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Para muitos, a história do DSM é uma história de frustração. Apesar disso, em muitas
partes do mundo este manual ainda é usado como a principal ferramenta para o
diagnóstico de transtornos mentais.
Uma das primeiras críticas a esta que é considerada a Bíblia da psiquiatria é que, apesar
do nome, ela não contém estatísticas. O método pelo qual a classificação dos
transtornos mentais é desenhada também é questionado. Da mesma forma, a própria
história do DSM apresenta episódios que desvirtuam seu caráter científico.
Muitas vezes, os distúrbios descritos neste manual são usados mais para rotular as
pessoas do que como um princípio de tratamento. Este último, nessa perspectiva,
costuma ser quase exclusivamente farmacológico, o que também gera críticas. Vamos
examinar mais de perto a fascinante história do DSM.
-Alejandro Garcia-
O ponto de inflexão
Existe um ponto de viragem na história do DSM. Aconteceu quando David Rosenhan
fez o famoso experimento de Rosenhan, que provou que os critérios diagnósticos
eram extremamente imprecisos e arriscados. A psiquiatria foi então posta em
questão. Diante disso, o psiquiatra Robert Spitzer lançou uma ofensiva para evitar os
questionamentos. O resultado disso foi o DSM III.
A ideia era fazer um manual que dispensasse totalmente a subjetividade. Até agora,
as possíveis causas dos distúrbios e algumas notas sobre o tratamento foram incluídas,
mas a terceira versão eliminou tudo isso. O que se buscava agora era fazer uma lista dos
transtornos e colocar em primeiro plano o conjunto de sintomas que caracterizavam
cada um.
Quem faria este trabalho? Um grupo de psiquiatras americanos. Como definiram cada
transtorno e suas características? Através de um método muito “democrático”: o voto.
Se a maioria ganhava, o transtorno era incluído. Se não, ele era excluído. Dentro do
grupo, apenas psiquiatras da escola organicista foram admitidos.
O objetivo era que o Manual pudesse ser usado universalmente: em todas as culturas e
para todos os indivíduos. No final, eles tinham uma lista de 265 entidades clínicas. A
única que não foi aprovada foi a “síndrome da criança atípica”, cujo criador a definiu
como “uma criança com sintomas indefiníveis mas atípicos” (sic).
DSM hoje
Continuando com a história do DSM, em 1994 foi realizada a concepção da quarta
versão do manual. O objetivo foi, como sempre, dar aos conceitos uma maior precisão
e especificidade. Usando cada vez mais uma linguagem mais técnica e menos ambígua.
Desta vez, a lista acabou sendo composta por 404 entidades clínicas.
Não é à toa que a Organização Mundial da Saúde não recomenda o uso deste
instrumento, mas sim da CID-10 (Classificação Internacional de Doenças), que
também não deixa de ser questionável. Também é curioso que o Instituto Nacional de
Saúde Mental dos Estados Unidos (NIH) tenha decidido abandonar essa classificação. O
capítulo final da história do DSM pode ter começado.
https://amenteemaravilhosa.com.br/a-fascinante-historia-do-dsm/
Estudos populacionais indicam que a ansiedade social é cada vez mais comum. Pode
ser porque os adolescentes têm cada vez menos interações pessoais com seus colegas
em ambientes não regulamentados ou em situações sem algum tipo de planejamento,
como aulas extracurriculares, esportes e outras atividades.
Isso torna os ambientes sociais de apoio mais frágeis e até faz com que os adolescentes
desenvolvam deficiências em determinadas habilidades sociais que são
fundamentais na vida adulta, especialmente no ambiente de trabalho.
Elas apresentam medo em situações sociais que envolvem seus colegas, e não
apenas na presença de adultos.
Sua capacidade de se relacionar com os membros da família sempre foi normal.
Elas podem não estar cientes que seu medo é excessivo e irracional.
Quando adultas, elas apresentam os sintomas há pelo menos 6 meses.
Para Mattick e Clarke, a fobia social possui dois aspectos: ansiedade em relação à
interação social e medo de escrutínio. O termo ansiedade no contexto de interação
social refere-se à ansiedade que é experimentada ao se encontrar e conversar com outras
pessoas, podendo ser do sexo oposto, estranhas ou não.
Elas falam pouco, possuem uma inquietação evidente e são vigilantes e alertas na
maior parte do tempo. Assim, elas se distanciam de situações sociais.
Aspectos cognitivos
Estas pessoas possuem um diálogo interno negativo que desvia a atenção de outros
sinais evidenciados pelo seu comportamento. Elas podem perceber os aspectos positivos
e negativos de seu comportamento, mas superestimam o grau em que as deficiências
comportamentais prejudicam a impressão geral que causam nos outros.
Aspectos fisiológicos
Epidemiologia
A prevalência do transtorno de ansiedade social está entre 3% a 13%, sendo um
dos transtornos mentais mais comuns e que mais crescem. Os Estados Unidos são os
que apresentam as maiores taxas de prevalência. A OMS afirma que esse transtorno
afeta igualmente homens e mulheres. No entanto, nem todos os estudos concordam.
Em outras palavras, a pessoa pode não atender aos critérios diagnósticos do transtorno
de ansiedade social. No entanto, o terapeuta pode fornecer ferramentas para ajudá-la a
reduzir a tensão em situações potencialmente estressantes.
Envolve uma evitação crônica de atividades porque a pessoa encara exposições a grupos
como uma demanda que não pode atender.
https://amenteemaravilhosa.com.br/ansiedade-social/
Como se desenvolve?
Grande parte das crianças com mutismo seletivo parecem ter uma predisposição
genética para a ansiedade. São crianças que, desde muito pequenas, mostram sinais de
muita ansiedade e extrema timidez.
As estatísticas também mostram que grande parte delas tem um temperamento que
favorece essa postura tão conservadora e, em muitos casos, incapacitante. Algumas
hipóteses sugerem que crianças altamente inibidas parecem ter um baixo limiar de
excitabilidade da amígdala. Isso faria com que interpretassem eventos ou
circunstâncias como sinais de perigo potencial, quando na realidade não o seriam.
https://amenteemaravilhosa.com.br/mutismo-seletivo/
Além disso, este transtorno apresenta pelo menos 5 dos seguintes critérios diagnósticos:
Como você pode ver, a pessoa com personalidade histriônica apresenta comportamento
infantil e pouca tolerância à frustração. Além disso, ela depende excessivamente de
outras pessoas, carece de empatia e não tolera ser contrariada.
Outras características
Além dos próprios critérios de diagnóstico, existem outras características interessantes.
Uma delas, por exemplo, é que este transtorno é mais comum em mulheres. No entanto,
homens também podem apresentar uma personalidade histriônica.
Por sua vez, os homens procuram demonstrar sua virilidade de forma exacerbada.
Para ambos, o objetivo final é a conquista, que serve para aumentar sua autoestima.
Além disso, eles não sabem administrar suas relações pessoais, o que os impede de criar
um vínculo duradouro. Eles não se contentam com a relação em si, pois buscam
constantemente o jogo de sedução.
É importante estabelecer metas autênticas que sejam importantes para ele e que
possibilitem benefícios imediatos. Isso ocorre porque, como ele costuma fazer em seus
relacionamentos, o paciente histriônico muitas vezes abandona a terapia antes que
ocorram mudanças. Portanto, ele geralmente precisa de reforços constantes.
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histrionica/