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AULA 2

AUTOESTIMA E
TERAPIA COGNITIVO-
COMPORTAMENTAL:
avaliação e intervenção

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7. Autoestima e redes sociais

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7. Autoestima e redes sociais

• Relacionar redes sociais e autoestima


atualmente, torna-se muito fácil, tendo em
vista que as pessoas avaliam a si próprias e
aos demais a partir de suas exposições na
internet.

• Ao projetar o ideal de felicidade em um corpo


e uma vida que não são reais, cria-se a
armadilha perfeita que pode dificultar nossa
relação com o nosso próprio corpo e com a
nossa vida.
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7. Autoestima e redes sociais

• Percebe-se, atualmente, o poder que as


mídias sociais conquistaram e vem
conquistando.

• Grandes líderes mundiais utilizam-se


desses meios para se comunicarem com
o mundo, presidentes de vários países
fazem pronunciamentos e anúncios
através de seus perfis em redes sociais.

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7. Autoestima e redes sociais

• O número de usuários dobrou de


2014 para 2019, revelando a
crescente demanda por contato
virtual.
• O tempo gasto em redes sociais por
dia também cresceu gradativamente.
• No Brasil, os usuários gastam, em
média, três horas e 34 minutos por
dia nas redes sociais online, liderando
o ranking junto com os usuários
filipinos, que passam quatro horas e
12 minutos diários.

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7. Autoestima e redes sociais

• Redes sociais e meios digitais de comunicação impactaram


profundamente nos valores da nossa sociedade, tornando
aparências, status e idealizando uma ‘vida perfeita’.

• Essa mudança de valores, ainda que em constante


transformação, pode se transformar em gatilho de sofrimento,
uma vez que somos diariamente apresentados a um estereótipo
de beleza e estilo de vida que não é facilmente alcançável e isto
pode gerar mal-estar.

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7. Autoestima e redes sociais

• As mídias sociais têm mostrado seus pontos positivos e


negativos. Atualmente são utilizadas para uma diversidade de
atividades, que sempre alcançam um número significativo de
pessoas por seu poder de disseminação.

• Como ponto positivo vale destacar seu uso por pessoas que
estão passando por situações difíceis para compartilhar seus
sofrimentos, dores, angústias, por exemplo, é cada vez mais
comum que se veja pessoas que estão com alguma enfermidade
se utilizarem de blogs para expor o dia a dia da doença, os
desafios, as superações, e receberem o apoio de outros que
passam ou até mesmo convivem com pessoas que passam pela
mesma situação.
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7. Autoestima e redes sociais

• Pode-se citar também a criação de diversos empregos on-line,


auxílio a pessoas menos favorecidas e a facilidade em
comunicar-se com pessoas que encontram-se fisicamente
distantes.

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7. Autoestima e redes sociais

• No entanto, percebe-se também um outro


lado das redes sociais que nem sempre
trazem aspectos positivos. Dentre estes,
pode-se citar a grande exposição e busca
por aprovação das pessoas nas redes
sociais.

• O desejo desenfreado por likes e


comentários nas postagens e a frustração
causada quando não se alcança o objetivo
desejado.
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7. Autoestima e redes sociais

• Embora não seja possível afirmar que o uso do


Instagram provoque mudanças nos níveis de
autoestima, diferentes pesquisas têm mostrado
correlações entre autoestima e uso de redes sociais
online.

• Não se pode inferir uma relação causal entre


autoestima e redes sociais.

• Mas algumas reflexões podem surgir!

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7. Autoestima e redes sociais

• Possíveis explicações:

• Pessoas utilizem as redes sociais online como forma de testar


sua aprovação social.
• As redes sociais online sirvam como forma de evitar os
sentimentos decorrentes da baixa autoestima, com as
pessoas buscando, por exemplo, um sentimento de
pertencimento ao meio social.
• As relações sociais e o feedback de pessoas consideradas
importantes desempenham um papel importante na avaliação
que o indivíduo faz de si mesmo e as redes sociais são um
conglomerado de avaliações instantâneas.

