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Experimento V
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BRUNA LETÍCIA DE FREITAS HOLANDA
DÉBORA CRISTINA BRAGANTE COSTA
JONATHAN JOSÉ COSTA CARVALHO
RAÍSSA DOS SANTOS SILVA
Experimento V
Preparação e Padronização de uma solução de NaOH 0,02 mol/L.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................................... 1
2. OBJETIVO ............................................................................................................................................................... 5
OBJETIVO GERAL ................................................................................................................................................. 5
2.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................................................................ 5
3. MATERIAIS, EQUIPAMENTOS, REAGENTES E SOLUÇÕES............................................................ 5
4. METODOLOGIA ................................................................................................................................................... 6
PREPARAÇÃO DA SOLUÇÃO DE NaOH 0,02 mol/L .............................................................................. 6
4.1. PADRONIZAÇÃO COM BIFTALATO DE POTÁSSIO - KHC8H4O4. .......................................... 6
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES ....................................................................................................................... 7
6. CONCLUSÃO .............................................................................................................................................................
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1. INTRODUÇÃO.
Uma solução é chamada de solução padrão quando sua concentração é conhecida com
precisão. O uso dessa solução é essencial na realização de análises volumétricas. O processo
experimental de uma análise volumétrica tradicional é chamado de titulação, no qual a
quantidade medida é o volume da solução padrão que reage completamente com o analito.
Outra forma de titulação envolve a reação entre uma solução do analito e uma quantidade
conhecida de um reagente padrão. Geralmente, a titulação é realizada em buretas, adicionando-
se lentamente a solução padrão à solução contendo o analito até que a reação seja completa. Na
análise volumétrica, a solução padrão é conhecida como titulante, e o constituinte de interesse,
o analito, também é chamado de titulado. O objetivo de toda titulação é alcançar o ponto
estequiométrico, mais comumente conhecido como ponto de equivalência (P.E.), que é o ponto
durante a titulação em que a relação estequiométrica da reação volumétrica é atingida. Nesse
ponto, as quantidades de solução padrão e analito são exatamente iguais.
O ponto de equivalência não pode ser determinado experimentalmente, apenas estimado
observando as alterações no sistema estudado. Portanto, o ponto em que ocorre uma mudança
física ou química no sistema é chamado de ponto final (P.F.), geralmente identificado pela
mudança de cor da solução, sendo denominado ponto de viragem quando isso ocorre. O ponto
final é prático, enquanto o ponto de equivalência (P.E.) é teórico. Em geral, o ponto final não
coincide com o ponto de equivalência. O ponto final de uma titulação é observado
experimentalmente pela mudança de cor do sistema ou através de uma resposta instrumental
marcada. Idealmente, o ponto final deve coincidir com o ponto de equivalência ou se aproximar
o máximo possível dele. (VASCONCELOS, 2019).
O método de determinação da concentração de soluções envolve o processo de
padronização, no qual o titulante a ser padronizado é usado para titular (1) uma quantidade
conhecida de padrão primário, (2) uma quantidade conhecida de padrão secundário, ou (3) uma
medida volumétrica de outra solução padrão primária. Às vezes, um titulante que é padronizado
em relação a um padrão secundário ou outra solução padrão é chamada de solução padrão
secundária. A concentração de uma solução padrão secundária geralmente apresenta incertezas
maiores do que a da solução padrão primária. (SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH, 2006).
A maioria dos cálculos volumétricos é baseada em dois conjuntos de equações básicas
que são derivadas das definições de milimol, de mol e concentração molar.
Para a espécie química A, podemos escrever:
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𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 𝑨 (𝒈)
Quantidade de A (mol) = 𝒈 (Equação 1)
𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒎𝒐𝒍𝒂𝒓 𝒅𝒆 𝑨 (𝒎𝒐𝒍)
𝑽 (𝑳)
Quantidade de A (mol) = (Equação 2)
𝑪𝑨
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2. OBJETIVO.
