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Gatilhos

Como vimos, os sabotadores surgem para evitar situações de medo e desconforto.


Mas muitas vezes, por falta de inteligência emocional, confundimos alguns
sentimentos e não percebemos o real causador da autossabotagem.

Estes causadores são chamados de “gatilhos”, e são diferentes de uma pessoa para
outra. Os gatilhos disparam um comportamento ou pensamento negativo e iniciam o
processo de autossabotagem.

 Mudanças que afetam sua zona de conforto – Sair da zona de conforto é


sempre difícil. Quando somos provocados ou forçados a sair do contexto a que
estamos acostumados, é natural que surjam novas experiências, tanto boas
quanto ruins. Estar aberto ao novo e exercitar a resiliência são formas de se
amenizar o impacto dessas mudanças;
 Falta de Autoconhecimento – enquanto você não compreender a si mesmo,
não conseguirá ter controle sobre suas próprias atitudes e não entenderá as
motivações ou causas de cada comportamento. Exercitar o
Autoconhecimento é essencial para ter clareza de suas características, sua
personalidade, seus padrões de pensamento e valores. O Autoconhecimento
aumenta sua autoestima, motivação, autoconfiança e senso de propósito;
 Desmotivação – é normal se sentir desmotivado, principalmente pela rotina
diária pesada e por problemas inesperados. Cada pessoa tem diferentes formas
de lidar com este gatilho (um ombro amigo, reclusão, buscar ajuda profissional,
etc). Procure identificar a forma que melhor funciona pra você e planeje-se
para esses momentos;
 Falta de Foco – esse sentimento pode ser ocasionado por conta da ansiedade e
das inúmeras distrações que nos permeiam no cotidiano. A priorização é uma
boa forma de amenizar esse gatilho. Identifique também as situações, pessoas
e tecnologias que tiram seu foco e afaste-se delas.

OS SABOTADORES:
CONHEÇA OS 15 PRINCIPAIS SABOTADORES

Os sabotadores podem surgir em diferentes contextos. Por isso, selecionamos os 15


principais para que você os conheça e saiba identificá-los em seu dia a dia:

 Auto exigência – “Me cobro demais”


 Perfeccionista – “Tudo tem que sair perfeito”
 Agradabilidade – “Preciso que todos gostem de mim”
 Nota 10 – “Quero ser reconhecido com o melhor”
 Vitimismo – “As coisas dão errado comigo”
 Hiper-racional – “Preciso entender tudo e não me deixo levar pelas emoções”
 Baixa Autoestima – “Não sou capaz”
 Ansioso – “Estou pensando no próximo passo”
 Controlador – “Preciso ter controle sobre tudo”
 Esquiva – “Evito ao máximo problemas e conflitos”
 Procrastinador – “Deixo tudo para última hora”
 Do contra – “Vou contra o que os outros falam”
 Sabe tudo – “Sempre estou certo”
 Julgador – “Aponto o dedo para os outros”
 Rivalidade – “Sou muito competitivo”

1 – O crítico

Confundido como a voz da razão, é considerado o principal sabotador pelo potencial


destrutivo que carrega. Este inimigo da mente faz com que o indivíduo encontre
defeitos excessivos em si mesmo, nos outros e nas situações, gerando ansiedade,
estresse e culpa. Com equilíbrio, porém, a autocrítica pode ser bem positiva e gerar
crescimento pessoal. O segredo está em saber balancear.

O crítico é considerado o principal dos sabotadores pelo seu potencial destrutivo, pois
está sempre procurando defeitos em si mesmo, nos outros e nas circunstâncias.

Ele é o principal responsável pela nossa ansiedade, pelo estresse, raiva, decepção,
vergonha e culpa.

Ele é o nosso inimigo número um, causando impacto no nosso bem-estar, sucesso e
felicidade, justamente pelo seu teor negativo.

2 – O insistente

Insistente

O sabotador insistente é caracterizado pelo perfeccionismo, uma grande necessidade


de organização e de ordem que pode deixar as pessoas ao seu redor ansiosas e
nervosas. Esse sabotador leva as pessoas a serem pontuais, metódicas e altamente
críticas de si mesmas e dos outros.

Pela sua forte necessidade de alcançar altos padrões se frustram e se decepcionam


constantemente.

Leva a necessidade de perfeição e de ordem às últimas consequências, gerando, mais


uma vez, ansiedade e nervosismo. Tenta convencer a mente de que a perfeição só
depende dela e que é sempre possível ser atingida. Como isso não costuma ser
verdade, o efeito provocado é o de frustração constante, consigo mesmo e com os
outros. Saber a hora de parar de insistir se torna, neste ponto, tão importante quanto
a decisão de começar.

3 – O prestativo

Prestativo

Esse sabotador nos leva a ter uma dependência do outro, buscando afeto e


aceitação.Tem uma forte necessidade de ser amado e busca isso através de atos
prestativos. Esse sabotador nos leva a pensar mais nos outros do que em nós mesmos.

Tem dificuldade de expressar seus próprios sentimentos por medo do que os outros
podem pensar e buscam fazer isso de forma indireta.

Por conta disso pode levar a pessoa a ter ressentimento, quando uma necessidade
dela não é atendida, e se desgastar.

