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Psicoterapia da Criança e do Adolescente

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DEPENDÊNCIA QUÍMICA

APRESENTAÇÃO DO CLIENTE

1. Uso de Substâncias
A. O cliente referiu usar substâncias que alteram o humor frequentemente durante
um mês e até ficar alterado ou intoxicado.
B. O cliente indica que foi pelo menos uma ou duas vezes apanhado(a)
alcoolizado(a) ou sobre o efeito de drogas.
C. O cliente, os amigos, a família e outros já o/a confrontaram ou expressaram
preocupação sobre a substância usada.
D. O cliente acabou com o uso de todas as substâncias e começa agora a admitir
para si mesmo(a) que isso foi um problema.

2. Apanhado/Observado Intoxicado ou Alterado sob o Efeito de Drogas


A. Os pais indicam que observaram o cliente visivelmente intoxicado várias vezes
nos últimos meses.
B. Os funcionários da escola apanharam o cliente sob o efeito de drogas por duas
vezes nos últimos meses.
C. O cliente revela que os pais e os funcionários da escola o/a apanharam sob o
efeito de drogas e intoxicado em pelo menos duas vezes nos recentes meses.

3. Grupo de Pares
A. O cliente descreve ter mudado o seu grupo de pares para outro que era “mais
popular e divertido”.
B. O cliente revela ter perdido amigos positivos devido aos seus problemas com a
lei e outras autoridades.
C. O cliente indica que se zangava com os pais e antigos amigos por intitularem os
seus novos amigos como “drogados e falhados”.
D. O cliente cessa a ligação ao grupo de pares utilizador de substâncias e
restabelece a ligação a um grupo de pares mais positivo.

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4. Posse de Material de Consumo de Álcool/Drogas


A. O cliente tem sido apanhado com material de consumo de drogas tanto em casa
como na escola.
B. O cliente revela ter sido recentemente apanhado pelos pais com álcool no seu
quarto.
C. O cliente indica que se despojou de todo o material de consumo de drogas que
tinha em sua posse.
D. O cliente revela que não já não guarda material de consumo de álcool em casa,
no carro ou na escola.

5. Mudanças de Comportamento
A. O cliente revela que tem evitado os antigos amigos mais chegados e que se tem
mantido distante dos membros da família.
B. O cliente indica que tem dormido muito ultimamente e que se sente sempre
cansado.
C. Os pais dizem que o cliente tem mostrado muito pouco interesse na maioria das
actividades e que tem um nível de energia muito baixo.
D. O cliente revela que costumava ter uma vida social activa mas que agora preferia
passar a maioria do seu tempo sozinho por se aborrecer com os outros.
E. Os pais revelaram uma baixa significativa nas notas do cliente nos últimos meses.
F. O cliente voltou gradualmente a ter uma interacção social mais positiva e um
maior sucesso académico desde que cessou o uso de todas as substâncias.

6. Sintomas de Abstinência Física


A. O cliente teve dores de cabeça , náuseas , suor e tremores após cessar o consumo
de álcool.
B. O cliente relata que os sintomas de abstinência de suor, ansiedade e insónia
foram desaparecendo gradualmente e são agora muito mínimos.
C. O cliente indica que não tem tido sintomas de abstinência e que agora permanece
livre do consumo de álcool.

Abuso de Substâncias
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7. Uso Contínuo de Substâncias apesar das Consequências Negativas


A. Apesar dos problemas legais e familiares, o cliente continuou a manter o
consumo de álcool e de drogas ilícitas.
B. O cliente relata ter perdido amizades de longa data devido ao facto de gostar
demasiado de festas, contudo estas perdas não baixaram o seu abuso das
substâncias.
C. O cliente teve problemas financeiros, legais, na escola e na família, todos
directamente relacionados com o uso de álcool e drogas, contudo nenhum destes
problemas fez cessar o seu uso.
D. O cliente começou a reconhecer que as suas consequências negativas se devem
directamente ao uso das substâncias.

8. Negação
A. O cliente refere que não teve nenhum problema de maior devido ao consumo de
substâncias.
B. O cliente indica que as suas dificuldades na escola - faltar às aulas e baixar as
notas - se deviam ao facto de estar aborrecido, negando que estariam relacionadas ao
consumo de substâncias.
C. O cliente acredita que os pais e os indivíduos com os quais se relaciona não estão
alertados sobre o seu consumo de substâncias.
D. O nível de negação do cliente começou a diminuir, pelo que teve uma maior
compreensão sobre o seu uso de álcool e drogas e sobre os efeito que o consumo
tem sua vida.

9. Alterações do Humor
A. O cliente relatou que tem rápidas e repentinas mudanças de humor.
B. O cliente indicou que os outros o confrontaram com o facto de não saberem que
expectativas ter sobre ele dada a velocidade com que o seu humor se pode alterar.
C. Os pais revelam que o cliente pode repentinamente tornar-se defensivo, zangado
e isolado.
D. A mudança de humor do cliente tem sido menos frequente e menos severa desde
que cessou o uso de todas as substâncias.

