TIPO 1

BEATRICE CHESTNUT

- "Devo me esforçar para atender aos altos padrões de comportamento e

desempenho para evitar críticas e sentimentos de fracasso.”
- "Sou falho e longe de ser perfeito e, portanto, muitas vezes ruim.”
- "Se eu não inibir ativamente minhas emoções, impulsos e necessidades, posso
dizer ou fazer algo inapropriado e envergonhar-me.”
- "Gosto de ser alguém em quem as pessoas confiam para ser justo e correto. Se
vou me orgulhar de alguma coisa, acho que me orgulho disso.”
- "Se algo der errado, mas fiz tudo da maneira mais correta possível, não posso ser
culpado.”
- "Praticamente tudo no mundo pode ser melhorado, e algumas partes
definitivamente devem ser”
- "Perfeito é difícil. Deve ser difícil. É' é raro e é difícil. Mas vale a pena.”
- “são as regras da sociedade decente, tudo fluiria muito mais tranquilo”.

O Um de autopreservação - "Preocupação” (sp)

Para o Um de autopreservação, a raiva é mais reprimida. Para tornar sua própria

raiva menos ameaçadora, o mecanismo de formação da reação transforma o calor
da raiva em calor. E esta é uma grande mudança - uma pessoa raivosa se
desconectando de sua raiva para se tornar uma pessoa gentil, solidária e com boas
intenções. Nesse subtipo, a raiva do Um, juntamente com as defesas contra essa
raiva, manifestam-se como boas intenções, perfeccionismo, esforços heroicos,
obediência às regras e uma busca obsessiva pela perfeição.

O resultado externo é uma pessoa excessivamente gentil, decente e amável. Na

busca de se aperfeiçoar, os Autopreservadores acreditam que é ruim estar com
raiva e, portanto, fazem da virtude ser tolerantes, perdoadores e doces sempre que
possível. Por baixo, esses Uns estão muito zangados, mas controlam isso. Sob
pressão, porém, a ira deste Um Pode transparecer irritação, ressentimento,
frustração ou justiça própria.

A Autopreservação Preocupa-se muito. Este subtipo tem necessidade de previsão,

desejo de planejar tudo e compulsão de tentar ter tudo sob controle. Os de
autopreservação muitas vezes tinham uma história familiar caótica, onde tinham
que fornecer a estabilidade, mesmo quando crianças. Estes eram geralmente a
pessoa mais responsável da família. Talvez porque sua sobrevivência tenha se
sentido ameaçada por elementos fora de controle em seu ambiente inicial, esse
subtipo tem muita ansiedade. Eles não têm confiança de que as coisas vão correr
como deveriam, então eles exibem um senso excessivo de responsabilidade que
assume a forma de preocupação e agitação, mesmo quando as coisas estão indo
bem.

Este tem uma sensação contínua de que qualquer coisa pode dar errado a qualquer
minuto, a menos que esteja em alerta máximo para garantir que as coisas
aconteçam como deveriam. Este Um também tem um senso de segurança
defeituoso em relação à sobrevivência e uma ansiedade implícita sobre as coisas
que não vão bem e as consequências do fracasso. Os de autopreservação às vezes
podem deixar de se preocupar se se convencerem de que não há nada que possam
fazer sobre uma situação, mas é difícil para eles deixarem de ser vigilantes se
houver algo que possam fazer para afetar a situação.

Essa tendência a se sentir ansioso e constantemente em guarda pode, em alguns

casos, desencadear defesas obsessivo-compulsivas; isto é, os uns de
autopreservação podem se tornar obsessivos em seus pensamentos e compulsivos
ou ritualísticos em seus comportamentos enquanto tentam reduzir a ansiedade
pensando em certos pensamentos ou se engajando em certos comportamentos. A
Autopreservação O faz para obter uma sensação de controle sobre o que está
acontecendo e, através da obtenção de uma sensação de controle, finalmente pode
relaxar. No entanto, há tantas coisas a serem feitas e preocupadas com as quais
este Um raramente é capaz de relaxar.

