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De acordo com o Big Bang, o Universo expandiu-se enormemente em seus primeiros instantes.
Existem algumas teorias que afirmam que a energia do Universo
sempre existiu, que ela nunca teve um início e nunca terá um fim,
entretanto, algumas outras afirmam que o Universo surgiu
espontaneamente e desaparecerá, eventualmente, da mesma forma.
De qualquer forma, todas essas são passam de
teorias, sem qualquer comprovação experimental que as reforce.
5. O Universo é finito?
Os físicos buscam incessantemente responder a essa pergunta, para
isso, fazem uso de telescópios extraordinariamente precisos, capazes
de enxergar com resolução infinitamente superior à do olho humano.
Os astrônomos vasculharam o céu noturno ao longo dos últimos anos
buscando padrões de repetições em nossa volta. Caso o Universo
fosse finito, poderíamos ver quando alguma estrela ou constelação
repetida. A resposta sobre isso é um pouco assustadora: percorrendo
os telescópios distâncias de até 13,8 bilhões de anos-luz (a distância
que a luz percorre durante um ano no vácuo), não se observou
qualquer repetição.
O tamanho mínimo aceito para o Universo é de 13,8 bilhões de anos-
luz. Entretanto, isso não significa que ele seja desse tamanho. De fato,
esse número é atribuído não ao raio do Universo, mas ao raio do
Universo observável: aquilo que podemos observar, com base na
resolução de nossos telescópios mais avançados.
Veja também: O que é ano-luz?
6. Por que há no Universo mais elementos pares que
ímpares?
O efeito Oddo-Harkins estabelece que a abundância cósmica dos
elementos de número atômico par, presentes na Tabela Periódica, é
maior do que a dos seus elementos adjacentes e ímpares. Por exemplo,
existe mais carbono no Universo (número atômico 6) do
que boro (número atômico 5) e nitrogênio (número atômico 7).
Existem algumas teorias a respeito desse comportamento, uma delas
diz respeito à nucleossíntese, que ocorre no interior das estrelas: o
processo de fusão nuclear ocorre com átomos de hélio (número
atômico 2), portanto, a adição de átomos de hélio levaria somente à
formação de elementos de número atômico par. Logo, a perda ou o
ganho de um ou mais prótons transmutaria os elementos pares em
elementos ímpares.
Leia também: Olhar para o céu é ver o passado
7. Gravidade quântica
Até então, a Física não foi capaz de unir a força gravitacional ao
modelo padrão da Física de partículas, isto é, ainda não foi
possível unificar a explicação das demais forças da natureza à
noção de gravidade.
Alguns modelos sugerem a existência de um bóson que foi batizado
de graviton. De acordo com a teoria quântica da gravidade, a
interação gravitacional é mediada por essa partícula que não possui
massa nem carga. Além disso, de acordo com o artigo científico de
2004, chamado “Can gravitons be detected?”, escrito pelos físicos
Tony Rothman e Stephen Boughn e publicado na revista
científica Foundations of Physics, em razão do seu minúsculo
“tamanho”, seria praticamente impossível observar diretamente a
existência de um graviton.
O formato das galáxias depende da existência de uma matéria exótica chamada matéria
escura.
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/7-perguntas-ainda-nao-respondidas-pela-fisica.htm
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/hand-spinner-fisica.htm
Martelo de Thor
Thor, o deus da mitologia nórdica, é um dos integrantes dos
Vingadores. Ele é o usuário do poderoso martelo Mjolnir. A arma é
usada por Thor como um condutor de seus poderes, capaz de gerar
grandes correntes elétricas, retornar à mão do seu portador livremente,
independente das distâncias, além de transportar o seu usuário quando
balançado, possivelmente devido à sua grande inércia.
De acordo com os quadrinhos, o martelo foi forjado a partir do núcleo
de uma estrela em seus estágios finais de vida, em razão de um
grande colapso gravitacional, provavelmente uma estrela anã ou,
ainda, uma estrela de nêutrons. A densidade desses corpos celestes
está entre as maiores de todo o Universo, chegando a até 1017 kg/m3.
Dessa forma, o martelo de Thor deveria ter uma massa
de alguns milhões de quilogramas.
Além disso, há um “encantamento” sobre esse objeto, que se
torna infinitamente pesado nas mãos de quem não for digno de
manejá-lo. A figura a seguir traz uma concepção artística de uma
estrela de nêutrons:
Incrível Hulk
Aranhas reais produziriam teias tão fortes quanto às do herói, se tivessem a mesma dimensão
(Crédito: Anton_Ivanov / Shutterstock.com)
Peter Parker utiliza suas teias para imobilizar inimigos e para
locomover-se. Em uma cena específica do segundo filme, o herói
utiliza suas teias para desacelerar até o repouso um grande trem que
cairia em um rio. Carregando quase mil passageiros, os trens de Nova
Iorque movem-se a até 85 km/h, com uma massa de 200.000 kg.
Portanto, de acordo com os cálculos de dinâmica e cinemática
decorrentes da 2ª Lei de Newton, as teias devem ter exercido
uma força de aproximadamente 300.000 N sobre o trem.
Esses valores indicam que as teias sejam ainda mais resistentes
que cabos de aço, mas o mais impressionante é o fato de que algumas
aranhas reais produziriam o mesmo feito se suas teias tivessem as
mesmas dimensões que as produzidas pelo herói 2. Alguns materiais
sintéticos como os nanotubos de carbono podem apresentar
resistências similares e até mesmo maiores. Quem sabe no futuro
teremos esses materiais no lugar de cabos de aço?
Escudo do Capitão América
O escudo utilizado pelo vingador original, Capitão Steve Rogers, é
capaz de absorver vibração e impacto, estocando toda a sua energia
cinética e devolvendo-a no sentido oposto. Além disso, por meio dele,
o Capitão América consegue saltar de grandes alturas sem sofrer
qualquer dano, pois todo o impacto é absorvido pelo material do
escudo: um metal fictício extremamente resistente chamado
de Vibranium.
De acordo com as origens desse material apresentadas nos quadrinhos,
todo o Vibranium da Terra veio em um meteoro, cerca de 10 mil anos
atrás. Deixamos aqui a seguinte questão: se o Vibranium é capaz de
redirecionar a energia cinética de qualquer tipo de impacto, a queda
do meteorito deveria ter acarretado efeitos catastróficos, causando
uma destruição de grandes dimensões.