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13 – Viva de acordo com os seus valores – Enumere os valores nos quais assenta a
sua vida (por ex.: a minha maior prioridade é a família, gosto de ser uma pessoa
honesta, etc.). Depois passe à prática, pois não basta pensar nos seus valores, é
necessário agir em sintonia com estes. Na altura de fazer escolhas, faça-as sempre de
acordo com os seus valores (por ex.: não vou ocupar o meu tempo com mil e uma
actividades e ficar sem tempo para a família, não vou comprar um CD contrafeito
porque sou uma pessoa honesta, etc.), ao invés de agir de acordo com a vontade dos
outros.
- confiaremos na Luz Maior que há em nós; ela sempre nos guiará pelos
melhores caminhos.
Certa vez, um pai desesperado trouxe seu filho até o Mestre, para que fosse
curado (…) “E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê. E
logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! Ajuda a
minha incredulidade”².
2º Coma bem:
Respeite os momentos das refeições. Preste atenção no que está fazendo. Não assista
TV e nem marque negócios para essa hora. Evite falar sobre problemas. Acalme-se,
olhe para o seu prato e lembre-se: o que está ingerindo irá para o interior das suas
células e será parte de você, tanto física como mentalmente. Seu corpo é 100% natural,
uma alimentação artificial é incompatível com a sua natureza. Evite também alimentos
de base animal, pois eles levam uma vida inteira sendo maltratados, principalmente no
momento do abate. Todas essas emoções como o medo, o desespero, a tristeza, ficam
em forma de energia negativa impregnadas nas carnes que você está ingerindo.
4º Tenha objetivos:
Tenha objetivos materiais e espirituais. Busque sempre melhorar a sua condição
financeira, planeje comprar bens, faça investimentos, realize viagens e busque tudo que
tiver vontade, mas lembre-se: nunca dependa dessas conquistas para viver
emocionalmente bem. Elas não podem garantir isto! O verdadeiro Bem-Estar só é
alcançado por meio dos objetivos espirituais. Vá à conquista de se tornar uma pessoa
mais paciente, bondosa, serena, confiável e amiga, além de humilde, aberta, sincera e
simples e, principalmente, uma pessoa que tenha fé e confiança na vida. Esses
objetivos, e só esses, podem garantir o equilíbrio, a satisfação e a razão de viver.
5º Faça exercícios:
Escolha um exercício que lhe agrade, caminhar, dançar e nadar são os mais
recomendados. Os exercícios estimulam o fluxo de energia vital, gerando além de um
melhor condicionamento físico, uma ótima sensação de bem-estar. A prática de
exercícios bioenergéticos como o yoga, o tai ch'i chuan, a dança do ventre entre outros,
é fundamental para o equilíbrio do corpo e da mente. O mais difícil é tomar a decisão de
começar. Mas depois de 21 dias de exercício, ou prática, o cérebro registra como um
hábito e tudo fica mais fácil.
8º Aceite a vida:
Pare já de reclamar. Volte sua mente para o que a vida oferece de bom. Aceite viver
nesse planeta azul, e curta a viagem da melhor maneira possível. Lembre-se que ela
tem fim, então faça bom proveito. Ajude ao próximo, seja uma pessoa sincera, alegre e
procure trabalhar com amor. Aceite sua casa e seus bens. Aceite as pessoas como elas
são e, principalmente, se aceite como você é, seu corpo, sua personalidade. Mas
aceitar não significa se acomodar com os problemas e dificuldades da vida. Devemos
buscar a força para mudar o que podemos mudar, e a aceitação para o que não se
pode ser diferente.
9º Visite a natureza:
Coloque essa meta em sua vida. Pelo menos uma vez por mês, faça uma visita à mãe
natureza. Ela tem o poder de purificar as células e acalmar o espírito. O mar neutraliza
as energias negativas e recarrega o campo eletromagnético (aura). As cachoeiras
ativam a vida celular e também energizam a aura, além de hidratar a pele e os cabelos.
O verde ativa o processo interior de autocura, tanto física como emocional. Pisar
descalço na terra descarrega as energias negativas. E não se esqueça, você é parte da
natureza e deve estar em harmonia com ela se quiser manter ou recuperar a qualidade
de sua vida.