Este subtipo é o epítome de um verdadeiro perfeccionista, pois eles são

especialmente duros consigo mesmos se não fizerem as coisas certas. Como
Naranjo aponta, os de Autopreservação têm dificuldade em afrouxar sua
necessidade de controle e permitir que um fluxo aconteça. Em vez disso, eles se
sentem compelidos a se inserir, se necessário, para garantir que todos os detalhes
importantes sejam examinados e aperfeiçoados. A busca de fazer a coisa certa ou
encontrar a solução perfeita é como o Autopreservação encontra segurança.

O título de “preocupação” foi dado a esse tipo como um rótulo descritivo porque
eles têm uma paixão, ou uma forte compulsão emocional, de se preocupar ou estar
inquieto. E mais do que ter preocupação frequente como um traço de caráter, o
Um Autopreservação sente um impulso insaciável para se preocupar. Os de
autopreservação normalmente experimentam três aspectos convergentes desse
impulso de preocupação/inquietação. Aflição constante é usado para 1) atingir a
perfeição, por menor que seja; ou 2) evitar o infortúnio, por maior que seja; ou 3)
livrar-se da culpa, por menor que seja.

A raiva está por baixo da preocupação e constitui a resposta inicial deste Um a ter
que se preocupar em primeiro lugar. O jovem autopreservação Um não pode se
permitir ter consciência de sua raiva, pois a própria experiência da raiva (ou
frustração avassaladora) representa uma ameaça para a criança que assume muito
cedo demais. No entanto, os mais velhos de autopreservação geralmente ficam
com muita raiva e essa raiva molda a personalidade na idade adulta.

Nos relacionamentos, os de autopreservação demonstram sensibilidade para serem

criticados e podem ficar muito zangados quando se sentem culpados. Em tempos
de conflito, esses Uns podem ser hipócritas, rígidos e inflexíveis. Eles tendem a
admitir suas falhas (às vezes com muita facilidade) e perdoam quando os outros
admitem a culpa ou pedem desculpas. Os parceiros podem se sentir criticados e
mantidos em padrões impossivelmente altos, mas também podem contar com os
de autopreservação para serem extremamente confiáveis e fiéis.

Autopreservação Uns pode ser confundido com Tipo Seis, especialmente Seis
Sociais, que têm características que os fazem parecer exclusivo, como pensamento
preto e branco e obediência a regras e autoridades, ou Autopreservação Seis, que
também sentem um sentimento subjacente de ansiedade e insegurança. O que
diferencia o Um de Autopreservação do Seis baseado no medo, no entanto, é o
papel central, embora principalmente inconsciente, da paixão da raiva do Um. Seis
são motivados por medo e dúvida em oposição ao ressentimento. Os que se
autopreservam continuamente fazem a pergunta: “Por que eu sempre trabalho para
melhorar a realidade, quando é benéfico para todos nós tentar fazer as coisas
certas ou melhores?” Seis, por outro lado, estão preocupados em lidar com a
ansiedade. As pessoas também têm mais confiança nos padrões de perfeição que
aplicam,

Eric , um de autopreservação, fala:

Toda a minha vida fui um preocupado. Preocupei-me especialmente em ter

problemas ou algo dar errado porque não fiz o meu melhor no que quer que fosse
que eu deveria fazer. Quando jovem, eu era muito obsessivo porque me parecia
que toda vez que eu não ficava vigilante, algo dava errado e eu era punido. Na
realidade, eu era o que os pais chamam de “uma ótima criança”. Sempre tirei boas
notas porque estudei obsessivamente para tirar A's. Eu discuti quando senti que
minha mãe ou meu pai estavam sendo muito injustos, mas eu não teria sonhado
em ter problemas de propósito. Fiquei surpreso ao saber que nem todo mundo
tem uma voz “crítica” o tempo todo, mantendo-os fazendo a coisa certa e longe de
fazer as coisas erradas.

