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Quanto menor for a distância entre a sua realidade e as suas aspirações e desejos, maior
é a sua autoestima; quanto maior for essa distância, ou seja, quando o indivíduo percebe
que o que gostaria de ser e de alcançar está longe da sua realidade, menor é a sua
autoestima (Hidalgo, & Palacios, 2004, cit. in Coll, et al., 2004).
Significa que aprendemos o nosso próprio valor por meio das experiências e
relacionamentos com outras pessoas, principalmente na infância quando estamos
começando a formar nossa personalidade.
Nesse caso, faz toda a diferença ter nascido e crescido em uma família afetuosa, que
foi capaz de nos transmitir a sensação de que somos amadas e valorizadas.
A introdução do termo é atribuída a William James no ano de 1885, quando ele assim
se refere: “o que sentimos por nós mesmos é determinado pela proporção entre nossas
realizações e nossas supostas potencialidades; uma fração cujo denominador são nossas
pretensões e o numerador, os nossos sucessos” (James, 1974: 200).
5 – Necessidade de agradar às outras pessoas, de ser aceita. Você acaba tendo atitudes
(mesmo que pequenas) a fim de obter aprovação e reconhecimento dos outros. Desse
modo, quando recebe uma crítica ou sofre rejeição o sofrimento pode ocorrer de maneira
intensa.
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3. Importância de uma boa autoestima
A forma como nos sentimos a respeito de nós mesmos afeta a todos os aspectos e
relacionamentos da nossa vida, nos mais diversos contextos: no modo como nos
comportamos no trabalho, em nossas ações no amor e no sexo, na maneira como reagimos
aos mais diferentes acontecimentos (principalmente quando são ruins).
A forma como nos sentimos acerca de nós mesmos é algo que afeta crucialmente todos
os aspectos da nossa experiência, desde a maneira como agimos no trabalho, no amor e
no sexo, até o modo como atuamos como pais, e até aonde provavelmente subiremos na
vida. Nossas reações aos acontecimentos do cotidiano são determinadas por quem e pelo
que pensamos que somos. Os dramas da nossa vida são reflexo das visões mais íntimas
que temos de nós mesmos. Assim, a auto-estima é a chave para o sucesso ou para o
fracasso. É também a chave para entendermos a nós mesmos e aos outros.
Procure valorizar (se sentir grata e merecedora) por todas as coisas boas que ocorrem
em seu dia a dia, principalmente aquelas que contaram com seu envolvimento ou
participação. Não deixe nada de fora, nem mesmo as pequenas conquistas.
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Releia sempre que puder, sobretudo nos momentos em que estiver se sentindo menos
confiante em si mesma.
A atividade física não deve ser pensada apenas como um método para emagrecer, mas
sim com a finalidade de obter maior qualidade de vida, disposição e bem-estar.
Não é preciso, contudo, escolher uma atividade física muito intensa. Comece por uma
caminhada ou outra atividade que você sinta prazer em fazer. Isso é importante, porque
do contrário, se tornará um sacrifício (e não é essa a ideia).
Se possível, convide uma amiga para acompanhá-la nessa nova rotina – mas não a
coloque como condição necessária para se sentir motivada.
Nem sempre podemos nos distanciar de pessoas tóxicas – aquelas que, por alguma
razão, nos fazem mal emocionalmente. São pessoas críticas ou controladoras, cujas
palavras e atitudes afetam nosso equilíbrio emocional e não permitem a existência de uma
relação minimamente harmoniosa.
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Para isso, se aproxime de novas pessoas. Amplie suas relações de amizade.
Isso não é positivo, pois a sua própria companhia não é algo a ser temido. Muito pelo
contrário.
É apenas quando você se sentir bem consigo mesma que poderá ser capaz de se
relacionar de uma forma mais profunda e verdadeira com os outros. Do contrário,
qualquer coisa que faça (ou qualquer pessoa com quem se relacione) só será um tapa-
buracos que não permitirá um contato maior consigo mesma.
É importante lembrar: fazer algo por você não significa, necessariamente, comprar
algo.
Você já deve ter compreendido que para desenvolver uma boa autoestima é preciso
aprender a gostar mais de si mesma. Mas para que isso aconteça, é preciso que você se
conheça melhor.
Portanto, crie uma separação entre “quem você realmente é” e “quem você acredita
que deveria ser” (principalmente no que se refere a expectativas irreais, baseadas em
insatisfação consigo mesma).
Alguns caminhos e possibilidades: faça terapia, crie um diário para escrever sobre seu
dia-a-dia e suas emoções, leia, pinte, tente compor uma música ou um poema (você não
precisa se preocupar em mostrar pra alguém, certo?), descubra o prazer de fazer coisas
que nunca fez antes, procure se lembrar das coisas que você pensava e desejava quando
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ainda era criança. Existe algum sonho da sua criança interior que agora, na idade adulta,
poderia ser realizado por você?
Além disso, amplie suas relações sociais, tentando sempre conhecer novas pessoas. É
por meio do outro que nós também nos conhecemos.
O valor que a criança percebe dos outros em direção a si, expresso em afeto,
elogios e atenção;
A experiência da criança com sucessos ou fracassos;
A definição individual da criança de sucesso e fracasso;
A forma desta reagir às críticas. (Coopersmith, 1967 apud ASSIS 2004).
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crianças ignoradas, rejeitadas ou humilhadas tendem a se perceber como sujeitos
merecedores de desrespeito.
Como instituição social, a família varia através da história e de uma cultura para outra.
Desse modo, assume configurações diversificadas, tendo se consolidado como um
modelo nuclear por volta do século XVIII. Como toda instituição social, apresenta
aspectos positivos, como núcleo afetivo de apoio e solidariedade, mas também possui
aspectos negativos que podem se tornar elementos de coação social, geradores de
conflitos e ambiguidades (Camargo & Buralli, 1998, apud ASSIS 2004).
O grupo familiar deveria ter como objetivo manter certa estabilidade e equilíbrio, já
que a instabilidade engendra ansiedade e angústia. Precisaria, ainda, conservar grande
capacidade de transformação, pois os seres humanos crescem e mudam. A família
necessitaria suportar essa mobilidade sem perder seu equilíbrio, afinal, "uma criança
sozinha é coisa que não existe" (Winnicott, 1999).
Os impactos psicológicos que a família tem sobre a formação da criança são reforçados
por Françoise Dolto (apud Ordem dos Psicólogos, 2014-2015): onde as crianças
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descobrem o amor e o ódio, onde elas podem esperar receber simpatia e tolerância, mas
também exasperação".
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6. Conclusão
Apois feita a pesquisa, pude-se concluir que quando sua autoestima está baixa isso
significa que sua autovalorização está abalada. Ou seja, uma pessoa com baixa autoestima
tem dificuldades de se enxergar positivamente. Contudo, é preciso dizer que se sentir para
baixo faz parte da existência humana. Afinal, não dá para estarmos sempre felizes. Porém,
quando permanecemos com esse sentimento é preciso cuidado e atenção. Assim, se
sentimentos de impotência, autodesvalorização e tristeza são constantes na sua vida, é
preciso atenção. Isso porque é preciso entender que quando a autoestima cai, todas as
áreas de nossa vida são afetadas. Essas são áreas que abrangem nosso relacionamento
com amigos, com família e com colegas de trabalho.