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A resposta para essa pergunta é sim, claro. Quando alguém possui condições altamente
favoráveis, é fácil que seu amor próprio se enraíze desde os primeiros anos de vida. Isso
lhe dará uma força especial e mais possibilidades de encontrar bem-estar e a felicidade.
Mas se isso não acontece, também é possível reparar raízes que não são tão fortes.
Então, aparece no horizonte outra pergunta: por que aumentar a autoestima? Embora
pareça óbvio, às vezes não é tanto. A falta de amor próprio é a semente de muitos
estados inconvenientes, o fator que aumenta seu risco. Também costuma resultar em
uma inconformidade constante que não encontra alívio. Torna-se um desafio traçar
metas realistas e alcançá-las. Resumindo, pode tornar a vida muito mais complicada.
Para evitar isso, a seguir apresentaremos três estratégias eficazes.
Há uma grande parte do nosso comportamento da qual não temos consciência, ou pelo
menos nem sempre somos conscientes. Na maioria das vezes não podemos dizer
exatamente por que pensamos como pensamos ou sentimos da maneira como
sentimos. Simplesmente experimentamos a situação desta forma, mas não sabemos o
motivo. Toda essa informação está no inconsciente, ou ao menos uma parte importante
dela.
A verdade é que, quando não há amor próprio, a mente opera de tal forma que
negligencia muitos aspectos positivos de quem somos. É então que um lembrete se
torna um instrumento valioso para aumentar a autoestima.
Quando o amor próprio está danificado, tendemos a ver o mundo a partir de uma
perspectiva muito obscura. De uma forma ou de outra, projetamos nosso mal-estar sobre
o que nos rodeia. Desta maneira, acabamos nos concentrando mais no negativo do que
no positivo da realidade.
Também aparecem hábitos não construtivos, como nos compararmos aos demais,
ficarmos com medo quando estamos prestes a alcançar uma conquista importante, ou
deixar-nos levar pela inércia, porque dificilmente acreditamos em nossos próprios
sonhos.
Vale a pena manter uma atitude de observação diante de nós mesmos. O objetivo é
identificar todas essas linhas de pensamento que nos levam a nos sentirmos mal. O
mais provável é acreditarmos que tudo está errado não porque realmente está, mas
porque criamos o hábito de interpretar a realidade dessa maneira. Ao observar e
identificar isso, pouco a pouco nos liberamos desses costumes destrutivos.
Esse exercício é útil nos momentos em que há muitas críticas ou falta de confiança
em nós mesmos. É muito eficaz tanto para encontrar equilíbrio no momento quanto
para aumentar a autoestima a longo prazo. Lembre-se de que, independentemente das
circunstâncias, sempre podemos mudar e aprender a ser mais felizes.
https://amenteemaravilhosa.com.br/estrategias-para-aumentar-a-autoestima/
Ao nos darmos conta do que somos e de como somos, o autoconceito também nos
informa de quanto valemos. Portanto, o autoconceito contém a autoestima, a qual
dependerá da avaliação que fazemos de nós mesmos em relação a determinados
aspectos.
Consideram que são inferiores aos outros, não respeitados e não valorizados.
Isso faz com que se recusem a realizar atividades grupais em que têm que
cooperar com os outros.
Sentem insegurança e um medo paralisante do fracasso.
Muitas vezes mostram sinais de falta de disciplina, compromisso e
responsabilidade.
Na tentativa de se destacarem e dada sua constante necessidade de atraírem
atenção, enganam e mentem.
Portanto, a autoestima contribui para que aceitemos a nós mesmos e valorizemos nossas
qualidades. Assim como sabemos quais são nossos defeitos, devemos ser conscientes
dos pontos fortes que possuímos e trazê-los à tona.
https://amenteemaravilhosa.com.br/autoestima-dos-adolescentes/
Muitos psicólogos dizem que, para ter sucesso na vida, é preciso uma boa dose de
autoestima. Não importa se queremos ou não, mas poucos “combustíveis” nos dão
tanta determinação, autoconfiança e sensação de competência. No entanto, muitas vezes
passamos pelo mundo com um nível tão baixo de autoestima que é quase impossível
ativar o nosso mecanismo de superação.
