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Psicologia Positiva

1. Perder tempo a sentir pena de si mesma

A autocomiseração está normalmente relacionada a um padrão mental de


vitimização. Nestas situações, a pessoa sente-se vítima dos outros, das
circunstância da vida, etc. O facto de uma pessoa colocar o foco de controlo da
sua vida em fatores externos (nos outros ou nas circunstâncias) fá-la sentir-se
impotente, pois acredita que não dependem de si. Um dos fatores que contribui
para o nosso bem-estar é termos a noção que podemos influenciar o nosso
futuro. Se, pelo contrário, acreditamos que somos vítimas do mundo, sentimo-
nos menos esperançados e tornamo-nos passivos.

Frente a uma adversidade, em vez de perder tempo a queixar-se, pense nas


lições que pode aprender. Pense se existe algo que possa fazer de diferente e
que possa influenciar a situação. Muitas vezes, temos um controlo muito maior
do que aquele que pensamos. Ao agirmos de maneira diferente, tudo o que nos
rodeia terá de se adaptar a esse novo comportamento, assim, ao mudarmos,
tudo muda à nossa volta.

2. Permitir que os outros a façam sentir inferior

O sentimento de inferioridade surge sempre associado a uma baixa


autoestima. As pessoas com baixa autoestima são identificadas através da sua
postura, do seu diálogo e de micro-sinais que todos nós emitimos. São as
vítimas perfeitas, principalmente para pessoas tendencialmente agressivas,
que, muitas vezes, as menosprezam e desrespeitam. Este sentimento de
inferioridade faz com que não acreditem nas suas capacidades, no seu valor, e
como tal, não expõem as suas opiniões, deixam-se influenciar pelos outros, o
que contribui ainda mais para se sentirem desvalorizadas e pouco confiantes.
Valorize-se. Recorde as suas qualidades e conquistas e, se alguém a
desvalorizar, diga para si mesma, ainda que interiormente, «Discordo do que
está a dizer». Controle as suas ações e emoções. Apresente as suas ideias de
forma clara e audível e, se o outro não concordar, não entre em discussões.
Diga apenas firme e tranquilamente, com um sorriso «Esta é a minha opinião».
E, ainda para mais, lembre-se sempre de que para nos valorizarem temos de
aprender a valorizar-nos.

3. Gastar energia a pensar no que não pode controlar

Focar a atenção em situações que estão fora do nosso controlo reforça o


sentimento de impotência e acentua o sentimento de vitimização. Há que
aceitar que nem tudo depende de nós. Não podemos controlar o estado do
tempo ou o aumento dos juros bancários, mas podemos preparar-nos para
fazer face a esses fatores. Podemos focar-nos naquilo que efectivamente
depende de nós, de modo a sentirmo-nos preparadas para enfrentar essas
situações.
Para contrariar isso, foque-se no que deve fazer de forma a preparar-se para
enfrentar essas situações com sucesso. Analise as ferramentas que estão ao
seu alcance, seja um determinado conhecimento, uma possibilidade de
poupança ou a de ganhar dinheiro extra. Ao utilizar a sua energia refletindo
sobre aquilo que efetivamente pode fazer, vai sentir-se mais confiante.

4. Preocupar-se em agradar aos outros

A constante procura em agradar aos outros gera cansaço, pois exige uma
atenção constante e, muitas vezes, leva-a a esquecer-se dos seus valores,
porque tende a ir ao encontro dos valores dos outros. O facto de ignorar as
suas próprias necessidades gera mal-estar e uma sensação de desvalorização,
para além de a fazer sentir que dá sempre mais do que aquilo que recebe.
Tudo isto vai colocá-la numa poisção de injustiça e desvalorização.
Aja de acordo com os seus valores, seja justa e diga, de forma educada, o que
for necessário dizer. Poderá em algum momento causar desconforto na outra
pessoa, mas, ao ser justa e coerente, terá o respeito dessa pessoa, e,
simultaneamente, sentir-se-á mais segura.

