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Apresentação do Cliente
5. Evitante/Calado (4)
A. O cliente apresentou-se de um modo evitante e silencioso.
B. O cliente relatou evitar contactos mais longos com os outros e geralmente tem
pouco a dizer em situações sociais com os pares.
C. Os pais relatam que o cliente sempre foi tímido com os pares e com os adultos.
D. O cliente começou gradualmente a retirar-se menos e sente-se menos tenso entre
os outros.
6. CautelosolReceoso (4)
A. O cliente apresentou-se de uma forma receosa e muito cautelosa.
B. O cliente recorda-se que desde muito cedo receava os outros e tinha todo o
cuidado em não os aborrecer.
D. O cliente começou a ser menos cauteloso e agora toma alguns nscos SOCIaIS
cuidadosamente escolhidos.
7. Agradável/Amigável (5)
A. O cliente apresenta-se de uma forma amigável, extrovertida e parece ansioso em
agradar.
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Baixa Auto-Estima - Crianças
B. Tudo foi cuidadosamente verificado pelo cliente de modo a ter a certeza que tudo
aquilo que ele está a fazer ou a dizer é certo ou aceitável pelos outros.
C. As acções realizadas no passado para agradar os outros colocaram o cliente em
problemas ou fizeram-no sentir-se usa4o.
D. Um visível decréscimo nos comportamentos complacentes foi observado
concomitantemente com o inicio da partilha dos pensamentos e opiniões mais
assertivamente.
9. Inseguro/Ansioso
A. Verificou-se uma insegurança e ansiedade visíveis por parte do cliente.
B. O cliente descreveu vários episódios nos quais não fez ou não disse nada em
frente aos pares por medo do ridículo e rejeição.
C. O cliente relatou sentir-se ansioso e inseguro em casa e em todas as situações
sociais/de pares por acreditar que os outros podem não gostar dele.
D. Com o evoluir da sessão, o cliente ficou menos ansioso e mais capaz de se abrir
com o terapeuta.
E. O cliente relatou sentir-se mais autoconfiante na presença dos pares.
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Baixa Auto-Estima - Crianças
c. O cliente indicou ter efectuado vários "maus actos" com o intuito de adquirir
atenção e aceitação dos seus pares.
D. O cliente perdeu a maior parte do seu comportamento auto-derrotista e deu início a
um processo de aceitação de si mesmo.
mTERVENçÕESIMPLEMENTADAS
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Baixa Auto-Estima - Crianças
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Baixa Auto-Estima - Crianças
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Baixa Auto-Estima - Crianças
C. O cliente foi confTontado sempre que falhava nas afirmações realistas e positivas
sobre si próprio ou sobre os acontecimentos de vida.
D. O cliente relatou ter desenvolvido uma visão mais positiva sobre si próprio e sobre
o mundo.
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Baixa Auto-Estima - Crianças
C. Foi dado ao cliente feedback verbal positivo pelo seu prosseguimento nas tarefas de
autocuidado.
D. O cliente relatou sentir-se melhor sobre si próprio à medida que se tomou mais
activo na realização das responsabilidades diárias.
C. O cliente recebeu um prémio verbal, feedback positivo e elogios pelo seu feito.
D. O cliente foi instruído de diversas formas para receber e consciencializar-se do
prémio, feedback positivo e elogios.
E. Os sentimentos relacionados com a experiência de relatar um recente feito foram
processados com o cliente.
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Baixa Auto-Estima - Crianças
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D
DIXIE SUPERA OS SEUS MEDOS
Objectivos do exercício:
1. Elevar a auto-estima.
2. Identificar tarefas específicas ou actividades que possam ser executadas para
aumentar a auto-estima.
3. Reconhecer inseguranças pessoais que impeçam ou inibam novas tarefas ou de
adoptar actividades apropriadas à idade.
4. Diminuir a frequência de declarações que reflictam medo de falhar, rejeição ou
crítica.
