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A autoestima de uma forma simples, entende-se como a avaliação que a pessoa faz de
si mesma, ou seja, as crenças e opiniões que temos sobre nós próprios e sobre o valor
que acreditamos ter enquanto pessoa. Assim, a autoestima é um preditor fundamental
para avaliar o bem-estar psicológico e o equilíbrio emocional.
Uma baixa autoestima condiciona a forma como a pessoa se relaciona com o mundo e
consigo própria e pode ser causada, entre outras, por experiências negativas na
infância, bullying, relacionamentos familiares tóxicos onde a depreciação é uma
constante, acontecimentos de vida complexos, traços de personalidade com tendência
para o pessimismo e pensamento negativo, pressão para encaixar nas normas e
padrões sociais, estereótipos e isolamento social.
Manter e desenvolver uma boa autoestima é um processo dinâmico, onde algumas
atitudes se tornam facilitadoras desta contínua construção de um pensar, sentir e agir
positivo:
- Não se comparar aos outros. Vivemos num mundo competitivo o que nos faz ter
uma perspetiva enviesada da nossa vida em função do que vemos ou percebemos da
vida dos outros. O que é sucesso para uma pessoa, não o é para outra, o que
proporciona felicidade a uma pessoa, pode não fazer a outra. Na verdade, somos seres
únicos e individuais, e é essa unicidade que nos torna tão especiais.
– Diminuir a voz interior crítica que nos julga de forma implacável. Esta voz teima em
estar presente dentro de nós, mas é importante falar com ela e ressignificar, dando
novas perspetivas ao pensamento. Devemos refletir e aprender sempre que alguma
situação não corre como esperado, mas sem punição interna, sem crítica
desmesurada. Se fosse o outro a cometer esse mesmo erro, eu seria tão dura/o ou
crítica/o?
- Não generalizar experiências. Não é porque uma situação correu mal ou cometeu
um erro que irá repeti-lo novamente.
- Confiar em si mesma/o. Não espere que sejam os outros a agir na sua vida ou a
motivá-la/o. O seu caminho está nas suas mãos e depende apenas de si. Confie.
– Agir e não adiar sucessivamente as tarefas com medo de falhar. A ação aumenta a
motivação e a perceção de autoeficácia, a sensação de que “eu sou capaz”.
- Viver o presente. Educar-se para viver no aqui e no agora é uma atitude que vai
facilitar o desenvolvimento da autoestima sem dúvida. O que posso fazer hoje, para
tornar este dia melhor? O que posso fazer para me sentir bem hoje? Carpe diem.