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SOCORROS
Edição 2023
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Sumário
Introdução e conceitos 03
Kit de primeiros socorros e telefones úteis 07
Remoção e transporte de acidentados 17
Parada cardiorrespiratória 24
Afogamento e engasgo 28
Estado de choque, vertigens e desmaios 33
Hemorragias e ferimentos 38
Fraturas e corpos estranhos/objetos encravados 44
Luxação, entorses e traumas 48
Choque elétrico e queimaduras 53
Infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral 57
Crise convulsiva e hipoglicemia 62
Intoxicação e envenenamento 66
Crise asmática e reações alérgicas 70
Insolação e hipotermia 75
Emergências psicológicas e Lei Lucas 79
C E R TIFICADO CU R S O S O N L I N E
INTRODUÇÃO E CONCEITOS
Os primeiros socorros, fundamentais em situações de
emergência, consistem em um conjunto imediato de cuidados
destinados a indivíduos que tenham sofrido acidentes ou mal-
estar súbito. Seu propósito é preservar as funções vitais e
impedir o agravamento das condições da vítima até a chegada de
assistência qualificada, que deve ser prontamente acionada. É
crucial ressaltar que qualquer pessoa com conhecimento,
segurança e técnica adequados pode e deve prestar os primeiros
socorros, mas é essencial evitar procedimentos baseados em
crenças sem embasamento científico, uma vez que podem piorar
a situação.
C E R TIFICADO CU R S O S O N L I N E 03
O ato de prestar socorro inclui não apenas a intervenção direta,
mas também a ação de sinalizar o local do incidente, avaliar a
situação, considerando tanto o ambiente quanto a condição da
vítima, e, finalmente, acionar o serviço especializado. Essas três
etapas básicas formam um guia prático e eficiente para a
prestação de socorro, garantindo uma resposta rápida e eficaz em
situações críticas.
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SINAIS VITAIS
Os sinais vitais representam medidas fundamentais para avaliar o
estado fisiológico do corpo humano, indicando se o organismo
está em equilíbrio, ou homeostase. Essas avaliações são cruciais
para determinar o funcionamento adequado ou possíveis
desequilíbrios no sistema biológico. Existem cinco sinais vitais
principais, cada um oferecendo informações valiosas sobre a
saúde de uma pessoa:
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Dor: Originalmente não classificada como sinal vital, a dor
agora é reconhecida como o quinto sinal vital. Sua avaliação é
subjetiva, geralmente medida em uma escala de 0 a 10, com 0
representando nenhuma dor e 10 sendo a dor máxima. Esta
medida fornece informações valiosas sobre o bem-estar
subjetivo do paciente.
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KIT DE PRIMEIROS
SOCORROS
e telefones úteis
A montagem de um kit de primeiros socorros é essencial em
diversos contextos, sendo uma prática preventiva e vital em
situações de emergência, como durante viagens, no ambiente de
trabalho ou mesmo em casa. Este kit deve conter uma variedade
de materiais básicos que oferecem suporte imediato à saúde e
podem ser fundamentais em casos de necessidade.
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Oxímetro e glicosímetro: Contribuem para avaliar os níveis de
oxigênio no sangue e a glicose, respectivamente, sendo úteis
na detecção de problemas respiratórios e metabólicos.
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Medicações prescritas: caso haja necessidade de medicações
contínuas ou prescritas para crises específicas, como asma ou
ansiedade, é crucial incluí-las no kit, desde que estejam
devidamente prescritas por um profissional médico.
C E R TIFICADO CU R S O S O N L I N E 10
Gaze estéril e algodão: utilizados para limpeza e curativos.
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Fitas como micropore e esparadrapo: servem para fixação de
curativos e ataduras.
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Tesoura: para recorte de atadura, esparadrapo, micropore,
entre outros.
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TELEFONES ÚTEIS
Incluir números de telefone úteis no seu repertório de contatos é
uma medida essencial para garantir pronta assistência em
diversas situações. Aqui está uma explicação mais detalhada
sobre a utilidade de cada um dos números fornecidos:
SAMU (192)
O serviço de emergências
médicas é acionado em
situações de emergência médica,
fornecendo assistência imediata
e qualificada. Equipes treinadas
estão preparadas para lidar com
casos críticos e garantir cuidados
essenciais até a chegada ao
hospital.