5. Compreender os beneficios de ter alguém a acreditar em ti para te dar autoconfiança.
Trabalho adicional que pode ser aplicável a problemas com baixa auto-estima
- Ansiedade
- Ansiedade de separação
- Fobia Social I Timidez
- Pânico-fobia I Agorafobia
- Enurese I Encoprese
Este trabalho envolve a leitura da história "Dixie Supera os Seus Medos", uma
jovem pata que aprende a superar os seus medos e inseguranças de voar. Os pais ou
educadores são encorajados a ler a história à criança entre sessões terapêuticas. Depois
de ler a história, os pais ou educadores devem rever várias questões com a criança. Ao
responder às questões, espera-se que a criança identifique as suas próprias inseguranças.
Discuta as inseguranças com a criança para a ajudar a desenvolver estratégias (ex. auto-
diálogo positivo, reestruturação cognitiva, técnicas de relaxamento) para superar as suas
inseguranças. Ao desenvolver novas estratégias de coping, espera-se que a criança esteja
disposta a tentar novas tarefas ou a empenhar-se em actividades apropriadas para a
idade. Esta história foi criada para crianças com idades compreendidas entre os 5 e os
11 anos aproximadamente. Podes considerar útil usar a história com crianças mais novas
que são mais verbais e maduras no seu desenvolvimento ou com crianças mais velhas
que são menos verbais ou maduras.
INTRODUÇÃO
Instruções de leitura
A história, "Dixie Supera os Seus Medos", trata de uma jovem pata que aprende
a gerir os seus medos de voar. Dixie tem pouca autoconfiança e auto-estima, mas com
coragem e a ajuda de um amigo improvável, ele supera os seus medos e aprende a voar.
1. Contar histórias pode ser uma maneira útil de aproximação à criança para começar a
identificar as suas inseguranças ou a sua baixa auto-estima. Antes de ler a história
"Dixie Supera os Seus Medos" à criança, tenta criar uma atmosfera relaxante. Passa
alguns minutos a falar gentilmente com a criança. Familiariza-te com a história lendo-a
anteriormente. O que irá ajudar-te a ser mais animada ou espontânea nas tuas expressões
enquanto leres a história.
2. O propósito de ler a história "Di xie Supera os Seus Medos" é o de ajudar a criança a
identificar as suas inseguranças ou dúvidas que podem impedi-la de tentar novas tarefas
ou desempenhar actividades apropriadas à idade. É esperado que ao criar um novo
ambiente de apoio, a criança se sinta suficientemente confortável para falar das suas
inseguranças. Depois de ler a história, faz à criança algumas perguntas sobre as suas
inseguranças ou medos.
Segue-se uma lista das questões que podes considerar útil ao permitir à criança
identificar e debater as suas inseguranças ou medos. Estas questões são apresentadas
como guia. Sente-te a vontade para colocar outras questões que consideres mais
apropriadas a uma determinada criança. Não sintas que tens de colocar todas as
questões. Além do mais, é muito importante que sejas sensível à forma como a criança
responde à história ou questões. Regista quaisquer comentários dignos de menção que a
criança possa fazer nos espaços seguintes. Isto também vai ajudar a criança a partilhar
os seus receios ou inseguranças com o terapeuta na próxima sessão terapêutica. O
terapeuta, com a tua ajuda, pode ajudar a criança a encontrar meios de reduzir os seus
medos ou inseguranças para que ela possa começar a incorrer em alguns riscos
saudáveis.
5 - Na história, a Dixie vê-se como sendo mais pequena e fraca do que os outros patos.
O que pensas ser a tua fraqueza! fragilidade?
6 - Dixie sentiu-se triste quando os outros patos troçaram dela. Podes lembrar-te de
algumas vezes em que outras crianças troçaram de ti? Como te sentiste quando eles
troçavam? Por favor, partilha os teus pensamentos e sentimentos sobre estas
experiências ..
7 - Que tarefas ou actividades tens vontade de tentar actualmente mas, talvez, tenhas
medo de o fazer?
9 - Quem pode ajudar-te através de encorajamento e acreditar em ti como Noel fez por
Dixie?