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10. Problemas Escolares


A. Tem sido referido que as notas do cliente têm baixado inexplicavelmente .
B. O cliente relata faltar às aulas, chegar tarde e manter-se aborrecido regularmente,
nas aulas.
C. O cliente foi expulso da escola por se encontrar alcoolizado e sob o efeito de
drogas em varias ocasiões.
D. Todos os problemas escolares do cliente diminuíram e a sua performance
académica melhorou desde que parou com o consumo de substâncias.

11. Baixa Auto-Estima


A. O cliente revela sentir-se inadequado e um falhado na maior parte das áreas.
B. O cliente refere que raramente mantém contacto ocular ou olha para os outros
quando está a manter comunicação com os mesmos.
C. O cliente descreve-se totalmente em termos negativos.
D. O cliente começou a estabelecer contacto ocular e a verbalizar coisas positivas
acerca de si próprio, com outros.
E. O cliente começou a fazer uma conexão entre a sua baixa auto-estima e o
consumo de substâncias.
F. A auto-imagem do cliente melhorou à medida que a sua abstinência do consumo
de substâncias se manteve.

12. Negativo/Hostil
A. O cliente apresentou-se de uma forma hostil e negativa.
B. A visão do cliente acerca da vida , dos outros e do mundo tem sido muito
negativa e hostil.
C. O cliente não tem virtualmente nada de bom a dizer sobre algo ou alguém .
D. O cliente tem começado a ter coisas positivas, bem como negativas, a dizer sobre
a vida , os outros e o mundo.

13. Furtar Álcool


A. O cliente tem sido apanhado a roubar álcool em várias ocasiões.

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B. Os pais relataram que o cliente foi apanhado a roubar-lhes álcool em numerosas


ocasiões.
C. O cliente confessou que roubava álcool em qualquer lugar e a qualquer pessoa,
desde que considerasse possível.

14. Conflitos Legais


A. O cliente foi apanhado a roubar álcool em lojas e em casas de amigos dos pais.
B. O cliente referiu consumos ilegais de álcool e drogas que datam desde o inicio da
sua adolescência.
C. O cliente referiu que se encontra em prisão condicional devido a acusações
relacionadas com álcool e drogas.
D. Parece encontrar-se no cliente um consistente desrespeito pelas leis, regras e
figuras da autoridade.
E. O comportamento e a forma de comunicar do cliente começam a reflectir algum
respeito pela lei e motivação para a cumprir de forma continuada e consistente.

15. Família
A. O cliente referiu a existência de uma historia de dependência química na sua
família nuclear e alargada.
B. O cliente afirmou que na sua família sempre se acreditou que não poderia haver
diversão sem álcool.
C. A família afirmou que considera natural que todos os adolescentes passem por
uma fase de experimentação relativamente ao consumo de álcool e drogas.
D. O cliente e a família tornaram-se mais abertos e honestos relativamente aos
problemas causados pelo abuso das substâncias na família.

INTERVENÇÕES IMPLEMENTADAS

1. Avaliação da Dependência Química


A. Foi efectuada com o cliente uma avaliação completa da sua dependência química.
B. O cliente prosseguiu com sucesso e completou a avaliação da dependência
química proposta.
C. O cliente mostrou-se cooperante em todas as áreas da avaliação.

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D. O cliente não se mostrou cooperante durante a avaliação fornecendo apenas uma


informação limitada.
E. Os resultados da avaliação, que confirmam a existência de um problema de
dependência química , foram transmitidos e explicados ao cliente.

2. Explorar a Natureza do Uso de Substâncias


A. Foi explorada a história, a natureza e a frequência do abuso de substâncias do
cliente.
B. As tentativas para explorar a história, a natureza e a frequência do abuso de
substâncias foram efectuadas com resistência e minimização, por parte do cliente.
C. O cliente uso em áreas particulares do seu abuso das substâncias e foi
confrontado e sondado.
D. Foi dando ao cliente um feedback positivo pela sua vontade de explorar e revelar
aspectos do seu consumo de substâncias.
E. A avaliação do consumo de substâncias confirma um problema de dependência
química.

3. Terapia de Grupo através da Auto Revelação


A. Foi pedido ao cliente para discutir em terapia de grupo o seu padrão de uso de
substâncias.
B. O cliente foi encorajado e apoiado a discutir o seu padrão de uso de substâncias
nas sessões de terapia de grupo.
C. O cliente discutiu o seu uso de substâncias com o grupo de terapia e recebeu
aceitação do mesmo como feedback da sua partilha.
D. O cliente discutiu o seu uso de substâncias com o grupo de terapia mas não se
manifestou disposto a receber o seu feedback.
E. O cliente referiu que não partilhou muita informação nas sessões de terapia de
grupo.

4. Confrontar a Dependência Química


A. Foi confrontada a negação do cliente com os factos relativos à forma como o uso
de substâncias tem dominado a sua vida, bem como com as várias consequências
negativas que o uso lhe tem trazido.