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Polícia Militar (190)
Riscos, ameaças contra a vida,
denúncias de roubos, atentados
e proteção pública: a Polícia
Militar é acionada em situações
que envolvem segurança pública,
como roubos, ameaças à vida,
atentados e outras situações que
requerem intervenção policial
imediata.
Central de Atendimento à
Mulher no Brasil (180)
Denúncia e apoio a mulheres
vítimas de violência: a Central de
Atendimento à Mulher é um canal
essencial para denúncias e apoio
a mulheres vítimas de violência.
Oferece orientação, acolhimento
e encaminhamento para serviços
de proteção.
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REMOÇÃO E TRANSPORTE
DE ACIDENTADOS
A remoção e transporte de vítimas são procedimentos cruciais em
situações de emergência, especialmente quando a permanência
da vítima no local pode representar um risco significativo, como
em casos de incêndios ou desmoronamentos. Abaixo, temos
detalhadamente algumas formas de remoção e transporte de
vítimas:
TRANSPORTE DE APOIO
TRANSPORTE DE COLO
Uma pessoa sozinha pode levantar e
transportar um acidentado utilizando a
técnica de transporte ao colo. Isso é
feito colocando um braço debaixo dos
joelhos do acidentado e o outro,
firmemente, ao redor de suas costas,
inclinando o corpo levemente para
trás.
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TRANSPORTE NAS COSTAS
Em uma situação de socorro individual, a pessoa pode carregar o
acidentado nas costas, passando seus braços sobre os ombros
do socorrista, com as axilas apoiadas nos ombros deste. Essa
técnica é eficaz para deslocamentos curtos.
TRANSPORTE DE BOMBEIRO
Essa técnica inicia com a colocação do acidentado em decúbito
ventral. O socorrista ajoelha-se, passa as mãos sob as axilas do
acidentado e o levanta, ficando de pé de frente para ele. O
socorrista coloca uma mão na cintura do acidentado e a outra
toma o punho, envolvendo o braço ao redor do pescoço.
Posteriormente, inclina-se para frente, permitindo que o corpo do
acidentado caia sobre seus ombros.
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TRANSPORTE DE CADEIRINHA
Duas pessoas ajoelham-se de lados opostos da vítima. Cada uma
passa um braço sob as costas e outro sob as coxas da vítima. Em
seguida, seguram o punho e o ombro do companheiro. As duas
pessoas erguem-se lentamente, criando uma "cadeirinha"
improvisada com a vítima sentada.
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TRANSPORTE DE MACA
A maca é considerada o meio de transporte mais eficaz. Pode ser
improvisada abotoando-se duas camisas ou um paletó em duas
varas ou bastões, ou enrolando um cobertor dobrado em três,
envolto em tubos de ferro ou bastões.
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Avaliação inicial:
Antes de iniciar a remoção, avalie a situação e confirme a
suspeita de fratura de coluna.
Certifique-se de que a vítima está em um local seguro e
estável para evitar riscos adicionais.
Preparação da vítima:
Caso a vítima esteja consciente, explique o procedimento e
peça para que ela evite movimentos.
Imobilize a cabeça e o pescoço da vítima para evitar
movimentos bruscos.
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Capacitação e sensibilidade:
A capacitação para lidar com situações de emergência requer
bom senso, criatividade e um espírito prático.
A formação adequada é essencial para garantir que os
socorristas estejam preparados para agir de maneira eficaz e
segura em diferentes cenários.
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PARADA
CARDIORRESPIRATÓRIA
A parada cardiorrespiratória é uma situação crítica que exige ação
rápida e eficaz para aumentar as chances de ressuscitação. É
caracterizada pela perda súbita e inesperada das funções
cardíaca, respiratória e consciência. Aqui está um guia educativo
e detalhado para pessoas leigas, enfocando os três passos
cruciais na identificação e os procedimentos de RCP
(ressuscitação cardiopulmonar) para diferentes faixas etárias.
1. Consciência:
Verifique se a pessoa está consciente, tentando acordá-la e
observando respostas a estímulos.
2. Respiração:
Verifique se há respiração, aproximando-se do nariz para
senti-la ou ouvi-la, e observe movimentos torácicos.
3. Pulso:
Cheque o pulso pousando dois dedos sobre o local do
pulso (carotídeo ou radial), sem exercer grande pressão.
Pulsos Principais: braquial, radial, carotídeo, femural e
temporal; carotídeo e radial são os principais em suspeita
de parada cardiorrespiratória.