Trabalho específico para a autopreservação Aquele no caminho do vício à

virtude

Os de autopreservação podem percorrer o caminho da raiva para a serenidade

diminuindo a velocidade e percebendo de onde vêm a ansiedade e a preocupação,
e quando, como e por que esses sentimentos surgem. Se você é um de
autopreservação, desenterre todas e quaisquer crenças que você tenha em sua
“maldade” ou imperfeição e desafie-as: elas não são verdadeiras! Você é
perfeitamente imperfeito e lidará com a parte do trabalho da vida com mais
facilidade e naturalidade se puder se permitir descansar mais tranquilo, sabendo de
sua extrema competência e boas intenções. Acima de tudo, abra espaço para deixar
de lado a necessidade de controlar tudo. Perceba que o medo e a preocupação
com a sobrevivência se relacionam com uma parte anterior de sua vida que acabou
agora. Assuma sua bondade essencial e observe como você se critica de maneira
que não precisa, por coisas que não importam, de maneira que realmente
aumentam sua carga. Observe que você não está mais na mesma situação em que
sua sobrevivência parece ameaçada e a punição parece certa, mas você pode estar
agindo como se estivesse. Esforce-se para relaxar mais, dar mais espaço para o
prazer, não conserte coisas que não precisam ser consertadas e trate-se com a
mesma gentileza e respeito que demonstra aos outros.

O Um Sexual - "Zelo" (Contratipo)

Enquanto o Um de autopreservação é um perfeccionista, e o Social Um

inconscientemente assume a pose de alguém que é "perfeito" em modelar o jeito
certo de ser, os Sexuais se concentram em aperfeiçoar outros, Este é mais um
reformador do que um perfeccionista. Eles têm a necessidade de melhorar os
outros, mas não se concentram em serem perfeitos.
Este é o único subtipo Um que está explicitamente zangado, assim como o
contratipo das três personalidades Um. O Sexual é impaciente, pode ser invasivo,
vai para o que quer e tem um senso de direito. Estes têm uma intensidade de
desejo alimentada pela raiva que os motiva a querer melhorar os outros. Isso pode
ser expresso como um sentimento de excitação, paixão ou idealismo sobre como as
coisas poderiam ser se as pessoas reformassem seu comportamento ou se as
reformas que imaginam fossem promulgadas pela sociedade. Isso os torna
atraentes e veementes.

Esse personagem se sente autorizado no sentido de possuir a mentalidade de um

reformador ou fanático - aquele que sabe viver ou fazer as coisas melhor e,
portanto, sente o direito de fazer valer sua vontade sobre os outros. Como a
mentalidade de um conquistador, essa abordagem pode ser racionalizada (e
tornada virtuosa através da retórica de sua adesão a um código moral ou chamado
superior.

De acordo com Naranjo, Ichazo deu a esse subtipo o nome de "Zelo", que significa
"uma intensidade especial de desejo." Zelo sugere uma intensidade ou excitação
que alimenta o desejo de se conectar com os outros. Também significa fazer as
coisas com cuidado, dedicação e fervor.

A raiva deste Um infunde seu desejo com uma intensidade ou urgência especial e a
pessoa tem a sensação de que "eu tenho que tê-lo", ou "eu tenho direito a isso", ou
"eu tenho que melhorá-lo (sociedade ou outra pessoa) para torná-lo do jeito que
eu sei que deveria ser."

Em um sentido coletivo, isso pode ser visto na ideia de "destino manifesto", a

ideologia que justificou a tomada da parte ocidental dos Estados Unidos dos
nativos americanos no Apesar de nossa visão retrospectiva desse período, essa
filosofia foi uma justificativa para o homem branco se apoderar de terras povoadas
por "selvagens". América do Sul. A retórica exibida ali era: "Eu posso aceitar isso
porque eu sou nobre e civilizado.”

