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Introdução 3
Capítulo 1: Descomplicando e entendendo a autoestima 5
Como a baixa autoestima pode prejudicar sua vida em diversas situações 7
Capítulo 2: Autoestima e ansiedade 10
A distância entre a realidade e os nossos pensamentos 12
Baixa autoestima e a origem da carência afetiva 13
Capítulo 3: Relacionamentos tóxicos e autoestima - Como reconhecer
uma relação abusiva e sair dela 17
Capítulo 4: Padrões impostos pela sociedade 21
Padrões de beleza 21
Padrões de consumo 25
Capítulo 5: Aprender a gerenciar nossos pensamentos é a base de tudo 28
O que é Inteligência Emocional e como desenvolvê-la 31
Você é incrível 37
Conhecendo o seu valor 39
Capítulo 6: Teste seu nível de autoestima 42
Cronograma da Autoestima: tornando-se uma pessoa confiante e feliz em
10 passos 46
1. Pratique o autoconhecimento 46
2. Aprenda a gerenciar pensamentos irreais 49
3. Abuse do poder das auto afirmações positivas 52
4. Invista em você 55
5. Pratique atividades e exercícios físicos 59
6. A importância de ter um hobby 60
7. Perdoe o seu passado 63
8. Defina objetivos e metas realistas e celebre as pequenas conquistas 66
9. Aprenda a viver o momento presente (o agora) 69
10. Faça terapia 72
Leia esse texto sempre que estiver com a autoestima baixa 76
Conclusão 79
3
Introdução
Padrões de beleza
Os padrões de beleza são como normas que ditam os
parâmetros do que é considerado ideal e belo em termos
de aparência. Atualmente, este conceito está mais inclusivo
e diversificado. Mesmo assim, esses parâmetros estão
sendo sempre estreitados e a busca por se encaixar
nesses padrões por vezes gera consequências negativas
que podem se tornar muito graves.
No decorrer dos séculos e transformações nas sociedades,
os padrões de beleza mudaram bastante e hoje em dia,
com a influência das redes sociais, milhares de
influenciadoras e influenciadoras vendem seus corpos e
rostos “perfeitos” num nível “global”, reforçando uma
padronização de beleza, guardadas algumas variações
regionais entre as sociedades.
No Brasil, por exemplo, as modelos fitness dominam o
instagram, mas se a mesma rede social já existisse nos
anos 80, esse posto seria ocupado pelas magérrimas
“supermodelos”. Em suma, os padrões de beleza
correspondem a uma construção da cultura, estando
sujeitos a mudanças consecutivas.
Quando supervalorizados, esses padrões podem trazer
consequências severas na forma insatisfação, alterações
radicais do corpo, dor e problemas de saúde mental
especialmente para as mulheres, que são as maiores
consumidoras dessas tendências.
A aparência de estilo de vida saudável e mundo perfeito
das influenciadoras ilude rapidamente as mulheres quanto
ao padrão de beleza a ser alcançado a tal ponto de fazê-las
22
Padrões de consumo
O consumismo que vivenciamos há décadas na sociedade
capitalista moderna caracteriza-se como um impulso a
compras em excesso e sem necessidade, onde somos
impulsionados acima de tudo pelo “desejo de ter”. Esse
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Você é incrível
Quando pequenos, somos orientados a atender as
expectativas de nossos familiares e professores e nos
adaptar a esse mundo tal como ele já estava antes de
chegarmos. Interessante é perceber, à medida que vamos
avançando na linha da vida, o quanto essas expectativas e
pressão por adaptações - agora no trabalho e nos meios
sociais - nos acompanham, se renovando e muitas vezes
se intensificando. A liberdade que desejamos e esperamos
desde cedo se mostra constantemente condicionada e
nunca plena.
Vivemos nos auto reduzindo para compor moldes sociais,
anulando nossos sentimentos, personalidade e sanidade
mental. Nossa realidade é ditada por números, índices,
relatórios, protocolos e posturas se quisermos ganhar
dinheiro, manter as contas em dia e ainda seguir os
padrões de beleza e consumo que abordamos no capítulo
4. Portanto, somos praticamente destinados a trabalhar,
trabalhar e atender a exigências sociais saturantes.
Primeiramente, essas pressões externas nos invadem e
passamos a nos cobrar demais de um lado, e a querer
demais de outro a fim extravasar, num descompasso
emocional consequente de ser coagidos o tempo toda a
funcionar quase como máquinas ou robôs, no ritmo que o
ambiente social espera.
Em seguida, a baixa autoestima nos invade e começamos
a pensar que NÃO vai dar certo, NÃO tenho capacidade,
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Carl Jung traz uma reflexão que resume muito bem essa
resposta:
“Eu não sou o que aconteceu comigo, eu sou o que
escolho me tornar.”
Hábitos que adquirimos como a comparação com o outro, a
busca por uma referência externa do que é bom ou correto,
como nossos pais, amigos, chefes, companheiros devem
ser revistos, uma vez que as vezes o que desejamos é
apenas nos guiar por estímulos externos e não
encontrando um modelo de comportamento que de fato nos
completa e realiza.
E aqui voltamos ao trabalho de autoconhecimento.
Somente através dele conseguimos assumir o que somos
com autenticidade, sem disfarces e ficar nos preocupando
em agradar os outros. Podemos então aprimorar nossos
talentos e descobrir quem somos, o que inevitavelmente
nos levará a dar menos importância às opiniões, críticas,
julgamentos e até mesmo elogios alheios.
O autoconhecimento nos permite expressarmos com mais
objetividade, posicionarmos sobre o que gostamos e
queremos e dizer não sem maiores explicações, quando
necessário. Passamos a tomar decisões e colocar projetos
e ideias em prática acreditando nas nossas capacidades.
Ao reconhecer e valorizar nossas conquistas, por menores
que sejam, ganhamos mais autoconfiança. O auto desafio
nos dá a chance de superar nossos próprios limites e
elevar o nosso valor. Nem é preciso dizer o quanto esse
processo impulsiona a nossa autoestima.
Claro que no meio do caminho, ainda cometeremos erros e
fracassos e frustrações podem acontecer. Mas então o que
precisamos fazer? Aproveitar para aprender e crescer.
Falhas e equívocos não definem quem somos.
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Resultado:
Para cada letra A respondida, some 1 ponto.
Para cada letra B respondida, some 2 pontos.
Para cada letra C respondida, some 3 pontos.
1. Pratique o autoconhecimento
4. Invista em você
Conclusão
não pariu nenhum! Tem certeza que vai sair alguma coisa
daí?’
Perguntou rindo e apontando com desdém.
De cabeça baixa, porém confiante, a elefanta respondeu:
‘Sim, estou grávida. Demorarei mais para dar a luz, mas
quando acontecer, você vai saber! Quando meu filhote
andar, o chão por onde ele passar vai tremer. A Terra toda
vai saber onde ele está e todos vão parar para deixá-lo
passar! O tamanho da gravidez é do tamanho do que ela
gera! Você gerou 14, pequenos. Eu gerarei só 1, mas ele
vai ser gigante, e impossível de não se notar!’
”
VOCÊ É
INDESTRUTÍVEL.
FIQUE BEM.
SOBRE O AUTOR