DIXIE SUPERA OS SEUS MEDOS
É aqui, nesta quieta comunidade ribeirinha que a família de uma pata amigável,
Claire, se instala cada ano. Claire anda sempre ansiosa para voltar para o Rio Indiana a
cada Primavera, mas este ano ela estava mais excitada que nunca. Este ano, ela iria ser
mãe. Claire pôs oito lindos ovos. Tomou conta dos seus ovos com muito amor e
cuidado, e quando todos os seus ovos estavam chocados, os seus vizinhos nadaram até
si para a felicitar por ter oito lindos patinhos. Foi um momento de orgulho para Claire.
Ela cuidou com atenção das suas crias e assegurou-se que tinham a quantidade
necessária de alimento. Os seus filhotes formavam um grupo vivo - cheios de energia.
Todos, com excepção do mais novo e mais pequeno patinho, tinham espírito
aventureiro, e Claire tinha de estar de olhos bem abertos para tomar conta deles. Mas
Dixie, a mais nova e mais jovem dos seus oito patinhos, permaneceu próximo de Claire.
Ela não se atrevia a ir muito longe porque tinha medo ser ferida por um dos inimigos
naturais dos patos, a raposa, texugo, ou falcão. A Dixie aprendeu a confiar na sua mãe
para arranjar muitas das suas refeições.
O dia seguinte chegou, e embora Dixie estivesse nervosa, sabia que teria de
cumprir a sua promessa de tentar aprender a voar. Dixie tentou quatro vezes e caiu de
cabeça todas as vezes. Na quinta tentativa, viu que estava a planar no céu. Voou cerca de
60 metros antes de se virar e gritar para a mãe: "Olha, mãe, estou a voar!". Mas, quando
voltou a cabeça, embateu num enorme ramo e caiu direita no chão. Aterrou sobre a sua
assa direita e gritou com dores. Claire voou imediatamente até junto de Dixie e pediu a
um dos seus outros filhotes para ir chamar o médico.
O médico veio o mais rápido possível. Era um homem sisudo que dava pelo
nome de Doutor Quack. O Df. Quack examinou Dixie com cuidado e preocupação.
Ficou por uns momentos parado e depois disse: "Bom, penso que ela vai ficar bem. Ela
tem uma ferida feia na asa direita, e irá precisar de descansar por algum tempo. Mas
penso que ela irá voar em breve". O Dr. Quack aconselhou Dixie a descansar a asa
durante uma semana, altura em que ele iria visitá-la de novo.
Quando o doutor voltou, uma semana depois, achou que estava tudo bem. Disse
à Dixie que ela podia voltar novamente a aprender a voar. A força de Dixie voltou, mas
infelizmente, a sua confiança não. Ela disse ansiosamente à sua mãe: ''Tenho medo de
voltar a ferir-me, além disso, não sou tão grande como os outros". Claire disse a Dixie
que ela teria de aprender a voar depressa porque teria de treinar as suas forças antes de
se dar início à longa viagem para sul, durante o Inverno. Dixie recusou aprender a voar
apesar dos apelos de sua mãe.
Os patos vizinhos do Rio Indiana viram que ela não voava e começaram a troçar
de Dixie. Um pato, chamado Thomas, parecia ter um prazer especial em arreliar Dixie.
Ele ria-se e dizia: "Nah nah nah nah!!! Dixie é uma medricas."
Objectivos do exercício
1. Melhorar a auto-estima.
2. Reconhecer como o fracasso pode tomar-se numa valiosa experiência de
aprendizagem.
3. Identificar os passos que devem ser tomados para superar as falhas ou atingir os
objectivos desejados.
4. Identificar os factores que contribuíram para o fracasso da experiência.
Trabalho adicional que pode ser aplicável a clientes com baixa auto-estima
- Depressão
- Ansiedade
- Fobia Social/Timidez
- Problemas de AprendizageD;1l Baixo Aproveitamento
Neste trabalho, pede-se ao cliente para escrever sobre três experiências nas quais
ele/ela perderam ou falharam de alguma forma. Este trabalho dá ao cliente a
oportunidade de analisar como a experiência afectou os seus sentimentos sobre si
próprio. Fornece uma visão sobre a forma como o cliente lida com o fracasso. O
exercício é particularmente útil para clientes de reagem exageradamente a perdas ou
catastrofizam fracassos. Desafia o cliente a considerar como a experiência de fracasso
pode tomar-se numa valiosa experiência de aprendizagem. Espera-se que o cliente
também reconheça que embora possa falhar ou perder de vez em quando, ele é, apesar
disso, uma pessoa digna de respeito e afirmação.