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7. Autoestima e redes sociais
• Pesquisas mostraram que:

• Quanto maior a intensidade de uso do Instagram, maiores os níveis


de comparação com outros usuários.
• Quanto maiores os níveis de comparação
social, menores os níveis de autoestima.

• Ao participar de redes sociais online, o


indivíduo não só expõe sua vida à
observação de outros, como também se
expõe à de outros, o que lhe possibilita
realizar uma autoavaliação a partir do que
vê virtualmente.
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7. Autoestima e redes sociais
• Embora a comparação social no Instagram esteja
negativamente associada à autoestima, ela se correlaciona
positivamente com o nível de inspiração dos usuários, definido
como um estado motivacional que pode ser vivenciado em
diferentes áreas da vida.

• Nessa perspectiva, quanto maior a comparação social, menor


a autoestima e maior o nível de inspiração, o que sugere que
os participantes da rede observam os outros e se sentem
motivados para o autoaperfeiçoamento.

• Assim, a comparação social pode estar associada a benefícios


ou prejuízos ao indivíduo que a pratica. 13
8. Avaliação e conceitualização

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8. Avaliação e conceitualização

• A avaliação da autoestima provoca questionamentos como:


É traço ou estado?
• Produto do desenvolvimento ou um processo?
• Fenômeno fundamentalmente psicológico ou sociológico?

• As respostas não são unânimes. Essa realidade difusa


dificulta a elaboração de um instrumento que contemple
todas ou boa parte dessas questões.

• Talvez por esta razão há tantos instrumentos que avaliem


autoestima em contextos tão específicos.
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8. Avaliação e conceitualização

• As atitudes, crenças e valores que integram a autoestima


não são fáceis de medir, pois são propriedades intrínsecas
ao ser humano, ou seja, referem-se às características
psicológicas, muitas vezes, não passíveis de visualização.

• Por outro lado, essas características não são estáveis.


Podem sofrer variações durante a vida dos indivíduos,
dependendo de seu grau de conhecimento, de sua
compreensão dos fenômenos, de suas experiências e
vivências prazerosas e/ou desagradáveis.

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8. Avaliação e conceitualização

• Para avaliação da autoestima, a escala mais amplamente


usada e considerada padrão ouro é a Escala de Autoestima
de Rosenberg (Rosenberg Self-Esteem Scale - RSES).

• Trata-se de uma medida que avalia a autoestima global, é


unidimensional e formada por dez afirmações relativas a
sentimentos de autoestima e autovalia.

• Os itens são respondidos por meio de uma escala tipo Likert


de quatro pontos.

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8. Avaliação e conceitualização

• Ainda que existam controvérsias sobre o conceito de


autoestima e sua estrutura fatorial, a EAR tem apresentado
bons índices de consistência interna em pesquisas
internacionais, que foram realizadas com amostras de
adolescentes e adultos.

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8. Avaliação e conceitualização

• ATIVIDADE – Vamos aplicar?

• Escala de Autoestima de Rosenberg


(Rosenberg Self-Esteem Scale - RSES).

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9. Intervenção: técnicas cognitivas, vivenciais
e comportamentais

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Questionamento Socrático

• Usa um guia sistemático de questionamento que segue


o raciocínio indutivo na sessão
• Questionamento sistemático conduzindo à descoberta.
• Valorizava o debate e o ensinamento.

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Questionamento Socrático

• Quando feito de forma correta, tem forte impacto sobre


a organização dos pensamentos do paciente.
• Toma tempo e exige paciência.
• Transforma o sofrimento psíquico em auto exploração,
permitindo avançar o nível cognitivo para o meta
cognitivo.
• Se relaciona diretamente com a competência
“Descoberta Guiada” (Safran & Segal, 1990).

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Questionamento Socrático

• Perguntas:

• “O que isso significa para você?”


• “Como podemos fazer sentido para isso?”
• “O que você poderia fazer para corrigir esse problema?
• “O que você acha que causa esse problemas?”
• “Quais são as evidências para isso?”
• “O que você poderia dizer se estivesse certo/errado?”
• “Qual outra maneira de você olhar para essa situação?”

