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A teoria do Big Bang está entre as mais aceitas na atualidade para explicar a

origem e evolução do Universo.Ela sustenta que o Universo surgiu a partir de


um ponto único que se expandiu, causando um cataclismo cósmico
inigualável a cerca de 13,8 bilhões de anos atrás.

O matemático russo Alexander Friedmann, chegou a ideia da expansão do


universo, contudo, sua interpretação era muito mais matemática do que
física. A teoria do Big Bang foi reforçada pelos estudos de Edwin Hubble.

As fases da evolução do universo segundo a Teoria do Big


Bang
Singularidade- A fase inicial do universo em que toda energia se concentrava
em um único ponto, extremamente denso e energético.
Inflação-Corresponde a uma violenta expansão que espalhou energia e
matéria por distâncias extremamente grandes, em um intervalo de tempo de
uma pequena fração de segundo.
Recombinação- Após 380 mil anos o universo havia se resfriado o suficiente
para os primeiros átomos neutros se formarem.
Formação de estrutura- A matéria se combina e se estrutura em regiões,
formando as estrelas e galáxias (até os anos atuais).

Origem dos Planetas


Conforme a teoria, no instante de uma minúscula fração de segundo após o
Big Bang, o Universo quente e denso se expandiu com rapidez
incompreensível para os padrões humanos, a expansão continuou de maneira
mais lenta nos anos que se seguiram.
Antes desse evento, chamado “recombinação”, o Universo era opaco, mas
tornou-se transparente para a radiação, também chamada de radiação
cósmica de fundo.

Deve-se, porém, lembrar que o Big Bang ainda é uma teoria, ou seja, não foi
provada, mas cada vez mais indícios a reforçam, como é o caso dos
apresentados prêmios Nobel de 2006. Novas considerações do cientista
russo George Gamov sobre o instante zero propõem que naquele momento a
matéria começou a predominar em relação à antimatéria.
Ora, se as galáxias estão se afastando, isso poderia significar que elas
estavam mais próximas em tempos remotos. E se elas estivessem tão perto
que se concentrassem em um único ponto no início dos tempos?

Nasceu assim a teoria do Big Bang: ponto inicial foi uma explosão, a uma
temperatura altíssima. O Universo começou a se expandir e a esfriar. Na
verdade, essa ideia começou a ser discutida a partir da intervenção do padre
e cosmólogo belga Georges Lamaître, para quem o Universo teria tido um
início repentino.

Cerca de 200 milhões de anos após a sua expansão inicial, as forças


gravitacionais começaram a aglutinar grandes porções de gás. Nessa época,
a composição do universo era de aproximadamente 75% de Hidrogênio para
25% de gás Hélio. Com o acúmulo de átomos em pequenos volumes e sob
altas temperaturas e pressões, iniciou-se o processo de fusão nuclear dos
átomos de Hidrogênio, dando origem às primeiras estrelas.

Nos primeiros momentos, o Universo era constituído pelo plasma de


quark-glúons,com o passar do tempo, esse conjunto de partículas que estava
em altíssimas temperaturas resfriou. Junto desse processo e da interação
entre os elementos presentes no espaço foi formado o Universo como hoje
ele se apresenta.

Acredita-se ainda que alguns buracos negros supermassivos, chamados de


primordiais, contenham vestígios da expansão, uma vez que eles se
formaram logo após o seu início.

Muitas dessas evidências têm sido estudadas por missões lançadas pela
Nasa, algumas das quais datam da década de 1990, além de projetos como o
do acelerador de partículas LHC, sigla que vem do inglês e corresponde a
Grande Colisor de Hádrons, instalado no Centro Europeu de Reações
Nucleares (Cern) na Suíça, que procura recriar a sopa primordial formada
logo após o Big Bang.
Existem, de fato, algumas evidências que são capazes de atestar a teoria do
Big Bang. A principal delas diz respeito à comprovação da radiação emitida
pela interação das partículas que formavam o Universo pouco tempo após o
início da expansão, que continua até os dias de hoje sendo transmitida pelo
espaço. O afastamento das galáxias com relação ao planeta Terra, que é
explicado pela lei de Hubble, formulada por Edwin Hubble, é utilizado como
meio de comprovar a contínua expansão do Universo, corroborando a teoria
do Big Bang.

Período inflacionário

Quando o Universo tinha uma idade de aproximadamente 10-35 segundos,


d+urante o período inflacionário, o seu tamanho aumentou exponencialmente,
dobrando cerca de 90 vezes. Ao final dessa expansão acelerada, o Universo
tornou-se mais frio e menos denso. Nesse período surgiram as forças
–fundamentais da natureza, bem como o tempo e o espaço.

Universo opaco

Os elementos mais leves da tabela periódica (Hidrogênio e Hélio) surgiram


nos primeiros minutos de vida do universo por meio da combinação de
prótons, dando origem aos núcleos atômicos mais leves. Esse processo
deixou um rastro de energia detectável, proveniente de todas as direções do
universo: a radiação cósmica de fundo.

Formação das galáxias

Passados 500 milhões de anos desde o início do universo, a força


gravitacional uniu, lentamente, aglomerados de estrelas – as galáxias. Estas,
em mútua atração, formaram os primeiros clusters (galáxias em atração
gravitacional), que, por sua vez, formaram seus grupos locais.

A teoria do Big Bang foi capaz de explicar algumas observações


astronômicas importantes, bem como responder de maneira satisfatória a
algumas de nossas perguntas sobre a origem do universo, no entanto, deixou
na mesma medida uma série de questionamentos. Há muito para se
descobrir sobre a origem do universo, e os astrônomos continuam em busca
de respostas, escavando, cada vez mais fundo, a história do cosmos.

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