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Escola Estadual da Polícia Militar Tiradentes

Aluna: Maria Eloyse Aviz da Silva Siqueira.

Teorias Acerca do Surgimento do Universo

Turma:1°B
Professor(a): Andreia
Sumário
• Teoria do Big Bang
• Teoria M
•Teoria Universo oscilante
• Teoria seleção natural cosmológica
• Teoria gravidade quântica em loop
INTRODUÇÃO
O Universo é a totalidade de tudo que existe e está em
constante expansão, desde o seu início depois que o Big Bang
aconteceu, 13,8 bilhões de anos atrás.
Muitos estudos e teorias foram desenvolvidos a respeito para
tentar prever como e por que o Universo surgiu , vamos
entender as diferentes teorias sobre o surgimento do Universo,
Existem diversas teorias científicas a respeito da origem do
Universo, a origem do Universo é um dos temas mais
importantes da Cosmologia e continua sendo um dos maiores
mistérios da Ciência. Nos últimos cem anos foi desenvolvida
uma teoria, a do Big Bang, que descreve as observações mais
sofisticadas de que dispomos hoje e que mostra que o universo
teve uma origem que pode ser pesquisada cientificamente. Em
décadas recentes, esse modelo foi aperfeiçoado para um novo
conceito, o do Big Bang inflacionário. Novas descobertas
mostraram que toda a matéria conhecida é apenas a ponta do
iceberg em um universo dominado pela energia escura e pela
matéria escura cujas naturezas permanecem misteriosas.
DESENVOLVIMENTO

