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QUÍMICA 12ºANO

2022-2023

Agrupamento de Escolas de Samora Correia


Escola Básica e Secundária Prof. João Fernandes Pratas

AL 3 - Funcionamento
de um sistema
tampão

Daniela Coelho, nº5


Duarte Rita. nº7
Inês Vasco, nº10
Martin Gonçalves, nº

23/01/2023
Índice:
Objetivos....................................................................................................2
Introdução teórica.................................................................................2
Material/Reagentes .............................................................................4
Procedimento..........................................................................................5
Esquema de Montagem......................................................................2
Tratamento de Resultados...............................................................2
Conclusão / Reflexão de Resultados...........................................2
Bibliografia................................................................................................2

Química 1
Obejetivos:
Determinar experimentalmente o efeito de um sistema tampão.

Cálculos Prévios:
Ácido Cloridrico (HCl), preparação do titulante:

Carbonato de Cálcio (Na₂CO₃), preparação do titulado:

Química 2
Introdução teórica:
As soluções tampão são soluções que resistem à variação de pH quando se lhes
adicionam pequenas quantidades de ácido ou de base forte.

Solução tampão ácido (HA / A¯ ) - ácido fraco / base conjugada fraca:

HA (aq) + H₂O (l) ⇌ H₃O⁺ (aq) + A¯ (aq)


quando uma solução tampão HA/ A¯ se adicionam pequenas quantidades de
base forte (OH¯), uma parte do ácido fraco HA vai reagir com esses iões OH¯,
neutralizando a sua ação;

quando uma solução tampão HA/ A¯ se adicionam pequenas quantidades de


ácido forte (H₃O⁺), uma parte dos iões A¯ presentes na solução reagem com
os iões H₃O⁺, consumindo-se totalmente.

Solução tampão básica (B / BH⁺ ) - base fraca / ácido conjugada fraco:

B (aq) + H₂O (l) ⇌ BH⁺ (aq) + OH¯ (aq)


quando uma solução tampão B / BH⁺ se adicionam pequenas quantidades de
base forte (OH¯), uma parte do ácido fraco BH⁺ vai reagir com esses iões
OH¯, neutralizando a sua ação;

quando uma solução tampão B / BH⁺ se adicionam pequenas quantidades de


ácido forte (H₃O⁺), uma parte da base fraca B reage com os iões H₃O⁺,
consumindo-se totalmente.

Nas titulações ácido fraco/base forte (fig.1 A) e base fraca/ácido forte (fig.1 B)
existem situações em que se formam soluções tampão.

Química 3
Fig.1 - Curva de titulação de ácido metanoico, HCOOH, um ácido fraco, com hidróxidode sódio,
NaOH, uma base forte (A) e de amoníaco, NH₃, uma base fraca, com ácido clorídrico, HCl, um
ácido forte (B).

À medida que se adiciona titulante ao titulado o pH deste vai variando. Perto do


ponto de equivalência há uma variação brusca de pH, o que permite a sua
deteção, utilizando, por exemplo, um indicador ácido-base adequado. Um
indicador colorimétrico de ácido-base é uma substância (ácido ou base orgânica,
fracos) em solução aquosa, ou outra, cuja cor varia num intervalo de pH
conhecido. A cor apresentada pelo indicador vai então depender do pH do meio e
de características próprias do indicador, como a constante de equilíbrio KInd. O
intervalo de tempo de pH no qual o indicador apresenta uma cor que é a mistura
das cores da forma ácida e da forma básica designa-se de zona de viragem de
um indicador.

