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COMO DESENVOLVER O AMOR-PRÓPRIO

Amor-próprio é a raiz da autoestima.


Cuidando dele, torna-se mais fácil trabalhar o poder
pessoal

Sem amor-próprio é impossível ser plenamente


feliz.

Afinal, seja para aproveitar plenamente os bons


momentos ou para vivenciar mais positivamente as
decepções, dores, e tantas situações desagradáveis
que se mostram inevitáveis em nossa vida,
precisamos estar minimamente de bem com nós
mesmos.

Ao desenvolver o amor-próprio, deixamos de ser


prisioneiros do medo e nos tornamos capazes de
assumir as rédeas de nossa vida.

O AMOR PRÓPRIO
A AUTOESTIMA
PODER PESSOAL.

Considero que o amor-próprio e um dos dois pilares


que sustentam a autoestima.
O outro é o poder pessoal.

Enquanto o poder pessoal se mostra associado à


autoconfiança, o amor-próprio se relaciona à nossa
autoaceitação.

Portanto, é preciso fortalecer ambos para nos sentir


verdadeiramente bem.
O amor-próprio é a raiz da autoestima.
Cuidando dele, torna-se mais fácil trabalhar o poder
pessoal.

O amor-próprio é a raiz da autoestima.

Porém, muitas vezes consideramos que cuidar do


amor-gostar do que vemos, nos sentir bonitos.

Mas somos mais do que um corpo físico, pois


também apresentamos aspectos emocionais,
mentais e espirituais.

Por isso, para uma sólida autoestima, é preciso


trabalhar o amor-próprio em todos os níveis
integradamente.
AMPLIANDO O CONCEITO DE AMOR PRÓPRIO

A seguir, pontuarei algumas observações que nos


ajudarão a ampliar nossa concepção e o cuidado
com o amor-próprio.

Elas estão separadas em níveis físico, emocional,


mental e espiritual apenas para ajudar a nossa
compreensão, pois todos eles se tornam um só
dentro de nós.

Por isso, alguns itens poderiam ser citados em todos


os níveis.

Estes são apenas alguns direcionamentos para


tomarmos por base.
Não devem significar radicalismos, mas sim uma
maior atenção e cuidado com nós mesmos.

A partir dessas dicas, podemos desenvolver nossos


próprios caminhos para fortalecer o amor-próprio.

NÍVEL FÍSICO

(1) Como você cuida da alimentação?


É importante observar a qualidade e quantidade,
procurando perceber o que é de fato saudável para você.

Não busque somente informações externas sobre o


que é certo e errado quanto à alimentação.
Desenvolva sua própria percepção do que é
saudável para si.
O ideal é desenvolver uma relação com os alimentos
não apenas engolindo a comida, mas aprendendo
realmente a valorizá-la e saboreá-la, por tudo que
ela representa.

(2) Como você cuida de sua beleza e estética?

Você procura ter cuidado e carinho com seus


cabelos, pele, roupas, etc?

(3) Você procura se exercitar?


Lembre-se, não é preciso uma academia para
movimentar-se!

(4) Como você cuida do ambiente de sua casa (ou


seu espaço pessoal) e do trabalho?
Demonstra cuidado e zelo com a beleza, conforto,
praticidade e integridade da decoração e utensílios?
Saber dar valor e ter uma relação de cuidado e
carinho com sua casa também é um cuidado
consigo mesmo, pois ela acaba representando uma
extensão de si mesmo.
Procure deixá-la acolhedora e agradável para você.

(5) Como está seu sono?


A qualidade e quantidade do sono estão
insuficientes?
Perceba que o sono afeta e ao mesmo tempo é
afetado por outros fatores.
Quando não temos um sono reparador, tudo parece
ficar mais pesado e difícil.
A falta dele afeta de maneira mais imediata, ou em
médio e longo prazo, a nossa saúde.

(6) Qual a qualidade de meus hábitos e estilo de


vida de maneira geral?
Seu estilo de vida favorece os itens anteriores?
Como poderia promover pequenas mudanças aos
poucos que lhe permitam melhorar cada vez mais?

NÍVEL MENTAL

(1) Observe seus pensamentos e a maneira como


trata a si mesmo.
Você se trata como seu melhor amigo(a),
procurando se motivar, acolher, estimular, aceitar?