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B. A negação foi integrada como parte da dependência química e depois provada


com subtileza mas também com firmeza para aumentar a honestidade e a
aceitação.
C. Através de uma respeitosa confrontação e um suporte genuíno a negação do
cliente alterou-se para a aceitação do facto de ser quimicamente dependente.

D. Apesar da confrontação com os factos e com as consequências negativas do seu


consumo de substâncias o cliente continua a negar a seriedade do seu problema
de dependência química.

5. Completar o Documento do primeiro Passo


A. Foi pedido ao cliente para escrever o Documento do Primeiro Passo dos AA
apresentando-o depois ao terapeuta ou ao grupo.
B. O cliente completou o Documento do Primeiro Passo dos AA, apresentou-o ao
terapeuta/grupo e recebeu o seu feedback.
C. O cliente foi confrontado com o sua fracasso ao completar o Documento do
Primeiro Passo dos AA.
D. O cliente completou o seu Documento apôs varias insistências do terapeuta.
E. O Documento do Primeiro Passo dos AA do cliente foi completado mas
continua a mostrar negação quanto à sua falta de controlo sobre o uso da
substância.
F. O cliente completou o seu papel AA e revelando uma consciência clara sobre a
seriedade do seu consumo de substâncias.

6. Providenciar Testes de Consumo de Droga


A. Foram ministrados e explicados ao cliente regularmente testes de análise de
consumo de drogas.
B. O cliente foi monitorizado acerca da sua adesão aos testes de análise de
consumo de drogas conforme acordado com o mesmo.
C. O cliente foi confrontado com o seu fracasso relativo à realização de testes de
análise do consumo de drogas.
D. Os resultados da análise do consumo de drogas que confirmam que não houve
consumo de substâncias ilícitas foram dados ao cliente.

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E. Os resultados das análises do consumo de drogas que revelaram um consumo de


drogas recente foram apresentados ao cliente.

7. O Genograma da Dependência Química


A. Foi desenvolvido um genograma com a família mostrando padrões de
dependência química dentro da família.
B. Os padrões de dependência química existentes dentro da família e identificados
no genograma foram explorados com a família de modo a aumentar a sua
consciência e a ajudar o cliente a ver o ciclo repetitivo do consumo de
substâncias.
C. Foi ensinado à família a necessidade de alterar os padrões da família que
suportam o contínuo consumo de substâncias.

8. Avaliação do Feedback
A. As recomendações da avaliação da dependência de químicos, que confirmam um
problema de abuso de substâncias, foram apresentadas ao cliente e à família,
encorajando-se a concordância.
B. As barreiras a alguma recomendação foram identificadas e endereçadas à família
e ao cliente.
C. Os benefícios de cada recomendação foram identificados e reforçados para
encorajar a concordância.
D. O cliente encontrava-se na fase de negação acerca do reconhecimento do seu
problema do abuso de substâncias e recusou-se a aceitar as recomendações da
avaliação de dependência química.

9. Impacto Negativo do Abuso de Substâncias


A. Foi pedido ao cliente para elaborar e uma lista de todas as consequências
negativas que resultaram do seu abuso de substâncias.
B. A lista do cliente que reflecte de que forma o abuso de substância tem tido um
impacto negativo na sua vida foi processada e cada impacto negativo foi
reforçado com o cliente.

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C. A lista do cliente sobre o impacto negativo do abuso de substâncias foi


processada e o tamanho reduzido da lista foi confrontada como forma de
negação por parte do cliente.

10. Programa de Tratamento e Grupo de Suporte


A. As opções de programas de tratamento e grupos de suporte foram
exploradas com o cliente e a família para identificar os mais apropriados para os
mesmos.
B. O cliente e a família foram auxiliados na escolha do programa de tratamento
mais apropriado para o cliente e nos diferentes grupos de suporte disponíveis
para a família.
C. Foi dado ao cliente e à família encorajamento para prosseguirem com as
selecções que efectuaram para o tratamento e suporte.

11. Construção do Acordo de Moderação


A. A família e o cliente foram assistidos no desenvolvimento de um Acordo de
Moderação para o cliente refrear qualquer consumo de substâncias.
B. Foi pedido ao cliente para aderir ao contrato e para a sua adesão ser
monitorizada.
C. O cliente recusou-se a aderir ao Acordo de Moderação por considerar que as
pessoas deviam apenas confiar nele.

12. Assinar o Acordo para Terminar o Uso de Substâncias


A. Um contrato para terminar o uso de todas as substâncias foi desenvolvido e
assinado pelo cliente.
B. O cliente concorda com as especificidades em que o contrato vais ser vigiado.
C. O cliente indica que não voltará a usar as substâncias mas que não quer assinar o
contrato.
D. A recusa do cliente para assinar o acordo para terminar o uso das substâncias foi
confrontada com ele.