No Sexual, essa intensidade de desejo pode apoiar o impulso de reformar ou

aperfeiçoar outros específicos ou de tornar o mundo um lugar melhor da maneira
que este acredita que deveria ser. Às vezes, esse desejo de aperfeiçoar os outros
surge de uma crença genuína em uma visão esclarecida de reforma ou
idealismo. No entanto, pode ao mesmo tempo ser alimentado pela necessidade
desse subtipo instintivo de tornar os outros mais perfeitos. Uma mulher que
conheço com esse subtipo relatou que achava que teria justificativa para deixar o
marido se ele não seguisse suas sugestões para sua melhora. E ela sentiu a
necessidade de ajudá-lo a se tornar uma pessoa melhor para que ela pudesse ter
um parceiro melhor.

Na cultura ocidental pode haver um sentimento anti-sexual ou anti-instintivo – a

ideia de que não é correto agir de acordo com os próprios desejos. Por exemplo, a
pecaminosidade do sexo é tão difundida que às vezes pode ser difícil não nos
sentirmos impróprios ou desobedientes se nos permitirmos expressar livremente
nossos desejos sexuais. Mas o Sexual tem uma atitude diferente, mais liberada, em
relação ao desejo sexual. Há um tipo de mentalidade de "vai em frente" que pode
então exigir a descoberta de boas razões para apoiar a correção de tudo o que o
Sexual quer fazer. Ao contrário dos de autopreservação, esses não se questionam
tanto. Em vez disso, eles estão mais preocupados em transformar os outros nas
pessoas que eles acham que deveriam ser.

Estes são vingadores; eles não têm medo de confrontos. Eles podem conter uma
raiva assassina que não podem ver. A raiva deles pode ser como um vulcão que
entra em erupção. Eles se percebem como fortes. Eles têm grande força e
determinação e podem ser muito corajosos. Eles também são impulsivos e fazem as
coisas rapidamente.

Os Sexuais têm dois lados: um lado mais brincalhão orientado para o prazer e um
lado agressivo e raivoso. A dor é a emoção que mais reprimem e a que têm mais
dificuldade em demonstrar. Eles podem representar sua dor não reconhecida
levando uma vida dupla como forma de quebrar as regras. Alguns Sexuais exibem
um comportamento de "alçapão", descarregando sua raiva e dor através de atos
"ruins". Um exemplo disso é Eliot Spitzer. Como procurador-geral do Estado de
Nova York, ele lutou contra os infratores da lei, perseguindo criminosos e
prostitutas de Wall Street em um esforço para reformar a sociedade. No entanto,
mais tarde ele renunciou ao cargo de governador quando foi pego tendo um
relacionamento contínuo com uma prostituta.

À luz desse tipo de comportamento, este Um pode parecer um tipo Oito. Como
Oitos, eles podem ser enérgicos, assertivos e fortes. Esses Uns acreditam que têm o
direito de impor sua visão e obter o que precisam, da mesma forma que um Oito
pode dominar ou controlar uma situação para impor sua própria vontade. Mas
Oitos e Uns diferem em que Uns são "super-sociais" e Oitos são "sub-sociais".
Os Sexuais trazem intensidade e energia aos relacionamentos. Eles podem ser
fortes e insistentes. Eles podem tentar reformar seus parceiros e amigos,
transmitindo a sensação de estar em uma missão ou recorrendo a um chamado ou
autoridade superior nas coisas que fazem. Eles se destacam em apontar o que os
outros podem precisar fazer para reformar seu comportamento ou atender a
padrões específicos, mas concentram menos interesse e atenção em reformar seu
próprio comportamento, vendo o que fazem como certo.

Sally , uma Um Sexual, fala:

Tenho uma forte necessidade de ordem em meus relacionamentos. Essa ordem é

determinada pelo meu código moral de conduta, que mantém meu mundo interno
unido. Quando isso é interrompido (o que é bastante frequente), posso ser nervoso,
crítico, exigente e insensível. Muitas vezes não tenho consciência de como queria (e
tentei) consertar ou melhorar os outros. Parece tão certo trazer ordem através de
uma comunicação clara e do compartilhamento de insights.