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PASSO A PASSO EM UMA PARADA
CARDIORRESPIRATÓRIA
Agir rápido: o tempo é crucial; aja rapidamente para aumentar
as chances de ressuscitação.
Avaliar a cena: certifique-se de que o local é seguro para
realizar procedimentos.
Chamar ajuda: acione ajuda, chamando outra pessoa no
mesmo local.
Acionar atendimento especializado: solicite ajuda profissional,
acionando o serviço de emergência.
Desobstruir vias aéreas: incline a cabeça e eleve o queixo da
vítima para garantir a passagem de ar.
Iniciar ressuscitação cardiopulmonar (RCP): posicione uma
mão sobre a outra, entrelaçando os dedos; braços esticados,
mãos na linha mamilar.
Utilize o peso do corpo para compressões:
Compressões: 100 a 120 por minuto.
Profundidade: 5-6 cm em adultos, 4 cm em crianças e
bebês.
Crianças: use uma mão; Bebês: Use dois dedos (indicador e
médio ou polegares).
Revezamento: importante se houver ajuda para manter
qualidade nas compressões.
Ventilação durante RCP: socorristas leigos não devem realizar
ventilações (respiração boca a boca), apenas compressões
contínuas.
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RPC em adultos
RPC em bebês
RPC em crianças
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AFOGAMENTO E
ENGASGO
AFOGAMENTO
Quando se trata de afogamento, é vital agir com cautela para
garantir a segurança do socorrista e da vítima. Aqui estão
orientações educativas para a abordagem inicial e os primeiros
socorros em casos de afogamento:
1. Salvamento seguro:
Ao realizar o salvamento, priorize a segurança do socorrista
para evitar que ele se torne uma segunda vítima.
Não entre na água para socorrer se o socorrista não souber
nadar ou se não houver necessidade.
2. Distância e consciência:
Se o afogamento ocorrer a poucos metros e a vítima estiver
consciente, ofereça equipamentos flutuantes como bóias.
Improvise com cabos ou cordas para puxar a vítima sem a
necessidade de entrar na água.
3. Retirada da água:
Após retirar a vítima da água, avalie sua consciência e
pulso.
Caso a vítima esteja inconsciente, mas com pulso,
mantenha-a deitada em posição segura com a cabeça
virada para o lado, aguardando atendimento especializado.
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5. Parada cardiorrespiratória:
Se a vítima estiver em parada cardiorrespiratória, inicie
imediatamente as manobras de RCP.
Coloque as mãos na posição correta e aplique
compressões torácicas com uma frequência de 100 a 120
por minuto.
Continue até a chegada de ajuda profissional ou até a
recuperação da vítima.
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ENGASGO
O engasgo ocorre quando um alimento ou objeto toma o caminho
errado durante o ato da deglutição, causando obstrução das vias
respiratórias.
SINAIS E SINTOMAS:
Incapacidade de falar ou tossir;
Mãos na garganta;
Respiração difícil ou silenciosa;
Lábios e unhas azuladas;
Pânico e expressão de angústia.
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A manobra de Heimlich em bebês é diferente e requer cuidados
especiais. Passo a passo:
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ESTADO DE CHOQUE,
VERTIGENS E DESMAIOS
ESTADO DE CHOQUE
O estado de choque é uma condição médica séria em que o
corpo não recebe oxigênio e nutrientes suficientes para funcionar
corretamente. Reconhecer os sinais é crucial.
ATENÇÃO CONTÍNUA:
É vital permanecer atento à pessoa até a chegada da
assistência médica.
Monitore os sinais vitais, incluindo respiração, pulso e
temperatura corporal.
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As ações a serem tomadas no caso de estado de choque são:
Chamada de emergência
Posicionamento adequado
Manutenção de calor
Acalme a pessoa
Hidratação moderada
Respirações controladas
Ambiente confortável
Movimentos cautelosos
Posicionamento adequado
Desconforto aliviado
Proteção respiratória
Aguardar recuperação
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O que fazer em caso de hemorragia externa:
1. Compressão direta e constante no local da hemorragia
utilizando gaze estéril ou pano limpo até formar coágulo.
2. Bandagem compressiva: Enrolar a bandagem, pano ou atadura
em volta do membro de forma compressiva para estancar o
sangue.
3. Elevação do membro: Caso a hemorragia seja em um membro
inferior (perna) ou membro superior (braço), elevar acima da
linha do coração.
