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PILARES DA

AUTOESTIMA
Psicóloga Shaiane L. Mendes Cavalcante
@shaiane.cavalcanteps
Shaiane Cavalcante

Sou mulher, filha, mãe, esposa,


terapeuta cognitivo comportamental
e pós graduanda em saúde mental.
Amo atuar na clínica e quem sabe
lecionar um dia, mas principalmente
eu amo pessoas, escuta-las e ajudá-
las. Trabalhar o feminino e seu
potencial me inspira.
1 O que é? Como funciona?
Propostas

2 Autoimagem . O que é? Pilares da


autoestima.

3 Resgatando a autoestima.
Autoestima
Autoestima

O que é? Como funciona?


• A autoestima é um sentimento desenvolvido desde a infância na medida em que
vivenciamos o dia a dia, onde somos firmados em nossa identidade. Como por
exemplo, quando os pais elogiam ou demonstram de alguma forma atenção sobre
determinada conquista do filho, o que tende a aumentar a autoestima da criança,
como experiencias desagradáveis pode trazer para o indivíduo um autoestima
baixa.
• A autoestima se manifesta de forma não proposital, sempre baseada em nossas
próprias experiências com as pessoas e o mundo.
• Autoestima é a capacidade que temos de valorizar ou não a nossa identidade, se
estamos satisfeitos com o que somos, se confiamos em nós mesmos e se
reconhecemos o nosso valor.
• Para a psicologia é avaliação subjetiva que cada um faz de si, das suas
características emocionais e comportamentais.
• Autoestima é uma daquelas palavrinhas que muito ouvimos quando o assunto é o
cuidados estéticos pessoais, com os nossos sentimentos e emoções.
Mas o que vem a ser, de fato, a autoestima?
Quais razões influenciam para que a autoestima seja baixa ou alta e por que ela é tão
importante para nós? Será que nós já nascemos com ela ou desenvolvemos a
autoestima no decorrer da vida?
Autoestima
Baixa Alta
Autoimagem distorcida Autoimagem equilibrada

• Sente-se insegura e inferior • Sente-se capaz e digna.


Autoestima

Autoimagem . O que é?
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A criação da
imagem começa
na na infância.
• Autoimagem é o conhecimento que o indivíduo tem sobre si mesmo e, nesse
conhecimento, há também uma parte valorativa chamada de “autoestima”.

Mas como desenvolvemos isso?

• É importante iniciarmos salientando a importância da família nesse processo de


“construção da autoimagem”, isto é, quando somos crianças, nós ainda não temos
a capacidade de discernir, nem de ponderar o que os nossos pais e outras pessoas
importantes e mais próximas do nosso convívio social e familiar pensam e falam
sobre nós. Diante disso, como uma “esponja”, a criança vai absorvendo o que as
pessoas dizem sobre ela como se isso fosse uma “verdade absoluta”. Essa
absorção, portanto, produz pensamentos, sentimentos e comportamentos.
• As classificações, principalmente as pejorativas, com frequência causam consequências
negativas na formação da autoimagem e da autoestima das crianças, produzindo efeitos não só
na infância, mas se estendendo, também, na vida adulta. Alguns deles são ansiedade, medo
excessivo, insegurança e pessimismo.
• Acredito que as características supracitadas não devem ser desconhecidas para você, não é
mesmo? Muitas pessoas hoje em dia passam por sofrimentos como esses, mas, qual será a
origem deles? É aí que entra a importância da psicoterapia, principalmente, eu diria, de
abordagem psicanalítica. Boa parte das questões que nós, adultos, enfrentamos ainda hoje tem
sua origem na infância e contribuições familiares (com destaque para a participação dos pais).
• Portanto, se você foi uma dessas crianças criadas em um ambiente familiar crítico, reducionista,
pouco acolhedor e, hoje, sofre as consequências disso, saiba que a psicoterapia é um espaço onde
você poderá falar sobre todas essas questões e como elas reverberam em você e na sua vida. É
fundamental a conscientização de que a autoimagem é, inicialmente, criada a partir do olhar do
outro sobre nós, assim como também é fundamental que saibamos (re)criar um novo olhar sobre
nós mesmos, agora, adultos, sendo capazes de discernir e de fazer ponderações sobre quem
somos e o que podemos nos tornar. Isso além de proporcionar entendimento e a sensação de
liberdade, faz, inclusive, parte do processo de cura seja da ansiedade, do medo, insegurança ou
de qualquer outro sofrer que se apresente.

