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Externato São Miguel de Refojos

Autoconhecimento e autoestima

Trabalho realizado por:

-Ana Leite

-Miguel Magalhães

Professora:

-Ana Catarina

UFCD 10384-Laboratório de competências profissionais

Índice
Externato São Miguel de Refojos

Introdução..........................................................................................................................3
Autoconhecimento.............................................................................................................4
Níveis de autoestima..........................................................................................................6
Autoestima elevada...........................................................................................................7
Autoestima média..............................................................................................................8
Autoestima baixa.............................................................................................................10
Como melhorar a autoestima...........................................................................................11
Atividade prática.............................................................................................................14
Conclusão........................................................................................................................15
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Introdução

Este trabalho surge no âmbito da disciplina de técnica 1, no módulo laboratório


de competências profissionais. O objetivo do trabalho é tentar aprender e compreender
mais sobre o que é a autoestima e o autoconhecimento.

Neste trabalho vamos abordar o assunto autoconhecimento e autoestima, vamos


falar dos vários níveis de autoestima, e formas como melhorar tal, também vamos falar
de dois tipos de autoconhecimento, o pessoal e o profissional.
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Autoconhecimento

Capacidade de reconhecer e compreender os nossos estados internos, emoções, bem


como, os efeitos que temos sobre as outras pessoas. Conhecer as nossas forças e os
nossos limites.

Uma das principais características do autoconhecimento é que possibilita que o


indivíduo se enxergue como ele realmente é, e não quem pensa ser. Em outras palavras,
quer dizer que a pessoa tem clareza de sua personalidade, das suas atitudes e de suas
emoções diante de situações e adversidades que são enfrentadas e vivenciadas em sua
jornada.

O autoconhecimento refere-se à consciência da sua essência como ser humano. Os seus


defeitos, as suas qualidades, os seus medos, as suas limitações, os seus talentos, as suas
crenças e inclinações. O que te faz feliz? O que te motiva ou que te desmotiva? O que te
dá coragem, entre outras questões.
E além de fazer com que você tenha as respostas para essas e outras perguntas, o
autoconhecimento permite guiar o indivíduo pelo seu desenvolvimento pessoal até o
encontro da sua felicidade. 

O autoconhecimento é constituído com base


Imagem
Auto
que o outro
imagem
tem de
mim

No autoconhecimento podemos fazer distinção sobre o autoconhecimento pessoal e


profissional que são duas maneiras diferentes de nos autoconhecermo-nos e podemos
ver essas duas maneiras na próxima página.
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O autoconhecimento pessoal

Existe mais de um tipo de autoconhecimento e isso acontece porque nós, os seres


humanos, somos muito complexos. O autoconhecimento pessoal é um deles.

Quando o indivíduo desenvolve o autoconhecimento toma consciência das suas metas,


desejos, objetivos e propósitos, repensa nas suas atitudes, fortalece suas qualidades,
enfrenta as eventuais mudanças de cabeça erguida, repensa nas suas atitudes,
potencializa sua coragem, reconhece e aceita as suas emoções negativas e trabalha para
que elas sejam modificadas.

Todo esse processo permite que o indivíduo cresça e conheça a sua essência, alcance
uma melhor qualidade de vida e bem-estar e ainda adquira autonomia sobre a sua vida,
sua história e seus objetivos.

O autoconhecimento profissional

A importância do autoconhecimento profissional é acima de tudo acreditar que é


possível alcançar aquela etapa tão desejada. Lembre-se de que o único responsável pelo
seu sucesso na carreira é você, por isso, valorize suas habilidades técnicas e faça o
possível para estar em constantemente atualizado.

Cada indivíduo deve buscar aperfeiçoar suas habilidades e competências para poder
contribuir de uma melhor forma dentro da organização em que está, ter segurança para
tomar decisões, para realizar tarefas e otimizar resultados. A busca pela potencialização
e otimização desse processo exige muita determinação, foco, paciência, perseverança e
vontade de se desenvolver, para assim alcançar os seus objetivos.
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Autoestima
A autoestima é a valorização que cada ser humano tem sobre si mesmo e ao que
pode tornar-se, como resultado de uma mistura de fatores físicos, emocionais e
sentimentais enfrentados ao longo da vida e que foram moldados a
sua personalidade. Em relação a sua definição mais formal pode-se dizer que a
autoestima é o amor que acabamos de dispersar sobre nós mesmos.