FONTE:
Marcelo de Almeida.
VOCÊ É IMPORTANTE
Inútil, você?
Como acreditar que Deus tenha criado algo sem utilidade?
Se até o grão de areia cumpre nobre missão, seria você, “criado à imagem e
semelhança do Pai”, a dizer-se sem valor?
A semente é berço de muitas vidas.
A gota d’água, para o sedento, é mais valiosa que uma pérola.
(Albino teixeira)
AUTOESTIMA
AUTOESTIMA
Por Silvia Helena Visnadi Pessenda
O que é a autoestima? Por que ela é de importância capital em nossa vida? Quais
são os sinais característicos da baixa autoestima? Como desenvolver uma
autoestima mais elevada? Quais os benefícios que esta pode nos trazer?
Entretanto, em várias situações, podemos constatar que esse ponto de vista que
cada um tem de si, nem sempre, corresponde à realidade. Como exemplo, temos o
complexo de inferioridade que se manifesta em certos jovens. Alguns deles
alimentam uma autodesvalorização tão intensa, sentindo-se feios ou inferiores, em
virtude de características que não aceitam em si mesmos: um sinal, estatura,
cabelo, forma física, temperamento. Com isso, admiram artistas, sonham com os
cabelos, nariz, forma física e carisma dos outros, sem conseguirem perceber que
também possuem suas próprias qualidades, inteligência e beleza.
No aspecto físico, a pessoa com baixa autoestima tende a ter uma aparência
desleixada, postura curvada, olhar sem brilho e para baixo, obesidade, voz
vacilante, falta de higiene etc. Psicologicamente, ela pode ser medrosa, insegura,
impaciente, ansiosa, ingênua, tímida, envergonhada, bem como apresentar
dificuldades em seus relacionamentos, não conseguir fazer-se respeitar pelos
outros e possuir os mais variados tipos de compulsões: bebida, comida, sexo,
trabalho...
A baixa autoestima provém de vários fatores. Em se tratando apenas da presente
existência, na maioria dos casos, é decorrente de um deficiente desenvolvimento
psicológico, na infância e na adolescência.
Mas ainda é bastante grande a resistência por parte das pessoas quanto à
conscientização dos problemas psicológicos que, porventura, carregam. No entanto,
tal questão deveria ser tratada, e resolvida, com a maior naturalidade. Vamos com
facilidade a um médico quando estamos doentes fisicamente, porém, em nossas
dificuldades íntimas, tendemos a menosprezar, por orgulho ou falta de percepção, a
ajuda que um profissional especializado pode nos proporcionar nesse sentido.
1. do autoconhecimento:
Apesar de nossa aptidão para analisar o mundo atual e comentar sobre ele, nos
embaraçamos quanto à compreensão de nosso mundo íntimo. Assim, por
resistirmos em reconhecer muitas das fragilidades e limitações que ainda
possuímos, mal conseguimos falar de nossos pensamentos e sentimentos mais
íntimos, mal sabemos quem realmente somos.
2. da autoaceitação:
Muitos são os indivíduos que esperam as outras pessoas valorizarem neles aquilo
que nem eles próprios conseguem reconhecer em si. Mas o certo é que, quem se
subestima, sempre precisa de um outro alguém ao seu lado para validar sua
pessoa. E quando não obtém aquilo que suas expectativas anseiam, acaba por se
sentir, emocional e moralmente, diminuído.
Não é orgulho alimentar uma autoaceitação genuína e profunda, porque quando ela
se alia à autoestima, mais eficientemente nutrimos sentimentos de vivacidade e
contentamento, mais respeitamos nossa própria individualidade. Tanto isso é uma
realidade que, no Evangelho de Mateus (13:44), Jesus assim se pronuncia: “O
Reino dos Céus é semelhante a um tesouro escondido no campo; o qual certo
homem, tendo-o achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o
que possui e compra aquele campo.” [3]
3. do autoamor
Ame-se – o próprio Cristo disse que nós deveríamos amar o próximo como a nós
mesmos. Deus não escolhe a quem amar. Ele ama a todos e você é uma centelha
divina do Criador. Portanto, ame a si e ao seu semelhante. [2]
Não existe nada mais triste do que passar toda uma existência sem se dar o devido
amor e respeito. E, por que disso? Porque se não nos respeitarmos, quem nos
respeitará? Se não nos amarmos, quem nos amará? Quando nos respeitamos e nos
amamos plenamente, mostramos aos outros como eles devem nos tratar.