4. Compressão indireta com as mãos 5 cm acima da área afetada
(no vaso) para diminuir fluxo de sangramento.
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Dentre as possíveis hemorragias externas, encontra-se a
epistaxe, mais conhecida como hemorragia nasal. A epistaxe
requer cuidados como:
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FERIMENTOS
Os ferimentos podem assumir diversas formas, como cortes,
arranhões, queimaduras, feridas abertas e fechadas. Ao
identificar um ferimento, é crucial seguir medidas adequadas para
promover a cicatrização e evitar complicações. Aqui estão passos
simples a serem seguidos:
1.Avalie a gravidade:
Determine a necessidade de assistência médica,
priorizando ferimentos graves.
2. Higienização adequada:
Lave suas mãos com água e sabão para evitar
contaminação ao lidar com o ferimento.
Se houver envolvimento de fluidos corporais, use luvas
descartáveis, se disponíveis.
3. Controle de sangramento:
Aplique pressão direta com gaze limpa ou pano até que o
sangramento cesse.
4. Limpeza do ferimento:
Use água limpa e sabão suave para lavar o ferimento.
Evite antissépticos fortes; se houver sujeira visível, remova
com pinça esterilizada.
5. Cobertura do ferimento:
Utilize curativo estéril para proteger o ferimento e evitar
infecções.
Troque o curativo regularmente, especialmente se estiver
sujo.
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Lembrando sempre a importância de:
Avaliar a gravidade: caso o ferimento seja sério, busque
assistência médica.
Higiene rigorosa: mantenha as mãos limpas e use luvas ao lidar
com fluidos corporais.
Cuidado com infecções: troque os curativos regularmente e
evite substâncias que possam danificar os tecidos.
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FRATURAS E CORPOS
ESTRANHOS/OBJETOS
ENCRAVADOS
FRATURAS
As fraturas, resultantes da quebra ou rachadura de um osso,
demandam atenção imediata devido à dor intensa e ao potencial
risco. Os sinais reveladores incluem dor intensa, deformidade
visível, incapacidade de movimentação normal, inchaço,
hematomas, sensibilidade ao toque e sons anormais na lesão.
Para lidar com uma fratura, siga as etapas abaixo:
1. Chame ajuda profissional:
Ligue para o serviço de emergência, especialmente em
casos graves.
2. Imobilize a área atingida:
Evite movimentar a parte afetada.
Utilize uma tala, se disponível, para imobilizar a área e
prevenir movimentos involuntários.
3. Aplicação de gelo (opcional):
Se houver inchaço, aplique uma compressa de gelo
envolvida em pano na área.
Evite contato direto do gelo com a pele.
4. Elevação da área (opcional):
Eleve a parte afetada acima do nível do coração para
reduzir o inchaço.
5. Analgésico para alívio da dor (opcional):
Caso a pessoa sinta dor intensa, administrar um analgésico
de venda livre, como paracetamol, seguindo as instruções
da embalagem.
6. Abstenção de alimentação:
Evite oferecer comida ou bebida, pois a pessoa pode
precisar de cirurgia.
7. Conforto e calma:
Converse com a pessoa, proporcionando conforto
emocional e reduzindo a ansiedade.
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CORPOS ESTRANHOS E
OBJETOS ENCRAVADOS
A presença de corpos estranhos ou objetos encravados no corpo
requer cuidados específicos, variando conforme o tamanho e a
profundidade do objeto. Seguem orientações detalhadas para
diferentes cenários:
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GRANDES OBJETOS COM PROFUNDIDADE (ex.: faca)
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LUXAÇÕES, ENTORSES E
TRAUMAS
LUXAÇÕES E ENTORSES
As luxações e entorses são lesões articulares que requerem
atenção específica. Aqui estão os sinais distintivos e os passos a
serem seguidos ao identificar essas condições:
Sinais:
Dor intensa na articulação afetada.
Deformidade visível na articulação.
Incapacidade de mover a articulação normalmente.
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Procedimentos de atendimento:
1. Imobilize a área:
Evite movimentar a articulação afetada. Utilize uma tala ou
bandagem elástica para imobilizar a área e prevenir
movimentos involuntários. Caso não tenha material em
mãos, improvise com papelão e ataduras ou outro material.