5. Debruçar-se sobre o passado

As experiências do passado e as aprendizagens que elas nos proporcionaram


podem ser um guia para o futuro, orientando as nossas decisões e evitando
que cometamos os mesmos erros. Contudo, focarmo-nos no passado numa
atitude saudosista, lamentando-nos daquilo que perdemos ou revivendo as
adversidades, só contribui para que aflorem as emoções negativas, como a
angústia e a incerteza.
O passado só deve ser relembrado na medida em que nos dê força para
avançar rumo ao futuro. Recorde os momentos em que foi bem sucedida e as
estratégias que usou.

6. Cometer os mesmos erros

Muitas vezes temos padrões mentais que nos levam a cometer os mesmos
erros. É fundamental analisar quais os mais recorrentes e quais os padrões
mentais que estão na sua origem, nomeadamente o que pensa sobre aquela
situação, o que diz quando fala dela… Alguns exemplos de padrões mentais de
pessoas que têm relacionamentos tóxicos são «Nunca tenho sorte nas
relações», «Cada pessoa que conheço é pior do que a anterior», por exemplo,
entre outros.
Aquilo que pensa e diz, repetidamente, tende a confirmar-se. Descubra os
padrões mentais e comportamentais que estão na origem de um erro, porque
este é o primeiro passo para que este não volte a ocorrer.

7. Invejar o sucesso dos outros

Quando colocamos o foco nos outros e nas suas conquistas, invejando-as,


desviamos a atenção dos nossos objetivos. Simultaneamente, a inveja gera
emoções negativas, como a raiva, a sensação de injustiça e até a culpa que
nos impedem de avançar na direção dos nossos objetivos. O sucesso dos
outros não é impeditivo do nosso, pode até ser uma fonte de aprendizagem.

Dê os parabéns aos outros pelo seu sucesso, ouça-os a contarem as suas


experiências e aproveite para conhecer as suas estratégias mentais e
comportamentais. O seu sucesso pode ser para si uma fonte de aprendizagem
e que também pode colocá-la mais perto do sucesso.

8. Não resistir aos fracassos

Um fracasso deverá ser sempre analisado e encarado como algo que faz parte
de um processo de evolução e não como um atestado de incompetência
pessoal. Quando erra, em vez de se sentir envergonhada, diga para si mesma
«Errei? Tudo bem, é sinal que estou a experimentar coisas novas e a evoluir».
Pense no erro como uma fonte de aprendizagem, algo que agora, já sabe que
não resulta.

Em vez de ficar ancorada ao erro, analise o que o provocou e foque-se na


procura de estratégias para que não venha a cometer erros semelhantes no
futuro. Pense, por isso, no facto de ter errado como um sinal de coragem, afinal
só erra quem ousou sair da sua zona de conforto.

9. Alimentar uma visão negativa do futuro

Envolver-se em pensamentos negativos sobre o futuro, antecipando os piores


cenários, leva à desesperança. Estes pensamentos geram um sentimento de
impotência que dificulta a procura de soluções, levando-nos ao desânimo e à
passividade. É mais fácil lidar com a adversidade se mantivermos uma atitude
esperançada.

Ao esperarmos resultados positivos, agiremos de forma mais confiante e


esforçar-nos-emos mais por alcançar os resultados pretendidos, o que
aumentará a probabilidade de termos sucesso. Dedique algum do seu tempo
presente a investir na criação do futuro que pretende, em vez de ficar a
antecipar cenários catastróficos sobre o futuro.
3 passos essenciais para o sucesso:
1. Enfrente o medo

Qualquer mudança implica sempre que saiamos da nossa zona de conforto, o


que gera incerteza e medo. Aceite a incerteza como um desafio para evoluir,
pois só quando saímos da nossa zona de conforto evoluímos. Sempre que
enfrentamos o medo, ele afasta-se de nós e torna-nos mais confiantes.

2. Valorize a mudança

Lembre-se dos momentos da sua vida em que a mudança foi positiva para si e
sempre que considere importante mudar algo na sua vida, analise os prós e os
contras dessa mudança. Se decidir que a mudança é o melhor caminho,
prepare-se e enfrente-a com determinação e confiança.

3. Assuma os riscos

Comece por avaliar os prós e os contras e planeie o que poderá fazer para
enfrentar a mudança. Pense qual será a pior consequência, qual a melhor e
qual a mais provável. Prepare-se para evitar as piores consequências, para
aumentar a probabilidade de o melhor acontecer e enfrentar as consequências
mais prováveis.

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