Para clientes mais jovens com problemas de aprendizagem a parte escrita da
linguagem, constrói uma lista de ajuda de pessoas que possam ajudar, como o pai ou
outro adulto importante, o cliente a responder às questões.
APRENDE COM OS TEUS ERROS
3. Na altura, como é que a experiência de falhar ter fez sentir contigo próprio?
Objectivos do exercício
1. Elevar a auto-estima.
2. Aumentar a consciência de ser e maneiras de mudar no sentido de melhorar a
imagem própria.
3. Identificar passos que podem ser tomados para levar a mudanças positivas na vida.
4. Estabelecer ligação com o cliente nas fases iniciais da terapia.
Trabalho adicional que pode ser aplicável a clientes com baixa auto-estima
- Depressão
- Ansiedade
- Perturbação do Comportamento / Delinquência
- Hiperactividade e Défice de Atenção
- Enurese / Encoprese
Esta actividade pode ser utilizada muitas vezes na sequência do Jogo dos Três Desejos.
Como o Jogo dos Três Desejos, recomenda-se que esta actividade seja utilizada nas
primeiras etapas da terapia para ajudar no estabelecimento da relação com o cliente. A
actividade Três Maneiras Para Te Mudares pode ser utilizada com crianças que
apresentam uma variedade de problemas comportamentais e emocionais mas está
incluída nesta secção da baixa auto-estima pelo seu potencial de melhorar a auto-
imagem do cliente. Neste exercício, pede-se ao cliente para desenhar três desenhos
separados, entre as consultas, que reflictam três mudanças que gostaria de fazer em si
próprio. O cliente é instruído a trazer os desenhos na consulta seguinte para serem
processados com o mesmo. Na discussão dos desenhos, ajuda-se o cliente a identificar
maneiras de efectuar mudanças positivas em si próprio. A informação obtida neste
exercício pode também ajudar o cliente e o terapeuta a estabelecer claramente os
objectivos do tratamento.
TRÊS MANEIRAS PARA TE MUDARES
Esta actividade pode ser uma forma divertida para o teu terapeuta te conhecer
melhor. Aqui, és convidado a ser um artista criativo e desenhar desenhos de três
mudanças que gostarias de fazer em ti próprio. Tenta expressar o que realmente é
importante para ti, mas lembra-te também de relaxar e divertires-te quando estiveres a
desenhar as imagens.
Antes de te sentares para começares a desenhar, passa alguns minutos a pensar
nas mudanças que mais gostarias que acontecessem em ti próprio ou na tua vida. Podes
expressar o teu desejo de mudança em inúmeras formas diferentes. Algumas pessoas
querem desenvolver um talento, competência ou um interesse numa certa área. Por
exemplo, podem desenhar uma bailarina, um cantor, ou um jogador de futebol. Outras
pessoas podem escolher desenhar alguma coisa relacionada com a sua personalidade.
Por exemplo, algumas pessoas gostariam de se ver a controlar o seu temperamento, a
serem mais organizadas, ou a levar menos (ou mais) a sério a vida. Talvez gostarias de
mudar como te relacionas com as outras pessoas. Algumas pessoas podem escolher
desenhar imagens que mostrem que têm mais amigos, que sorriem ou riem mais vezes,
ou são mais amigos ou mais atenciosos. Finalmente, algumas pessoas podem expressar
os seus desejos de mudar alguma coisa na sua aparência pessoal.
Só existem algumas regras nesta actividade. Primeiro, pensa em três mudanças
diferentes que gostarias de fazer em ti próprio. Se não conseguires pensar em pelo
menos três, então fala com alguém que confies para desenvolveres algumas ideias.
Segundo, não utilizes quaisquer palavras escritas nos teus desenhos. Isto é porque o teu
terapeuta tentará adivinhar quais as mudanças que gostarias de fazer depois de trazeres
os teus desenhos na consulta seguinte. O teu terapeuta terá três hipóteses para adivinhar
quais são as mudanças desejadas. Se o teu terapeuta não conseguir adivinhar quais são
as mudanças que gostarias de fazer nas três tentativas, então poderás dizer a ele como
gostarias de mudar.