https://www.vittude.com/blog/fala-psico/como-criamos-a-nossa-autoimagem-e-como-
ela-pode-estar-relacionada-a-ansiedade/
• Responsável Técnico - Fabio Camilo da Silva - CRP (06/84133)
Em seu livro “Apaixone-se por si mesmo”, um
psicólogo italiano, descreve os 4 pilares da
autoestima, são eles: Autoconceito (tudo que
pensamos sobre nós mesmo), Autoimagem
(tudo que pensamos sobre a nossa aparência
física e apresentação), Auto reforço (é a nossa
capacidade de se reforçar) e a Autoeficácia (é o
quanto acreditamos e confiamos em nossa
capacidade).
Quando esses pilares estão desalinhados,
falamos que a pessoa está com baixa
autoestima. Como é aprendida, ela pode ser
trabalhada para fazer com esses 4 pilares
estejam ajustados.
Autoestima

Resgatando a autoestima.

https://www.vittude.com/blog/fala-psico/como-criamos-a-nossa-autoimagem-e-como-
ela-pode-estar-relacionada-a-ansiedade/
• Responsável Técnico - Fabio Camilo da Silva - CRP (06/84133)
Inspire e respire! Todos esses anseios são resultantes da falta de autoconfiança e das
carências afetivas e emocionais. A boa notícia é que elas podem ser amenizadas e equilibradas com
técnicas psicológicas e métodos para resgatar a autoestima.

Independente do caso, você pode seguir a filosofia da autoaceitação, o que pode melhorar
significantemente sua atitude com relação a você mesmo.
Acompanhe alguns passos abaixo que podem auxiliar a melhor a baixa autoestima:

Entenda que você tem valor porque é humano: Todos os seres humanos têm valores extrínsecos para os
outros e valores intrínsecos para eles mesmos. Não meça seus valores de acordo com o que você supõe
ser dos outros e aja de acordo com os seus valores, ao invés de se preocupar com a avaliação deles.
Independentemente de como você é julgado pelo outro, você tem valor. Você até pode gostar de ser
estimado, admirado, ou respeitado, mas isso não precisa ser uma necessidade constante, ou que tenha que
viver com medo de perder tudo isso.
Avalie que você é complexo demais para ser medido ou avaliado totalmente: Evite generalizar: use suas
histórias, seus erros e realizações para aprender e se aprimorar enquanto ser humano, você tem potencial
para isso. Afinal, uma única fruta estragada no meio de uma linda cesta de maçãs não desvaloriza a cesta
inteira.

Não rotule: Rotular a si mesmo ou aos outros não é o melhor caminho para se aceitar. Além do mais, a
ideia de rotular é inapropriada para a condição humana. Por exemplo: Se você mentiu para alguém uma
vez, isso não te faz um mentiroso. Da mesma forma, se você conseguiu se sair bem em alguma tarefa,
você não será um eterno vencedor.

Reconheça a sua natureza mutável: O ser humano muda constantemente. Você pode medir todas as suas
características pessoais hoje e nomeá-las, mas amanhã se deparará com o erro, porque a cada dia você
muda e amadurece, mesmo que de forma quase imperceptível e ganha novas experiências. Reconheça
que você é uma obra em progresso e tente manter uma atitude flexível em relação a si mesmo.
Aceite a sua natureza imperfeita: Os seres humanos são falhos e imperfeitos. Você é, ao mesmo tempo, um
incrível resultado da evolução e apenas o animal mais esperto do planeta. Por isso ninguém consegue atingir
a perfeição. Sentir tristeza, desapontamento ou remorso pelos erros e mancadas é desconfortável, mas
necessário para atingir comportamentos benéficos, corretivos e saudáveis. Portanto, não se condene e nem se
deprecie para não adoecer.

Valorize o ser único que você é: Você é o único dono das suas próprias e pequenas particularidades. Aprenda
a rir disso, porque os erros e os momentos difíceis continuarão acontecendo, você querendo ou não. Aceitar a
existência dos seus defeitos pode ajudá-lo a entender as suas próprias limitações e identificar as áreas que
você pode querer marcar como alvo para futuras mudanças.

