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Guerreira?

Para cada 10 mulheres, 6 se sentem sobrecarregadas quando o assunto


é a casa e filhos. Cerca de 75% A das mulheres faz muito além das jornadas
de trabalho, porque precisam dar conta dos filhos, do trabalho doméstico, das
refeições, muitas vezes sozinhas.
Em 2019, o levantamento do (IBGE) constatou que as mulheres
dedicaram quase o dobro de tempo que os homens (21,4 horas semanais
contra 11 horas) aos cuidados de pessoas ou afazeres domésticos

Romantizamos a palavra SOBRECARREGADA e de um jeito sutil


deixamos a palavra mais bonita. Chamamos ela de GUERREIRA .
As demandas são tantas, que às vezes ela precisa se desdobrar em mil
para dar conta de tudo e ainda trabalhar, cuidar dos filhos, ser produtiva, ler um
livro, cuidar de si mesma, cuidar dos outros e ainda nutrir suas relações e se
socializar.
Não caia nessa cilada de "multitarefa". .
É tanta coisa ao mesmo tempo que a memória já não é a mesma, a
cabeça começa a falhar e o stress toma conta.
Chega um momento que você já nem lembra mais o que você gosta
de fazer para se divertir.
Então, vamos parar de chamar de guerreiras aquelas que se encontram
sobrecarregadas por FALTA DE ALTERNATIVA.
Essa romantização da sobrecarga nos leva a ver a mulher como
imbatível e inabalável. E isso não existe. Todo mundo precisa de uma pausa,
um descanso, um respiro, um COLO! Somos todos humanos, feitos de carne,
osso e coração.
A normalização da sobrecarga da 'mulher guerreira' faz com que muitas
mulheres não cuide de sua autoestima e desenvolvam a ansiedade e a
depressão.

1 Slide 2,3,4,5 e 6.

Por isso há uma necessidade de PARAR, de se auto cuidar.


Auto cuidado
Em dados divulgados no ano passado, a Organização Mundial da Saúde
(OMS) apontou que cerca de 5,8% da população brasileira, o que equivale a 12
milhões de pessoas, sofre de depressão. Já em relação a transtornos de
ansiedade, o Brasil lidera o ranking mundial com 9,3%, o que corresponde
a 18,6 milhões de pessoas que sofrem de algum desses problemas.
Dessa maneira, o desgaste emocional e a falta de tempo para lidar com
questões pessoais durante o cotidiano podem afetar diretamente na forma com
que o indivíduo se relaciona consigo e com os outros.
É preciso despertar hábitos de autoconhecimento e práticas positivas
que estimulem o autocuidado, objetivando qualidade de vida, autonomia e
bem-estar.

11 e 12 Slide

Como mencionei anteriormente, autocuidado significa cuidar de si


mesmo. Quando se fala em ter hábitos de autocuidado, fala-se em estar atento
às próprias necessidades e buscar desenvolver hábitos que visam o próprio
bem-estar.

Às vezes as pessoas pensam que o autocuidado é academia,


alimentação, salão de beleza. Essas coisas são importantes, mas o
autocuidado está mais voltado ao autoconhecimento. “À medida que eu
me conheço, me cuido”.
Tipo de autocuidado

 Físico:
Este tipo de autocuidado está diretamente relacionado ao nosso cuidado
com o corpo. Nele podemos incluir atividades físicas, ter uma alimentação
mais balanceada e saudável e melhora na qualidade do nosso sono..

Emocional:
Alimentar sentimentos ruins faz com que a gente se sinta mal, e isso reflete
não apenas no nosso lado sentimental, mas também no físico.
Podemos ser tentados a rejeitar sentimentos como tristeza ou raiva, mas
é saudável senti-los, aceitá-los e seguir em frente.
Você não é culpado pelas emoções que sente. O que fará a diferença é
exatamente como você se comporta em resposta a elas.
Por isso, é importante manter uma rotina de autocuidado emocional..
Práticas que representam esse autocuidado são a psicoterapia, o
autoconhecimento, e o autoperdão.
 Social:
A conexão com outras pessoas é muito importante, pois é por meio da
interação social que nos relacionamos e essa convivência traz impactos
significativos para a nossa vida. Pensando nisso, construa bons
relacionamentos! Boas relações contribuem para uma sensação de bem-
estar Já dizia Aristóteles, que o homem é um ser social

Espiritual
Manter uma rotina espiritual é importante porque é por meio dela que
você consegue se conectar com os sentimentos de paz, amor próprio e
propósito de vida. Por isso, é interessante estabelecer uma rotina de
meditação, oração, conexão com a natureza, com o que você acredita e te faz
bem.

autocuidado, cuja falta pode afetar a saúde física e emocional.

Cuidar do corpo vai além da estética – é uma questão de saúde


física e mental

O Que NÃO é Autocuidado?


Não é algo que nos forçamos a fazer, ou algo que fazemos sem gostar, somente por
obrigação. O autocuidado é algo que nos recarrega, em vez de sugar nossas
energias. Nem é um ato egoísta.
Não se trata de fazer algo por nós, pensando na opinião que as pessoas ou a sociedade
têm sobre nós. Não se trata de perder os 20 quilos extras para parecer uma modelo. É
sobre fazer o que é bom para você, com o corpo, mente, coração e alma que só você
tem.
E, fundamentalmente, o autocuidado não é ouvir os outros, mas a si mesmo, dando uma
resposta honesta e fazer o que é certo para você, no momento em que está se
perguntando: “Que coisas boas posso fazer por mim”?

O Autocuidado É Uma Opção


Somente você pode decidir se cuidar. Você pode se sentir inspirado ou influenciado
pelas pessoas que o amam, pelas pessoas que você segue no Instagram, pelas
revistas, pelo nutricionista, pelo terapeuta, etc., mas somente você poderá dar o
primeiro passo.
O autocuidado é uma questão de equilíbrio. Seja qual for a maneira como você decide
se cuidar, isso não deve exigir exagero ou muito esforço. O exercício é bom para o
corpo. Mas correr duas maratonas por semana não é sustentável, nem saudável.
Dedicar tempo para meditar faz bem para a alma, mas se você gastar todo o seu
tempo livre meditando, outras atividades também importantes deixarão de ser feitas.
Da mesma forma, ter uma dieta saudável é bom para o nosso corpo. Mas privar-nos
do prazer do chocolate ou de um sorvete ocasional pode ser frustrante.

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