A maneira como o mundo lá fora funciona por vezes


nos traz muitas cobranças e julgamentos.

Você acaba também se julgando e se cobrando?


A maneira como você pensa e concebe o mundo e a
vida lhe ajuda a promover harmonia, leveza,
motivação, alegria.

Perceba se certas crenças sobre a vida e aspectos


específicos da vida não estão lhe atrapalhando.

Para aprofundar este trabalho, é importante buscar


também quais crenças negativas inconscientes você
pode ter desenvolvido ao longo da vida.

Como você alimenta sua mente, seja por meio de


leituras, filmes e conversas?

Perceba se você alimenta com reclamações,


pessimismo e questionamentos destrutivos.
É preciso aprender a nutrir a mente positivamente.

Você procura enxergar os aspectos positivos das


situações, os aprendizados que elas lhe trazem,
focando-se neles?

VOCÊ CONSEGUE SER FELIZ?

NÍVEL EMOCIONAL

Como você se relaciona consigo mesmo?

Você se permite construir carinho e afeto com você


e com os outros, focando-se em seu melhor e no
melhor dos outros?

Perceba que isso não significa ignorar os defeitos e


pontos fracos, mas saber lidar com eles, valorizando
a si e aos outros.

Qual a qualidade de suas amizades?

Elas lhe ajudam a se desenvolver positivamente em


todos os níveis?

Você vive com medo de sofrer, de se decepcionar,


de se sentir rejeitado em suas relações?

Você foge de situações em que pode se sentir


assim?

Que tal aos poucos exercitar seu contato com as


emoções negativas que ficaram acumuladas dentro
de si e aprender o que está por trás delas?

Você se permite sentir as emoções negativas, sem


se entregar, mas procurando aprender a lidar com
elas?

Perceba que todo sentimento desagradável sinaliza


algo que precisa ser aprendido, curado, melhorado.

NÍVEL ESPIRITUAL
Este nível nos ajuda a conectar com a infinitude do
universo, equilibrando nosso foco que hoje se
encontra muito na realidade individual e material.

Isso nos permite alcançar uma vivência do coletivo,


universal e sutil.

Como está sua busca pela evolução pessoal?

Você desenvolve seus aspectos mais sutis buscando


experiências e conhecimentos que lhe permitem
vivenciar uma conexão mais profunda consigo
mesmo e com tudo o que existe?

Perceba que o espiritual vai além das religiões, que


representam apenas um caminho para trabalhar o
espiritual.
Podemos encontrar nosso próprio caminho
espiritual.

Você tem uma prática constante de algum tipo de


meditação?

Como está sua intuição?

Você sabe ouvi-la?

Como está seu contato com a natureza?

Tira momentos para contemplá-la?

APRENDA A CONSTRUIR SUA AUTOESTIMA


O AMOR-PRÓPRIO NA PRÁTICA
Não se assuste caso você perceba que tem muitos
aspectos ainda desequilibrados em sua vida.

Tenha calma!

Vamos começar a exercitar o amor-próprio agora,


encarando tudo isso com paciência.

Com compaixão, perceba que você teve seus


motivos para chegar na situação em que se
encontra hoje e que é possível transformá-la.

Conscientize-se de que as mudanças podem ser


realizadas de acordo com o seu ritmo, sejam elas
mais rápidas ou mais lentas – às vezes bastante
lentas.

O que importa é que elas aconteçam!


Respeitar seus limites e seu ritmo é um grande
passo.

Procure conduzir seu caminho de cuidado consigo


mesmo com paciência, acolhimento a si mesmo a
cada vez que sentir que falhou, e motivando-se para
conseguir melhorar.
APRENDA A CONSTRUIR SUA AUTOESTIMA
Reconheça como tem cuidado de si mesmo e mude
suas atitudes

Quando a gente gosta de alguém, como costuma


tratar essa pessoa?

No mínimo, com delicadeza, carinho e atenção.

Não é verdade?
Se essa pessoa precisar de cuidados, ofereceremos.

Se ela precisar ser ouvida, nos esforçaremos para


ouvi-la.

Buscaremos compreendê-la, tentaremos entender o


que ela está comunicando.