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Seta Descendente

• Ao perguntar-se o que um pensamento significa,


evocam-se crenças intermediarias/condicionais:
• “Se eu mostrar minha insegurança, ruborizando,
serei humilhado”;
• “Se eu não for impecável no meu
comportamento, serei desprezado”.

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Seta Descendente

• E a pergunta ao paciente acerca do que o pensamento


sugere sobre ele evoca crenças nucleares, tais como:
– “eu sou incompetente/incapaz”,
– “eu sou estranho/ diferente” e
– “eu sou insignificante/sem valor”.

ATENÇÃO - ALGUNS PACIENTES APRESENTAM


ESQUIVA EMOCIONAL AO REALIZAR ESTA TÉCNICA!

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RPD - (Registro dos Pensamentos Disfuncionais)
RPD - (Registro dos Pensamentos Disfuncionais)
• O principal é que o paciente saiba identificar e analisar,
de forma consciente, os seus pensamentos, emoções e
comportamentos. Ele auxilia o paciente a pensar em
respostas adaptativas em relação às suas cognições
negativas.

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RPD - (Registro dos Pensamentos Disfuncionais)

Situação Emoção Pensamento

Situação Pensamento Emoção Comportamento

Situação Pensamento Emoção Erros Cognitivos

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RPD - (Registro dos Pensamentos Disfuncionais)

Situação Emoção Pensamento Evidências que Evidências que Pensamentos Avalie seus
apoiam o não apoiam o alternativos/ estados de
pensamento pensamento compensatórios humor
“quente” “quente”
Com quem você estava? Descreva cada Responda a uma ou a Circule o pensamento Faça a si mesmo as Faça a si mesmo as Reavalie a intensidade
O que você estava estado de humor ambas as perguntas “quente” na coluna perguntas contidas perguntas listadas de cada estado de
fazendo? em uma palavra. abaixo e depois a algumas anterior para o qual nas Dicas Úteis para nas Dicas Úteis no humor, além de
Quando aconteceu? Avalie a intensidade do ou a todas asperguntas você está procurando descobrir Capítulo 9 (p. 99) para qualquer estado de
Onde você estava? estado de humor específicas para o evidências. evidências que não construir pensamentos humor novo
(0-100%). estado de humor que Escreva as evidências apoiam seu alternativos ou (0-100%).
Circule ou marque o você circulou ou marcou: factuais que apoiam pensamento compensatórios.
estado de humor quevocê O que estava passando esta conclusão. “quente”. Escreva um
deseja por minha mente (Procure escrever os pensamento
examinar. instantes antes de eu fatos, não as alternativo ou
começar a me sentir Interpretações). compensatório.
assim? Avalie o quanto você
Que imagens ou acredita em cada
lembranças tenho nesta pensamento
situação? alternativo ou
compensatório
(0-100%).

A mente vencendo o humor, segunda edição.


© 2016 Dennis Greenberger e Christine A. Padesky.

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Definições de termos

• Também conhecida como técnica da semântica, tem por objetivo


definir o significado das palavras que estão sendo utilizadas pelo
paciente.

• Fracasso, burro, felicidade, poderosa, sucesso, etc.

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Definições de termos

Não sou uma boa mãe.


O que é ser uma boa mãe?
TERMO DEFINIÇÃO PROBLEMA
Boa Que educa seu filho. Oferece a
melhor escola, oferece os melhores
brinquedos, a melhor comida. Cuida
para ele não ficar doente. Que ama
seu filho acima de tudo e todos.
Mãe Cuidadosa, que não trabalha para
ficar por conta dos filhos, que supre
todo o amor que eles precisam.

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Definições de termos

• É muito importante evitar o uso do raciocínio emocional


como evidência.
• O que encontramos em um dicionário? Se fosse em um
estudo científico, qual seria a definição?

