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TITULAÇÕES ÁCIDO-BASE
Relatório apresentado à ESTGV como requisito avaliativo da disciplina de Ciências dos Materiais
Dezembro 2023
Ciências dos Materiais
Idalina Domingos
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ÍNDICE
1. Objetivos ……………………………………………………………………………………………………………………………..… 4
2. Introdução …………………………………………………………………………………………………………………………….. 5
3. Material …………………………………………………………………………………………………………………………………. 9
4. Procedimento ………………………………………………………………………………………………………………………… 10
7. Conclusão …..………………………………………………………………………………………………………………………….. 17
8. Nomenclatura ………………………………………………………………………………………………………………………… 18
9. Bibliografia …………………………………………………………………………………………………………………………….. 19
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1. OBJETIVOS
O presente trabalho foi repartido em duas partes e portanto temos como objetivos:
I. Titulação de uma solução de NaOH aproximadamente 0.15 M
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2. INTRODUÇÃO
A titulação é um dos processos mais utilizados em química analítica quantitativa. É uma técnica
laboratorial em que através da medição rigorosa de volumes permite determinar a concentração
de uma solução por reação com uma solução padrão.
Um padrão primário é um composto com pureza suficiente para permitir a preparação de uma
solução padrão mediante a pesagem direta da quantidade de substância seguida pela diluição até
um volume definido de solução. Porém, existem alguns requisitos que um padrão primário tem de
seguir, como: ter alta pureza, deve ser sólido, estabilidade ao ar, a composição não deve variar com
a humidade, solubilidade no meio de titulação, custo acessível, ausência de água de hidratação e
alta massa molar, pois o erro relativo associado a pesagens e minimizado.
Um padrão secundário são substâncias que têm a sua concentração determinada por análise
química e também são utilizadas como referência em análises volumétricas.
Em síntese, um padrão primário é uma solução com alta pureza e baixa reatividade e um
padrão secundário não é tão puro e é quimicamente mais reativo.
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Este ponto, denominado como ponto final, é detetado na prática por dois métodos diferentes:
o Método Potenciométrico: Neste método recorre-se a um elétrodo de pH que é introduzido
no titulado, que vai permitir medir o pH ao longo da titulação e traçar a curva de titulação
(gráfico de pH em função do volume do titulante adicionado).
A seleção do indicador ácido-base mais adequado à titulação irá depender da reação ácido-
base que se deseja realizar (ácido forte-base forte, ácido forte-base fraca, ácido fraco-base forte,
ácido fraco-base fraca) e deve atender, sequencialmente, aos seguintes critérios:
o A zona de viragem do indicador deve estar incluída na zona de variação brusca de pH que
ocorre na vizinhança do ponto de equivalência;
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o A zona de viragem do indicador deve incluir o pH no ponto de equivalência;
Neste trabalho vamos realizar a titulação ácido-base pelo método colorimétrico. Todavia,
existem alguns cuidados a ter com a utilização das buretas durante a experiência laboratorial.
Limpeza: Limpar o interior da bureta com alguns mililitros duma solução de detergente com o
auxílio de um escovilhão. Lava-se bem, primeiro, com água da torneira e, a seguir, com água
destilada. Se depois de esvaziar a bureta, observar-se algumas gotas aderentes nas paredes do
tubo, deve lavar-se outra vez pois o vidro não está inteiramente limpo.
Preparação para uso: Depois de limpa, preparamos a bureta lavando-a duas vezes com uma
pequena quantidade de titulante. Pôr a bureta em posição horizontal e, fazendo-a rodar, verter o
resto da solução pelo cimo, assegurando que a solução molha completamente o interior da bureta.
Colocar a bureta no suporte respetivo e encher a bureta até acima com a solução a utilizar com o
auxílio de um funil se preferível. Para expulsar as bolhas de ar aprisionadas na borracha, volta-se o
bico para cima ou, num gobelé à parte abre-se a torneira da bureta e verte-se pouco a pouco a
solução até não se observar mais bolhas. Depois, aferimos o volume de solução na bureta com o
zero da escala, abrindo a torneira devagar para escoar o excesso de titulante e tomando cuidado
para não cometer erros de leitura (erros de paralaxe) na observação do menisco da solução. Se,
antes de começar a titulação, estiver alguma gota aderente ao bico, elimine-a, tocando-lhe com
um copo. Contudo, qualquer gota formada durante a titulação deve ser aproveitada, tocando-a
com a parede interior do recipiente que se está a usar e arrastando-a para dentro com água
destilada.
Leitura do volume: Ao ler o volume na bureta deve ter-se o cuidado de colocar o olho ao nível da
parte inferior do menisco e ler o volume cuidadosamente pela parte mais baixa da curva.