Posso ser muito ciumento quando os outros parecem gostar de conexões mais
próximas que eu. E estou mais do que alerta para a atenção do meu parceiro,
especialmente em outra mulher! Minha intensidade muitas vezes me surpreende! E
vejo agora o quão desafiador pode ser para aqueles ao meu redor.

Trabalho específico para o sexual no caminho do vício à virtude

Os Sexuais podem percorrer o caminho da raiva à serenidade ao serem mais claros

sobre os motivos mais profundos por trás do desejo de aperfeiçoar os outros. Você
é digno não porque nos ajuda a aprender como reformar e melhorar a nós
mesmos, mas porque valoriza profundamente o objetivo maior de criar um mundo
melhor. Explore seus impulsos e sentimentos a ponto de obter uma compreensão
completa das fontes de seu zelo. Coloque seu idealismo e energia por trás da tarefa
de conhecer a si mesmo primeiro, antes de tentar oferecer o presente de seu amor
pelo caminho certo aos outros. Seu autoconhecimento e humildade apenas
aprofundarão e purificarão o que você deseja compartilhar com aqueles ao seu
redor. Seus altos ideais e a energia que você coloca por trás de sua realização
podem realmente mudar o mundo para melhor, mas somente depois que você
tornar o combustível inconsciente por trás de sua paixão mais consciente.
O Social: "Não-Adaptabilidade”

O Social é menos perfeccionista e se concentra mais em ser o exemplo perfeito

para os outros do jeito certo de ser. Este não é uma pessoa internamente ansiosa
que se esforça para ser perfeccionista, mas sim um modelo de conduta correta. Os
sociais têm a necessidade de representar o modelo perfeito da maneira de ser ou
fazer as coisas através de suas ações - para ensinar os outros pelo exemplo. Ichazo
rotulou esse tipo de "não adaptabilidade" e Naranjo chama esse subtipo de
"rigidez", descrevendo o Social como tendo uma espécie de mentalidade de
"professor escolar". A inadaptabilidade ou rigidez refere-se à tendência desse
personagem de aderir rigidamente a formas particulares de ser e fazer as coisas,
como forma de expressar a propriedade exclusiva do jeito "certo" de ser. Neste
subtipo Social Um, a raiva está meio escondida. Onde o calor da raiva se transforma
em calor na Autopreservação, nesta personalidade há uma transformação do calor
da raiva em frio. Esse personagem tende a ser um tipo mais legal, mais intelectual,
em que a principal característica é o controle. No entanto, a raiva do Social não é
totalmente reprimida, porque há um equivalente de raiva em sua paixão por ser o
dono da verdade. Nesse subtipo, a raiva é canalizada para um excesso de confiança
em estar certo ou "perfeito".

O Social tem uma necessidade (geralmente inconsciente) de se sentir superior ou

parecer superior (porque um desejo consciente de ser superior constituiria um mau
comportamento). É como se estivessem dizendo implicitamente: "Estou certo e
você está errado". Eles têm uma necessidade subjacente de fazer os outros errados
para ter algum poder sobre eles. Se eu estiver certo e você errado, então eu tenho
mais direito do que você de controlar a situação. Como meu pai do Social Um
sempre costumava dizer: "Nunca errei, exceto uma vez, quando pensei que estava
errado, mas me enganei".

Os Sociais aprendem a reprimir emoções desde muito cedo; geralmente eram bons
garotos que não causavam problemas. Eles podem ter sido jovens adultos que
agiam como "mais velhos" do que realmente eram e que muitas vezes se
esqueciam de que eram crianças.

Uma pessoa deste subtipo pode propositadamente não se ajustar às mudanças de

tempos ou costumes. Um Social tende a persistir em uma maneira particular de
fazer as coisas que ela acha que é certa, apesar de outros terem evoluído para fazê-
lo de uma maneira diferente. Este mostra a atitude geral: "É assim que é e vou lhe
dizer como deve ser".

