Você está na página 1de 24

GUIA PRÁTICO PARA SAIR DA

DEPENDÊNCIA
EMOCIONAL

SE LIBERTE DA DEPENDÊNCIA
MESMO QUE NINGUÉM TE APOIA
A dependência emocional consiste em um padrão de
comportamentos, crenças e emoções relacionadas a uma
necessidade elevada e insatisfeita de afeto, atenção e
apreço de outra pessoa.

Este padrão causa desconforto nas pessoas que sofrem


com isso, que, para salvaguardar o relacionamento e
satisfazem suas necessidades afetivas, eles adotarão
comportamentos submissos devido ao medo do
abandono e separação.

Pessoas com dependência emocional são caracterizadas


por baixa autoestima, medo de rejeição e abandono,
baixa assertividade e crenças distorcidas sobre
relacionamentos interpessoais, e sejam eles como um
casal, família ou entre iguais.

Sabendo disso, desenvolvi esse manual com o passo a


passo para te ajudar sair da dependência emocional,
mesmo que você seja “sozinha” e não tenha como
recorrer ninguém próximo de você.

Esse guia é prático e vai direto ao ponto, para de ajudar a


alcançar seu objetivo de se libertar emocionalmente.
Então Vamos aos Passos
Quais São as Possíveis Origens da Dependência?

As origens estão na base do nosso alicerce emocional,


estão cravadas na nossa infância.

Ou seja, o modo como vamos encarar as relações sociais e


amorosas na vida adulta é, em grande parte, reflexo das
experiências que tivemos nos primeiros anos de vida, em
geral, a dependência emocional tem origem nesse
período.

O apego exacerbado a alguém geralmente acontece em


relacionamentos amorosos, mas a dependência também
pode se manifestar com amigos, familiares e até mesmo
com uma pessoa de autoridade.

Como essa questão afeta o convívio e desgasta relações


sociais, é importante prestar atenção aos sinais de que
algo perturba o equilíbrio.
O Excesso e a Falta de Cuidado.

O cuidado e o afeto em excesso e ausência de correção


quando necessária formam um adulto dependente de
exclusividades e tratamentos especiais.

A pessoa não sente confiança, ela acredita que não tem


condições de julgar, de decidir e fazer escolhas sozinha.
Já na segunda situação, o crescimento em meio a uma
família conflituosa, que deu pouco suporte, carinho e
amor e entregou excesso de punições, e desamparo cria
uma fragilidade na criança.

A dependência emocional vai se manifestar na vida adulta


e essa pessoa passa a buscar uma eterna aprovação dos
outros, que supram a carência que foi desenvolvida na
infância.

Ou seja, nos dois casos, a pessoa busca


inconscientemente por aquele sentimento de conforto
que tinha ou deveria ter tido na relação com os seus pais.

Querendo resgatar o afeto incondicional que existiu ou


deveria ter existido, ela coloca a responsabilidade e a
esperança da felicidade no outro. É como se precisasse de
alguém para se sentir completa.
Alguns Sintomas da Dependência Emocional

Tédio;
Baixa autoestima;
Excesso de ciúme;
Oscilações de humor.
Conflitos de identidade;
Intolerância à frustração;
Sentimento de insatisfação;
Cuidado excessivo com o parceiro;
Sentimentos de culpa e impotência;
Emoções negativas e desejo de autodestruição;
Foco da felicidade concentrado em uma só pessoa;
Sinais de abstinência na ausência da pessoa amada;
Prioridade ao companheiro, abrindo mão dos próprios planos;
Repreensão das próprias emoções para não magoar ou não perder o parceiro;
Necessidade constante de aprovação do companheiro em tudo o que faz e para se sentir bem;
Medo da solidão;
Vazio emocional;
Esses sentimentos acabam sendo um peso para ambas as
partes dentro de um relacionamento, sendo que nenhum
dos dois consegue suprir as expectativas um do outro.

O perigo aqui é ficar vulnerável à parceiros oportunistas e


relações problemáticas; porque a mulher está tão
mergulhada na carência que quando chega uma pessoa
sedutora ela não consegue perceber o perigo de se
entregar a alguém assim.

Uma mulher carente tem sede de amor, fome de atenção,


medo de enfrentar o nada, a solidão; desespero por um
cuidado, essa é a mulher que foi desprotegida ou super
protegida na infância, e carrega ainda resquícios de um
relacionamento que deixou um trauma.