Traduzindo isso em outras palavras: devemos esperar dos outros a mesma
dignidade que damos a nós mesmos.
4. da fé
5. dos pensamentos
Cultive bons hábitos – habitue-se a ter seus momentos de paz diariamente. Leia o
Evangelho, medite sobre seu conteúdo, faça uma prece profunda e prossiga com
otimismo na vida. [2]
7. da perseverança
Para finalizar suas considerações sobre a autoestima, de Camargo nos deixa mais
essas palavras:
Autoestima: saber apreciar-se, avaliar-se, computar-se com discernimento e não com julgamento. É
buscar o bem em si mesmo, na certeza da própria certeza interior. É pensar positivamente, consciente de
que para tudo há uma razão. É olhar-se com naturalidade, observar-se para crescer e não para criticar
ou ufanar. É estar bem consigo mesmo. É ter prazer de ser.
FONTE: http://www.aluzdoespiritismo.com.br/artigos/ler.php?texto=91
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Autodescobrimento
Autor: Joanna de Ângelis (espírito)
Muito antes da valiosa contribuição dos psiquiatras e psicólogos humanistas e transpessoais, quais Jubler Ross,
Grof, Raymond Moody Júnior, Maslow, Tart, Viktor Frankl, Coleman e outros, que colocaram a alma como base
dos fenômenos humanos, a psicologia espírita demonstrou que, sem uma visão espiritual da existência física, a
própria vida permaneceria sem sentido ou significado.
O reducionismo, em psicologia, torna o ser humano um amontoado de células sob o comando do sistema
nervoso central, vitimado pelos fatores da hereditariedade e pelos caprichos aberrantes do acaso.
A saúde e a doença, a felicidade e a desdita, a genialidade e as patologias mentais, limitadoras e cruéis, não
passam de ocorrências estúpidas da eventualidade genética.
Assim considerado, o ser humano começaria na concepção e anular-se-ia na morte, um período muito breve
para o trabalho que a Natureza aplicou mais de dois bilhões de anos, aglutinando e aprimorando moléculas,
que se transformaram em um código biológico fatalista...
Por outro lado, a engenharia genética atual, aliando-se à biologia molecular, começa a detectar a energia como
fator causal parea a construção do indivíduo, que passa a ser herdeiro de si mesmo, nos avançados processos
das experiências da evolução.
Os conceitos materialistas, desse modo, aferrados ao mecanismo fatalista, cedem lugar a uma concepção
espiritualista para a criatura humana, libertando-a das paixões animais e dos atavismos que ainda lhe são
predominantes.
Inegavelmente, Freud e Jung ensejaram uma visão mais profunda do ser humano com a descoberta e estudo
do inconsciente, assim como dos arquéticos, respectivamente, constatando a realidade do Espírito, como
explicação para os comportamentos variados dos diferentes indivíduos que, procedentes da mesma árvore
genética, apresentam-se fisiológica e psicologicamente opostos, bem e mal dotados, com equipamentos de
saúde e de desconserto.
Não nos atrevemos a negar os fatores hereditários, sociais e familiares na formação da personalidade da
criança. No entanto, adimos que eles decorrem de necessidades da evolução, que impõem a reencarnação no
lugar adequado, entre aqueles que propiciam os recursos compatíveis para o trabalho de auto-iluminação, de
crescimento interior.
O lar exerce, sem qualquer dúvida, como ocorre com o ambiente social, significativa influência no ser, cujos
ônus serão o equilíbrio ou a desordem moral, a harmonia física ou psíquica correspondente ao estágio evolutivo
no qual se encontra.
A necessidade, portanto, do auto descobrimento, em uma panorâmica racional torna-se inadiável, a fim de
favorecer a recuperação, quando em estado de desarmonia, ou o crescimento, se portador de valores
intrínsecos latentes. Enquanto não se conscientize das próprias possibilidades, o indivíduo aturde-se em
conflitos de natureza destrutiva, ou foge espetacularmente para estados depressivos, mergulhando em psicoses
de vária ordem, que o dominam e inviabilizam a sua evolução, pelo menos momentaneamente.