Não surpreendentemente, os Sociais assumem automaticamente o papel de

professor. Os sociais têm a sensação de que demonstrar e modelar o que estão
ensinando é tão ou mais valioso do que o que dizem. É a ideia de que um bom
modelo ajuda bastante a fazer com que o ponto seja ensinado. Eles também
podem não ter consciência da necessidade de parecerem superiores, mas podem
receber feedback de outras pessoas de que estão agindo como um "sabe-tudo".

Este é o Tipo Um que se assemelha ao Tipo Cinco, pois esse personagem pode ser
mais introvertido e pode parecer um pouco "acima de tudo" e emocionalmente
distante. Separam-se da multidão porque são perfeitos e, portanto,
superiores. Nunca se sentem completamente à vontade nos grupos que
frequentam; eles tendem a se sentir alienados. Mas enquanto Cincos se concentram
principalmente na conservação de energia e recursos, os Um se concentram mais
em tornar as coisas perfeitas e sua raiva está mais próxima da superfície.

Nos relacionamentos, os Sociais podem ter grandes expectativas. Eles tendem a ter
mais confiança em si mesmos do que nos outros. Eles podem parecer remotos às
vezes, sendo autossuficientes a ponto de não parecerem precisar dos
outros. Também pode ser difícil para parceiros e amigos convencer os sociais de
que uma perspectiva diferente da sua pode estar correta. Eles são grandes
raciocinadores e argumentam energicamente. Eles dominam fazendo a outra
pessoa errada, e pode ser difícil convencê-la da validade de um ponto de vista
concorrente.

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Na minha vida diária, costumo colocar muita energia para fazer as coisas direito, e
depois fico irritado quando os outros não fazem. Por exemplo, uma coisa que eu
odeio é quando as pessoas estacionam na linha de uma vaga de estacionamento,
porque agora a vaga ao lado é muito pequena para eu estacionar meu carro. Por
isso, faço questão de estacionar sempre nas entrelinhas quando estaciono o meu
carro (às vezes para grande exasperação da minha mulher: "Não posso sair do meu
lado!"), porque esta é a forma correta de se comportar e é assim que Eu gostaria
que todos se comportassem. Portanto, não é tanto ser exigente, mas dar o exemplo
para todos os outros.
Na minha profissão de regente de orquestra, minha atenção aos detalhes na
preparação para um ensaio me dá muita confiança quando é hora de entrar na
frente da orquestra em uma apresentação. É como quando você sabe que se
preparou bem para um teste. Conheço bem a música, passei por todas as partes e
estou confiante de que posso dar um bom exemplo para inspirar os músicos a fazer
boa música.

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O Caminho do Vício à Virtude:

Os Sociais podem percorrer o caminho do Vício da raiva à Virtude da serenidade,

lembrando-se de que não existe um caminho certo ou perfeito no mundo da
personalidade condicionada. Os sociais podem relaxar em serenidade ao aprender
que o verdadeiro poder vem de não fazer certo ou ser superior em seu
conhecimento, mas do impulso por trás do fato de que você quer tanto encontrar o
melhor caminho e compartilhá-lo com os outros. Seu desejo sincero de encontrar
as melhores maneiras de fazer as coisas e mostrar aos outros esses caminhos para a
bondade e a melhoria é uma prova clara de que você é adorável como é e que não
precisa provar seu valor por meio do que pode nos ensinar. Lembrar-se de que
existem muitos caminhos certos ou bons para a verdade o ajuda a incorporar a
humildade e o relaxamento nas coisas que você faz que é o coração da serenidade
para você.
Subtipos Naranjo
Stacks

Os empilhamentos instintivos do Eneatipo Um

O Eneatipo Um pertence à tríade instintivo/intestinal; sua energia instintiva e raiva são

direcionadas para dentro. Esse acúmulo interno de energias dá à variante sexual uma
energia semelhante a uma rolha sob pressão. A fixação do Um está focada na
contenção e melhoria, mas o instinto sexual é passional e impulsivo e suas
necessidades não são boas para “ir à clandestinidade”. É essencialmente oposta à
Unidade.