Use a autoaceitação para auxiliar no seu aprimoramento: a autoaceitação pode levar a uma resposta
emocional negativa apropriada e saudável. Este tipo de resposta emocional tende a levar a comportamentos
produtivos e adaptáveis. A autodifamação, por outro lado, leva a respostas emocionais nocivas e
inapropriadas, as quais consequentemente, tendem a produzir comportamentos improdutivos ou destrutivos.
Esteja Aberto a Mudanças: Por pior que tenha sido seu comportamento, acredite, você consegue se aceitar. Porém,
aceitar a si mesmo não significa que você tenha que continuar agindo da mesma forma. O correto é dizer pra si
mesmo: Eu sou um ser humano aceitável como qualquer outro, que tem emitido alguns comportamentos
insatisfatórios e inaceitáveis, com os quais irei aprender para começar a agir de forma mais construtiva a partir de
agora.

Siga o exemplo do seu melhor amigo: A maioria dos seres humanos julga os amigos de acordo com um padrão
muito mais compreensivo do que consigo mesmos. Por isso, aja como seu melhor amigo ao julgar seu
comportamento. Aceite suas falhas como se elas fossem as do seu melhor amigo. Diante de um fracasso, talvez
você diria pra si mesmo: Eu não vou conseguir, sou muito fraco. Seu amigo provavelmente lhe diria: Tente de novo
e não seja tão duro com você mesmo.

Selecione a Jornada da Autoajuda Rumo à AutoAceitação: Não tente se tornar uma pessoa melhor chamando a
atenção para seus erros, falhas e fracassos. Tentar resolver um problema emocional ao mesmo tempo em que se
deprecia é como tentar aprender um novo idioma batendo com o livro na sua cabeça. Seu trabalho ficará bem mais
difícil desta forma. Por fim, quando não estiver mais distraído tentando prejudicar a si mesmo com pensamentos
depreciativos, poderá se concentrar melhor para lidar com a adversidade, reduzir a interferência e se aprimorar
enquanto ser humano.
Pensa que acabou?

Vamos de upgrade?
Autocuidado
Qual sua importância?
O autocuidado é a prática individual de cuidados consigo mesmo, envolvendo as
várias esferas que compõem a existência humana. Saúde, família, vida profissional,
vida amorosa, espiritualidade e vida social são algumas delas.
Ele é feito por meio de um conjunto de atitudes que trabalham o corpo e a mente em
conjunto. O objetivo desta prática é preservar a saúde mental e, automaticamente,
melhorar a vivência diária.
A pessoa que pratica o autocuidado vive melhor. Ela valoriza os momentos bons,
administra as suas emoções, gosta de si mesma, aproveita as oportunidades que
chegam até ela e consegue resolver problemas sem se estressar. Os cuidados consigo
mesmo ajudam a conservar o bom humor e a autoestima, essenciais para fortalecer a
saúde mental. Eles também aprofundam o autoconhecimento, um fator indispensável
para levar uma vida assertiva e confiante.
Hábitos de autocuidado

1. Autocuidado emocional
O autocuidado emocional é composto por uma série de ações que visam os cuidados com
o humor e as emoções. Esses elementos são indicativos importantes de como anda a sua
saúde mental. O excesso de emoções e humores negativos costuma ser um sinal de
problema psicológico ou insatisfação com a vida.
Para isso: durma bem, acorde e levante da cama cedo, perdoe os seus erros e as falhas
dos outros, desestresse, aja com coragem, cultive pensamentos positivos, ajude
instituições de caridade e pessoas em situação de vulnerabilidade, seja cordial e
agradável todos os dias.
2. Autocuidado psicológico
O autocuidado psicológico é semelhante ao emocional, mas ainda possui distinções claras que o
caracterizam como um elemento singular. Ele diz respeito ao seu grau de autoaceitação, inteligência
emocional, satisfação de vida e crescimento pessoal, bem como a existência de um propósito de vida.
Você consegue identificar esses elementos em sua vida? Para descobrir quais deles precisam de atenção,
basta você se questionar. Qual é o seu propósito de vida? Está satisfeito com a sua vida? Como você lida
com as pessoas?
Esse exercício é muito útil, pois ativa o inconsciente. Assim, você encontra respostas que nem sabia que
existiam dentro de você e tem uma ideia de qual direcionamento tomar para ser feliz.
Para isso: aprofunde o seu autoconhecimento, defina metas claras para a sua vida, valorize as suas
qualidades, corra riscos, busque novas experiências, pratique meditação para cultivar um estado
emocional de tranquilidade, priorize as suas necessidades, nunca deixe de aprender e faça terapia.
3. Autocuidado físico
O autocuidado físico está relacionado à nossa saúde e disposição para executar tarefas no
dia a dia. Uma mente alerta em um corpo cansado é incapaz de conquistar muita coisa,
não é mesmo? A saúde da mente e do corpo estão interligadas, embora não pareça ser
assim. Para que um esteja bem, o outro também precisa de atenção e cuidado.
Para isso: pratique exercícios físicos com regularidade, faça caminhada ou algum esporte
do seu gosto, tenha uma alimentação balanceada (se necessário, consulte um especialista
para pedir orientações), faça visitas anuais ao médico e descanse quando necessário.
4. Autocuidado social

