cliente frequentemente expressa que ainda não consegue aceitar que esta morte
realmente aconteceu.

E. O cliente revelou que é muito forte o sentimento de estar só e está desesperado


desde a morte do pai.

F. O cliente começou a falar sobre a perda do pai e começou a aceitar o apoio, a


consolação e encorajamento de outros.

2. DETERMINAÇÃO DE DIREITOS PARENTAIS (2)

A. O cliente apresentou-se triste e pouco falador depois de se lhe ter dito que os
direitos dos seus pais tinham terminado.

B. O cliente indicou que se recusa a acreditar que não verá os pais novamente.

C. Os Pais adoptivos informaram que o cliente está com muita raiva desde que foi
informado da alteração sobre os direitos parentais.

D. O cliente fez progressos em aceitar a perda dos pais e começou a ter expectativas
quanto a ter uma casa nova e família.

3. O LUTO DE TER UM PAI A CUMPRIR PENA DE PRISÃO (3)

A. O cliente expressou sentindo um grande vazio desde que o pai foi para a prisão.

B. O cliente apresenta-se muito irritado e com raiva a maior parte do tempo desde que
o pai está preso.

C. O cliente indicou que se sentiu triste e envergonhado com a prisão do pai e evitou
actividades sociais para não se sentir embaraçado.

D. O cliente começou a aceitar a prisão do pai e começou a ter novamente níveis


normais de funcionamento.

1
Luto Não Resolvido - Adolescentes

4. LUTO DEVIDO A MUDANÇA GEOGRÁFICA DE CASA (4)

A. O cliente apresentou-se deprimido e focalizou-se na perda de casa e amigos por


causa da mudança de casa.

B. O cliente informou que se sente com raiva e hostil todo o tempo por causa da
decisão dos pais de o afastarem da vizinhança e dos amigos que ele já conhecia.

C. Os pais indicaram que o cliente está sempre triste e recusa-se a deixar a casa para
ir para a escola.

D. O cliente começou a aceitar a nova localização e tem começado a fazer novos amigos
e a envolver-se em actividades.

5. ABANDONO EMOCIONAL PARENTAL (5)

A. O cliente verbalizou sentimentos de abandono emocional desde que perdeu todo o


contacto com o pai.

B. O cliente informou que não tem tido qualquer contacto com o outro pai.

C. O cliente indicou que se sente devastado pela quase ausência de contacto com o pai.

D. O cliente começou a trabalhar o abandono emocional de modo explícito.

6. TRANSTORNO EMOCIONAL (6)

A. O cliente apresentou-se perturbado, triste, à beira das lágrimas e distraído.

B. O cliente afirmou que tem sentido dificuldades em lidar com a perda que teve
recentemente.

C. O cliente apresenta progressos graduais na aceitação da perda dos pais e refere


chorar menos e não se irritar tanto.

D. O cliente parece estar “preso” ao processo de luto e tem sentido dificuldade em


ultrapassar os estados de tristeza e irritação.

7. EVITAMENTO SOCIAL (7)

A. O cliente apresenta-se tímido e pouco falador sobre a sua perda recente.

B. “Eu não consigo falar sobre o que aconteceu" é uma das poucas verbalizações que o
cliente fez.

2
Luto Não Resolvido - Adolescentes

C. O cliente, com encorajamento e apoio, começou pouco a pouco a falar sobre a perda.

8. RAIVA / TENSÃO (8)

A. Raiva e tensão dominam os estados de humor do cliente.

B. O cliente refere “explosões de temperamento” verbais para com outros e a


destruição de objectos.

C. A raiva é canalizada para Deus, os médicos, e outros que estiveram relacionados com
a sua perda.

D. Há uma diminuição na raiva do cliente e este reconhece e explica que agora se sente
triste e com raiva sobre a perda que viveu.

9. CULPADO/ RESPONSÁVEL (9)

A. O humor global e o comportamento do cliente reflectem sentimentos de culpa e


responsabilidade pela recente perda.