Níveis de autoestima

A autoestima é um fator muito importante para alcançar o nosso bem-estar. Ela é

fundamental para nos relacionarmos de uma forma positiva e saudável. Entretanto,

apesar desta importância, nem todos temos a mesma autoestima.

“Todos sabemos que a autoestima vem do que você pensa de si mesmo,  e não do

que outros pensam de você”

Existem 3 tipos de autoestima que podem nos definir. Isso não quer dizer que nos

devemos encaixar em um único tipo de autoestima, pois sabemos que, às vezes, nos

sentimos mais eufóricos e outras vezes mais depressivos. Tudo depende do que

estivermos a passar nas nossas vidas no momento atual.


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Autoestima elevada

Sentir-se confiante, adequado à vida, competente e merecedor. A pessoa não está em


guerra consigo mesma ou com os outros. Não tem receio de desenvolver as suas
habilidades, de tentar coisas novas, novas experiências.

Alegria Otimismo

Utilidade Autoconfiança

Competência Merecimento

Capaz de amar Autoaceitação

Tolerância Perseverança

Toda a gente pensa que ter autoestima elevada é uma coisa boa, mas pode não ser, ter
autoestima elevada pode levar as pessoas a pensar que só elas é que importam e que não
se têm de preocupar com os outros, e que as suas atitudes que por muitas vezes não são
as mais corretas pensam que não tem consequências, isto por muitas vezes pode gerar
confusão. A autoestima excessiva não é positiva nem saudável. Esses excessos de
autoconfiança, justamente com o seu elevado ego, muitas vezes levam a
comportamentos e atitudes problemáticos.

Um exemplo disso é visto nas pessoas que caminham pela vida com um ar de
superioridade, recusando-se a assumir os seus próprios erros e, por sua vez, exibindo um
narcisismo óbvio.

Por muito tempo o comportamento criminoso esteve associado à autoestima baixa. No


entanto, nos últimos anos foi demonstrado que a autoestima excessiva também se
relaciona com atos violentos.
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Autoestima média

O individuo oscila entre sentir-se adequado e inadequado, certo ou errado como pessoa
e esta inconsistência reflete-se no seu comportamento.

A autoestima média é um dos três principais tipos de níveis de autoestima existentes,


sendo os outros dois altos e baixos. As pessoas que têm essa característica têm muitos
dos traços de pessoas com alta autoestima, mas também se sentem inseguras em
algumas ocasiões, dependendo do contexto e do que lhes acontece.
Segundo alguns estudos, a maioria da população tem uma autoestima média. No
entanto, apesar de ser o tipo mais comum, não é o mais saudável: é caracterizado por
grande instabilidade e por apresentar certos riscos que acompanham os benefícios
presentes quando a pessoa se sente confiante.

Um dos maiores riscos da autoestima média é que ela tende a se tornar baixa se não for
feito um esforço consciente. Portanto, o principal objetivo de uma pessoa com esse tipo
de auto perceção deve ser aumentar sua autoestima o máximo possível até que atinjam
os níveis mais altos.

A principal característica de uma pessoa que tem níveis médios de autoestima é a


flutuação entre as características das pessoas que a têm alta e as que a têm baixa.

Portanto, dependendo do estado em que estão em um determinado momento, essas


pessoas podem mudar drasticamente a maneira como pensam, sentem e se comportam.

Nos momentos em que eles têm um autoconceito mais elevado, pessoas com autoestima
média:

– Eles confiam em seus próprios critérios e têm uma série de valores e princípios que
estão dispostos a defender. Mesmo assim, eles são capazes de alterá-los se a evidência
lhes disser que deveriam.

– Eles são capazes de agir de acordo com o que acham que é a melhor escolha, mesmo
quando os outros dizem que estão errados.
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 Eles tendem a não se preocupar muito com o que fizeram no passado ou com o que
acontecerá no futuro, mas aprendem com as duas coisas a melhorar pouco a pouco.

– Eles confiam em sua capacidade de resolver problemas, mesmo depois de errar


algumas vezes. Mesmo assim, eles também podem pedir ajuda quando precisam.

– Eles são considerados tão válidos quanto os demais, e pensam que são pessoas
interessantes e contribuem com algo para os outros.

– Eles evitam serem manipulados e só colaboram com alguém se parecer apropriado ou


fornecer algo.

– Eles são capazes de desfrutar de uma ampla variedade de aspetos da vida.

– Eles são empáticos com o resto e tentam ajudá-los; portanto, eles não gostam de
machucar os outros.