Obriga o indivíduo a correr atrás de aceitação e de elogios dos outros. Ao tentar


agradar sempre, porém, ele perde de vista as próprias necessidades e se ressente. Este
inimigo faz parecer que ganhar afeição é sempre uma coisa boa, mesmo que a
qualquer preço. No fim das contas, a frustração acaba sendo sempre a mesma: não dá
para agradar a todo mundo ao mesmo tempo.

4 – O hiper-realizador

Hiper-realizador

O hiper-realizador está sempre em busca de realizações constantes, é refém dos


resultados.

Geralmente ficam reféns do trabalho e não se permitem ter relacionamentos mais


profundos. São competitivos e prezam por uma boa imagem, são aqueles que sempre
procuram estar bem nas redes sociais e demonstrar o seu sucesso.

Este é o perfil sabotador que diz ao indivíduo que ele só é digno de validação e
respeito se tiver desempenho excelente e realizações constantes. Costuma ser o
grande alimentador do vício em trabalho, como se necessidades emocionais e
relacionamentos fossem menos importantes. Quem aí nunca se sentiu
um workaholic antes? Será que vale a pena?

5 – A vítima
Vítima

É emotiva e temperamental, buscando atenção e afeto. Foca em sentimentos internos,


principalmente os mais dolorosos.

Tem a tendência de se recolher quando mal compreendido e desistir em situações


difíceis.

Tende a remoer sentimentos e a sufocar a raiva, o que gera depressão, apatia e fadiga
constante.

Para ganhar atenção e afeto, este inimigo da mente incentiva reações temperamentais
e emotivas em qualquer situação adversa. Oposto ao hiper-realizador, valoriza os
sentimentos ao extremo e cria uma sensação de martírio que faz minar as energias
mental e emocional. A primeira forma de fugir dessa sabotagem, de acordo com o
livro, é entender que a vitimização está longe de ser a melhor maneira de atrair
atenção para si mesmo.

6 – O hiper-racional

Hiper-racional

Foca na racionalização das circunstâncias, incluindo relacionamentos. Pode ser


caracterizado como frio, distante e até mesmo arrogante.

É reservado e protege os seus sentimentos.

Colocar a racionalidade acima de tudo, até dos relacionamentos, é a função deste


sabotador da mente. Ele alimenta uma impaciência às emoções alheias e faz com que
elas sejam vistas como indignas de consideração. O maior problema em ser hiper-
racional é a limitação da flexibilidade nas relações íntimas e profissionais, causando um
desequilíbrio que nem sempre pode ser consertado só com o tempo.

7 – O hipervigilante

Hipervigilante

O hipervigilante está sempre em estado de alerta, tem sempre a sensação de que


tudo pode dar errado. Possui ansiedade contínua e intensa se privando do descanso o
que acarreta estresse.

Esse conjunto de sentimentos gera desgaste e drena a energia que poderia ser usada
em outras atividades.
Ansiedade intensa em relação aos perigos que o cercam é o sentimento que este
sabotador desperta em quem o deixa falar alto. O estado de alerta constante gera uma
grande carga de estresse que cansa não só o próprio indivíduo, mas também quem
está perto. Será que a vigilância sem trégua é a melhor forma de evitar que situações
ruins aconteçam?

8 – O inquieto

Inquieto

Está sempre em busca de uma ocupação e de atividades que vão lhe proporcionar
novas emoções. Quer uma vida intensa e sempre acha que as atuais atividades não
lhe dão mais paz e alegria.

É impaciente, está sempre focando no futuro.

Está constantemente em busca de emoções maiores e, por conta disso, atrapalha o


sentimento de paz e de alegria que poderia ser sentido no presente, caso o indivíduo
prestasse mais atenção nele. Perder o foco e a apreciação pelo que está acontecendo
agora é a grande ameaça para quem se deixa levar por ele. Manter-se ocupado,
lembra o autor, nem sempre quer dizer uma vida intensa.

9 – O controlador

Controlador

Busca sempre assumir a responsabilidade e controlar situações, o que resulta em


ansiedade e impaciência quando isso não acontece.

Estar no comando, dirigir ações e controlar situações é a maior necessidade deste


perfil sabotador. Ele pode até conseguir resultados em curto prazo de uma equipe de
pessoas, mas no futuro gera um ressentimento nos outros que atrapalha as relações e
impede que o grupo exerça sua capacidade plena. No fim das contas, como mostra o
livro “Inteligência Positiva”, é mais um inimigo da mente que não se sustenta.

10 – O esquivo

Esquivo

O esquivo foge de tarefas e conflitos difíceis. Se concentra muito no que é prazeroso,


tem a tendência de procrastinar e não concluir as suas tarefas no tempo correto.
Concentrar-se só nos aspectos positivos e prazerosos de uma situação faz com que
este sabotador incentive a mente a adiar soluções e evitar conflitos, por mais que eles
sejam necessários. O problema é que, comumente, o resultado de um comportamento
baseado nisso é a explosão de conflitos sufocados que foram deixados de lado.

1. Crítico

2. Dica de livro: A Coragem de Ser Imperfeito.

3.

4. Dica de livro: O Milagre da Manhã.

5. Dica de livro: O Pode da Autorresponsabilidade.

6. Dica de livro: O poder do Agora.

7.

8. Dica de livro: As coisas que você só percebe quando desacelera.

9.

10. Dica de livro: O Poder da Ação.

Agora que você já sabe o que são os sabotadores, quais são eles e como eles
influenciam a sua vida está na hora de tomar uma atitude, não é mesmo?

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