B. O cliente informou que essas coisas (a perda) o fazem sentir-se culpado e


responsável.

C. O cliente começou a sentir-se menos culpabilizado e a aceitar que não é responsável


pela perda.

D. Para manter o controle, o cliente parece estar “preso” ao sentimento de culpa e


parece pouco disposto ou não consegue ultrapassar este processo de luto.

10. EVITAMENTO DE PERDA (10)

A. O cliente apresentou níveis elevados de negação e resistência para com o


reconhecimento e aceitação da perda.

B. O sistema familiar do cliente tem um padrão definido de negação e não aceitação de


perdas.

C. O cliente declarou "eu não acredito que isto aconteceu realmente, eu não o aceitarei
" e não assistiu a qualquer parte do processo fúnebre.

D. Começam a surgir indícios de aceitação na negação do cliente e este começa a


aceitar agora que a perda é real.

E. O processo de negação terminou e o cliente sente agora sentimentos de raiva, dor, e


tristeza.

3
Luto Não Resolvido - Adolescentes

INTERVENÇÕES IMPLEMENTADAS

1. CONSTRUÇÃO DE CONFIANÇA TERAPÊUTICA (1)

A. Foi conseguido um bom nível de confiança através da aceitação positiva

incondicional.

B. As técnicas de escuta activa e um acolhimento caloroso foram para estabelecer a

base para uma relação com o cliente.

C. O cliente formou uma boa relação de confiança com o terapeuta e começou a

expressar os seus sentimentos sobre a recente perda.

D. Apesar das técnicas implementadas para construir a relação terapêutica o cliente

permanece hesitante sobre partilhar sentimentos relacionados com a recente

perda.

2. IDENTIFICAR SENTIMENTOS EM TORNO DA PERDA (2)

A. Foi pedido para escrever uma carta com os sentimentos e desejos, relacionados

com essa pessoa.

B. O cliente leu a carta com expressão de sentimentos e afectos apropriados.

C. O cliente leu a carta para a pessoa que perdeu não mostrando nenhuma emoção

externa na voz ou expressão facial.

3. EXPLORAR HISTÓRIA DE PERDA (3)

A. Foi pedido ao cliente para contar a história da pessoa querida utilizando

fotografias.

B. O cliente contou a história com tonalidade afectiva apropriada.

C. O cliente recebeu afirmação e validação para com os sentimentos expressados na

história.

D. O cliente contou a história da perda com muito pouco ou nenhum afecto.

4
Luto Não Resolvido - Adolescentes

4. EXERCÍCIO DO LIVRO “A PERDA DA MÃE” (4)

A. O cliente foi convidado a fazer um exercício do Livro “A perda da Mãe” de modo a

facilitar o seu processo de luto.

B. O cliente completou o exercício enquanto lhe foi dado reforço positivo por falar

dos pensamentos e sentimentos relacionados com a perda.

C. Este exercício não foi concluído pelo cliente.

5. CRIAR UM ÁLBUM DE MEMÓRIAS (5)

A. O cliente foi convidado a completar um álbum de memórias “The Brief Adolescent

Therapy Homework Planner”, (Jongsma, Peterson, e Mclnnis) para facilitar a

expressão de pesar.

B. O exercício foi revisto e foram identificadas e reforçadas recordações

importantes.

C. O cliente não completou o exercício e foi encorajado a fazê-lo em breve.

6. LEITURA DE LIVROS SOBRE LUTO (6)

A. Foram lidos e discutidos excertos do livro “Thread of Teenage Grief” ( Tyson) com

o cliente e deram-se informações de como é o processo de luto.

B. Foi pedido que lesse “Strait Talk about death” (Grollman) e que identificasse cinco

ideias chave para discutir nas sessões seguintes.

C. A leitura feita foi útil para aumentar os conhecimentos e promover uma maior auto

compreensão.