2. Aplique gelo:
Reduza o inchaço aplicando uma compressa de gelo
envolvida em um pano. Aplique por 15-20 minutos, a cada 1-
2 horas, nas primeiras 48 horas.
3. Elevação (opcional):
Se possível, eleve a área afetada acima do nível do coração
para reduzir o inchaço.
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TRAUMAS
Os traumas podem afetar diferentes partes do corpo, sendo os
principais tipos os traumas no tórax, abdômen e raquimedulares.
Aqui estão as principais lesões associadas e os passos para
prestar primeiros socorros:
TRAUMAS NO TÓRAX
Fraturas costais:
Lesões nas costelas que podem causar dor intensa e
dificuldade respiratória.
Pneumotórax:
Colapso do pulmão devido ao acúmulo de ar na cavidade
pleural.
Hemotórax:
Acúmulo de sangue na cavidade pleural.
TRAUMA CARDÍACO
Lesões no coração que podem resultar em complicações
graves.
TRAUMAS NO ABDÔMEN
Lesões no fígado, baço ou rim:
Ruptura ou lesões de órgãos internos.
Perfurações intestinais:
Perfurações no trato gastrointestinal.
Hemorragias internas:
Sangramento dentro do abdômen.
TRAUMAS RAQUIMEDULARES
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Passos para prestar primeiros socorros:
1. Chame ajuda médica:
Ligue para o serviço de emergência imediatamente.
2. Mantenha a calma:
Tranquilize e encoraje a vítima a permanecer imóvel.
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CHOQUE ELÉTRICO E
QUEIMADURAS
CHOQUE ELÉTRICO
O choque elétrico é uma emergência séria que requer ação
rápida. Siga este passo a passo ao encontrar uma pessoa vítima
de choque elétrico:
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QUEIMADURAS
Queimaduras são lesões comuns que podem ser causadas por
diferentes fontes, como calor, produtos químicos, eletricidade ou
radiação.
TIPOS DE QUEIMADURAS
Queimaduras térmicas: Causadas por calor, como líquidos
quentes, vapor, fogo ou superfícies quentes. Exemplos
incluem queimaduras solares leves.
Queimaduras químicas: Resultam do contato com produtos
químicos corrosivos, como ácidos ou bases.
Queimaduras elétricas: Causadas por choque elétrico,
podendo ser graves mesmo que não pareçam externamente.
Queimaduras por radiação: Podem ocorrer devido à exposição
a fontes de radiação, como raios ultravioleta ou radiação
ionizante.
GRAU DE QUEIMADURAS
Primeiro grau (superficiais):
Atingem apenas a camada externa da pele (epiderme).
Caracterizam-se por vermelhidão, dor e inchaço.
Exemplos incluem queimaduras solares leves.
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Terceiro grau (profundas):
Danificam todas as camadas da pele e, em alguns casos,
podem atingir tecidos subjacentes.
A pele pode parecer branca, acinzentada, marrom ou preta.
Não costumam ser dolorosas devido ao dano aos nervos.
É necessário tratamento médico.
PRIMEIROS SOCORROS
1. Avalie a situação:
Certifique-se de que a área ao redor esteja segura.
2. Resfrie a área queimada:
Para queimaduras térmicas de primeiro grau, use água fria
corrente.
3. Cubra com pano limpo:
Para queimaduras de segundo grau, cubra a área com um
pano limpo ou gaze estéril após resfriar.
4. Não estoure bolhas:
Não estoure bolhas, pois isso pode aumentar o risco de
infecção.
5. Evite produtos caseiros:
Não aplique manteiga, pasta de dente ou outros produtos
caseiros em queimaduras.
6. Busque assistência médica:
Para queimaduras de terceiro grau, choque elétrico ou
queimaduras químicas, procure assistência médica
imediatamente.
PREVENÇÃO:
É crucial prevenir queimaduras através de medidas de segurança,
como o uso de equipamentos de proteção, manuseio cuidadoso
de produtos químicos e evitando exposição excessiva ao sol.
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INFARTO AGUDO DO
MIOCÁRDIO E ACIDENTE
VASCULAR CEREBRAL
INFARTO AGUDO DO
MIOCÁRDIO
O infarto agudo do miocárdio, conhecido popularmente como
ataque cardíaco, é uma condição séria exigindo atenção imediata.
Aqui, aprenderemos a reconhecer os sinais e a prestar os
primeiros socorros.
SINAIS DE INFARTO
Dor intensa no peito:
Pode se espalhar para braço esquerdo, pescoço, mandíbula
ou costas.