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3. MATERIAIS, EQUIPAMENTOS, REAGENTES E SOLUÇÕES.
• Suporte universal;
• Garra para bureta;
• Bureta de 50 mL;
• Balão volumétrico de 250 mL;
• Erlenmeyer de 100 mL;
• Espátula;
• Béqueres de 50 mL;
• Bastão de vidro;
• Etiqueta;
• Funil médio;
• Pipeta volumétrica de 25 mL;
• Pipeta graduada de 25 mL;
• Pera para sucção;
• Papel toalha;
• Frasco reagente em polipropileno 500 mL;
• Pisseta com água destilada;
• Hidróxido de sódio P.A;
• Biftalato de potássio P.A;
• Fenolftaleína 1%.
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4. METODOLOGIA.
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na amostra de biftalato, persistindo por 30 segundos, chegando ao fim da titulação. Anotando
o volume da solução de NaOH que foi consumido, para cálculo de concentração. Ao fim das
titulações, descartaram-se as amostras, realizando a limpeza dos materiais.
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5. RESULTADOS E DISCUSSÕES.
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Quadro 1: Valores obtidos da análise em triplicata da solução.
Volume de NaOH
Massa biftalato (g) Massa molar biftalato (g/mol)
Utilizado na titulação (L)
0,1057 g 204,23 g 0,0264 L
0,1038 g 204,23 g 0,0255 L
0,1050 g 204,23 g 0,0261 L
Onde:
• [C]: Concentração;
• V: Volume (L).
𝒏á𝒄𝒊𝒅𝒐
𝑪𝑵𝒂𝑶𝑯 = (Relação 2)
𝑽𝑵𝒂𝑶𝑯
Onde:
• 𝑪𝑵𝒂𝑶𝑯 : Concentração do Hidróxido de Sódio;
• 𝒏á𝒄𝒊𝒅𝒐 : Número de mol do ácido (biftalato);
• 𝑽𝑵𝒂𝑶𝑯 : 26 mL (Média dos volumes do Quadro 1).
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Determinação do número de mol de biftalato usado na reação:
𝒎
𝒏=
𝑴𝑴
Onde:
• (n): Número de mol;
• m: massa do biftalato em (g);
• MM: 204,23 g/mol (massa molar do biftalato).
0,1057 𝑔
𝑛1 = 𝑔 = 5,175 𝑥 10−4 mol
204,23 𝑚𝑜𝑙
0,1038 𝑔
𝑛2 = 𝑔 = 5,082 𝑥 10−4 mol
204,23 𝑚𝑜𝑙
0,1050 𝑔
𝑛3 = 𝑔 = 5,141 𝑥 10−4 mol
204,23 𝑚𝑜𝑙
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QUARTO CÁLCULO: Determinação da concentração de NaOH.
nácido
CNaOH = VNaOH
Dessa forma, também conseguiremos obter a massa necessária de biftalato para esta
reação.
Por fim, foram preparadas 3 soluções de biftalato de potássio, contendo 0,1057 g, 0,1038
g e 0,1050 g, respectivamente, diluídas em cerca de 25 mL de água destilada cada uma. A essas
soluções foram adicionadas 2 gotas do indicador fenolftaleína. Seguem-se os resultados obtidos
nas 3 análises:
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• Primeira alíquota: Vi = 50,0 mL; Vf = 23,6 mL .·. 𝑣𝑔1 = 26,4 mL;
• Segunda alíquota: Vi = 50,0 mL; Vf = 24,5 mL .·. 𝑣𝑔2 = 25,5 mL;
• Terceira alíquota: Vi = 50,0 mL; Vf = 23,9 mL .·. 𝑣𝑔3 = 26,1 mL.
Sendo assim, determinar o fator de correção é imprescindível a este cálculo. Para isso,
partiremos da razão entre o volume teórico e o volume real calculados para esta reação, e em
seguida, confirmaremos a concentração de NaOH mediante o fator de correção calculado.