D. O cliente não fez a tarefa, talvez por causa da sua tendência para evitar este

tópico doloroso.

7. INFORMAR SOBRE AS FASES DO PROCESSO DE LUTO (7)

A. Os pais foram informados sobre as diferentes fases do processo de luto e

colocaram questões para que possam eles também entender melhor este processo.

5
Luto Não Resolvido - Adolescentes

B. Foi enfatizado com a família que o luto não é um acontecimento com uma duração

pontual (“ultrapassa isso!”), mas um processo contínuo.

C. Tudo os familiares parecem ter um melhor entendimento do processo de luto e,

como resultado, parecem mais capazes de empatia e apoio uns com os outros.

D. Tudo os familiares parecem ter um melhor entendimento do processo de luto e,

como resultado, parecem mais capazes de empatia e apoio uns com os outros.

8. EXPRESSAR PENSAMENTOS E SENTIMENTOS SOBRE A PERDA (8)

A. Foi jogado um jogo para ajudar o cliente a identificar e expressar os seus

sentimentos.

B. Uma lista com coisas que as pessoas pensam e sentem nesta situação foi vista com

o cliente e foram seleccionados os itens que o cliente também sente.

C. O cliente negou experimentar quaisquer dos pensamentos ou sentimentos

existentes na lista observada.

9. IDENTIFICAR E CLARIFICAR SENTIMENTOS (9)

A. A técnica das "Cinco Faces" (Jewett) foi usado para ajudar o cliente a ultrapassar

o bloqueio emocional e ser capaz de identificar e expressar os seus sentimentos.

B. A capacidade do cliente para reconhecer e expressar sentimentos aumentou e foi

útil para clarificar muitas emoções contraditórias relacionadas com o processo de

luto.

C. O cliente continua a bloquear a sua capacidade de identificar e expressar

sentimentos relacionados com a perda.

10. EXPLORAR O LUTO (10)

A. O “Jogo do Adeus” e o Jogo do “Bom dia” foram jogados para ajudar o cliente a

explorar o processo de luto.

B. O cliente recebeu reforço verbal positivo por partilhar pensamentos e sentimentos

relacionados com a perda.

C. O cliente apresentou algumas resistências ao uso dos jogos terapêuticos como um

meio para expressar pensamentos e sentimentos relacionados com a perda.

6
Luto Não Resolvido - Adolescentes

11. VER FILMES QUE ABORDEM ESTE TEMA (11)

A. O cliente foi convidado a ver alguns filmes sobre o luto, observando em cada um os

elementos de luto de cada um.

B. Dos filmes vistos foram identificados exemplos positivos de luto e exemplos de

situações em que houve resistência ao luto e bloqueio ao luto, numa fase inicial do

processo.

C. Usando as “Cinco Fases de luto” (Kubler-Ross), o cliente foi ajudado a identificar

as várias fases de luto nos filmes.

D. Embora o cliente visse os filmes, continua a distanciar-se da dor que sente.

E. O cliente não concluiu a tarefa de ver os filmes e comparar a sua experiência com

as personagens dos filmes.

12. ORIENTAÇÃO DE GRUPO DE APOIO (12)

A. O cliente foi encorajado a integrar um grupo de apoio para adolescentes.

B. A integração do cliente num grupo de apoio de luto foi apoiada e encorajada.

C. O cliente mostrou-se resistente a frequentar um grupo de apoio.

D. O cliente foi encorajado a integrar um grupo de apoio para adolescentes apesar de

se ter mostrado resistente.

13. ENUMERAR AS FORMAS PELAS QUAIS O LUTO FOI EVITADO (13)

A. Foi pedido para o cliente enumerar as formas pelas quais o luto foi evitado.

B. Essa lista foi utilizada para ajudar o cliente a compreender como é que o

evitamento em cada momento tem um efeito negativo na sua vida.