Falta de ar.
Suor frio e úmido.
Náusea e vômito.
Ansiedade e sensação de morte iminente.
Palidez.
Pulso fraco e rápido.
PREVENÇÃO:
Mantenha um estilo de vida saudável, incluindo dieta
equilibrada, atividade física e não fumar.
Pessoas com fatores de risco, como hipertensão e diabetes,
devem seguir orientações médicas.
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PRIMEIROS SOCORROS
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ACIDENTE VASCULAR
CEREBRAL
Um AVC é uma condição séria resultante do bloqueio do fluxo
sanguíneo para o cérebro (AVC isquêmico) ou do sangramento no
cérebro (AVC hemorrágico). Vamos aprender a reconhecer os
sinais e a agir corretamente.
SINAIS DE AVC
Fraqueza súbita no rosto, braço ou perna, geralmente em um
lado do corpo.
Dificuldade súbita para falar, entender ou formar palavras.
Confusão súbita, dificuldade de compreensão ou
desorientação.
Tontura súbita, perda de equilíbrio ou coordenação.
Dificuldade súbita para enxergar em um ou ambos os olhos.
Dor de cabeça súbita, especialmente se for intensa.
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PRIMEIROS SOCORROS
O tempo é essencial
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CRISE CONVULSIVA E
HIPOGLICEMIA
CRISE CONVULSIVA
As crises convulsivas apresentam-se com espasmos musculares,
movimentos bruscos e descontrolados, podendo incluir
inconsciência e olhar ausente. Ao presenciar uma crise, adote
cuidados essenciais:
1. Deitar a pessoa:
Reduz o risco de quedas, evitando lesões.
2. Remover objetos de risco:
Retire objetos cortantes próximos à vítima.
3. Afrouxar roupas:
Garante a respiração adequada, sem restringir movimentos.
4. Dar espaço e manter a calma:
Proporcione um ambiente seguro e evite agitação.
C E R TIFICADO CU R S O S O N L I N E 63
HIPOGLICEMIA
A hipoglicemia, queda perigosa nos níveis de glicose no sangue,
pode ocorrer em diversas situações, sendo mais comum em
pessoas com diabetes. Reconhecer os sintomas e agir
rapidamente são cruciais.
SINTOMAS COMUNAS
Tontura e fraqueza.
Suor excessivo.
Tremores ou agitação.
Palidez.
Batimentos cardíacos acelerados.
Fome intensa.
Confusão mental.
Dificuldade de concentração.
Comportamento anormal ou irritabilidade.
PRIMEIROS SOCORROS
Confirme a hipoglicemia:
Se consciente, pergunte sobre diabetes ou refeições
recentes para confirmar a suspeita. O jejum ou o uso
excessivo de insulina podem acarretar em hipoglicemia.
Aguarde e monitore:
Espere 15 minutos e observe se os sintomas melhoram.
C E R TIFICADO CU R S O S O N L I N E 64
SE A PESSOA PERDER A CONSCIÊNCIA
Chame ajuda médica imediatamente.
Posicione a pessoa de lado:
Evite lesões posicionando a vítima de lado.
Não dê alimentos ou bebidas:
Aguarde a assistência médica.
prevenção:
Controle adequado da diabetes.
Alimentação saudável.
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INTOXICAÇÃO E
ENVENENAMENTO
INTOXICAÇÃO E
ENVENENAMENTO
A intoxicação e o envenenamento podem resultar de várias
exposições, desde produtos químicos até picadas de insetos.
Agir rapidamente é crucial, e neste módulo, abordaremos os
passos essenciais para prestar primeiros socorros nessas
situações.
C E R TIFICADO CU R S O S O N L I N E 67
SINAIS E SINTOMAS
Náusea e vômito.
Diarreia.
Tontura e fraqueza.
Dificuldade para respirar.
Confusão ou perda de consciência.
Erupções cutâneas ou irritação na pele.
Dor abdominal.
PRIMEIROS SOCORROS
1. Ligar para ajuda profissional:
Chame imediatamente um serviço de emergência ou centro
de controle de intoxicações.
2. Mantenha a calma:
Socorrista e vítima devem manter a calma para decisões
informadas.
3. Identifique a substância:
Se seguro, identifique a substância para orientar os
profissionais de saúde.
4. Não Induza o vômito:
Em geral, evite induzir vômito, a menos instruído por
profissionais de saúde.