Remanescem-lhe no comportamento, como herança dos patamares já vencidos pela evolução, a dualidade do
negativismo e do positivismo diante das decisões a tomar.
Não identificado com os propósitos da finalidade superior da Vida, quando convidado à libertação dos vícios e
paixões perturbadores, das aflições e tendências destrutivas, essa dualidade do negativo e do positivo desenha-
se-lhe no pensamento, dificultando-lhe a decisão.
É comum, então, o assalto mental pela dúvida: Isto ou aquilo? A definição faz-se com insegurança e o
investimento para a execução do propósito novo diminui ou desaparece face às contínuas incertezas.
Fazem-se imprescindíveis alguns requisitos para que seja logrado o auto descobrimento com a finalidade de
bem-estar e de logros plenos, a saber: insatisfação pelo que se é, ou se possui, ou como se encontra; desejo
sincero de mudança; persistência no tentame; disposição para aceitar-se e vencer-se; capacidade para crescer
emocionalmente.
Inadvertidamente ou por comodidade, a maioria das pessoas aceita e submete-se ao que poderia mudar a
benefício próprio, auto punindo-se, e acreditando merecer o sofrimento e a infelicidade com que se vê a braços,
quando o propósito da Divindade para com as suas criaturas é a plenitude, é a perfeição.
Dominado pela conduta infantil dos prêmios e dos castigos, o indivíduo não amadurece o eu profundo,
continuando sob o jugo dos caprichos do ego, confundindo resignação com indiferença pela própria realização
da ocorrência - dor sem revolta, porém atuando para erradicá-la.
Liberando-se das imagens errôneas a respeito da vida, o ser deve assumir a realidade do processo da evolução
e vencer-se, superando os fatores de perturbação e de destruição.
Ao apresentarmos o nosso livro aos interessados na decifração de si mesmos, tentamos colocar pontes entre os
mecanismos das psicologias humanista e transpessoal com a Doutrina Espírita, que as ilumina e completa,
assim cooperando de alguma forma com aqueles que se empenham na busca interior, no auto descobrimento.
Não nos facultamos a ilusão de considerar o nosso trabalho mais do que um simples ensaio sobre o assunto,
com um elenco amplo de temas coligidos no pensamento dos eméritos da alma e com a nossa contribuição
pessoal.
Esta é uma pequena contribuição que dirigimos aos que sinceramente se buscam, tendo Jesus como Modelo e
Terapeuta Superior para os problemas do corpo, da mente e do espírito.
Rogando escusas pela sua singeleza, permanecemos confiantes nos resultados felizes daqueles que tentarem o
auto descobrimento, avançando em paz.
Talentos
Conquistas
Características pessoais
Boas
Más
Características Diagnósticas
A característica essencial do Transtorno da Personalidade
Dependente é uma necessidade invasiva e excessiva de ser cuidado, que
leva a um comportamento submisso e aderente e ao medo da separação.
Este padrão começa no início da idade adulta e está presente em uma
variedade de contextos. Os comportamentos dependentes e submissos
visam a obter atenção e cuidados e surgem de uma percepção de si mesmo
como incapaz de funcionar adequadamente sem o auxílio de outras
pessoas. Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Dependente têm
grande dificuldade em tomar decisões corriqueiras (por ex., que cor de
camisa usar para ir ao trabalho ou se devem levar o guarda-chuva) sem
uma quantidade excessiva de conselhos e reasseguramento da parte dos
outros (Critério 1). Esses indivíduos tendem a ser passivos e a permitir que
outras pessoas (freqüentemente uma única pessoa) tomem iniciativas e
assumam a responsabilidade pela maioria das áreas importantes de suas
vidas (Critério 2). Os adultos com este transtorno tipicamente dependem de
um dos pais ou do cônjuge para decidir onde devem viver, que tipo de
trabalho devem ter e com que vizinhos devem fazer amizade. Os
adolescentes com o transtorno podem permitir que seus pais decidam o que
devem vestir, com quem devem sair, como devem passar seu tempo livre e
que faculdade devem cursar. Esta necessidade de que os outros assumam a
responsabilidade extrapola os pedidos de auxílio adequados à idade e à
situação (por ex., as necessidades específicas de crianças, pessoas idosas e
