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Curso: Farmácia-V
Primeiros socorros.............................................................................................................5
Tipos de emergências........................................................................................................6
Identificação de Urgências/Emergências..........................................................................6
As Fases do Socorro..........................................................................................................7
Sangramento (hemorragia)................................................................................................8
Queimaduras......................................................................................................................9
Lesões na cabeça/pescoço...............................................................................................10
Convulsão........................................................................................................................10
Lesões musculares/ósseas................................................................................................10
Solicitação de Auxílio.....................................................................................................12
Sinalização.......................................................................................................................12
Atendimento....................................................................................................................13
Exame primário...............................................................................................................13
Exame secundário............................................................................................................13
Princípios.........................................................................................................................16
Conclusão........................................................................................................................17
Referências bibliográficas...............................................................................................18
Introdução
Tipos de emergências
Perigo para a vida: quando a vida está em perigo devido a desastres naturais. É
a mais alta prioridade, uma vez que a vida humana é considerada a coisa mais
importante;
Perigo para a saúde: quando alguém precisa imediatamente de alguma ajuda
em relação à sua saúde, para que sua vida não esteja em perigo no futuro
próximo;
Perigo de propriedade: quando a propriedade está em perigo, como em um
incêndio na construção;
Perigo ao meio ambiente: como incêndios florestais e vazamentos de óleo.
Identificação de Urgências/Emergências
Têm-se percebido na maioria dos casos de acidentes, que as pessoas leigas dotadas
apenas de boa vontade e solidariedade, no atendimento a uma vítima sem as devidas
instruções acerca de primeiros socorros e suas técnicas, que elas acabam causando
muito mais danos, do que benefícios, agravando ainda mais a situação de um ferido e/ou
intoxicado, do que colaborando para a melhoria de um quadro clínico.
O tempo decorrido para que uma pessoa leiga identifique uma situação de risco, por
exemplo, é muito maior do que uma que teve um preparo para lidar com situações de
emergência, o que pode decisivamente interferir na recuperação de uma vítima. O
treinamento em primeiros socorros, então, acaba tornando-se fundamental, não só pelos
fatores ético e moral, mas também devido à realidade social em que vivemos
atualmente, quando as pessoas estão a todo tempo expostas a acidentes. Uma pessoa
devidamente capacitada adquire, dentre as técnicas de primeiros socorros, a
característica de encarar lucidamente e com tranquilidade as situações adversas de um
acidente, onde pessoas não treinadas, normalmente, perdem o controle emocional,
colaborando, assim, para um aumento de risco, tanto para a(s) vítima(s) quanto para ela
própria.
As Fases do Socorro
Avaliação da cena
Clínica: Causada por condições fisiológicas da vítima, como um mal-estar, um
ataque cardíaco, desmaios, intoxicações, etc.
Trauma: Gerada por mecanismos de troca de energia, como colisões
automobilísticas, quedas, queimaduras choques em geral, etc.
Sangramento (hemorragia)
Queimaduras
Convulsão
Lesões musculares/ósseas
A primeira atitude a ser tomada no local do acidente é avaliar os riscos que possam
colocar em perigo a pessoa prestadora dos primeiros socorros. Se houver algum perigo
em potencial, deve-se aguardar a chegada do socorro especializado. Nesta fase, verifica-
se também a provável causa do acidente, o número de vítimas e a gravidade das mesmas
e todas as outras informações que possam ser úteis para a notificação do acidente.
Proceder da seguinte forma:
Solicitação de Auxílio
Solicitar se possível a outra pessoa que peça auxílio chamando o socorro especializado
comunicando a provável causa do acidente, o número de vítimas, a gravidade das
mesmas e todas as outras informações que ele precisar. Estas informações você terá
obtido anteriormente, durante a fase de avaliação do ambiente.
Sinalização
Atendimento
Ao iniciar o atendimento, deve-se ter em mente o que fazer e o que não fazer. Manter o
autocontrole é imprescindível nesta fase. Não minta para a vítima. Procure expressar
segurança e confiança no que faz. No atendimento, a pessoa que estiver prestando os
primeiros socorros deve realizar os dois exames básicos: exame primário e exame
secundário.
Exame primário
Este exame deve ser feito em 2 minutos ou menos. Se a vítima não estiver respirando,
mas apresentar batimentos cardíacos (pulso), iniciar a respiração artificial conforme o
procedimento. Caso não haja sinal de pulso, iniciar a RCP segundo o procedimento.
Exame secundário
Todos esses procedimentos devem ser efetuados com o máximo de agilidade e exatidão
possíveis, uma vez que o tempo é um fator crucial para determinar ou não a
sobrevivência, ou mesmo a recuperação sem sequelas de uma vítima. Portanto é
necessário que o prestador de socorro seja decidido, mantenha a calma, e afaste curiosos
a fim de proporcionar um maior espaço para se trabalhar da melhor maneira possível.
Usa-se então, tanto pelo socorrista leigo, quanto pelo profissional um parâmetro para se
medir e avaliar o nível de consciência da vítima chamado A.V.D.I (Alerta, Voz, Dor e
Inconsciência):
1. Alerta: Quando a pessoa que presta o socorro nota que, ao tocar a vítima, esta reage
de uma forma instantânea e espontânea ao sinal do socorrista, numa situação de
trauma ou clínica, esta se encontra na fase de alerta, ou fase A. Isto significa que a
vítima ainda tem em suas funções corporais e atividade neurológica ativas, ou seja,
o cérebro que sob risco, ainda está sendo suprido de oxigênio e funcionando.
2. Voz: Nota-se que, quando a vítima passa a não responder a estímulos sonoros, como
por exemplo ser chamada pelo nome, esta encontra-se na fase V, ou seja, está num
processo de perda de consciência, uma vez que a audição é um dos últimos sentidos
a se perder antes do cérebro ficar inconsciente.
3. Dor: Não havendo resposta aos estímulos sonoros, a vítima tem de ser submetida ao
teste da chamada fase D, isto é para perceber se a pessoa ainda sente dores, o que
indicaria um leve estado de consciência, o socorrista realiza um movimento com
uma das mãos fechadas friccionando-a na região da junção de seus dedos, na região
central do tórax da vítima.
Esta, por sua vez, tentando inibir o movimento do socorrista ou mesmo gesticulando ou
demonstrando com expressões faciais que o friccionar de seu tórax a incomoda, indica
que ainda sente dores. Caso não haja nenhum tipo de reação da vítima ao estímulo,
deve-se considerar a etapa seguinte.
Conclusão
Primeiros socorros é o elo inicial no alívio a montante da cadeia para apoiar os serviços
de emergência especializados. As técnicas de primeiros socorros podem ser aplicadas
em muitas áreas.
Referências bibliográficas
BATISTA, R.S. et al Manual de Infectologia. São Paulo, Ed. Revinter, 980p. 2003.