5. Não dê alimentos ou bebidas:
Evite oferecer alimentos ou bebidas, a menos instruído.
6. Proteja-se:
Use luvas ou roupas de proteção se a substância for
perigosa para a pele.
7. Monitoramento:
Mantenha a vítima sob observação até a chegada da ajuda
profissional.
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PREVENÇÃO
Manter produtos químicos fora do alcance de crianças.
Seguir instruções de produtos perigosos.
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CRISE ASMÁTICA E
REAÇÕES ALÉRGICAS
CRISE ASMÁTICA
A crise asmática é uma manifestação aguda da asma, uma
condição respiratória crônica. Durante uma crise, as vias aéreas
ficam inflamadas e contraídas, resultando em dificuldade para
respirar, chiado no peito e outros sintomas.
PRIMEIROS SOCORROS
1. Acalme a pessoa:
Mantenha a calma e ajude a pessoa a se acalmar, pois a
ansiedade pode piorar a crise.
2. Posicione-a confortavelmente:
Faça a pessoa se sentar ereta, apoiando os braços em uma
superfície estável para abrir as vias aéreas.
3. Ofereça o medicamento de alívio rápido:
Ajude a pessoa a usar o medicamento de alívio rápido
conforme as instruções médicas, geralmente envolvendo a
inalação profunda do medicamento.
4. Apoie a respiração:
Incentive respirações lentas e profundas. Respire junto para
manter um ritmo calmo.
5. Evite fatores desencadeantes:
Afaste a pessoa do fator desencadeante, se possível
(alergias, fumaça, exercício).
6. Chame ajuda médica:
Se a crise não melhora após o uso do medicamento ou se a
pessoa piora, chame o serviço de emergência.
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FIQUE ALERTA
Mantenha-se atento até a chegada da assistência médica,
oferecendo apoio, mantendo a calma e monitorando
respiração e sinais vitais.
PREVENÇÃO:
Certifique-se de que a pessoa siga o plano de tratamento e
tome os medicamentos conforme prescrito.
Evite fatores desencadeantes conhecidos.
C E R TIFICADO CU R S O S O N L I N E 72
REAÇÕES ALÉRGICAS
Reações alérgicas são respostas do sistema imunológico a
substâncias estranhas, conhecidas como alérgenos, que
geralmente são inofensivas para a maioria das pessoas. Quando
uma pessoa alérgica entra em contato com um alérgeno, o
sistema imunológico pode reagir de maneira exagerada,
desencadeando uma série de sintomas que podem variar de leves
a graves.
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PRIMEIROS SOCORROS
1. Chame ajuda médica:
Ligue para o serviço de emergência imediatamente,
especialmente se os sintomas forem graves.
2. Identifique o alérgeno:
Tente identificar e remover a causa da reação alérgica, se
possível.
3. Administre um antialérgico (se disponível):
Ajude a pessoa a tomar um antialérgico prescrito, seguindo
as instruções médicas.
4. Mantenha a pessoa Calma:
Converse para acalmá-la, pois a ansiedade pode piorar a
reação alérgica.
5. Posicione-a confortavelmente:
Faça a pessoa se deitar de costas com as pernas elevadas,
se possível, para melhorar o fluxo sanguíneo.
6. Monitore os sinais vitais:
Mantenha um olho na respiração, pulso e pressão arterial.
C E R TIFICADO CU R S O S O N L I N E 74
INSOLAÇÃO E
HIPOTERMIA
INSOLAÇÃO
A insolação ocorre devido à exposição prolongada aos raios
solares sem a devida hidratação e proteção. Esse quadro pode
ser grave e demanda ação imediata para evitar complicações.
SINTOMAS
Pele seca, quente e avermelhada.
Aumento da temperatura corporal.
Dor de cabeça intensa.
Aumento da frequência respiratória.
Confusão mental.
Sede intensa.
Tontura, desmaios.
Náuseas e vômitos.
Extremidades arroxeadas.
Sangramento, convulsões, perda da consciência ou coma
(casos graves).
PRIMEIROS SOCORROS
1. Retire a vítima do sol:
Leve-a à sombra em local fresco e arejado.
2. Remova peças de roupa:
Remova o máximo de peças de roupa possível.
3. Posicione a pessoa:
Deixe-a em repouso, sentada (caso consciente) e
recostada.