13. Grupo

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A. O cliente é levado a e encorajado a assistir e a participar em sessões de terapia


de grupo com um plano calendarizado.
B. A assistência e participação do cliente nas sessões de terapia de grupo são
regularmente reforçadas e vigiadas.
C. O cliente foi confrontado com o a sua falha na assistência da sessão de terapia de
grupo regularmente.

14. Sessões didácticas


A. O cliente foi levado a assistir a sessões didácticas sobre a dependência química
para aumentar o seu conhecimento dos padrões e efeitos da dependência
química.
B. As sessões didácticas são processadas com o cliente e os pontos chave por ele
obtidos das sessões são reforçados.

15. Assistência na didáctica


A. O cliente foi levado a assistir a todas as sessões didácticas sobre dependência
química e identificar os pontos chave do processo com o terapeuta de cada uma.
B. Os pontos chave que o cliente identificou e cada sessão didáctica foram
processados e reforçados com o cliente.
C. O cliente foi confrontado com a sua falha na assistência das sessões didácticas e
foi relembrado da importância dessa assistência.

16. Ler informação sobre Marijuana


A. Foi pedido ao cliente para ler informações sobre marijuana e para identificar os
pontos chave da leitura para serem processados.
B. Os pontos chave identificados pelo cliente pelas leituras sobre marijuana são
processados com as consequências negativas a serem reforçadas.
C. O cliente recusou-se a ler a informação sobre marijuana apesar do
encorajamento.

17. O feedback de pessoas importantes para o cliente

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A. O cliente foi levado a perguntar a duas ou três pessoas que era próximas de si
para escreverem uma carta acerca de como a dependência de químicos tiveram
um impacto negativo na vida do cliente.
B. As cartas recebidas dos amigos sobre o impacto negativo da dependência
química na vida do cliente foram processados para reforçar e identificar o
impacto negativo da dependência química.
C. O cliente foi relembrado que a maioria dos impactos negativos não são vistos
pelo consumidor e que isso o ajuda a manter o uso das substâncias.

18. Assinar a carta de adeus a droga usa


A. O propósito e o possível beneficio de escrever uma carta de adeus a droga que
de sua escolha foi discutido com o cliente.
B. Foi pedido ao cliente para escrever uma carta de adeus á sua droga de escolha e
processar um carta completa com o terapeuta.
C. A carta de adeus completa foi processada marcando áreas chave onde o cliente
ainda poderia voltar a droga.
D. A carta de adeus completa foi processada e o feedback dado ao cliente foi que o
esforço parece criar questões sobre o compromisso de abstinência .

19. Avaliação da depressão e baixa auto-estima


A. O nível da depressão e auto estima do cliente foi avaliado.
B. Os resultados e as recomendações da avaliação goram dados e explicados ao
cliente.
C. Ao cliente foi dado um referencial para tratamento da sua desordem.
D. As possíveis ligações entre a depressão do cliente e a sua baixa auto-estima e a
substância por si usada foram exploradas.
E. Devido ao facto de o cliente mostrar evidencias de depressão previamente pode
levar ao inicio do abuso de substâncias , logo a desordem foi um ponto fulcral
no tratamento.

20. Solicitar cartas de recomendação

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A. Foi pedido ao cliente para fornecer os nomes de três pessoas aos quais ele iria
pedir para escrever uma carta positiva de recomendação para ele.
B. As cartas de recomendação do cliente foram lidas e processadas, com cada
atributo positivo a ser afirmado e reforçado.
C. O cliente foi confrontado com o descontar de atributos positivos ou realizações
encontradas nas letras de recomendação.

21. Atribuição do exercício do espelho


A. Ao cliente foi atribuído o exercício do espelho para diariamente guardar que ele
vê.
B. O exercício do espelho e as gravações do cliente foram processadas , com cada
atributo identificado a ser positivamente afirmado pelo cliente.
C. Questões sobre a auto estima do cliente levantadas com este exercício foram
levantadas e resolvidas.

22. Referencial dum campo experimental


A. Um referencial foi feito para o cliente e a sua família atendam a uma campo de
experiências para construir nos seus membros o sentimento de confiança ,
autoconfiança.
B. A experiência experimental de fim de semana foi processada e os ganhos foram
especialmente identificados e afirmados.
C. Os caminhos para carregar os ganhos do campo de experiências foram
explorados com a família.
D. A família faltou ao compromisso de estar num campo experimental.

23. Referencial de grupo AA


A. Os diferentes tipos de suporte de encontros AA/NA foram explicados ao cliente.
B. O cliente foi dirigido para assistir a uma NA ou encontro de jovens AA e contar
a experiência ao terapeuta.
C. O suporte de experiências de grupo AA foi processado com os
benefícios e as possíveis responsabilidades a ser identificadas e afirmadas.
D. Foi pedido ao cliente para fazer um compromisso assistindo ao grupo e
suporte AA regularmente.

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E. O cliente não seguiu as recomendações para assistir ao grupo de suporte


AA.