Comparativamente, o Um social é menos conflituoso. O instinto social se presta mais a

um plano, a uma ordem; a energia instintiva tem uma saída natural. Nem todo mundo
vê as coisas da mesma maneira que o Um, no entanto, é aí que surgem os problemas
para Aquele que quer estar “certo” e quer que o domínio social também esteja “certo”.

A energia de autopreservação do tipo Um está em sincronia com sua fixação

dominante, que pode funcionar bem quando a pessoa está equilibrada. Quando
desequilibrada, a autopreservação pode se tornar obsessivo-compulsiva, anal e/ou
perfeccionista. O instinto sexual está de muitas maneiras, em oposição à energia
autopreservação dos Um, de modo que o conflito interno é visto mais à medida que a
variante sexual é expressa através da Unidade.

Autopreservação/Social

O medo básico do Eneatipo Um é não ser perfeito, portanto, não ser bom o
suficiente. Isso se manifesta na variante Autopreservação como a necessidade
de “consertar” o ambiente.

Este tipo é o mais estável, organizado e prático. Eles priorizam bem o tempo,
orgulham-se, por exemplo, de encontrar a pechincha, comprar qualidade, dar o
melhor de si. A perfeição vem de pontilhar todos os i's. Eles tendem a cuidar de
sua saúde e não exagerar. Quando saudáveis, seu exemplo de eficiência é
inspirador. O orgulho que eles têm em seu trabalho é louvável.

No lado negativo, eles podem se tornar obsessivo-compulsivos. Eles podem

perder a floresta para as árvores na tentativa de tornar suas casas e ambientes
perfeitos. Eles também podem ser muito duros consigo mesmos. A energia
deste tipo é a mais consistente. Quando seu ideal fica aquém, a frustração
geralmente se volta para dentro. A raiva é reprimida, especialmente com a asa
Nove.

Autopreservação/Sexual

Este tipo é mais ardente que o sp/so. Eles ainda têm muitas das mesmas
preocupações do primeiro tipo, mas há essa energia secundária que quer jogar
toda a sua repressão pela janela. Essa energia está contida principalmente,
mas está logo abaixo da superfície. O foco de seu perfeccionismo está em
seus entes queridos. No lado negativo, eles podem ser muito críticos com as
pessoas próximas a eles. Embora normalmente controlado, esse tipo
provavelmente entrará em erupção de tempos em tempos com pessoas
próximas a eles. É uma explosão de repressão acumulada que precisa ser
liberada.

No lado alto, esse tipo pode relaxar um pouco mais do que o

autopreservação/social, mas no lado negativo, eles são mais voláteis. Eles
compartilham o conflito interno entre seus instintos sexuais e de
autopreservação, mas a energia de autopreservação geralmente vence. A
energia instintual do instinto sexual é mais aparente do que com
autopreservação/social. Apesar de criticar seus companheiros, eles geralmente
são muito comprometidos com seus relacionamentos. Na mente da pessoa
autopreservação/sexual, a criticidade julgadora é um sinal de compromisso e
amor.

Social/Autopreservação

Quando o instinto social é dominante no eneatipo Um, o medo de não ser

perfeito se manifesta em relação à sua conexão com os outros. O instinto
social é satisfeito quando outros seguem suas regras ou mantêm seus padrões
de justiça.

Este tipo é muito voltado para a comunidade. É provável que seja a pessoa no
quarteirão que oferece uma mão, diz a você, por exemplo, como manter seu
gramado da maneira certa. Quando saudáveis, eles fazem isso de uma
maneira verdadeiramente útil. Pode-se contar com esses indivíduos para fazer
a coisa certa. Eles transmitem aos outros que podem ser confiáveis e têm em
mente o melhor interesse de todos. É provável que esse tipo tenha interesse
em política e preocupações sociais.