C. Ao cliente foi confirmado e assegurado de que ele é forte o suficiente para

ultrapassar este processo, e que para isso terá de confiar nele próprio e naqueles

que lhe são próximos.

7
Luto Não Resolvido - Adolescentes

14. EXPLORAR O USO DE SUBSTÂNCIAS (14)

A. O uso de substâncias, no passado e no presente, foi explorado, inclusive o uso de

medicamentos para modificar estados de humor.

B. Foi recordado o impacto negativo a longo prazo que o uso de substâncias pode ter

no processo de luto.

C. O cliente negou o uso de substâncias para modificar os estados de humor.

D. O cliente admitiu o uso de substâncias para modificar estados de humor e

reconheceu que este uso está relacionado com a tentativa de evitar estados

dolorosos do luto.

15. CONTRATO DE ABSTINÊNCIA PARA COM O USO DE SUBSTÂNCIAS (15)

A. O cliente fez um contrato de abstinência para com o uso de substâncias.

B. O cumprimento deste contracto será monitorizado com o cliente e os pais e, se

necessário, através de detecção de drogas no organismo.

C. O cumprimento deste contracto será monitorizado com o cliente e os pais e, se

necessário, através de detecção de drogas no organismo.

D. O cliente recusou-se em privar-se do uso de substâncias e foi feita uma sugestão

para um acompanhamento num tratamento de dependência química de substâncias.

16. DIÁRIO DE LUTO (16)

A. Foi pedido ao cliente para manter um diário para registrar pensamentos e

sentimentos associados com a perda.

B. O diário de luto do cliente foi lido em conjunto e foram apoiadas

positivamente revelações significativas de pensamentos e sentimentos.

C. O diário de luto do cliente foi lido em conjunto, mas revelou que o cliente

continua distanciado dos sentimentos de luto e pesar.

D. O cliente não continuou com os registos de pensamentos e sentimentos

associados com a perda.

8
Luto Não Resolvido - Adolescentes

17. IDENTIFICAR QUESTÕES SOBRE PERDA (17)

A. Foi pedido para fazer uma lista com todas as perguntas sobre a perda ou luto.

B. O cliente foi ajudado a encontrar recursos/ pessoas que pudessem ajudar a

encontrar as respostas para perguntas.

C. O cliente continua preocupado com as causas da morte e com o facto de ter alguma

responsabilidade por aquela morte.

D. As perguntas que o cliente “levantou” sobre a morte parecem estar

suficientemente bem resolvidas, e há sentimentos de culpa e confusão.

18. LEITURA DE LIVRO (18)

A. Para ajudar o cliente a compreender melhor a morte, foi lido “Lifetimes” de

(Melanie e Ingpen).

B. Foram respondidas e apoiadas as perguntas do cliente que surgiram da leitura do

livro.

C. A falta de perguntas sobre o livro foi percebida como uma resistência a lidar com a

morte e o cliente foi gentilmente confrontado com isso.

19. PROMOVER O CONTACTO COM ALGUÉM QUE ULTRAPASSOU COM

SUCESSO UM PROCESSO DE LUTO (19)

A. O cliente foi convidado a identificar um adulto da sua confiança que ultrapassou

com sucesso um processo de luto e que estaria disposto a falar com ele sobre a sua

experiência.

B. O cliente foi convidado a organizar um conjunto de questões que gostaria de ver

respondidas por essa pessoa.

C. O cliente foi convidado a estabelecer uma data para falar com essa pessoa numa

sessão conjunta ou num espaço fora da consulta.

D. O cliente falou com essa pessoa e os resultados da conversa foram trabalhados na

sessão de hoje processaram esta experiência de positivo dentro da sessão de hoje.

9
Luto Não Resolvido - Adolescentes

20. SESSÃO DE CONJUNTA COM UM PAR QUE TIVESSE PASSADO PELA

MESMA EXPERIÊNCIA (20)

A. Uma sessão de conjunta foi promovida para que o cliente compreendesse como o

outro ultrapassou o processo de luto. O cliente fez um conjunto de perguntas sobre

a morte, perda, e o processo de luto.