Uma pessoa com autoestima média não terá tantos problemas ao longo da vida como
outra pessoa com um baixo autoconceito, mas ainda sofre algumas dificuldades
importantes.

O principal problema de ter uma autoestima média é que, dependendo das


circunstâncias, a pessoa pode parar de confiar em si mesma e, portanto, desenvolver
sentimentos de tristeza, desamparo ou apatia.

Isso tornará muito mais difícil você tomar decisões e agir para conseguir o que deseja, o
que fortalecerá ainda mais os aspetos negativos da sua autoestima.

Portanto, em geral, a autoestima média tende a degenerar em baixa autoestima se


alguém não agir conscientemente para melhorá-la. Uma pessoa que apresenta esse tipo
de visão deve trabalhar com suas crenças, atitudes e ações para se manter na faixa de
autoestima saudável e estável.
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Autoestima baixa

Bom, a pessoa que tem a autoestima baixa costuma apresentar alguns comportamentos.
Alguns estão descritos abaixo:

 exaltação os próprios defeitos e as qualidades de outras pessoas;


 perfeccionismo;
 falta de confiança na sua própria opinião;
 medo de enfrentar desafios;
 dureza consigo mesmo, indulgência com os outros;
 ansiedade frequente e agitação emocional;
 dificuldade de aceitar as próprias limitações;
 timidez em excesso;
 medo da rejeição;
 busca constante por elogios e reconhecimento externo;
 tendência à procrastinação e preguiça;
 hábito de se comparar com outras pessoas;
 falta de habilidade de lidar com críticas;
 falta de apreciação pelas próprias vitórias;
 sentir-se inadequado á vida, sentir-se errado como pessoa;

 a pessoa sente-se incapaz de se amar a si mesma e, portanto, incapaz de amar


os outros.

A autoestima não nasce com a pessoa. Assim, consequentemente, a autoestima


baixa também não. Por isso, a autoestima vai se moldando de acordo com as
experiências que temos nas nossas vidas. As fases da infância e da adolescência são
muito importantes para essa construção. Como os filhos, quando pequenos, querem
agradar os pais, acabam usando os incentivos que esses oferecem como uma referência.
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Essas referências podem ser boas ou ruins. Ainda nessas fases, acontecimentos podem
marcar uma pessoa para sempre. E essas marcas podem estar no inconsciente e a pessoa
não ter noção nenhuma disso. Tome como exemplo uma criança que presencia o pai
elogiando outra. Ela pode tentar copiar essa criança e ser menos ela mesma. Afinal, para
uma criança é muito difícil dividir a admiração dos seus pais.

Como melhorar a autoestima.

Pessoas que possuem alta autoestima costumam ser mais fortes, resistir a situações
adversas por acreditarem mais em seu próprio potencial de mente e ação. Mas como
praticar uma boa autoestima? Aqui vão 10 atitudes que podem te ajudar.

1. Eliminar a culpa

Um dos principais motivos para uma baixa autoestima é o sentimento constante


de culpa. Seja por não estar a fazer algo ou por aquilo que foi feito, é muito comum
segurarmos a sensação de que somos culpados pela vida que estamos levando.

Contudo, procure eliminar esse sentimento, abraçando cada vez mais a leveza de sermos
seres livres e que, se estamos agindo de forma danosa para nós ou para o outro, a
oportunidade de mudança está presente a cada novo segundo.

2. Não estabelecer comparações

O mundo em que vivemos é sustentado pela competitividade. Isso nos faz acreditar que
nosso próprio sucesso pessoal ou profissional só será alcançado quando superarmos o de
outras pessoas. Deixe as comparações todas de lado.

Dessa forma, cada ser é tão único, complexo, cheio de experiências, dores
e felicidades como você. A alegria de uma pessoa não é a mesma da outra, assim como
o sofrimento. Quando se trata da vida, não existe base de comparação: faça o que te faz
bem. 
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3. Não generalizar as experiências

Não é porque você cometeu um erro no passado que agora irá cometê-lo novamente. Os
conceitos que criaram para nós ou que nós mesmos criamos não podem nos aprisionar.
Assim, podemos nos movimentar o tempo todo e visualizar as situações dessa forma
ajuda para que esse movimento se torne mais natural, mais leve.

4. Confiar em si mesmo
Não espere que os outros te deem a motivação necessária para agir. Ou seja, encontre
forças em si para confiar nos seus movimentos e levar sua vida para onde você deseja.
Assim, é muito mais fácil conseguir alcançar seus objetivos quando sua mente já está
inclinada em acreditar no seu sucesso. 

