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Introdução..........................................................................................................................2
Volumetria.........................................................................................................................3
Análise Volumétrica..........................................................................................................4
Instrumentos......................................................................................................................4
Vantagens..........................................................................................................................8
Desvantagens.....................................................................................................................9
Tipos de Volumetria........................................................................................................10
Importância volumeria.....................................................................................................15
Conclusão........................................................................................................................16
Referências Bibliograficas...............................................................................................17
Introdução
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Volumetria
Para que seja possível realizar a titulação existem alguns requisitos mínimos que as
reações devem atender: O titulado deve reagir em proporção estequiométrica ou
equivalente com o titulante; A reação deve ser rápida; Em alguns casos à necessidade de
adição de catalisador para acelerar a reação; No ponto de equivalência deve haver
alteração física ou química da solução que seja perceptível. Caso não haja mudança em
aspecto visual, existem maneiras de determinar o ponto de equivalência além da
titulação simples, estas são definidas como, titulação potenciométrica, titulação
coulométrica e titulação amperométrica.
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O grande passo para a produção, análises e estudos sobre titulometria ocorreu durante o
período de revolução industrial onde foram fabricados diversos ácidos e bases. Sendo
como principal o ácido sulfúrico, cujo já fora indicador de economia de uns pais e
continua sendo o mais fabricado por diversos países. Os processos relacionados aos
ácidos e bases, necessitam de métodos analíticos confiáveis para analisar suas purezas,
acarretando em procuras de melhores métodos, surgindo assim o método de
Titulometria.
Análise Volumétrica
Análise volumétrica ou volumetria é um procedimento laboratorial em que utilizamos
certo volume de uma solução de concentração conhecida para determinar a
concentração de outra solução. O volume da solução de concentração conhecida será
determinado quando ela reagir completamente com a solução de concentração
desconhecida, ou seja, as soluções envolvidas devem reagir entre si.
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Instrumentos
Bureta
A medida do volume é feita pela avaliação da altura do chamado menisco, que nada
mais é do que a região superficial do líquido que apresenta aspecto retangular ou
abaulado (formato de gota), a depender da espessura do recipiente. Quanto mais largo
for o recipiente, mais retangular será o menisco; quanto mais fino for o recipiente, mais
abaulado ele será. Para avaliar o menisco, o olho deve estar exatamente na sua altura e
devemos utilizar como referência a região de baixo, se o menisco for retangular, ou a
ponta, se abaulado. Uma representação de uma avaliação:
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bureta permite que o líquido seja liberado em sua ponta em gotas, o que possibilita que
interrompamos a saída do líquido de forma mais controlada.
1. Suporte universal;
2. Garra (utilizada para segurar a bureta);
3. Erlenmeyer (recebe a solução de concentração desconhecida);
4. Agitador magnético (utilizado para agitar a solução presente no erlenmeyer);
5. Bureta (recebe a solução de concentração conhecida).
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No ponto de viragem, a solução deixa de ser rosa e passa a ser incolor
Por fim, para determinar a concentração da solução básica, basta utilizar a seguinte
equação:
Ma.Va = Mb.Vb
Ma = molaridade do ácido;
Va = volume do ácido;
Mb = molaridade da base;
Vb = volume da base.
Requisitos para a reacção ser utilizada na volumetria: Ser rápida e simples; deve ser
representada através de uma reação química (para saber estequiometria); produzir
mudança nas propriedades físicas do titulado.
Padrão primário: Substancia de elevado grau de pureza, elevada massa molar e não é
higroscópica (não absorve água). Formam soluções padrão-primário. Se não for padrão
primário, deve ser padronizada. Um bom padrão primário deve preencher as seguintes
condições:
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a) Ser puro;
b) Não ser higroscópico, não perder água de hidratação, não absorver oxigênio,
nem gás carbônico;
c) Ser estável às temperaturas de secagem (exceto quando o padrão é um hidrato);
d) Ter boa solubilidade no meio da titulação;
e) Ter massa molar elevada, de modo que o erro relativo associado à pesagem seja
minimizado.
Padrão secundário: São substâncias que tem sua concentração determinada por análise
química e também são utilizadas como referência em análises volumétricas.
Volumetria indirecta: Adiciona um excesso conhecido de uma solução para reagir com
o titulado. Em seguida, o excesso da solução inicial é titulado com uma segunda
solução. É usado quando precisa facilitar para ver o ponto final da reação e quando não
há certeza da estequiometria da reação pelo método direto.
Vantagens
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Desvantagens
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Indicadores mais conhecidos: Alaranjado de metila, Vermelho de metila, 1-
Naftolftaleína, Fenolftaleína, Timolftaleína, Sulfonoftalína, Vermelho de quinaldina,
Amarelo de metila (vermelho neutro e vermelho do congo), 4-nitro-fenol, Amarelo de
alizarina R e Tropeolina O.