B. Foi enfatizado pelo par, como ele viveu e ultrapassou cada fase do processo de luto.

C. A conversa do cliente com o par foi muito reconfortante e encorajador.

21. ENTREVISTAR UM SACERDOTE E OUTROS ADULTOS (21)

A. O cliente foi convidado a falar com um sacerdote e com outros adultos, uma vez

que é uma pessoa com experiência em perdas e como se pode ultrapassar o

processo.

B. Foram trabalhadas as entrevistas do cliente com o sacerdote e outros adultos,

identificaram-se pontos chave das experiências e o modo como foram

ultrapassadas.

C. O cliente não levou a cabo esta tarefa e ela foi novamente dada.

22. ENUMERAR ASPECTOS POSITIVOS SOBRE A PESSOA QUE PARTIU (22)

A. O cliente foi convidado a construir uma lista das coisas positivas sobre a pessoa

que partiu e sobre o modo como ele tenciona lembrar-se de cada uma delas.

B. A lista foi construída com o cliente e cada aspecto positivo foi referenciado e a

importância da sua lembrança foi enfatizada.

C. O cliente gostou da experiência de listar recordações positivas sobre a pessoa que

partiu.

D. O cliente ficou muito emocionado quando falou sobre as recordações positivas.

E. O processo de luto parece estar a começar a resolver-se à medida que o cliente

recorda coisas positivas sobre a pessoa que partiu.

10
Luto Não Resolvido - Adolescentes

23. FALAR SOBRE FOTOGRAFIAS E LEMBRANÇAS (23)

A. O cliente foi convidado a trazer fotografias e lembranças para a sessão de

terapia.

B. O cliente trouxe fotografias e lembranças da pessoa que partiu e falou de cada de

uma maneira aberta e livre.

C. O cliente teve que ser encorajado a falar sobre fotografias e lembranças da

pessoa que partiu.

D. O luto do cliente parece estar a diminuir um pouco com as conversas sobre as

recordações positivas.

24. EXPLORAÇÃO DE PENSAMENTOS DE CULPA (24)

A. Os pensamentos e sentimentos de culpa foram explorados.

B. Foram identificados os pensamentos e sentimentos irracionais e substituídos por

outros mais realistas.

C. Os pensamentos e sentimentos irracionais já não estão presentes.

25. TRABALHAR CRENÇAS DE MALDIÇÃO (25)

A. O terapeuta e o cliente exploraram a convicção do cliente numa maldição que o

torna responsável pela morte da pessoa significativa.

B. O cliente foi encorajado a perguntar à pessoa que indicou que a morte do outro

significativo era culpa sua.

C. Foi simulada uma conversação telefónica entre o cliente e a pessoa que partiu onde

o cliente teve a oportunidade para se desculpar dos comportamentos que

"causaram" a morte.

D. As convicções irreais do cliente foram confrontadas.

E. O cliente já não acredita que é responsável pela a morte da pessoa significativa.

26. IMPLEMENTAR RITUAIS DE ABSOLVIÇÃO (26)

A. Um ritual de absolvição foi criado para ajudar o cliente a lidar com os sentimentos

de culpa e perda.

11
Luto Não Resolvido - Adolescentes

B. O cliente foi convidado a fazer um compromisso no sentido de seguir e manter o

ritual criado.

C. O ritual foi monitorizado na sua eficácia e foi reajustado.

D. O ritual da absolvição parece ser eficaz na redução dos sentimentos de culpa do

cliente.

27. ENCORAJAR E APOIAR A EXPRESSÃO DE RAIVA (27)

A. O cliente foi encorajado a deixar transparecer a raiva quando a sentir e a

exteriorizá-la, e a aprender a pô-la em palavras.