Teoria do Big Bang


Poderíamos, agora, imaginar a superfície de uma bexiga de aniversário
como um universo bidimensional. Sobre a sua superfície poderíamos
desenhar galáxias bidimensionais, povoadas por formigas também de duas
dimensões. Se, por hipótese, em vez de uma bexiga em expansão, ela
estivesse se esvaziando, em contração, a formiga verificaria que todas as
galáxias se aproximam uma das outras; um efeito contrário ao da Lei de
Hubble. Até que poderíamos imaginar a bexiga tão pequena que se
reduziria a um ponto. A esse ponto inicial, a idéia de que o universo surgiu
de uma explosão no passado, chamamos de Big Bang. Desde então, ele
está se expandindo, até hoje, e a lei de Hubble é a confirmação disso. As
indicações mais recentes são de que o Big Bang ocorreu há 13,7 (± 0,2)
bilhões de anos.1 De fato, trabalhos teóricos do abade belga Georges
Lemaitre, de 1927, mostraram que a Teoria da Relatividade Geral de Albert
Einstein é compatível com a recessão das Nebulae (como eram então
chamadas as galáxias) e ele foi o primeiro a propor que o universo teria
surgido de uma explosão, de um “átomo primordial”. Uma pergunta
imediata que poderia nos ocorrer é: para que direção do espaço devemos
olhar para enxergarmos onde essa explosão ocorreu? Ora, no modelo de
bexiga universo de duas dimensões o Big Bang ocorreu no centro da
bexiga, não na sua superfície. Basta que tenhamos instrumentos que nos
permitam observar o universo a 12 bilhões de anos-luz de distância. Com
isso é possível observar quando, como e por que as galáxias nasceram essa
é uma das áreas mais palpitantes da ciência contemporânea. No final dos
anos de 1940, o astrônomo George Gamow sugeriu que a explosão inicial
poderia ter deixado resquícios observáveis até hoje.
Teoria M
Durante a segunda revolução das cordas, em 1995, físicos propuseram que
cinco teorias das cordas diferentes seriam na verdade apenas faces
diferentes de uma teoria única que existe em 11 dimensões tempo-
espaço, chamada de Teoria-M. Isso tem levado físicos teóricos a acreditar
que a Teoria-M seja a teoria de tudo. Mesmo assim, a Teoria-M tem
encontrado dificuldades em produzir previsões que podem ser testadas
em experimentos. A maior parte dos físicos e cosmólogos são movidos
pela vontade de encontrar uma descrição simples do universo que pode
explicar tudo. Ainda não chegamos lá, mas não teríamos uma chance sem
mentes brilhantes como a de Stephen Hawking
Para entender a base da Teoria-M, temos que retornar à década de 1970,
quando cientistas perceberam que ao invés de descrever o universo com
base em partículas, poderíamos descrevê-lo com base em pequenas
cordas que oscilam. E ao contrário da teoria da gravidade, a teoria das
cordas pode descrever interações matematicamente sem resultados
infinitos. A teoria das cordas, porém, tem seus altos e baixos. Essa previsão
contrastava com todas as observações experimentais e trouxe sérias
dúvidas em relação a teoria das cordas.
Essa solução foi chamada de primeira revolução das cordas. Outra
característica da teoria é que ela necessita de dez dimensões tempo-
espaço.
Durante a segunda revolução das cordas, em 1995, físicos propuseram que
cinco teorias das cordas diferentes seriam na verdade apenas faces
diferentes de uma teoria única que existe em 11 dimensões tempo-
espaço, chamada de Teoria-M. Isso tem levado físicos teóricos a acreditar
que a Teoria-M seja a teoria de tudo. Mesmo assim, a Teoria-M tem
encontrado dificuldades em produzir previsões que podem ser testadas
em experimentos.
Teoria Universo oscilante
Segundo a hipótese de Tolman, ocorre uma sequência de oscilação,
durante cada oscilação, começando com um Big Bang, o universo se
expandiria por um certo período de tempo até que a atração gravitacional
da matéria forçasse um colapso ao estado inicial, o chamado “Big Crunch”,
após o qual haveria um efeito de repique, conhecido como “Big Bounce”, e
um novo ciclo se iniciaria. Tolman percebeu que a consequência imediata
da segunda lei da termodinâmica é que o período de cada oscilação
deveria ser maior que o período da oscilação antecessora; extrapolando
essa conclusão para um tempo anterior, chega-se à conclusão de que o
universo deveria ter se originado em algum tempo finito no passado. Mais
tarde, já na década de 1960, os físicos Stephen Hawking e Roger Penrose e
o matemático George Ellis demonstraram que, apesar da pertinência do
problema identificado por Tolman, não havia maneira pela qual alguma
memória dos ciclos prévios pudesse ser preservada no ciclo atual do
universo, eliminando qualquer possível abordagem comparativa, inclusive
relativa à entropia. Entretanto, essa mesma argumentação foi usada para
concluir que haveria poucas razões para se falar em ciclos anteriores ou
posteriores ao presente, posto que a própria informação da existência
desses ciclos não poderia ser alcançada no ciclo atual do universo. Dentre
esses esforços, destaca-se o modelo Steinhardt-Turok, proposto em 2001
pelos físicos Paul Steinhardt e Neil Turok, pelo qual o tempo não teria nem
início nem fim e haveria uma sequência infinita de ciclos de expansão e
contração, com a energia escura sendo responsável pela expansão
acelerada do universo em cada ciclo.
Teoria seleção natural cosmológica
Ideia proposta por Smolin gira em torno do fato de que os processos darwinianos se
aplicam mesmo à extrema macroescala do universo e a entidades não biológicas.Se a
minha teoria for verdade, esses parâmetros no nosso universo são voltados para
maximizar o número de buracos negros feitos”. Os buracos negros e suas
singularidades cosmológicas são centrais para a teoria de Smolin. Mas tanto a teoria
das cordas quanto a gravidade quântica sugerem que as singularidades de buracos
negros podem ser eliminadas – e quando isso acontece, pode ser possível descrever a
evolução futura da região do espaço-tempo dentro dele. Por sua vez, essa “mutação”
cosmológica – em que os parâmetros da natureza foram ligeiramente modificados –
pode resultar em um novo universo que é melhor ou pior em termos de capacidade de
replicação. Por exemplo, se a constante cosmológica e velocidade da luz forem um
pouco diferentes, ou se a lei da gravidade se tornar muito fraca ou forte, o novo
universo poderia ser subótimo em sua capacidade de fazer grandes quantidades de
estrelas de grande massa. Smolin também não sabe quantos universos bebês cada
buraco negro é capaz de produzir, mas suspeita que seja um por buraco negro. “Se a
hipótese da seleção natural cosmológica for verdadeira, então a vida – e o universo
sendo amigável à vida – é uma consequência do universo ser bem adequado para a
produção de buracos negros, produzindo muitas, muitas estrelas massivas”, disse
Smolin, com ênfase no “se”. Outros cientistas argumentam, inversamente, que o
universo é assustadoramente biofílico, ou seja, que as leis da natureza parecem ser
orientadas para a vida. Smolin, por outro lado, deixa essas linhas de argumentação de
lado, dizendo que os cosmólogos devem estudar e compreender as propriedades do
universo de uma forma que não o conecte a vida. Segundo ele, o Princípio Antrópico é
incapaz de fazer uma previsão falsificável para qualquer tipo de experimento testável
(uma teoria só é científica se existe a possibilidade de serem concebidos testes que
provem que é falsa, ou seja, se é falsificável), enquanto a seleção natural cosmológica é
capaz exatamente disso. O cosmólogo Joe Silk, por exemplo, diz que o universo que
observamos está longe de ser um produtor ideal de buracos negros. Da mesma forma,
Alexander Vilenkin argumenta que a taxa de formação de buracos negros pode ser
melhorada através do aumento do valor da constante cosmológica. Segundo ele,
Smolin está errado em teorizar que os valores atuais de todas as constantes da
natureza são perfeitamente ajustados para maximizar a produção de buracos negros.
Segundo o professor de física teórica da Universidade de Stanford (EUA) Leonard
Susskind, Smolin acredita que as constantes da natureza são determinadas pela
sobrevivência do mais forte – o mais apto a se reproduzir -, que as propriedades que
levam a maior taxa de reprodução dominarão a população de universos, e que a
probabilidade esmagadora é que vivemos em tal universo.
Teoria gravidade quântica em loop
Resumidamente, nessa teoria os estados quânticos do espaço permitidos
estão relacionados a diagramas de linhas e de “nós” chamados de redes
de spin. O espaço-tempo quântico corresponde a diagramas similares
chamados espumas de spin.
A física quântica entende que em uma escala muito pequena, o tempo não
funciona. Segundo Carlo Rovelli, no nível fundamental, o tempo não
existe, as coisas mudam apenas uma em relação a outra. Ele pode ser
calculado por conta de um acordo, uma convenção que pouco tem a ver
com as leis do universo como um todo. Mas em 1905 Einstein já falava que
a hora do relógio é uma ilusão e o tempo um produto da relação do
planeta em que estamos com os arredores que nos cerca. Ele passa muito
rápido para quem está orbitando a terra, ou seja, varia dependendo de
onde a pessoa está e como se move. Resumindo, o tempo unidirecional
existe para a vida e os objetos em escala humana; é a duração dos fatos,
dos anos, da hora… É uma concepção que não serve para entender os
átomos ou as galáxias. Isso significa que o tempo pode ser encontrado em
diferentes estados, em uma ordem de acontecimentos com nenhum dos
eventos sendo o primeiro ou o segundo, em uma situação em que ambos
existam simultaneamente.
CONCLUSÃO