Não a encheremos de julgamentos, rótulos e


cobranças.

Ao menos isso é o que se espera quando


verdadeiramente gostamos de alguém…

Se alguém que estimamos adoece, nos


preocuparemos e faremos o que estiver ao nosso
alcance para auxiliar.
Se porventura notarmos que seus hábitos estão
prejudicando sua saúde física ou mental com
certeza iremos alertar, ajudar, sentar junto e pensar
alternativas.

Porque é natural observar quem a gente ama.

Porque é normal que se cuide de quem a gente


gosta.

Levaremos essa pessoa a lugares agradáveis, nos


importaremos em reconhecer seus gostos e
ficaremos satisfeitos em vê-la contente.

Se um dia a magoarmos nos importaremos com


seus sentimentos, pediremos desculpas sinceras e
com certeza buscaremos não repetir o que a
magoou.

Tudo isso é o que se espera de uma relação de


respeito e de amor, não é mesmo?

Repense agora essas situações colocando você


mesmo no lugar dessa pessoa querida que
imaginamos até aqui:

Você se importa com seus próprios sentimentos e


necessidades?

De vez em quando se convida para passear e viver


situações que lhe deixam feliz?

Importa-se com sua saúde física e mental,


mobilizando meios para que ela esteja sempre em
dia?

Pede-se perdão?

Perdoa-se e busca não mais repetir o que lhe


magoa?

Isso é autoestima: gostar de si mesmo e agir como


tal.

Quem gosta de si mesmo faz tudo isso que se


espera que façamos ao outro quando o estimamos.

Não se trata de egoísmo, nem de se achar melhor


que o outro.

É apenas oferecer a si mesmo aquilo que é bom,


que faz bem, que faz crescer e ser mais feliz.

Muitas vezes somos treinados ou nos treinamos a


não reconhecer que somos capazes ou merecedores
de amor

Para desenvolvermos a autoestima


precisamos nos conhecer, caminhar
enfrentando o medo do novo e partir rumo
à descoberta desse ser cheio de
possibilidades que somos nós, humanos.

Muitas vezes somos treinados ou nos treinamos a


não reconhecer que somos capazes ou merecedores
de amor.

Precisamos olhar para isso e tratar, com muito


carinho.

Às vezes até estamos nos esforçando, porém volta e


meia nos pegamos repetindo as mesmas crenças
limitadoras.

O que faríamos a alguém querido se o


encontrássemos nessa situação?

Provavelmente lhe daríamos a mão e


caminharíamos um pouco ao seu lado,
demonstrando que ele não estaria mais sozinho.

Você está com você mesmo?

Ou se abandona ao menor deslize?


Ou atira pedras ao menor sinal de erro?

Mesmo que de início não flua naturalmente (afinal


fomos muito bem treinados para atirar pedras, mas
pouco treinados a dar um afago e estender a mão
para nós mesmos), tente observar no cotidiano o
que pode oferecer a si mesmo com amor.

Nas pequenas coisas podemos demonstrar tanto!


Reflita: o que você pode fazer hoje, agora mesmo,
para demonstrar estima a si mesmo?

Talvez marcar aquela consulta sempre adiada ou


telefonar para uma pessoa com quem se sinta à
vontade para conversar.
Talvez possa retomar um projeto ou cuidar melhor
da alimentação.

Quem sabe anotar as suas qualidades para não


perdê-las de vista ou tomar uma atitude diante de
situações que estejam lhe fazendo mal.

A cada dia você pode ampliar o leque de práticas.

Sempre tendo em mente que você pode tropeçar


ainda assim, de vez em quando vai se pegar se
boicotando, mas que isso não lhe retira todo o
mérito da caminhada.

Estima se constrói.

Com a autoestima não é diferente.


Usufrua de sua companhia e inicie essa relação de
amor que pode ser muito, muito frutífera!

3 Amor próprio
Categoria dos serviços do psicólogo: crescimento
pessoal, crescimento profissional
Amor próprio
Praticar o amor-próprio e desenvolver este cuidado
por si mesmo pode ser, para algumas pessoas, uma
tarefa difícil e um exercício que exige prática diária.