24. Encontro com um Membro N.A.


A. O cliente foi direcionado para se reunir com membros de N.A.’s experiêntes e
descobrir as coisas especificas que fizeram, que os ajudaram a manter-se
sóbrios, após o que ele deverá abordar essas descobertas com o terapeuta.
B. A informação obtida pelo cliente a partir dos membros de N.A.’s com
experiência foi processada e as ideias chave foram desenvolvidas para serem
usadas na recuperação do próprio cliente.
C. O cliente não estabeleceu contacto com o membro N.A.

25. Exercício “Bem-vindo à Recuperação”


A. Foi pedido ao cliente para implementar o exercício “bem-vindo à recuperação”
do Breve plano de trabalhos para casa da terapia adolescente ( Jongsma,
Peterson and McInnis) para aumentar o conhecimento e a familiaridade com os
termos e o processo de recuperação.
B. O cliente implementou o exercício de recuperação e as suas questões sobre os
temos e o processo de recuperação foram esclarecidas.
C. O cliente não completou o exercício de recuperação e este foi-lhe novamente
atribuído.

26. Ler O Livro Grande dos N.A.’s


A. Foi pedido ao cliente para ler partes do Livro Grande dos N.A.’s e desenvolver
as ideias chave com o terapeuta.
B. As ideias chave seleccionadas pelo cliente ao ler o material N.A.’s foram
desenvolvidas e a sua compreensão do processo de recuperação N.A. foi
explanada.
C. O cliente foi lembrado da importância de ler o material N.A. para compreender ,
implementar e trabalhar num programa de recuperação.

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D. O cliente não leu o material N.A. ou o “Livro Grande”.

27. Arranjar Padrinhos e encontrarem-se regularmente


A. O cliente foi incentivado a arranjar dois padrinhos e a encontrar-se com eles
regularmente.
B. O cliente encontrou dois padrinhos e tem-se encontrado com cada um deles de
forma regular.
C. O cliente não procurou um padrinho apesar dos incentivos e das orientações.
D. O uso dos padrinhos por parte do cliente foi monitorizado e a experiência foi
abordada para identificar e reforçar os seus benefícios para a recuperação.

28. Ensinar “Pára, Pensa , Escuta e Planeia”


A. Os conceitos básicos do “Pára , Pensa, Escuta e Planeia antes de agir” foram
ensinados ao cliente.
B. O role-play, a modelagem e a mudança comportamental foram usados para
desenvolver a capacidade e confiança do cliente no uso da técnica “Pára , Pensa,
Escuta e Planeia antes de agir”.
C. O cliente foi incentivado a usar a técnica do “Pára , Pensa, Escuta e Planeia
antes de agir” nas suas interacções do dia a dia.
D. O cliente revela que o uso da técnica “Pára , Pensa, Escuta e Planeia antes de
agir” lhe foi útil em várias situações do dia-a-dia.

29. Consequências do “Pára , Pensa, Escuta e Planeia ”


A. Foi feita uma revisão desta técnica com o cliente para ver a sua eficácia no dia a
dia.
B. O cliente relatou que o uso desta técnica foi útil em várias situações do
quotidiano.
C. O cliente foi ajudado a identificar especificamente as consequências
positivas no dia-a-dia, do uso desta técnica.
D. O cliente foi encorajado a usar a técnica do controlo do impulso mais
vezes e de forma consistente na vida diária.

30. Análise das Consequências da Impulsividade

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A. Foi pedido ao cliente para fazer uma lista de todas as consequências negativas da
sua impulsividade relacionada com o abuso de substâncias.
B. O impacto da impulsividade do cliente no abuso de substâncias foi reconhecido
e reforçado.
C. O cliente foi relembrado da natureza impulsiva do abuso de substâncias.

31. Relação entre Impulsividade e Consequências


A. O cliente foi ajudado a estabelecer a sua impulsividade e as consequências
negativas no passado.
B. O cliente foi relembrado da relação entre a sua impulsividade e as consequências
negativas.
C. O cliente foi ajudado a reconhecer factores precipitantes que levam ás suas
acções impulsivas.

32. Perigos de Agir Impulsivamente


A. O cliente foi ajudado a identificar especificamente os vários perigos de agir
impulsivamente.
B. O cliente foi ajudado a desenvolver estratégias para parar a sua impulsividade.
C. Foi pedido ao cliente para fazer uma lista de consequências negativas
experienciadas devido à sua impulsividade, para servir como lembrança.

33. Impulsividade Relacionada com o Abuso de Substâncias


A. As acções impulsivas do cliente que resultaram em abuso de substâncias e
consequências negativas, foram exploradas.
B. O cliente foi ajudado a estabelecer uma relação entre as acções impulsivas e o
abuso de substâncias.
C. Foram desenvolvidas estratégias para ajudar o cliente a controlar a sua
impulsividade.

34. Referenciar e Monitorizar Tratamento por Acupunctura


A. Foram explorados e identificados os benefícios possíveis da acupunctura para o
cliente.

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B. O cliente foi referenciado para um terapeuta de acupunctura para tratamento


regular.
C. O tratamento por acupunctura foi monitorizado para verificar a sua eficácia.
D. O cliente foi confrontado com a sua pouca aderência ao tratamento por
acupunctura.
E. O cliente relatou que o tratamento por acupunctura reduziu a sua vontade de
recorrer ao abuso de substâncias.