5. Ser mais compreensivo com seus erros


Não foi dessa vez? Não deixe que um erro cometido seja razão para que você desanime.
Assim, se você consegue perdoar os outros, precisa conseguir perdoar a si mesmo
também. Desenvolver um olhar compassivo para suas atitudes vai te fazer viver
melhor. 

6. Entender o que funciona para você


O que te faz se sentir mais autoconfiante é praticar um exercício? Aprender algo novo?
Fazer alguma atividade em que você já tem domínio? Ter um contato mais próximo
com uma comunidade? Praticar a solidariedade? Assim, encontre o que funciona para a
sua situação e volte a isso sempre que sentir sua autoestima diminuindo. 

7. Ser sincero consigo mesmo


Da mesma forma que mentir para os outros é prejudicial, mentir para nós mesmos
também nos faz cair em situações danosas. Por isso, seja sincero com suas dificuldades
e facilidades.
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Assim, abrace suas fraquezas e suas forças, alimentando o equilíbrio da mente com
relação à cada uma delas, sem se entregar ao narcisismo e sem se abalar pela autocrítica
excessiva. 

8. Começar a agradecer
Ser grato tem a força de cultivar melhores experiências. Quando notamos todo o bem
que há ao nosso redor, especialmente o bem que há dentro de nós e nas ações que
fazemos no mundo, somos mais felizes e conseguimos nos impulsionar para melhores
atitudes.

9. Comemorar suas vitórias


Certamente sua vida não foi só feita a partir de erros. Só o fato de você existir e estar
vivo já é uma vitória para ser comemorada. Faça com que cada novo objetivo alcançado
seja um impulso positivo e contente, que te leve em direção de seu equilíbrio físico e
mental. 

10. Viver no presente


O mais importante ato de crescimento da autoestima é viver no agora. Não importa o
que já foi feito ou o que irá acontecer, o que você pode fazer neste momento para ser
mais confiante e se alegrar mais por seu próprio ser? Viver no presente é o melhor
presente que você pode dar a si.

A autoestima é como uma flor que precisa ser regada. Depois que você começa a
fornecer água, ela cresce e se espalha por toda a sua vida de forma positiva. Comece a
alimentar esse cuidado de si e perceba como tudo fica mais simples e bonito.

O TAP ajuda as pessoas na autoestima, dando “exercícios” para melhorar tal, ou se por
vezes for muito elevada a autoestima ajudar essa tal pessoa que, porque por vezes
pensam que podem fazer tudo e não é bem assim. No autoconhecimento também
podemos dar exercícios que o ajuda a conhecer mais de si no que é bom a fazer ou não.
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Atividade prática

Esta dinâmica pode ser feita sozinho, em grupo ou, em um momento em que você se
encontra tranquilo, vão responder a algumas perguntas que vos vais ajudar no vosso
autoconhecimento e na vossa autoestima, devem responder ás perguntas o mais sincero
possível.

Perguntas:
1- O que me faz feliz?
2- Como sou visto pelas pessoas ao meu redor?
3- Quais são as qualidades que as pessoas mais gostam em mim?
4- O que não gostas na tua personalidade?
5- Será que é bom ter autoestima demasiado elevada?
6- O que já fizeste de muito bom e te orgulhas muito?
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Conclusão

Neste trabalho aprendemos que o autoconhecimento é a capacidade de reconhecer e


compreender os nossos estados internos, emoções, bem como, os efeitos que temos
sobre as outras pessoas, e existe dois tipos de autoconhecimento, que é o pessoal e o
profissional.
A autoestima é a valorização que cada ser humano tem sobre si mesmo, mas há três
tipos de autoestima, elevada, média e baixa, e falamos neste trabalho que também há
pessoas que têm a autoestima demasiado elevada.
Este trabalho contribuiu para o nosso conhecimento, porque ficamos a saber várias
maneiras para elevar a autoestima, este trabalho é-nos útil porque ficamos a saber o que
fazer com as pessoas que têm a autoestima elevada, média e baixa.
O autoconhecimento é constituído por base na autoimagem e na imagem que o outro
tem de mim, mas na nossa opinião é mais importante a autoimagem porque eu é que me
dou o valor não são os outros e isso é que vai contribuir para o resto da minha vida se
estou contente ou não, como eu levo a vida no dia-a-dia isso tudo por isso para a mim a
autoimagem vai ser sempre o mais importante.

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