4. Hidratação:
Ofereça água fria para beber ou outro líquido não alcoólico.
5. Resfriamento:
Dê banho, borrife água fria ou cubra a pessoa com panos
encharcados.
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PREVENÇÃO
Evite a exposição prolongada ao sol, especialmente em
horários de pico.
Use protetor solar, roupas adequadas e chapéus.
Mantenha-se hidratado, bebendo água regularmente.
Esteja ciente dos sintomas e aja rapidamente em caso de
insolação.
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HIPOTERMIA
A hipotermia ocorre quando o corpo perde calor mais rápido do
que pode produzi-lo, resultando em uma perigosa queda na
temperatura corporal. Essa condição pode ser grave e requer
intervenção imediata.
PRIMEIROS SOCORROS
1. Mova a pessoa para um local quente e seco:
Retire a pessoa do frio e do vento, se possível. Um local
quente e seco é essencial.
2. Remova roupas molhadas:
Troque roupas molhadas por roupas secas e aquecidas.
3. Cubra a Pessoa:
Cubra a pessoa com cobertores, casacos ou roupas
quentes.
4. Ofereça bebidas quentes:
Dê à pessoa bebidas quentes, como chá, caldo ou água
morna. Evite bebidas alcoólicas, pois podem agravar a
hipotermia.
5. Mantenha-a aquecida:
Mantenha a pessoa aquecida até que a temperatura
corporal retorne ao normal. Monitore a respiração e o
pulso.
6. Evite o aquecimento rápido:
Evite aquecer a pessoa muito rapidamente, pois isso pode
causar choque. Aquecimento gradual é mais seguro.
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EMERGÊNCIAS
PSICOLÓGICAS E LEI
LUCAS
EMERGÊNCIA PSICOLÓGICA
Emergências psicológicas abrangem situações como estresse
extremo, crises emocionais, ideação suicida, pânico ou surtos
psicóticos. Oferecer ajuda adequada nessas circunstâncias é
crucial para a segurança e o bem-estar da pessoa.
PRIMEIROS SOCORROS
1. Mantenha a calma:
Mantenha a calma e adote uma atitude empática e não
julgadora.
2. Comunique-se:
Estabeleça uma conexão:
Sente-se ou fique ao lado da pessoa, mantendo um
espaço pessoal confortável.
Ouça com empatia:
Dê à pessoa a oportunidade de falar sobre o que está
acontecendo. Escute atentamente e mostre que você se
importa.
Fale com calma:
Use uma voz calma e tranquilizadora. Evite confrontos
ou confrontações.
3. Ofereça apoio:
Pergunte como pode ajudar:
Pergunte à pessoa o que você pode fazer para ajudar,
respeitando os limites dela.
Evite julgamentos:
Não julgue a pessoa por seus sentimentos ou
experiências. Demonstre empatia e compreensão.
4. Não deixe a pessoa sozinha:
Se a pessoa estiver em risco iminente de autolesão ou
suicídio, não a deixe sozinha. Procure ajuda profissional ou
ligue para um serviço de prevenção ao suicídio.
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5. Ligue para ajuda profissional:
Se a situação for grave ou envolver ideação suicida, entre
em contato com um profissional de saúde mental ou um
serviço de emergência psiquiátrica.
7. Respeite a privacidade:
Mantenha a confidencialidade da pessoa, a menos que haja
preocupações imediatas com a segurança dela.
8. Acompanhamento:
Ofereça-se para acompanhar a pessoa ao profissional de
saúde mental, se apropriado.
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LEI LUCAS
A "Lei Lucas" é uma legislação brasileira concebida para
aprimorar a segurança de crianças em ambientes educacionais,
especialmente focada na preparação de professores e
funcionários para lidar com situações de emergência. Esta lei é
uma homenagem a Lucas Begalli Zamora, uma criança que
tragicamente faleceu após sofrer um episódio de engasgo
durante uma viagem escolar. O triste incidente destacou a
necessidade premente de melhorar a prontidão dos profissionais
da educação em casos de emergência.
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BENEFÍCIOS DA LEI
IMPLEMENTAÇÃO DA LEI
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REFERÊNCIAS
Bernoche C, Timerman S, Polastri TF, Giannetti NS, Siqueira AWS,
Piscopo A et al. Atualização da Diretriz de Ressuscitação
Cardiopulmonar e Cuidados de Emergência da Sociedade
Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019;
113(3):449-663
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