Fig.2 - Indicadores ácido-base

Química 4
A bureta é um instrumento que permite medir com rigor o volume de titulante
gasto na titulação. Usa-se a bureta para adicionar, de forma regular, pequenos
volumes da solução, o titulante, à solução contida num balão de Erlenmeyer, o
titulado, até atingir o ponto final da titulação. Para que os resultados apresentem
precisão, é necessário seguir alguns procedimentos relativamente à utilização da
bureta:
Deve-se utilizar uma bureta bem lavada e passada pela solução de titulante, e
de seguida rejeitar esta solução de lavagem para um frasco devidamente
rotulado;
A bureta deve ser colocada num suporte apropriado, e para se encher deve-
se fechar a torneira e colocar um funil no topo do tubo;
Transferir cuidadosamente o titulante do frasco onde está contido até encher a
bureta e verificar se a torneira está a vedar bem e se não ficam retidas bolhas
de ar junto da mesma, caso se verifique a presença de bolhas de ar, deve se
deixar correr a solução até que ocorra a eliminação das mesmas, pois durante
a titulação a presença de bolhas de ar, pode provocar um erro de leitura no
volume de titulante adicionado;
Com o esguicho de água destilada, limpar o bico da bureta e em seguida
secar bem;

Fig.3 - forma de manusear a bureta

Aguardar aproximadamente 1 minuto para verificar se a bureta está a vedar


bem e após a verificação, pode-se iniciar o processo de titulação.
Para se efetuar uma leitura correta do nível do líquido na bureta deve-se fazer
a leitura pela tangente à parte inferior do menisco, colocando os olhos a esse
nível, para evitar erros de paralaxe (Figura 5).

Fig.4 - leitura pela tangente à parte inferior do menisco

Química 4
Material e Reagentes:
Material:

1 Bureta de 25 mL, ± 0,10 mL;


1 Balão volumétrico de 200 mL, ± 0,20 mL;
1 Balão volumétrico de 250 mL, ± 0,15 mL;
1 Suporte universal + garra para buretas;
1 Funil de vidro;
2 Gobelé de 150 mL:
1 Pipeta volumétrica de 20 mL, ± 0,03 mL;
1 Proveta graduada de 10 ml, ± 0,20 mL;
1 Frasco de esguicho com água destilada;
1 Balão de Erlenmeyer de 150 mL;
1 Pompete;

Reagentes:

HCl (aq) ≈ 0,100 mol / dm³;


Na₂CO₃ (aq) ≈ 0,100 mol / dm³;
Indicador ácido-base, alaranjado de metilo;
Indicador ácido-base, fenolftaleína.

Química 5
Procedimento:
1. Preparou-se uma bureta de 25 mL com a solução de ácido clorídrico com
uma concentração de 0,10 mol/dm³;
2. Mediu-se 10 cm³ de solução de carbonato de sódio de concentração 0,10
mol/dm³ para um gobelé e adicionou-se 50 cm³ de água destilada. Colocou-se
a barra magnética dentro do gobelé;
3. Adicionou-se 2 a 3 gotas de fenolftaleína;
4. Lavou-se o eléctrodo;
5. Introduziu-se o eléctrodo do medidor de pH dentro do copo e ligou-se o
agitador magnético tendo o cuidado de, ao rodar, a barra não tocar no
eléctrodo;
6. Mediu-se e registou-se o valor de pH antes da titulação, assim como a
temperatura;
7. Adicionou-se o titulante por incrementos sucessivos de 0,5 cm³. Mediu-se o
valor de pH depois de cada titulação até se encontrar o primeiro ponto de
equivalência;
8. Registou-se o volume (V1) de titulante gasto;
9. Adicionou-se 2 a 3 gotas de alaranjado de metilo para encontrar o segundo
ponto de equivalência;
10. Continuou-se a adicionar a solução de HCl e a medir o volume e o pH do
titulado, até mudança de cor para rosa. Anotou-se o volume gasto (V2);
11. Repetiram-se os ensaios duas vezes;
12. Esvaziou-se e lavou-se convenientemente a bureta.

Química 6
Esquema de Montagem:

Suporte Universal

Bureta

Esguicho

Pompete

Pipeta volumétrica

Balão de Erlenmeyer

Química 7
Tratamento de
Resultados:

Química 8
Conclusão / Reflexão
de Resultados:

Química 9
Bibliografia:
VICTOR GIL e JOÃO PAIVA, Texto Editores, «12Q-Química, 2008

Química 10

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