Para conseguir se livrar da dependência emocional de


uma vez por todas é fundamental investigar as origens
desse apego extremo.

Não adianta podar, necessita descobrir a raiz do problema


e arrancar.
Quero que você reflita:
Foi uma experiência ruim do passado?
Foi um relacionamento afetivo que não deu certo?
Um trauma de infância?
Falta de expressões de amor dos pais e familiares?

Você se questionando e olhando bem fundo pra isso,


confrontando as lembranças e medos desconfortáveis,
ajuda a entender e solucionar o problema.

O enfrentamento não é feito de um dia para o outro.


É um processo longo de introspecção, de olhar pra dentro
e começar a construção do amor próprio.

Quebrar o elo com a dependência significa encontrar a


liberdade pela primeira vez.

Para quem nunca viveu sem amarras, esse pensamento


pode ser intimidador.

Para você conseguir quebrar o elo com a Dependência


emocional só existe uma maneira:
Resgatar ou construir o seu AMOR PRÓPRIO!!!!

Não existe dependência emocional sem a falta de amor


próprio ou seja, falta de amor próprio = dependência
emocional.
Pequenas Mudanças No Seu Comportamento e
Postura que te ajudariam a se amar.

1 – Comece reconhecendo que está dependente. Nunca


seremos capazes de superar algo que tratamos de negar.

2 – Não tenha medo da incerteza. A dependência emocional


vem da necessidade de controle, porque isso seria sinônimo
de segurança. Ter consciência que não controlamos o outro,
ajuda a encarar e entender a dependência.

3 – Centre-se mais em você. Seja gentil com vc, tenha


autocompaixão e autoempatia. Lembrando! Isso não é
egoísmo e sim amor-próprio.

4 – Seja capaz de dizer não. Faz parte de o equilíbrio


emocional dizer não, respeitar o outro não significa abrir mão
daquilo que é importante para você.
5 –Não viva do passado. O passado é uma referência da
nossa vida, mas não é o presente onde a vida acontece. Não
traga cargas negativas para o presente, assim, você irá viver
só de passado e não revolverá o hoje.

6 – Questione suas regras. Está claro que todas as


experiências vividas ajudam a confirmar regras e crenças
quando se trata de relacionamento. O problema é que essas
regras nem sempre são objetivas ou refletem a realidade.
Daí a importância de revisá-las constantemente em função
de quem você é no “agora” e de quais são as suas
necessidades.

7 – Assuma a responsabilidade das suas emoções. Os seus


sentimentos são seus, pertencem a você. Não adianta querer
colocar a culpa nas manifestações externas. Seria assumir
um papel de vítima. Lembre-se que você tem o controle e é
por isso que é responsável por como manifestar suas
emoções.
Um pouco mais sobre a dependência emocional

A dependência emocional é alimentada pela baixa


autoestima e pela insegurança.

Como resposta direta, a pessoa busca externamente no


outro (parceiro, família ou amigos) a segurança que não tem
em si mesma.

Fica “viciada” no que as relações são capazes de


proporcionar e chegam a considerar que é impossível viver
sem elas.

Vou dar um exemplo para que fique mais claro:


Você já assistiu ao filme A Era do Gelo?

Havia um esquilo na história, ele encontrou uma noz no meio


de todo aquele gelo, parecia um sonho, e ele cuidava e
dedicava a ela incansavelmente, a protegia do frio e dos
perigos e acolhia durante a noite escura, e ela seguia inerte,
sem retribuir a tanto sentimento e tanto cuidado do pequeno
esquilo.

A vida dele era viver em busca da noz.


Para superar a dependência emocional é fundamental que
você aprenda a estar bem sozinha.
Quero fazer uma pergunta:
Você se ama?

Gente, se amar está ligado a atitude que você tem diante de


si mesmo.

Como você se trata, se você é carinhosa, gentil com você


mesma como você seria com os outros.

Quem se ama compreende que é imperfeita e pode errar,


além de estar disposta a melhorar sem interferência do
orgulho.

“Amar a si mesma é o começo de um romance para toda a


vida”.

O amor-próprio é um processo de libertação e de permitir a


você ser exatamente como é.

Seja o seu maior compromisso.