35. Referencia para Avaliação Psiquiátrica


A. O cliente foi encaminhado para uma avaliação psiquiátrica de modo a
estabelecer ou verificar uma perturbação psiquiátrica subjacente.
B. O cliente foi cooperativo em todos os aspectos da avaliação psiquiátrica.
C. O propósito de fazer uma avaliação psiquiátrica foi explicado ao cliente e todas
as suas questões foram esclarecidas.
D. Os resultados e as recomendações da avaliação, que confirmam uma perturbação
do humor do cliente, foram partilhados.

36. Monitorizar o Esquema de Medicação


A. Os medicamentos psicotrópicos do cliente foram monitorizados para se
confirmar e saber os possíveis efeitos secundários e a sua eficácia.
B. O regime de medicação psicotrópica foi explicado ao cliente e todas as suas
questões acerca desta medicação foram esclarecidas.
C. Foi pedido ao cliente para revelar aos pais ou ao terapeuta qualquer efeito
secundário e dar feedback acerca da eficácia da medicação.
D. O cliente foi confrontado com o facto de não tomar a medicação prescrita.
E. O psiquiatra que prescreveu foi consultado tendo em conta o acordo do doente
em tomar a medicação psicotrópica e toda a eficácia da medicação no estado do
cliente.
F. O cliente tomou de forma consistente os medicamentos prescritos e revelou
melhoria de humor e diminuição da necessidade de consumo de substâncias.

37. Amizade com Pares não Consumidores


A. A importância das amizades com pares livres de drogas foi enfatizada ao cliente.

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B. O cliente foi ajudado a planificar formas de desenvolver amizades com pares


livres de drogas que o ajudarão a manter-se abstinente.
C. Os medos do cliente relativamente a amizades com indivíduos abstinentes e
“limpos” foram explorados, processados e resolvidos.
D. O cliente mostrou-se desinteressado em explorar a possibilidade de estabelecer
amizades com pares livres de drogas.
E. O cliente começou a estabelecer relações com pares livres de drogas e a manter
uma actividade social que lhe permitirá manter-se abstinente.

38. Incentivar a Pratica de Actividades Extracurriculares


A. Foram identificadas as vantagens sociais das actividades extracurriculares para
o cliente e para sua abstinência.
B. Foram mostradas ao cliente varias oportunidades ao nível social, atlético e
artístico e foi incentivado a integrar-se em pelo menos uma delas.
C. Foi ensinado ao cliente que as actividades extracurriculares com um grupo de
pares livre de drogas, podem ser um ponto chave nos seus esforços para se
manter abstinente.
D. Foi pedido ao cliente para estabelecer um compromisso para experimentar uma
actividade extracurricular pelo menos durante uma semana.
E. O cliente aumentou o seu envolvimento em actividades extracurriculares com
um grupo de pares positivo.
F. O cliente não se envolveu nas actividades e continua a evitar actividades sociais
com um grupo de pares positivo.

39. Construir Amizades e Aptidões de Assertividade


A. Foi usado role play para a construção de amizades do cliente numa grande
variedade de situações sociais.
B. O cliente foi instruído acerca dos componentes chave para estabelecer relações
de forma aberta, honesta e verdadeira com os pares.
C. Foi dada orientação ao cliente através da pratica do role play sobre como dizer
não a pares que o poderiam incentivar ao uso de substâncias.
D. O cliente revelou que tem interagido mais com os pares e que já rejeitou
convites para voltar ao consumo de substâncias.

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40. Processar Sentimentos de Rejeição


A. Os sentimentos de rejeição do cliente foram identificados e expressados.
B. Os sentimentos de rejeição pelos pares e perda do cliente foram processados.
C. O cliente foi ajudado a perceber o risco de recaída envolvido com os
sentimentos de rejeição não resolvidos.
D. O cliente negou qualquer sentimento de rejeição que carecesse de
processamento.

41. Lidar com os Problemas Familiares


A. Os conflitos familiares que constituem possíveis factores de risco para a recaída
foram identificados pelo cliente e processados.
B. O cliente foi ajudado a desenvolver estratégias específicas para lidar com as
dinâmicas familiares que constituem factores de risco para a recaída.
C. O cliente foi incentivado e apoiado na implementação das novas estratégias para
lidar com as dinâmicas familiares que constituem factores de risco para a
recaída.
D. As estratégias de coping especificas foram monitorizadas para o cliente as poder
seguir, ter orientação, incentivo e toda a eficácia
E. O cliente revelou que a implementação das estratégias de coping para os
conflitos familiares tiveram êxito na redução do impulso para usar substancias
como escape.