Vida social é importante? Muito! O ser humano precisa estar em constante contato com os seus
semelhantes, seja por questões de obrigação, de necessidade ou de afinidade. Portanto, é importante
cultivar uma vida social saudável.
Você não precisa ser festeiro ou ter um milhão de amigos para isso. A qualidade, neste caso, é mais
relevante que a quantidade.
Se as pessoas com quem você convive forem bem-humoradas, agradáveis, divertidas e humildes, você
sempre estará em boa companhia. Já se elas desejarem lhe colocar para baixo e ridicularizar os outros, é
provável que você seja contaminado pela negatividade delas.
Para isso: peça ajuda de pessoas de confiança quando preciso, escute e peça escuta para desabafar,
mantenha amigos leais próximos e pessoas tóxicas longe, transforme qualquer encontro social em um
momento de alta qualidade, seja honesto, não esconda os seus sentimentos, combata a inveja e a vontade
de fazer comparações, e valorize amigos e familiares.
5. Autocuidado financeiro
Do mesmo modo que a vida social é relevante para cuidar da saúde mental, a vida financeira também é.
Afinal, quem passa por perrengues em razão da falta de recursos financeiros sofre muito estresse e
ansiedade! Como preservar o bem-estar nessa condição? O cuidado com as finanças é uma parte
indispensável do autocuidado.
Este pilar não inclui somente saber economizar, mas, sim, saber receber dinheiro. Ou seja, envolve o seu
sucesso profissional também. Se você deseja ter uma vida financeira confortável, precisa construir uma
carreira que satisfaça esse objetivo.
Para isso: faça um curso de controle de despesas pessoais, tenha uma planilha estruturada de gastos,
foque em sua carreira profissional, estabeleça objetivos para viver a condição financeira dos seus sonhos,
tenha uma poupança para emergências, não gaste com bobeiras e valorize os objetos materiais, serviços
e experiências consumidas com o seu dinheiro ou o dos outros.
6. Autocuidado espacial
Do que se trata o autocuidado espacial?
Bem, o ambiente em que vivemos têm muita influência sobre quem somos e como nós nos sentimos.
Então, precisamos cuidar bem dele. Enquanto crianças, não temos muito controle sobre o que acontece
em nossa residência, mas, ao chegarmos na adolescência e na vida adulta, adquirimos autonomia acerca
dele. Você já deve ter ouvido falar que um ambiente bagunçado é o reflexo de uma mente perturbada.
Até certo ponto é verdade! Viver em um ambiente desordenado, com lixo, entulho e roupas e objetos
esparramados pode causar depressão e elevar o estresse.. Portanto, devemos adquirir o hábito de
organizar o nosso entorno, bem como mantê-lo organizado – seja em casa ou no trabalho.
Para isso: organizar o ambiente de trabalho, cuidar da arrumação da casa e quarto, fazer um cronograma de
limpeza doméstica, não acumular bens desnecessários, comprar objetos que você gosta, decorar conforme o
seu gosto pessoal e deixar os ambientes ao seu redor bonitos.
Dica de ouro da Psi!

Não se compare!
Se valorize!
Obrigada!
Referências:
• https://www.psicologoeterapia.com.br/
• https://institutodepsiquiatriapr.com.br/blog/terapia-de-aceitacao-e-compromisso-act-o-que-e-e-como-
funciona/#:~:text=A%20terapia%20de%20aceita%C3%A7%C3%A3o%20e,obter%20uma%20mudan
%C3%A7a%20no%20comportamento.
• https://www.vittude.com/blog/atitudes-para-aumentar-autoestima/
• https://www.vittude.com/blog/fala-psico/como-criamos-a-nossa-autoimagem-e-como-ela-pode-estar-
relacionada-a-ansiedade/ Responsável Técnico - Fabio Camilo da Silva - CRP (06/84133)
• Imagens: Google, https://br.pinterest.com/, CANVA
• https://blog.psicologiaviva.com.br/resgatar-autoestima/
• https://centralpsicologia.com.br/artigo/como-melhorar-a-auto-estima-aceitando-a-si-mesmo

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