Não se atrase, nem se deixe para depois.


Topa responder um questionário?
Responda às perguntas e some sua pontuação para avaliar
seu amor próprio, sendo que a resposta negativa não
pontua:

1. Você respeita sua opinião sobre as situações que vive?


(Sim = 1 ponto)
(Não = 0 ponto)

2. Você reconhece e protege seus limites?


(Sim = 1 ponto)
(Não = 0 ponto)

3. Você busca cuidar de si mesma em primeiro lugar, das


suas necessidades básicas ou não?
(Sim = 2 ponto)
(Não = 0 ponto)

4. Você puxa para si a responsabilidade de se agradar?


(Sim = 2 ponto)
(Não = 0 ponto)

5. Você evita situações e pessoas que lhe colocam em risco?


(Sim = 1 ponto)
(Não = 0 ponto)
6. Você respeita seu tempo e seu espaço para descansar,
refletir e se cuidar?
(Sim = 1 ponto)
(Não = 0 ponto)

7.Você busca ajuda quando não dá conta de alguma


situação?
(Sim = 1 ponto)
(Não = 0 ponto)

8. Você aceita aquilo que não depende de você mudar e luta


pelo que está ao seu alcance?
(Sim = 1 ponto)
(Não = 0 ponto)

O amor próprio completo e saudável soma 10 pontos no


questionário acima.

Quanto menor sua pontuação, mais prejudicada está sua


capacidade de se amar e mais difícil será estabelecer boas
relações afetivas com as pessoas

Isso afeta seu bem estar como um todo.

E aí, qual foi o seu resultado?


Quando você descobre que você é o seu único e verdadeiro
amor, as relações tomam outros caminhos.

As suas relações se tornam saudáveis, leves.

E você começa a ser a protagonista da sua história.

Você pega do outro a sua vida de volta que é só sua.

E faz com que os outros acrescentem, agreguem a sua vida


e não que tirem o que você tem de mais valioso que é o seu
amor próprio.

Se amando, suas relações se tornam complemento e não


uma bengala....
O amor-próprio é a raiz da Autoestima.
Sem amor-próprio é quase que impossível ser feliz, seja para
aproveitar plenamente os momentos bons ou para vivenciar
mais positivamente as frustrações, decepções, dores e
tantas outras situações desagradáveis que se mostram
inevitáveis em nossa vida. Precisamos estar bem com nós
mesmas.

Ao desenvolver o amor-próprio, deixamos de ser prisioneiras


do medo e nos tornamos capazes de assumir as rédeas da
nossa vida.
Como amar menos o outro e mais a si mesma?

Para mim é bem claro que não existe amar menos o outro
quando há amor em você!

Quando você ama mais a si mesma, é possível amar o


mundo inteiro, mas primeiro tem que vir de VOCÊ.

Este amor tem que preencher VOCÊ.

Quando você ama mais o outro e menos você, não é amor, é


apego!

E o apego vem do medo, que é justamente hostil ao amor.


Acredito que você esteja se perguntando: mas nos amar em
primeiro lugar não é egoísmo?

Passamos a vida toda acostumada e tendente a amar os


outros ou colocar os outros em primeiro lugar.

Essas questões são chamadas de 'crenças limitantes', isto é,


concepções que limitam qualquer mudança.
Chamamos de crenças irracionais, que ensinaram desde
sua infância.

São valores, tradições, normas, costumes, um impacto


emocional ou até mesmo um trauma.

E você cresceu entendendo que isso ou aquilo era o


certo.

E que hoje na vida adulta é o que te norteia.

E vivemos essas crenças como se fossem verdades


absolutas, criando várias caixinhas na cabeça e nos
aprisionando.

Através dessas crenças iremos entender a formação (boa


ou ruim) da nossa autoestima.
Vamos começar a exercitar o amor-próprio com
paciência.

1. Com compaixão, perceba que você teve seus motivos


para chegar na situação em que se encontra hoje e que é
possível transformá-la;

2. Conscientize-se de que mudanças podem ser realizadas


de acordo com seu ritmo, sejam elas mais rápidas ou mais
lentas.

O que importa é que elas aconteçam. Respeitar seus limites


e seu ritmo é um grande passo.

Procure conduzir com paciência seu caminho de cuidado


consigo mesma, com o devido acolhimento a si mesma.