42. Ler Nunca me vai acontecer


A. Foi pedido ao cliente para ler o livro Nunca me vai acontecer (preto) e para
desenvolver os pontos chave com o terapeuta.
B. O cliente processou os pontos chave após a leitura do livro e identificou o como
tem sido afectado pela dependência química na sua família.
C. O cliente foi relembrado e incentivado a trabalhar para quebrar as três regras das
famílias dependentes químicas: não falar, não sentir, não acreditar.

43. Referenciar para Grupos de Recaída


A. O cliente foi direccionado para grupos de leitura sobre recaída.

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B. O conhecimento do cliente sobre a recaída foi explorado e explanado.


C. O cliente começou a participar um grupo de recaída e demonstrou um aumento
de conhecimentos nessa área.
D. O cliente não seguiu a recomendação para participar num grupo de recaída.

44. Factores de risco para a Recaída


A. O cliente foi ajudado a desenvolver uma lista de potenciais sinais/factores de
risco para a recaída que o poderiam levar de volta ao abuso de substancias.
B. Foi desenvolvida uma estratégia especifica para responder construtivamente a
cada um dos potenciais factores de risco para a recaída.
C. O cliente relatou que a implementação das estratégias de coping com os factores
de risco para a recaída, foram bem sucedidas.
D. O cliente não conseguiu utilizar uma estratégia de coping construtiva perante
uma situação de risco, o que levou a uma pequena recaída.

45. Exercício “Manter-se Limpo”


A. Foi atribuído ao cliente o exercício de “manter-se limpo” ( Jongsma , Peterson
and McInnis) para o ajudar a identificar factores de risco para a recaída.
B. O cliente revelou que Implementar o exercício”manter-se limpo” foi benéfico na
identificação dos factores de risco para a recaída.
C. O cliente não implementou o exercício.
D. Foram desenvolvidas estratégias de coping para cada um dos factores de recaída
que foram identificados através do exercício “manter-se limpo”.

46. Plano de Prevenção de Recaída


A. Foi dada ao cliente a tarefa de escrever um plano personalizado de prevenção de
recaída, que incluiria o grupo de tratamento e a rede de suporte social que iriam
ser implementados.
B. O plano de prevenção de recaída do cliente foi desenvolvido e foi-lhe dado
apoio a partir de um plano construtivo de prevenção.
C. O cliente não escreveu o plano personalizado de prevenção de recaída e esta
tarefa foi-lhe novamente atribuída.

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D. O cliente revelou que partilhou o seu plano personalizado de prevenção de


recaída com o seu padrinho e encontrou apoio nele.

47. Desenvolver um Plano de Aftercare


A. O cliente foi instruído sobre os componentes essenciais de um programa de
aftercare.
B. Foi pedido ao cliente para escrever um plano de aftercare e depois processar o
plano com o terapeuta e a família.
C. O plano de aftercare escrito pelo cliente foi apresentado ao terapeuta e à sua
família para os informar desse plano e receber as suas achegas e feedback.
D. As achegas e o feedback da família e do terapeuta foram incorporados pelo
cliente no seu plano revisto.
E. O cliente foi ajudado a implementar o seu plano de aftercare, reforçando-se a
importância de o seguir.

48. Desenvolver e Implementar um plano Diário


A. Os benefícios de manter um plano diário para se manter abstinente foram
identificados com o cliente.
B. O cliente foi ajudado a desenvolver e implementar um plano diário saudável
abrangendo refeições, dormir, exercício, e as responsabilidades escolares.
C. A resistência do cliente para desenvolver um plano diário foi confrontada e
abordada em termos de consequências negativas.
D. Foi dado ao cliente incentivo e afirmações de positividade acerca dos seus
esforços para manter o plano diário.

49. Identificar os Erros de Pensamento


A. O cliente foi instruído sobre o processo de pensamento distorcido que está
envolvido na dependência química.
B. O cliente foi ajudado a identificar os seus “erros de pensamento” e o como eles
desempenham um papel na recaída.
C. Foram desenvolvidos e implementados pelo cliente planos para evitar
efectivamente os seus erros de pensamento.

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Psicoterapia da Criança e do Adolescente
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D. O cliente revelou que encontrou erros de pensamento, mas por estar


sensibilizado para eles, estes perderam o seu impacto.

50. Exercício “Pensamento desprezível”


A. Foi pedido ao cliente para apresentar o tópico “pensamento desprezível”num
encontro de AA/NA e num contacto com o padrinho e depois processar a
informação obtida com o terapeuta.
B. O cliente partilhou o conhecimento obtido nos AA/N.A e no encontro com o
padrinho sobre “pensamento desprezível”.
C. O cliente foi relembrado da importância de se lembrar da informação chave
sobre “pensamento desprezível”, para prevenir a recaída.

51. A Metáfora dos “Três Porquinhos”


A. A historia dos três porquinhos foi lida e processada com o cliente para enfatizar
os pontos chave da recaída: plano de recuperação, gratificação adiada e
tolerância à frustração.
B. O cliente foi ajudado a identificar o “grande lobo mau” que ameaça a sua
abstinência e a desenvolver mecanismos de coping para lidar com ele.
C. A metáfora do “grande lobo mau” foi consistentemente reforçada com cliente.