Eles são semelhantes ao autopreservação/social no sentido de que ambos os

tipos serão voltados para a comunidade, mas o autopreservação/social se
concentrará mais no eu e esse tipo estenderá seu foco ao grupo. No lado
negativo, eles podem ser críticos e intrusivos quando sua entrada não é
necessária. Frustração para o social/autopreservação Um vem quando os
outros não estão mantendo os mesmos ideais e padrões que o Um tem. Essa
frustração na arena social combina-se com as preocupações de
autopreservação e pode gerar o ímpeto de ação que tantas vezes vemos com
esse tipo.

Social/Sexual

O tipo social/sexual terá as mesmas preocupações que os tipos

social/autopreservação, porém essas preocupações centram-se mais nos
indivíduos. As regras não são tão importantes. Eles se concentrarão no que
desejam melhorar e a intensidade de sua convicção é mais óbvia. Junto com
isso, eles são mais apresentáveis, um pouco “mais leves” e geralmente não se
levam tão a sério. Eles podem ter um grande senso de humor.
No lado negativo, sua sensibilidade pode levá-los a guardar rancor. Como o
instinto de autopreservação é o último, esse subtipo pode ser facilmente
confundido com outros eneatipos. Junto com o subtipo sexual/social, eles
podem até serem um pouco desleixados. Normalmente, ainda há um senso de
organização e um desejo de fazer o trabalho direito, mas há muito menos
ênfase no perfeccionismo no ambiente material e físico. A maior parte de seu
foco é nas pessoas e na sociedade. Com isso como foco, eles podem ser
bastante persuasivos quando se trata de suas causas escolhidas. No lado
negativo, quando essa energia externa extra é levada longe demais, eles
podem abordar o mundo com a atitude de que precisam estar certos a todo
custo.

Sexual/Autopreservação

Quando o instinto sexual é dominante, o medo do Um de não ser perfeito se

manifesta diretamente no âmbito dos relacionamentos pessoais íntimos. Os
laços estreitos são o foco de seu perfeccionismo. Eles se concentram em ter
um companheiro perfeito ou amigos e familiares perfeitos. Competição e
intensidade podem entrar em cena.

Este subtipo é uma massa de contradições. Eles querem se soltar, mas se

julgam por isso. A diferença entre este tipo e a autopreservação/sexual é que a
primeira intensidade sexual vence. Eles podem ser altamente críticos de seus
cônjuges, esperando a perfeição deles. Eles podem ser muito ciumentos e
protetores de seus relacionamentos. Seu senso de humor pode ser sarcástico
e mordaz. No lado negativo, eles podem ser brutais com os outros enquanto
são muito sensíveis à menor crítica. Quando seus padrões ou ideais não forem
atendidos, você provavelmente saberá disso. A raiva e a frustração são mais
visíveis neste subtipo e também tendem a ser mais emocionalmente
demonstrativas do que os outros subtipos não sexuais.

No lado superior, as contradições e a luta geralmente tornam uma pessoa

muito interessante, combinando ideais elevados com paixão. Seu ponto cego
pode ser a incapacidade de ver o impacto de sua intensidade no âmbito social.

Sexual/Social

A energia instintiva deste subtipo é a mais em desacordo com sua Unidade

dominante. Este subtipo é o mais intenso. Eles estão procurando a perfeição
em todos que estão próximos, não apenas em seus cônjuges. Eles podem ser
muito carismáticos e envolventes. Eles também podem ser muito persuasivos,
como o social/sexual. Se eles têm uma opinião, você vai ouvir sobre isso. É
muito importante que eles sejam compreendidos. Eles são externamente
competitivos. Como o social/sexual, eles também podem ser digitados
incorretamente como outros eneatipos. A raiva que está sob a superfície com
as outras variantes instintivas do tipo Um é muito mais provável de ser
aparente com esse subtipo. Você sempre sabe onde você está com eles. Eles
podem imitar a energia do tipo Oito a esse respeito. No lado alto, esse tipo é
quente e envolvente.