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Depois do uso: Esvaziar a bureta e enxaguá-la várias vezes, primeiro com água da torneira e depois
com água destilada. Como o vidro reage com soluções básicas é preciso ter um cuidado especial
em lavar uma bureta que tenha servido a tais soluções. Portanto, uma lavagem com ácido diluído,
depois de um enxaguamento com água, ajudará a assegurar a remoção de uma base.
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3. MATERIAL
o Gobelé
o Bureta graduada
o Pipeta graduada
o Pompete
o Vareta de vidro
o Balões volumétricos
o Balões Erlenmeyer
o Balança analítica
o Água destilada
o Sonasol amoniacal
o Etiquetas
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4. PROCEDIMENTO
ii. Num balão volumétrico de 250 ml adicionou-se água até meio balão, de
seguida acrescentou-se 4.5 ml de HCl a 36 % (p/p) e d = 1.18, previamente
medidos com o auxílio de uma pipeta.
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d) Titulação da solução de NaOH
ii. Preparou-se uma bureta com a solução padrão de HCl 0.2 M (preparada
anteriormente).
ii. Preparou-se uma bureta com a solução padrão de HCl 0.2 M (preparada
anteriormente).
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5. RESULTADOS E CÁLCULOS
m (Na2B4O710H2O) = 0.8079 g
M (Na2B4O710H2O) = 2 × 22.99 + 4 × 10.81 +7 × 16.00 + 20 × 1.01 + 10 × 16.00 = 381.42 g/mol
V (Na2B4O710H2O) = 50 ml = 0.05 dm3
m (Na2B4O710H2O) = 0.9036 g
M (Na2B4O710H2O) = 2 × 22.99 + 4 × 10.81 +7 × 16.00 + 20 × 1.01 + 10 × 16.00 = 381.42 g/mol
V (Na2B4O710H2O) = 50 ml = 0.05 dm3
Quando se atingiu o ponto de equivalência observou-se a mudança de cor de incolor para rosa
carmim.
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Reação química entre o HCl e o bórax:
Na2B4O710H2O (aq) + 2HCl (aq) → 2NaCl (aq) + 4H3BO3 (aq) + 5H2O (l)
Como no ponto de equivalência o número de moles do titulante deve ser igual ao número de
moles do titulado e seguindo a relação estequiométrica temos que:
n (HCl) = 2 x n (Na2B4O710H2O) ⇔ C (HCl) × V (HCl) = 2 × (C (Na2B4O710H2O) × V (Na2B4O710H2O))
⇔ C (HCl) = (2 × (4.49 × 10-2 × 0.05)) / 0.0258 ⇔ C (HCl) ≈ 0.17 mol/dm3
Quando se atingiu o ponto de equivalência observou-se a mudança de cor de azul para amarelo.
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Titulante (HCl) → Ácido forte
Titulado ( NaOH) → Base forte
n (HCl) = n (NaOH) ⇔ C (HCl) × V (HCl) = C (NaOH) × V (NaOH) ⇔ C (NaOH) = (0.17 × 0.01395) / 0.1
⇔ C (NaOH) = 0.023715 ⇔ C (NaOH) = 2.4 × 10-2 mol/dm3
No primeiro ensaio de titulação do NH3 com o HCl registou-se o ponto de equivalência a 10.9 ml de
HCl utilizados.
No segundo ensaio de titulação do NH3 com o HCl registou-se o ponto de equivalência a 11 ml de
HCl utilizados.
No terceiro ensaio de titulação do NH3 com o HCl registou-se o ponto de equivalência a 11 ml de
HCl utilizados.
Fazendo a média desses três volumes de HCl utilizados obtemos:
V = (10.9 + 11 + 11) / 3 ⇔ V ≈ 11 ml
Quando se atingiu o ponto de equivalência observou-se a mudança de cor de amarelo para rosa
alaranjado.
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Equação da reação do NH3 com o HCl:
NH3 + HCl → NH4Cl
n (NH3) = n (HCl) ⇔ C (NH3) × V (NH3) = C (HCl) × V (HCl) ⇔ C (NH3) = (0.17 × 0.011) / 0.01 ⇔
C (NH3) = 0.187 ⇔ C (NH3) = 1.87 × 10-1 mol/dm3
n (NH3) = n (HCl) ⇔ C (NH3) × V (NH3) = C (HCl) × V (HCl) ⇔ C (NH3) = (0.17 × 0.011) / 0.06 ⇔
C (NH3) = 0.031 ⇔ C (NH3) = 3.1 × 10-2 mol/dm3
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6. DISCUSSÃO DE RESULTADOS
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7. CONCLUSÃO
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8. NOMENCLATURA
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9. BIBLIOGRAFIA
Silva, Lidya Cardozo da. 2016. PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES DE HCl. Universidade Federal
de Goiás/Instituto de Química : s.n., 2016.
Antunes, Anabela dos Santos. 2013. Volumetria Ácido-Base. Covilhã : UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR,
2013.
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