B. Foi explorado o medo do cliente de expressar a sua raiva.

C. O cliente foi apoiado e foi-lhe dado suporte positivo sempre que expressou a sua

raiva.

D. O cliente foi confrontado com o facto de por vezes se sentir com raiva, mas de

agir de outra forma.

E. Os sentimentos do cliente de raiva para com Deus, ele próprio e outros diminuíram,

consegue agora expressar livremente a raiva.

28. PREPARAR UMA CARTA/ UM PEDIDO DE DESCULPAS (28)

A. O cliente foi convidado a escrever uma carta de desculpa ou de perdão à pessoa

que partiu.

B. Foi utilizado o role play com o cliente para praticar o pedido de perdão.

C. As cartas e exercícios de role play tiveram êxito na redução dos sentimentos de

culpa.

29. REDIGIR UMA CARTA DE DESPEDIDA (29)

A. O cliente foi convidado a escrever uma carta de despedida tal como uma sugerida

num livro dos autores, “Grref letter” in “The Brief Adolescent Therapy Homework

Planner” (Jongsma, Peterson, e Mclnnis).

B. Foi sugerido que o cliente visitasse a sepultura com um amigo ou alguém da sua

confiança e deixasse lá a carta

C. Esta experiência foi analisada entre o terapeuta e o cliente e reflectiu-se como o

cliente está na parte final do processo de luto.

12
Luto Não Resolvido - Adolescentes

D. Esta experiência foi analisada entre o terapeuta e o cliente e reflectiu-se como o

cliente está na parte final do processo de luto.

30. ENUMERAR UM CONJUNTO DE INDICADORES DE LUTO (30)

A. Foi feita uma lista de indicadores comportamentais e emocionais que ajudem o

cliente a perceber quando estiver a ultrapassar o processo de luto.

B. Esta lista foi utilizada para fazer o cliente compreender que já fez “avanços”

significativos ao longo deste processo.

C. Porque muitos dos indicadores referidos não estão presentes na vida do paciente, é

claro que o paciente ainda tem que fazer a aceitação da perda e “avançar em

frente”

31. ENSINAR AOS PAIS MÉTODOS ENCORAJADORES (31)

A. Aos pais foram ensinados vários modos específicos para apoiar e encorajar os

filhos no processo de luto.

B. Os esforços dos pais para mostrarem amor e consolo foi confirmado e reforçado.

C. Os pais mostraram-se resistentes em aumentar os comportamentos de conforto,

consolação e apoio no processo de luto.

D. O cliente respondeu favoravelmente à exibição dos pais de maior apoio e empatia.

32. RECOMENDAR AOS PAIS A LEITURA DE LIVROS SOBRE LUTO (32)

A. Os pais foram encorajados a ler “Learning to say Goodbye” – Aprender a dizer

adeus - (LeShan) para terem maiores conhecimentos sobre o processo de luto.

B. Foi validada e reforçada a informação que os pais juntaram da leitura (assuntos de

pesar) e foram respondidas perguntas que eles colocaram.

C. As expectativas irrealistas dos pais sobre o processo de luto foram

reestruturadas em expectativas mais saudáveis ou apropriadas.

33. SUGERIR AOS PAIS UM GRUPO DE APOIO (33)

A. Os pais foram encorajados a integrar um grupo de apoio.

B. Os pais mostraram-se receptivos à ideia e comprometeram-se a desenvolver

esforços no sentido de integrarem um grupo de apoio.

13
Luto Não Resolvido - Adolescentes

C. Os pais do cliente mostraram-se resistentes à ideia de integrar um grupo de

apoio.

34.ORGANIZAR UMA SESSÃO FAMILIAR PARA EXPRESSAR O LUTO (34)

A. Foi organizada uma sessão familiar na qual cada membro da família foi encorajado

a falar sobre a sua experiência de perda.