pessoas deficientes). O Transtorno da Personalidade Dependente pode
ocorrer em um indivíduo que possui uma séria condição médica geral ou
deficiência, mas nestes casos a dificuldade em assumir responsabilidades
deve ir além daquela que normalmente estaria associada a esta condição ou
deficiência. Como temem perder o apoio ou aprovação, os indivíduos com
Transtorno da Personalidade Dependente muitas vezes têm dificuldade em
expressar discordância de outras pessoas, especialmente aquelas das quais
dependem (Critério 3). Esses indivíduos sentem-se tão incapazes de
funcionar sozinhos que preferem concordar com coisas que consideram
erradas, a se arriscarem à perda da ajuda daqueles em quem buscam
orientação. Eles não ficam zangados quando seria adequado com as
pessoas cujo apoio e atenção necessitam, por medo de afastá-las. Se as
preocupações do indivíduo relativas às conseqüências de expressar
discordância são realistas (por ex., temores realistas de retribuição de um
cônjuge abusivo), o comportamento não deve ser considerado uma
evidência de Transtorno da Personalidade Dependente. Os indivíduos com
este transtorno têm dificuldade em iniciar projetos ou fazer coisas de
maneira independente (Critério 4). Eles carecem de autoconfiança e
acreditam que precisam de auxílio para iniciar e realizar suas tarefas. Eles
esperam que os outros "dêem a partida", por acreditarem que, via de regra,
os outros sabem fazer melhor. [628]Estes indivíduos têm a convicção de
serem incapazes de funcionar de modo independente e se apresentam como
ineptos e carentes de constante auxílio. Entretanto, tendem a funcionar
adequadamente quando recebem a garantia de que receberão supervisão e
aprovação de outra pessoa. Eles podem ter medo de parecer ou de tornar-
se mais competentes, por acreditar que isto levará ao abandono. Uma vez
que confiam nos outros para a solução de seus problemas, freqüentemente
não aprendem as habilidades de uma vida independente, desta forma
perpetuando a dependência. Os indivíduos com Transtorno da Personalidade
Dependente podem ir a extremos para obterem carinho e apoio, chegando
ao ponto de se oferecerem para realizar tarefas desagradáveis, se este
comportamento for capaz de trazer-lhes os cuidados de que necessitam
(Critério 5). Eles dispõem-se a fazer as vontades dos outros, mesmo que as
exigências sejam irracionais. Sua necessidade de manter um vínculo
emocional importante freqüentemente resulta em relacionamentos
desequilibrados ou distorcidos. Eles podem fazer sacrifícios extraordinários
ou tolerar abuso verbal, físico ou sexual (cabe notar que este
comportamento deve ser considerado evidência de Transtorno da
Personalidade Dependente apenas quando for claramente estabelecido que
o indivíduo não dispõem de outras opções). Os indivíduos com este
transtorno sentem desconforto ou desamparo quando estão sozinhos, pelo
medo exagerado de serem incapazes de cuidar de si próprios (Critério 6).
Eles podem "ficar colados" em outras pessoas importantes em suas vidas
apenas para não ficar sozinhos, mesmo que não tenham interesse ou
envolvimento no que está acontecendo. Quando um relacionamento
significativo termina (por ex., rompimento de um namoro; morte de um dos
pais), os indivíduos com Transtorno da Personalidade Dependente podem
sair urgentemente em busca de outro relacionamento que ofereça os
cuidados e o apoio de que necessitam (Critério 7). A crença em sua
incapacidade de funcionar na ausência de um relacionamento íntimo motiva
estes indivíduos a se envolverem rápida e indiscriminadamente com outra
pessoa. Os indivíduos com este transtorno em geral se preocupam com
temores de que serão abandonados à própria sorte (Critério 8). Eles se
vêem como tão dependentes dos conselhos e ajuda de outra pessoa, que se
preocupam com um abandono da parte desta, mesmo quando não há
justificativa para esses temores. Para serem considerados evidências deste
critério, os temores devem ser excessivos e irrealistas. Por exemplo, um
homem idoso com câncer que se muda para a casa de um filho para obter
auxílio apresenta um comportamento dependente adequado, dadas as suas
circunstâncias de vida.