“A maioria dos medos de sermos rejeitados tem a sua origem no desejo de sermos
aprovados pelas outras pessoas. Não baseie a sua autoestima nas opiniões alheias”.
– Harvey Mackay –
Nas questões psicológicas, tudo o que aconteceu na infância nos influencia muito, mas
não nos determina. Ou seja, o ser humano e, especialmente, o seu cérebro, têm muita
plasticidade e uma grande capacidade de superação. No entanto, tudo isso nos
obriga mais uma vez a olhar para a grande importância da nossa educação e a qualidade
dos relacionamentos com aqueles que cuidam de nós e que nos fornecem não somente o
sustento, mas também um legado emocional e educacional.
Para aprofundar esse assunto é interessante ler os livros do Dr. Ed Tronick, especialista
em desenvolvimento infantil e professor de pediatria da Universidade de Harvard. Um
dado interessante citado por este psicólogo é que, para favorecer o desenvolvimento da
autoestima infantil, é necessário estar emocionalmente sintonizado com as crianças.
No entanto, em muitos dos seus trabalhos, ele demostrou que mesmo bons pais não
conseguem estar em sintonia com seus filhos nem 40% do tempo.
É provável que esses dados nos parecem alarmantes e até dramáticos. No entanto, o Dr.
Tronick aponta algo que nos convida para uma reflexão. A razão pela qual muitos pais
não se conectam 100% com as necessidades emocionais dos seus filhos é porque não
agem dessa forma consigo mesmos.
O mais complexo de tudo isso é que, até hoje, continuamos a ver como muitos pais e
mães são imaturos e inconscientes quando se trata de cuidar da sua linguagem e
forma de comunicação com as crianças. Basta ouvir suas conversas na porta dos
colégios para entender como, sem perceber, eles cortam uma a uma as asas da
autoestima dos seus filhos.
https://amenteemaravilhosa.com.br/familia-formacao-da-autoestima/
O conceito de reconhecimento, por mais curioso que seja, às vezes não é bem
entendido. Algumas pessoas o veem como uma dimensão negativa. Afinal, as pessoas
que buscam continuamente o reforço positivo dos outros são incapazes de manter uma
independência emocional adequada. Elas são, aos olhos de muitos, personalidades que
constroem sua autoestima com base nas respostas oferecidas pelos outros.
Em vista disso, deve ser dito que a chave para o reconhecimento está no
equilíbrio. Afinal, se há algo que não podemos descartar é a grande relevância que o
reconhecimento tem em nosso tecido relacional, social e emocional. Além disso, se nos
lembrarmos da pirâmide das necessidades de Maslow, veremos que o
reconhecimento ocupa um lugar de destaque. É nesse ponto da hierarquia que se
localiza essa sutil harmonia entre o autorreconhecimento ou a capacidade de nos
sentirmos competentes com a importância de que os outros também valorizem o que
somos e fazemos.
Reconhecimento, uma forma de dignidade pessoal e
social
O ser humano vive em uma dualidade constante. Todos gostamos de nos sentir
presentes num ambiente. Entretanto, ao mesmo tempo, também gostamos de estar
ausentes. Assim, nós nos sentimos livres, independentes e, por vezes, separados dos
nossos cenários diários. Entretanto, algo que ninguém pode gostar é de ser invisível.
Tornar-se aquela figura que ninguém vê ou aprecia e que não é levada em conta.