Depois de teres pensado nas mudanças que gostarias de fazer em ti próprio e as
teres listado abaixo, desenha-as em folhas brancas separadas. Lembra-te de trazer os
teus desenhos na tua próxima consulta, assim como as tuas respostas às seguintes
perguntas.
Faz uma lista das tuas três mudanças e das razões para teres seleccionado cada uma
delas. Pensa ainda sobre as maneiras de as outras pessoas saberem que tu mudaste.
6. Como saberão as outras pessoas que fiz esta Segunda mudança? Que sinais lhes
mostrarei? Como o meu comportamento será diferente?
9. Como saberão as outras pessoas que fiz esta terceira mudança? Que sinais lhes
mostrarei? Como o meu comportamento será diferente?
Objectivos do exercício:
Trabalho adicional que pode ser aplicável a clientes com baixa auto-estima
- Depressão
- Ansiedade
- Perturbação do Comportamento / Delinquência
- Oposicional Desafiante
- Enurese/ Encoprese
o Jogo dos Três Desejos é uma actividade divertida que pode ser utilizada nas
primeiras etapas da terapia para estabelecer a relação com o cliente. Esta actividade
pode ser utilizada com crianças que estão a experienciar uma variedade de problemas
comportamentais ou emocionais, mas foi incluída nesta secção da baixa auto-estima
pelo seu potencial de ajudar o cliente a elevar os sentimentos de si próprio. Neste
exercício, o cliente é solicitado a desenhar três imagens separadamente, entre as sessões
terapêuticas, que reflictam os seus próprios desejos. O cliente é instruído a trazer os
desenhos na sessão terapêutica seguinte para serem processados.
Avalia-se quão realistas ou atingíveis são os desejos do cliente. Se o cliente
produziu uma imagem que identifica os seus interesses ou potenciais talentos, então ele
deve ser encorajado em prosseguir as etapas para o desenvolvimento desses interesses
ou talentos. Por exemplo, se uma criança expressa um desejo de ser uma estrela do
futebol ou um músico, então ele deve ser encorajado a entrar numa equipa de futebol de
colegas da mesma idade ou a rrequentar aulas de música. Por outro lado, não se deve
desencorajar ou considerar a tarefa um rracasso se o cliente desenha um desejo
inatingível ou baseado apenas na fantasia. Por fim, o exercício proporciona ao cliente a
oportunidade de expressar ou identificar as suas necessidades individuais. Este jogo
também pode ser incorporado na sessão terapêutica.
JOGO DOS TRÊS DESEJOS
o Jogo dos Três Desejos é uma actividade divertida que pode ajudar o teu terapeuta a
conhecer-te melhor. Aqui, tens a oportunidade de ser um artista e desenhar imagens dos
teus três desejos mais importantes. Passa alguns minutos a pensar no que gostarias mais
de desenhar, mas sobretudo, lembra-te de relaxar, divertires-te e seres tu próprio.
I. Imagina, com o fim de te divertires, que te foram concedidos três desejos, e podes
desejar qualquer coisa de qualquer parte do mundo. Talvez desejes algo especial ou
um bem material. Podes desejar ir a um lugar especial na terra ou no universo. Da
mesma forma, podes desejar concretizar algum feito especial sozinho ou com outra
pessoa. Por outro lado, podes escolher gastar um ou mais desejos noutra pessoa.
Deves pedir um desejo para alguém que realmente gostes, como um pai, irmão, avô,
amigo ou alguém da tua escola ou da tua turma.
2. Existem apenas duas regras nesta actividade. Primeiro, tens apenas três desejos. Não
podes usar um dos desejos para pedires mais desejos. Segundo, deves desenhar algo
que represente cada desejo. Não podes utilizar quaisquer palavras escritas nos teus
desenhos para expressar os teus desejos. Isto porque o teu terapeuta tentará
adivinhar o que realmente desejas depois de trazeres os teus desenhos na sessão
terapêutica seguinte. O teu terapeuta terá três hipóteses para adivinhar cada um dos
teus desejos. Se o terapeuta não conseguir adivinhar cada desejo, então poderás
dizer-lhe o que desejas que se tome realidade.