Toda vez que sentir que falhou, motive-se a conseguir


melhorar.

Respeitar seus limites e seu ritmo é um grande passo.

A Independência emocional não é indiferença!!!!

Vamos entender que, tudo que for em excesso e tudo que for
pouco não é saudável em qualquer relação.
Muitas mulheres colocam todo o seu amor e o seu apego
dentro de um liquidificador.

Bate até tudo ficar igual (homogêneo), mas não há dúvida


que para não sofrer é preciso desapegar daquilo que nos faz
mal.

Mas como desapegar, se está tudo batido, misturado até não


haver mais distinção?

Misturados estão o apego e o amor.

O apego é o medo de estar sozinha. Já o amor é a liberdade


de ser tudo o que você pode ser.

Walter Riso, diz que entendemos de forma errada a


independência emocional como sendo o endurecimento do
coração, a indiferença ou a insensibilidade.

Mas não é assim. Desapego não é desamor, é só uma


maneira saudável de se relacionar e dizer não à posse e não
à dependência

A pessoa desapegada é capaz de controlar o medo do


abandono, não considera que deva destruir a própria
identidade em nome do amor, mas tampouco promove o
egoísmo e a desonestidade.
Desapegar-se não é sair correndo em busca de um
substituto afetivo, pois dessa forma acabará tampando um
buraco e não está resolvendo o problema.

Declarar-se afetivamente livre é promover o afeto sem


opressão e se distanciar do que é prejudicial e fazer contato
com a ternura.

A mulher que decide romper com a dependência do parceiro


entende que se desligar psicologicamente estará se
conectando e redescobrindo a mulher maravilhosa que ela é.

A independência emocional não é mais do que uma escolha


que diz gritando: o amor é ausência do medo!

O desapego é a independência emocional!

Chega de atitudes possessivas e dominadoras.

Em uma relação não pode existir quem manda em que dita


as regras.

Se escolheram estar juntos, deve haver respeito e aceitação


das falhas.

Ninguém é perfeito, inclusive você!


É muito fácil conviver e só admirar as qualidades.

O difícil é conviver com os defeitos e com o que incomoda.


Sem deixar de lado nossos valores, princípios, vamos amar
com liberdade e sem medo de sermos o que somos.

Você pode estar pensando: nossa, falar é fácil. A teoria é


linda,mas a prática é muito difícil!

Concordo muito, mas quem está falando e explicando tudo


isso é uma mulher que venceu a dependência emocional.

Tenho 41 anos e fui entender que eu era dependente


emocional não faz muito tempo.

Passei a minha vida tentando agradar os outros e me


permitindo ir contra os meus valores e o que eu queria fazer,
justamente para favorecer os sentimentos dos outros.

Quando entendi a minha história e percebi que se não fosse


por ela, não seria quem eu sou hoje.

Me Tornei uma pessoa muito mais resiliente.

E entendi que minha missão é ajudar mulheres a se


tornarem independentes emocionalmente.
Mais uma dica que dou e que me ajudou muito é para você
se perdoar e perdoar o seu passado, se ele não foi tão bom
para você, use seu sofrimento como uma forma de se
entender para mudar, até porque sem sofrimento não há
amadurecimento.

Se Permita seguir seu rumo, continuar sua história e seja


feliz!
Com esses passos e todas as dicas, você já está consciente
que você precisa sair da dependência emocional
Mas nós não paramos por aqui!

Se você concluiu que é dependente emocional e quer


descobrir um método que está ajudando várias mulheres a
se libertarem da dependência e alcance a Maturidade
Emocional mesmo sem ter apoio de ninguém, você precisa
conhecer A Arte de se Amar.

Meu nome é Fernanda Tanos e á mais de 17 anos ajudo


mulheres sair da dependência emocional ajudá-las a se
amarem mais para assim serem mais realizadas e felizes.
Minha missão é fazer você alcançar a Maturidade emocional,
sem precisar de ninguém próximo.
Olha o depoimento de algumas alunas que já tiveram suas
vidas transformadas por meu método

E pra te ajudar ainda mais na sua missão nós preparamos


uma condição especial para você que leu esse e-book até o
final.
Ficou Interessado? Não deixe de conferir o nosso site!
CLIQUE AQUI para acessar e receber nossas condições
especiais!

Você também pode gostar