B. Os elementos da família que acharam difícil falar sobre os sentimentos

relacionados com a perda foram encorajados a fazê-lo e relembrados da

importância disto para o processo de ultrapassar o luto.

C. O cliente sentiu-se confortado e compreendido com o partilhar dos sentimentos

dos outros elementos da família.

35. O JOGO “BOM DIA” (35)

A. Este jogo foi feito para que todos os elementos da família tivessem oportunidade de
falar sobre o seu processo de luto individual.

B. A família foi encorajada para jogar este jogo em casa entre as sessões.

C. Esta experiência permitiu que cada membro da família soubesse/ conhecesse como os
outros membros da família viveram este processo.

36. ENCORAJAR O ENVOLVIMENTO EM RITUAIS DE LUTO (36)

A. Os pais foram encorajados a permitir que o cliente fizesse parte de rituais de

luto.

B. Os pais foram encorajados a mostrarem-se sensíveis, encorajadores, e

reconfortantes com o cliente durante os rituais de luto.

C. Os vários rituais foram apresentados e explicados ao cliente e ele escolheu qual

gostaria de assistir.

D. A frequência do cliente nas cerimónias do funeral e outros rituais mostraram-se

benéficos partilhando o luto com outros e dizendo adeus à pessoa que morreu.

37. DESENVOLVER NOVOS RITUAIS DE LUTO (37)

A. A família foi ajudada a desenvolver novos rituais de luto para ajudar o cliente a

ultrapassar esta fase.

14
Luto Não Resolvido - Adolescentes

B. Foi pedido à família para fazer um compromisso de implementar estes rituais de

uma maneira oportuna.

C. Estes rituais proporcionaram ao cliente apoio na expressão de sentimentos e

emoções sobre a perda.

38. EDUCAR A FAMÍLIA PARA OS ANIVERSÁRIOS DA DATA (38)


A. Foi ensinado aos pais e ao cliente o efeito de datas de aniversário e sentimentos

típicos associado com estas datas.

B. Foram exploradas estratégias por lidar eficazmente com as datas de aniversário.

C. A tendência dos pais para pensar "As coisas vão passar depois disto" foi

confrontada e a realidade de uma reacção de pesar nestas datas foi reforçada.

39. PREPARAR OS PAIS PARA DIZER ADEUS (39)

A. Os pais estavam preparados para se despedirem de forma saudável, dos filhos de

quem perderam a custódia.

B. A intenção dos pais para deixar as crianças sem fazer uma visita final para dizer

adeus foi confrontada e abordada.

C. Os pais fizeram as preparações adequadas para dizer adeus às crianças e

concordaram em fazer uma visita final.

40. FACILITAR UMA SESSÃO DE ADEUS (40)

A. Uma sessão foi feita com os pais para que estes pudessem dar uma mensagem

apropriada de encorajamento para os filhos “seguirem em frente” nas suas vidas.

B. Aos pais foi dado reforço positivo verbal pelo esforço desta tarefa, de se

despedirem dos filhos de um modo saudável.

C. A sessão foi conflituosa e os pais deixaram que a criança se sentisse culpada pelo

processo de luto e tristeza dos pais.

D. Os pais escreveram uma carta de adeus e afirmação para as suas crianças de

quem eles perderam a custódia.

41. CRIAR UM ÁLBUM DE MEMÓRIAS (41)

A. O cliente foi ajudado a fazer um álbum de memórias que reflecte o passado, o

presente e o futuro com base no exercício, " Crie um álbum de memórias”

(Jongsma, Peterson, e Mclnnis).

15
Luto Não Resolvido - Adolescentes

B. Foi feito um álbum de memórias e outro foi dado aos pais.

C. Os pais afirmaram ter consciência das experiências das crianças fora do contexto

familiar e aceitaram o álbum com interesse.

D. Os pais mostraram-se ansiosos e resistentes em relação ao facto de a criança

falar sobre as suas experiências prévias fora da família.

16

Você também pode gostar