• IMPORTANTE:
• Use a dúvida do paciente sobre o processo terapêutico a
seu favor! Dúvida permite liberdade e honestidade no
processo de avaliação.

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Análise de Custo/Benefício de um pensamento

• Avaliar as consequências - tanto positivas quanto


negativas - de manter determinada crença.

• Quando as consequências ficarem claras, o paciente


poderá escolher entre mantê-la ou substituí-la por
outra diferente.

• “Você está motivado para modificar seu pensamento?”


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Análise de Custo/Benefício de um pensamento

Pensamento negativo: Não apresentar minhas ideias novas na reunião


Vantagens e desvantagens do pensamento: Meu chefe vai achar que eu sou idiota e me
despedirá.

Vantagens Desvantagens
Evito a rejeição da minha ideia Fico nervoso
Não serei despedido.
Sinto que sou um péssimo profissional, pois
não acrescento nada
Não cresço profissionalmente
Sinto-me inferior aos meus colegas

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Advogado de defesa
Advogado de defesa
• Vamos imaginar um júri?!

• Uma forma excelente de testar o pensamento é


apresentando um pensamento contrário ou opositor.
• PS: vale muito utilizar com pacientes hipercríticos.

• Terapeuta = Promotor
• Paciente = Advogado de defesa
• Exemplo – Terapeuta/promotor acusam a paciente de ser
uma mãe ruim.
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Advogado de defesa

• Roteiro:
• Qual lei “foi” infringida? Qual o crime do qual você está se
acusando?
• De que crime você está sendo acusado?
• Existem evidências incontestáveis contra o acusado?
• Há outras explicações para o comportamento do acusado?
• O acusado agiu de má-fé?

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Advogado de defesa

• Roteiro:
• Há outras explicações para o seu comportamento?
• Você agiu com malícia ou crueldade?
• Como uma pessoa responsável agiria?
• Qual é a qualidade do caso a favor e contra você?
• Como um júri avaliaria essas evidências?
• Um júri lhe puniria tão severamente quanto você se pune?

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Exame das Evidências de
um Pensamento
• Uma forma de testar a realidade do pensamento é examinar
as evidências a favor e contra, assim como a qualidade das
evidências.

• Pese as evidências favoráveis e contrárias a seu


pensamento por meio da divisão por 100 pontos e indique o
que você concluiria após ver todas as evidências.

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Exame das Evidências de
um Pensamento

Pensamento Negativo: ___________________________________________________

Evidências a favor do Qualidade da evidência (0- Evidências contra do Qualidade da evidência (0-
pensamento 10) pensamento 10)

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Cinco sucessos do dia

• Cinco sucessos do dia:

• Uma maneira importante do paciente observar e valorizar


aspectos positivos do seu dia.
• Desmistificar que sucesso inclui situações complexas,
poderosas, arrebatadoras.
• Pedir como tarefa de casa.
• O paciente deve anotar diariamente, ao se deitar, 5 sucessos
que ele teve ao longo do dia. 39
Cinco sucessos do dia

• Cinco sucessos do dia:


• Exemplos:
• Levantar da cama;
• Trabalhar;
• Responder mensagens ou emails;
• Marcar uma consulta médica;
• Ser assertivo;
• Realizar a tarefa de casa da terapia;
• Não se desqualificar ou se ofender.

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Diálogos nas imagens mentais (TE)

Os diálogos nas imagens mentais são uma das


principais técnicas vivenciais de mudança.

Instruímos os pacientes a realizar diálogos desse tipo


com pessoas que geraram seus esquemas na infância e
com aquelas que os reforçam na atualidade.

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Diálogos nas imagens mentais (TE)

• Pedir para fechar os olhos;


• Expressar os sentimentos fortes;
• Identificar as necessidades emocionais não-satisfeitas;
• Ajudar o paciente a sentir raiva pelo outro da imagem
(pai/mãe/outro).

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Ventilação da raiva (TE)

• Por que queremos que o paciente fique com raiva do


pai ou da mãe?