Existem também os indicadores mistos, que são apenas para intervalos estreitos e
mudanças nítidas de cores, sendo os mais famosos:
Tipos de Volumetria
Titulando um ácido com uma base padrão, inicialmente o pH cai lentamente, quando o
ponto de estequiométrico se aproxima ocorre um decréscimo repentino do pH. Neste
ponto, o indicador muda de cor ou um titulador automático reponde eletronicamente a
rápida mudança de pH, normalmente as titulações terminam nessa etapa, porem se
prosseguir a titulação, o pH cairá lentamente. Um exemplo deste tipo de titulação é a
titulação de uma solução de HCl com NaOH:
O Na+ e Cl- resultante da reação entre o ácido forte HCl (ácido clorídrico) e a base forte
(hidróxido de sódio) são considerados íons neutros em solução, pois não sofrem
hidrólise ácida ou básica.
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HCl(aq) + NaOH(aq) → Na+(aq) + Cl-(aq) + 2H2O(l)
Numa titulação de uma base forte com um ácido forte ocorre o mesmo tipo de reações e
o ponto de equivalência é o mesmo, tendo como diferença a forma da curva de titulação
(em vez de ser decrescente é crescente). Ocorrendo uma reação de neutralização,
originando um sal e água
Curva de titulação de 50 mL de HCl (ácido forte) 0,10 mol/L com NaOH (base forte)
0,10 mol/L.
No ponto de equivalência, todo o ácido acético foi consumido e todo o NaOH foi
consumido. No entanto, foi produzido CH3COO– . – o pH é dado pela solução de
CH3COO– (hidrólise do ânion do ácido fraco) – Ponto de equivalência: o pH será maior
que 7. Como o Na+ é uma partícula neutra do ponto de vista ácido-base (cátion de uma
base forte não hidrolisa), apenas o CH 3COO– (ânion de um ácido fraco) sofrerá
hidrólise, como mostrado abaixo:
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CH3COO-(aq)+ H2O(l) → CH3COOH(aq) + OH-
Os íons OH– aumentarão o pH da solução pois irão reagir com H3O+ pela equação:
Curva de titulação de 50 mL de ácido acético (ácido fraco, pKa 4,76) 0,10 mol/L com
NaOH (base forte) 0,10 mol/L.
Como a base é fraca, o seu ácido conjugado será forte, que facilmente reagirá com a
água, formando íons H3O+.
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Curva de titulação de 50 mL de amônia (base fraca, pKb 4,75) 0,10 mol/L com HCl
(ácido forte) 0,10 mol/L.
Este caso será exemplificado pela titulação de 50 mL de ácido acético 0,1N (Ka= 1,8 x
10-5) com amônia aquosa 0,1 N (Kb= 1,8 x 10 -5). O pH no ponto de equivalência será
dado por:
Como nenhuma mudança brusca de pH é observada, não se pode obter um ponto final
nítido com indicador simples. Pode-se algumas vezes encontrar um indicador misto que
exiba uma mudança de cor nítida num intervalo de pH muito pequeno. Assim, nas
titulações de ácido acético-amônia, pode-se usar o indicador misto de vermelho
neutro com azul de metileno; mas, de um modo geral é melhor evitar-se o uso de
indicadores nas titulações que envolvam tanto ácido fraco como base fraca.
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Curva de titulação de 50 mL de ácido acético (ácido fraco, pKa 4,76) 0,10 mol/L
com amônia (base fraca, pKb 4,75) 0,10 mol/L
Existem titulações ácido-base que não se dão em meios aquosos, ocorrendo em outros
solventes, como o etanol ou o ácido acético puro. Nestas titulações, até mesmo os
indicadores não são dissolvidos em água.
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da condutividade elétrica), a amperometria (determinação da corrente
elétrica produzida), ou ainda o método fotométrico (determinando-se a coloração,
pela absorbância por meios eletrônicos).
Volumetria de Complexação: A reacção que utiliza é a complexação, que é a
formação de um complexo, preferencialmente colorido, solúvel em água com o
analito, no caso, um íon metálico. Baseia-se, fundamentalmente, em que muitos íons
metálicos formam complexos suficientemente estáveis. Este reagente complexante
muitas vezes é um agente quelante. As reações envolvidas na determinação e seu
andamento e finalização podem ser controladas pelo pH.
Importância volumeria
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Conclusão
A volumetria tem sido usada para a realização de análises quantitativas há mais de 200
anos, como afirma Calefi (2010). Esta análise é considerada como um método primário
de análise, e largamente utilizada para validar outros métodos secundários. A
titulometria volumetria está bem presente em trabalhos e estudos com matérias-primas,
processos tecnológicos e melhoria dos padrões de qualidade dos produtos. A análise
volumétrica tem sido amplamente aplicada, especialmente no que diz respeito à
indústria química e farmacêutica para determinar as quantidades de ácidos e bases de
soluções, podem ainda ser utilizadas para monitorar o progresso das reações que
produzem ou consomem íons hidrogênio. Em química clínica, por exemplo, a
pancreatite pode ser diagnosticada pela medida da atividade da lípase sérica.
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Referências Bibliograficas
VOGEL, Arthur Israel, Análise química quantitativa / Vogel ; tradução Júlio Carlos
Afonso, Paula Fernandes de Aguiar, Ricardo Bicca de Alencastro. - reimp. - Rio de
Janeiro : LTC, 2008. 488p.
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