No entanto, os benefícios psicológicos, de se


valorizar e se respeitar são inegáveis, cruciais para
que tenhamos equilíbrio e harmonia nas mais
diferentes áreas da nossa vida, muitas vezes sendo
necessária a ajuda de psicólogo.

Veja no artigo porque o amor-próprio é tão


importante para você levar uma vida plena e, no
final do artigo, entenda como um psicólogo pode
ajudar.
O que é o amor-próprio?
O primeiro passo para entender o conceito de amor-
próprio é ter em mente que este é um sentimento
que, apesar de estar amplamente associado à
autoestima, não costuma ser adquirido em uma
tarde no salão de beleza ou comprando roupas
novas.

O amor-próprio independe de aparência, de beleza,


e tem muito mais a ver com o modo como nos
sentimos internamente em relação a nós mesmos e
com a maneira como nos posicionamos perante o
mundo.
O amor-próprio é um estado de apreço por si
mesmo que provém de ações que nos ajudam a
crescer psicológica, física e espiritualmente.

O amor-próprio vem do amadurecimento e do


autoconhecimento, que nos permitem identificar
nossas forças e fraquezas, e aprender a lidar com
elas.

Ter amor-próprio é entender que nossos defeitos


não nos inferiorizam.

Todos temos falhas e estamos, a cada dia, fazendo o


nosso melhor para crescer e evoluir.

Por que é importante ter amor-próprio


Praticar amor-próprio é entender que você é a
pessoa mais importante da sua vida e assumir a
responsabilidade pelo que acontece nela, sem
culpar os outros e adquirindo cada vez mais
autonomia.

É algo que permite entender que a nossa felicidade


está nas nossas próprias mãos e que, sendo seu
bem mais precioso, não pode ser submetida ao
controle dos outros.

O amor-próprio nos faz abrir mão de tudo aquilo


que não nos faz bem e que não nos ajuda a crescer.

Ao mostrar que somos suficientes, paramos de


mendigar amor e acabamos com a carência
excessiva.
O amor-próprio nos faz filtrar aquilo que não é do
bem, descartar o que não soma e não aceitar menos
do que merecemos.

Praticar amor-próprio é praticar o


autoconhecimento: nos ensina a aprender a lidar
com nossas emoções nos momentos difíceis e saber
como levantar o humor mesmo nos piores dias.

Quem se ama fica mais resistente a críticas que não


são construtivas e aprende a amar mais os outros.

Praticar o amor-próprio é adquirir autoconfiança e


autoconhecimento, sabendo desapegar com mais
facilidade de tudo que já não faz mais parte da
nossa vida.
Como desenvolver o amor-próprio
Cuidar do corpo
Nosso corpo e aparência física são um reflexo da
nossa saúde.

Cuidar bem deles é entender que não se trata


apenas de parecer melhor, mais bonito, mas de
sentir-se bem consigo mesmo.

Ingerir alimentos nutritivos, praticar exercícios,


manter a hidratação e tomar os cuidados que o
corpo pede são o primeiro passo para começar a
desenvolver o amor-próprio e amar o corpo que
você habita.
Cuidar da mente
Cuidar da nossa mente, nos preocupando com o
desenvolvimento pessoal, com o crescimento e com
a aquisição constante de aprendizados é essencial
para viver plenamente.

Nosso corpo e mente precisam estar em equilíbrio e


receber estímulos mentais positivos para que as
dificuldades diárias sejam superadas.

É importante lembrar que existe um limite entre


amor-próprio e o narcisismo: o primeiro aceita a si
mesmo de forma verdadeira, em todos os aspectos.

O narcisista ama uma imagem distorcida de si, o que


o torna egoísta e individualista.
A EQUIPE DE PSICÓLOGOS
Quando alguém se sente incapaz de amar a si
mesmo, quando a autoestima está tão machucada e
o ego tão ferido que não há mais forças para
assumir mudanças interiores, conversar com alguém
que o ajude a ver a vida de outra perspectiva pode
ser uma forma eficiente de aprender a se colocar
em primeiro plano.

É isso que faz um psicólogo profissional: ajuda a


identificar os aspectos negativos da vida que
precisam ser trabalhados para alcançar um estado
de bem-estar e realização, por meio da terapia.

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