3. Lista quais são os teus três desejos e as razões pelas quais seleccionaste cada um nos
espaços seguintes. Não mostres esta lista ao teu terapeuta antes de ele tentar
adivinhar cada um dos teus desejos. Depois desenha cada um dos teus desejos em
folhas de papel separadas.
Pensa em algumas coisas boas que tens e fazes, e completa as frases seguintes:
És capaz de fazer muitas coisas. De certeza, mais boas que más. Não vejas só as más.
o CARTAZ
<l
EU, NO MEU MELHOR
2° Anúncio: Também queres dar-te a conhecer, por isso escreve ou desenha nestas
camisolas algo que indique como és, do que gostas, o que valorizas ...
A Família de
7. Sentes vergonha de alguém ou por algo que sucedeu na tua família? Podes contá-lo?
És tão importante para a tua família como ela é para ti. Não duvides. A tua família
depende de ti.
CONFIAR EM MIM
Se queres que os outros confiem em ti, tens que merecer a sua confiança. A confiança se
ganha com o trabalho bem feito e a obrigação cumprida.
Dizer Não É Importante
2. Recordas alguma ocasião em que fizeste algo que não querias por não te atrevestes a
dizer não a alguém? O que aconteceu?
3. As pessoas também nos influenciam para que façamos coisas boas, por
exemplo _
5. como fazes para dizer não a alguém, sobretudo a um amigo, que te pede que digas ou
faças algo que achas que não deves fazer? _
Mesmo que muitas vezes recebamos elogios das pessoas, temos de estar preparados
para os comentários negativos e as críticas.
SOU CAPAZ
4. Que coisas eras capaz de fazer, mesmo que os teus pais e professores não saibam ou
não acreditem?
A. B. c
Temos mais qualidades e valores do que parece, mas não o demonstramos porque não
tivemos oportunidade para fazê-lo. O menino da história teve essa oportunidade e
demonstrou-o.
QUE SABES FAZER SOZINHO?
2. Indica algumas coisas importantes que os teus pais te deixam fazer sozinho.
A. B. C _
3. Que coisas não te deixam fazer e que gostarias, porque já te sentes capaz?
A. B. C
3. Mereces que o teu professor(a) diga coisas parecidas com as que disse a professora
de Rita? Que qualidades achas que deveria destacar?
A., _
B.
C. _
A. C.
B. D.
A. B. c.
3. Deixaste de fazer coisas que te interessavam muito por causa da vergonha? Conta
algum caso que te tenha acontecido.
4. Faz um plano para superar essa dificuldade. Pode ajudar-te o exemplo do André:
A. c.
B. D.
o Valor das Palavras
Agradáveis: _
Desagradáveis: _
3. Disseram-te alguma vez palavras que te aborreceram tanto que nunca maIS
esqueceste? Queres contá-lo?
4. Escreve algum comentário que te fizeram alguma vez e que te lembres porque
gostaste e te animou.
As Minhas Reacções
Este exercício é uma ocasião para conheceres como reages em momentos diferentes.
Escolhe em cada caso a resposta que indique melhor a tua reacção. Se nunca te
aconteceu algo parecido, imagina como reagirias se te acontecesse.
A. c.
B. D.
A. C.
B. D.
2.
2.
Ajudando os Outros
Mário tem uma perna doente, sobre a qual só se pode apoiar-se. Quando vai de
um sítio para outro não pode levar muito peso. Ontem estava na biblioteca e queria levar
uns livros para a sua casa, já que gosta muito de ler e escrever contos e histórias.
Susana, sua vizinha, acompanhou-o e trouxe-lhe os livros. Mário ficou muito
agradecido, porque graças a ela pôde fazer o que mais gosta: ler. Por sua vez, Susana
está muito contente porque se sente útil ajudando.
Hoje vais recordar algumas das coisas que melhor fi~este ultimamente e das que te
sentiste muito satisfeito.
A.
B.
C.
2. No trabalho de casa.
A.
B.
C. _
3. Na tua família.
A.
B.
C.