A conclusão é que ainda existem muitas questões em aberto


sobre o surgimento do Universo e como ele apareceu da forma
como conhecemos hoje.
As teorias do Big Bang, da inflacão e da corda apresentam ideias
interessantes e explícitas sobre como o Universo surgiu, e cada
uma delas tem benefícios e limitações que são consideradas
pelos cientistas.
Apesar do progresso feito, ainda há muitos mistérios a serem
resolvidos em relação ao surgimento do Universo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
https://www.scielo.br/j/ea/a/L4Cn5NyczfTBhdxTDsr4Kng/
https://www.todamateria.com.br/origem-do-universo/
https://outraspalavras.net/outrasmidias/a-filosofia-esta-morta-so-nos-
resta-fisica/ https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Gravidade_qu
%C3%A2ntica_em_loop https://hypescience.com/qual-e-o-proposito-do-
universo/ https://pt.frwiki.wiki/wiki/S
%C3%A9lection_naturelle_cosmologique
https://questcosmic.wordpress.com/2014/07/05/selecao-cosmologica-
natural-tempo-realidade/
https://www.infoescola.com/cosmologia/universo-oscilante/amp/
https://www.todamateria.com.br/origem-do-universo/
https://pt.thpanorama.com/blog/ciencia/qu-es-la-teora-del-universo-
oscilante.html
https://www.scielo.br/j/ea/a/L4Cn5NyczfTBhdxTDsr4Kng/
https://www.sbfisica.org.br/v1/portalpion/index.php/materiais-
didaticos/64-a-origem-do-universo-teoria-do-big-bang

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