– liberar raiva seja catártico por si só e tenha valor,


– fortalecer o paciente e capacitá-lo para combater o esquema,
– promover o distanciamento do paciente do esquema,
– fortalecer os pacientes para que expressem raiva,
– defendam seus direitos frente à pessoa que os agride,
– a raiva proporciona a força emocional para combater o
esquema, que representa um mundo “errado”, e coloca-o de
volta em uma situação correta.

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Perdoando a si mesmo

• Algumas pessoas têm muita dificuldade em perdoar a si


mesmas; elas têm vozes internas rigorosas e críticas.
• Se você é capaz de perdoar outras pessoas por suas faltas,
mas tem dificuldade em perdoar a si mesmo, você pode se
beneficiar da prática do autoperdão.
• Isso envolve aprender a olhar para si mesmo com a mesma
generosidade ou compaixão com a qual olha para os outros.

A mente vencendo o humor, segunda edição.


© 2016 Dennis Greenberger e Christine A. Padesky.

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Perdoando a si mesmo

1. Isto é o que preciso para me perdoar:


2. Este é o impacto que o que fiz teve sobre mim e sobre
outras pessoas em minha vida:
3. É assim que isso continua a afetar a mim e aos outros:
4. É assim que imagino que minha vida será melhor se eu
conseguir me perdoar:
5. O perdão frequentemente começa pela compreensão. Que
experiências tive na vida que podem ter contribuídopara o
que fiz?
A mente vencendo o humor, segunda edição.
© 2016 Dennis Greenberger e Christine A. Padesky.

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Perdoando a si mesmo

6. O que eu pensaria de outra pessoa que tivesse feito isso?


7. Que aspectos positivos de mim mesmo e de minha vida costumo
ignorar quando estou sentindo culpa ou vergonha?
8. Perdoar não significa aceitar, esquecer ou negar o que foi feito e a
dor que você sentiu. Ao contrário, perdoar significa encontrar uma
forma de abandonar sua culpa e vergonha, e compreender suas
ações segundo uma perspectiva diferente. Escreva em um tom gentil
e compassivo sobre como você pode perdoar a si mesmo pelo que
fez:
9. Estas são as qualidades que tenho que permitirão que eu siga em
frente:
A mente vencendo o humor, segunda edição.
© 2016 Dennis Greenberger e Christine A. Padesky.

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Valores e autoestima

• Seus valores são importantes para você e determinam


suas emoções.
• Foque em se tornar a pessoa que você admira.
• Pratique diariamente a ação que valoriza.

• Questionamento/intervenção:
• Como você está se saindo em relação a viver de acordo com seus valores
mais importantes? Como sua vida seria diferente se fizesse deles uma
prioridade real diariamente? Se alguma coisa é importante para você – por
exemplo, ser um bom amigo –, mas seu escore é baixo (p. ex., você se atribui
um D), pense no que pode fazer para melhorar e viver de acordo com esse
valor. Por exemplo, como poderia ser um amigo melhor?

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Valores e autoestima

Valor O quanto isso é importante Como estou me


para mim? (escala de 0-6) saindo?
(escala de A a F)
Coragem
Confiabilidade
Paciência
Modéstia
Caridade
Diligência
Gentileza

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Valores e autoestima

• Ações consistentes com meus valores


Valores importantes Data: ___________
Ações que realizei hoje

• Questionamento/intervenção:
• Como se sentiria se fizesse mais coisas, com mais frequência, que fossem
consistentes com os valores importantes para você?
• Como sua vida seria melhor?
• O que o impede de agir de acordo com seus valores?
• O que você pode fazer de forma diferente nesta semana para que seu
comportamento seja mais consistente com seus valores?
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Baralho das Forças de Caráter

• Este instrumento objetiva auxiliar o


profissional em sua prática e trabalhar
realmente com a Psicologia Positiva (PP),
tendo em vista que a identificação e a
promoção das forças de caráter.

• Composto por um caderno de atividades


para utilizar juntamente com as cartas
contidas no Baralho, além da Escala de
Forças de Caráter.

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