Onde:
• 𝑭𝒄 : Fator de correção;
• Volume teórico (𝑽𝒕 ): Volume da solução problema que seria gasto para reação
completa com o padrão, de acordo com cálculos matemáticos; nesse caso, os cálculos
indicam que seriam necessários 25,6 mL da solução problema para reagir totalmente
com a massa de 0,1048 g do padrão. Assim sendo, o volume teórico é de 25,6 mL;
• Volume gasto (𝑽𝒈 ): Média dos volumes da solução problema, gastos nas análises em
triplicata das alíquotas.
Ou seja,
𝑽𝒈 = 26,4 + 24,5 + 26,1 = 26 mL
𝑽𝒕 = 25,6 mL
Assim sendo:
25,6 𝑚𝐿
𝑭𝒄 = = 0,984
26 𝑚𝐿
[𝑪]𝒓𝒆𝒂𝒍 = [𝑪]𝒕𝒆ó𝒓𝒊𝒄𝒂 x 𝑭𝒄
Portanto:
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Para a realização dos experimentos, era necessário que fossem realizados os cálculos,
das às quantidades de massa de biftalato de potássio e de NaOH necessários para este
procedimento. Pois, no roteiro, as massas estipuladas para cada reagente levavam em
consideração uma pureza de 100%, contudo, no rótulo do frasco de NaOH registrava que este
tinha uma pureza de 98%, evidenciando que seria preciso pesar um pouco mais do reagente,
para que a solução de 250 mL que seria preparada tivesse 0,2 g de NaOH puro.
Pelos cálculos realizados seria necessário ter uma quantidade de NaOH pesado, de cerca
de 0,2040 g, mas foram pesados 0,2003 g deixando uma margem de erro de 0,0037 g que
deveriam ter sido pesados.
Ao realizarmos uma análise matemática entre esses valores, poderemos perceber
melhor, vejamos:
0,2003 g ------------ X%
20,03 𝑔
𝑋= = 98/18%
0,2040 𝑔
0,0040 𝑥 𝑋 = 0,37
0,37
X = 0,0040 = 92,5% de impurezas não pesadas.
- 0,0037 g corresponde a 92,5% do total de impurezas do reagente NaOH, que não foi pesado.
- 0,0003 g corresponde a 7,5% do total de impurezas do reagente NaOH, que foi pesado.
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• Cálculo da relação percentual entre a massa de NaOH pesada e a massa de NaOH
que precisava ser pesada:
X g ---------------- 98%
100 𝑥 𝑋 = 0,2040 𝑥 98
19,99
𝑋= = 0,1999 ≅ 0,2 g
100
X ----------------- 98%
100 𝑥 𝑋 = 19,6264
X = 0,196264 g
Dessa forma, fica claro que faltava cerca de 0,0037 g do reagente NaOH a ser pesado,
para que a solução de 250 mL tivesse 0,2 g de NaOH puro dissolvidos.
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6. CONCLUSÃO.
Com a realização dos métodos experimentais analisados, observa-se a importância de
realizar a preparação e padronização de uma solução corretamente, mesmo que erros sejam
inevitáveis. Para obter resultados analíticos precisos, é fundamental conhecer a concentração
exata da solução de NaOH, a padronização permite determinar essa concentração. Sendo assim,
torna-se necessário a padronização das soluções, que corrige a concentração das mesmas
através da utilização de uma solução padrão. Nesse experimento, o biftalato de potássio é usado
como padrão, em seguida, ele é titulado com NaOH até que a reação atinja o ponto de
neutralização, assim, estabelecendo a concentração da solução de NaOH. Isso é essencial para
realizar experimentos precisos. Dessa forma, podemos concluir que os objetivos do
experimento foram alcançados com êxito e os métodos utilizados foram eficazes para seu
resultado final.
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7. REFERÊNCIAS.
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8. ANEXO
Lista de Exercícios:
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