Quem sabe muito bem disso são as crianças que ficam nas fileiras do fundo da sala de
aula, em um canto do pátio no recreio, sem ninguém para conversar e desfrutar de uma
infância rica e colorida. Assim como sabem bem os adolescentes que ninguém valoriza,
mas todo mundo pune. Também a pessoa que não se sente valorizada pelo cônjuge,
vivendo no lugar mais profundo da solidão e do abandono emocional. O
reconhecimento é uma ferramenta psíquica que nos valida com nossos grupos de
referência. Isso, por sua vez, traz para nós dignidade como pessoas.
Por outro lado, um aspecto que não podemos esquecer da autoestima é que, nessa
percepção autoavaliativa, a maneira como acreditamos que os outros nos veem também
está incluída. Uma coisa não pode ser separada da outra. Somos seres sociais e o que os
outros nos dizem ou pensam sobre nós influenciará quem somos de uma maneira ou
de outra.
Viver nossas vidas baseados apenas em reforços positivos externos gera dependência e
desconforto. Portanto, é importante lembrarmos de um aspecto simples. A qualidade
com que nos reconhecemos influenciará, por sua vez, o modo como os outros nos
valorizam. Vamos dar alguns exemplos. O funcionário que confia em suas habilidades,
que se sente capaz e seguro, criará um impacto positivo em seu ambiente de
trabalho. Seu desempenho será bom e, em média, os outros reconhecerão seus esforços.
Outro exemplo. A pessoa que se valoriza, que se sente realizada, livre e autônoma
constrói relações afetivas muito mais fortes. Esse caráter maduro e seguro também
desperta reconhecimento e admiração, mas nunca dependência mútua. Nenhum
reforço constante é necessário. Sendo assim, a nossa felicidade não dependerá
exclusivamente de recebermos ou não esse reconhecimento positivo a cada momento. É
possível haver um equilíbrio perfeito entre o reconhecimento que damos e que
recebemos. Isso pode ser feito com a mais absoluta sinceridade e o mais autêntico afeto.
Vamos, portanto, aprender a reconhecer uns aos outros, dar visibilidade para as pessoas
e necessidades através do afeto, disponibilidade e humildade.
https://amenteemaravilhosa.com.br/reconhecimento-chave-autoestima/
Isso tem um impacto no universo social, já que a pessoa se inibe no contato social e
sofre as consequências. Normalmente, a hiperidrose está presente desde a infância.
Essas intervenções permitem regular e manter o suor sob controle. Se este for
excessivo, a cirurgia pode diminuir o nível basal para devolvê-lo a níveis comuns. Os
bons resultados, sem dúvida, favorecerão de maneira especial as sensações da pessoa
em situações sociais.
“Quando soube que uma operação eliminava a hiper-sudorese, pensei apenas nas
vantagens. […] Todo dia eu tenho que manchar meu peito com um antitranspirante de
cloreto de alumínio, e no verão tenho vergonha de sair para a rua porque minha
camisa molha imediatamente”.
Para algumas pessoas com hiperidrose, é mais confortável estar em uma academia, já
que é um lugar onde todos transpiram. No entanto, fora desse ambiente, muitas vezes se
sentem pequenos e inseguros a ponto de tentarem esconder o problema de seus próprios
parceiros.
Apesar de tudo isso, ficamos com uma frase que Violeta (outra pessoa com hiperidrose)
deixou como testemunho: “O pior não é a doença, é que você foca sua vida em torno
dela. As pessoas nem percebem isso. A preocupação é sua”.
Um problema estético?
A razão pela qual nossa autoestima é afetada quando sofremos de hiperidrose é
devido a uma série de crenças que temos sobre a transpiração. Quando pensamos
nisso, vêm à nossa mente palavras como “mau cheiro”, “sujo” ou “falta de higiene”.
No entanto, nem sempre que suamos cheiramos mal ou significa que não nos limpamos.
É uma reação natural do nosso corpo que, devido a esta doença, pode ocorrer em
excesso. Quando estamos praticando uma atividade física, isso não nos causa
preocupação. Em outras situações, sim. Talvez porque não seja socialmente aceito?
https://amenteemaravilhosa.com.br/hiperidrose-impacto-autoestima/