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Objetivos:
Estilo terapêutico:
Confrontação empática.
• Validação X Conseqüências negativas do esquema.
• Equilíbrio entre empatia e teste da realidade.
2. Avaliando as vantagens e as desvantagens das respostas
de enfrentamento do paciente (Ex.1)
Cliente com esquema de Abandono, com estilo de enfrentamento Evitativo. Recusa convites
dos homens e gasta o seu tempo livre na companhia das amigas. Termina abruptamente os
relacionamentos, quando se envolve.
T: Quais as vantagens de você não dizer o que realmente sente e pensa para a sua terapeuta?
P: É mais confortável para mim. Assim você fica feliz de eu fazer direitinho o que me pede.
P: Bem, a verdade é que eu acabo fingindo para minha própria terapeuta ser uma pessoa que não
sou. E assim não será possível você me ajudar de verdade.
P: Sim. Fico magoada com você e acabo me distanciando, faltando às sessões, o que me deixa
mais solitária e triste
3. Testando a validade de um esquema
Construção de uma lista de evidências (do passado e do presente) que apóiam o esquema.
Construção de uma lista de evidências que refutam o esquema (muito mais difícil para o
paciente).
1. Eu faço mais para a minha família e meus amigos do que eles fazem por mim e
depois eu sinto que essa é a única razão pela qual eles se importam comigo.
2. Quando as pessoas me dão bom feedback, eu não acredito nelas. Eu acho que existe
alguma outra razão que explica o que elas acham.
3. Eu digo a mim mesmo que eu sou sensível ao sentimento dos outros porque tenho
medo de ser assertivo.
4. Acredito que eu sou um impostor e que estou enganando a todos que me valorizam.
4. Cartões lembrete
Necessidade de repetição;
Pontos fortes:
Imagem de quando era um garoto de 7 anos, sentado no sofá da sala, ao lado do pai,
vendo TV. Ao tentar se aproximar do pai, mexendo em seus dedos, este se irrita e
afasta a mão bruscamente, em um gesto de censura.
Dizendo ao pai, na imagem, como gostaria que ele fosse: “Eu gostaria que você fosse
mais gentil, bem humorado, queria que você fosse mais feliz e que não me
infernizasse. Queria não ter medo de você, que você gostasse de mim e que não
brigasse comigo. Tudo aqui é muito pesado. Melhor seria se você não estivesse aqui”.
Subjugação (queria não ter medo de você / que não brigasse comigo).
Conceitualização
Farrell, J., Reiss, N., & Shaw, I.A. (2014). The Schema Therapy Clinician’s Guide. Malden: Wiley-Blackwell.
Malamut, G. & Falcone, E.M.O. (2012). A prática da Terapia do Esquema como tratamento alternativo: relato de caso.
Em E.M.O.Falcone, A.D.Oliva & C. Figueiredo (Orgs.). Produções em terapia cognitivo-comportamental. São Paulo: Casa
do Psicólogo.
Van Vreeswijk, M. Broersen, J., Bloo, J., & Haeyen, S. (2012). Techniques within Schema Therapy. In M. van Vreeswijk, J.
Broersen, & M. Nadort (Orgs.). The Wiley-Blackwell handbook of schema therapy. Theory, research, and practice. Malden:
Wiley-Blackwell.
Young, J.E. (2003). Terapia cognitiva para transtornos da personalidade: Uma abordagem focada no esquema. Porto
Alegre: Artmed.