52. Referenciar para Grupo de Apoio


A. Foi apresentado à família todo o espectro dos grupos de apoio tanto AA/N.A
como os de Amor Firme e foram identificados os benefícios do seu
envolvimento.
B. A família foi incentivada a participar nos grupos de apoio de forma regular.
C. A importância do envolvimento da família no programa de recuperação foi
realçada como benéfica para o cliente.
D. Os membros da família participaram em grupos de apoio.
E. Os membros da família não participaram em grupos de apoio.

53. Permissividade versus Amor Firme


A. Os membros da família foram ensinados sobre as dinâmicas da permissividade e
as técnicas do amor firme.

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B. A família foi ajudada a reconhecer e a reduzir os seus comportamentos de


permissividade.
C. Foi feito role play e modelagem para ensinar as técnicas do amor firme e dar aos
membros da família oportunidades de o praticar.
D. Os membros da família foram lembrados que o amor firme reflecte realmente
carinho e preocupação com o cliente.
E. Os membros da família diminuíram os seus comportamentos permissivos e
mostraram-se mais firmes em tornar o cliente responsável pelos seus
comportamentos.
F. A família continua a ter comportamentos permissivos que fazem parte da
dinâmica familiar há anos.

54. Referenciar para Grupo Educacional


A. Foi pedido e incentivado à família para participar num programa de educação
familiar para dependência química.
B. A resistência dos membros da família para participar no programa de educação
familiar foi confrontada e abordada.
C. Os membros da família aderiram ao grupo educativo sobre dependências
químicas.
D. Os membros da família não aderiram ao grupo educativo sobre dependências
químicas.

55. Ler Literatura sobre Dependência Química


A. Foram prescritas leituras aos membros da família para aumentarem o seu nível
de conhecimento sobre a doença e a recuperação.
B. A informação que os membros obtiveram com as suas leituras foi abordada com
eles para aumentar a sua compreensão e para esclarecer alguma questão.
C. Os membros da família não leram o material recomendado sobre dependência
química.

56. Desenvolver Planos de Recaída para os Membros da Família


A. Os membros da família foram ajudados a desenvolver os seus próprios planos de
acção para o caso do cliente recair.

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B. Os membros da família partilharam os seus planos de acção para a recaída com o


cliente numa sessão com a família.
C. Os membros da família foram lembrados da importância de seguirem com a
implementação do plano se ocorrer uma recaída.

57. Comportamento Familiar Permissivo


A. A família foi monitorizada para o uso de comportamentos de permissivos e
redireccionada quando eles ocorreram .
B. A família foi incentivada a resistir a ser permissiva com o cliente.
C. A família foi lembrada das vantagens de não ser permissiva com o cliente.
D. Os membros da família diminuíram os seus comportamentos permissivos e
mostraram-se mais firmes em tornar o cliente responsável pelos seus
comportamentos.
E. Os membros da família continuam a praticar comportamentos permissivos que
têm vindo a fazer parte da dinâmica da família durante muitos anos.

58. Libertar a Casa de Substâncias


A. Os pais foram ajudados a identificar as substâncias que alteram o humor no seu
ambiente familiar, que necessitam de ser removidas para beneficiar a abstinência
do cliente.
B. Os pais foram monitorizados para manterem a casa livre das substancias que
poderiam ser um obstáculo à recuperação do cliente.
C. Os pais continuam a trazer álcool para casa dizendo que é para o seu próprio
consumo e esperam que o cliente não o utilize.
D. Os pais removeram todas as substâncias que alteram o humor de casa para
apoiar a abstinência do cliente.

59. Incentivar o Amor Firme


A. A família foi ajudada a desenvolver, implementar e a manter as técnicas do amor
firme.
B. As vantagens do amor firme para o cliente foram identificadas para manter os
membros da família interessados em implementá-las.

Abuso de Substâncias
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C. A família foi incentivada a continuar a frequentar o grupo de apoio do amor


firme.
D. Os pais mantiveram a implementação das técnicas do amor firme, mesmo
pensando que tem sido difícil para eles.
E. Os pais não foram consistentes na implementação das técnicas de amor firme.

60. Eliminar Actos Negativos dos Pais


A. As técnicas parentais foram avaliadas para identificar intervenções que
incentivem respostas negativas e que reduzem a estima do cliente.
B. Os pais foram ajudados a identificar e eliminar todas as intervenções que podem
trazer revolta, rebeldia ou que reduzem a auto-estima do cliente.
C. Os pais foram treinados em técnicas parentais responsáveis, respeitosas,
razoáveis, porém firmes.
D. Foi usado role play e ensaio comportamental para dar aos pais oportunidades de
praticar técnicas parentais respeitosas.
E. Os pais foram monitorizados e incentivados na implementação e manutenção
das técnicas parentais responsáveis, respeitosas, razoáveis, porém firmes.
F. Os pais continuaram a implementação destas técnicas.

Abuso de Substâncias
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