O início de tudo

Bases para o Big Bang

Do ponto de vista religioso, a fé cristã relata o início de
tudo como a criação de todas as coisas, inclusive do
homem, por Deus.
Da perspectiva científica, o início de tudo se baseia na
Teoria do Big Bang.
Teoria do Big Bang
Modelo conceitual mais aceito atualmente para explicar
a origem do universo. Proposto inicialmente por um padre
chamado George Lemaître como “Hipótese do átomo
primordial”, ainda hoje sustenta grande parte da Teoria do
Big Bang.
Princípio cosmológico: existe certa uniformidade na
distribuição da matéria e energia no espaço. A matéria é
homogeneamente distribuída no universo e a energia é
isotopicamente distribuída no universo. É um axioma
fundamental da astrologia moderna.
Observações de Edwin Hubble (1889-1953):
considerado o pai da astronomia moderna por ser o
primeiro a observar que a via láctea não é a única galáxia
do universo e que os diversos comprimentos de onda,
mostrados pela cor dos astros, tinham um desvio (Efeito
Doppler), sendo que a cor azul mostra a aproximação do
astro na direção do observador (blueshift) e a cor vermelha
mostrando o distanciamento do astro em relação ao
observador (redshift).
Juntando as observações de Hubble com o princípio
cosmológico foi possível postular um ponto central de
origem de toda a massa e energia do universo (chamado de
singularidade).
Baseado em tudo isso, George Gamow propôs a Teoria
da Grande Explosão em 1940.
Fred Hoyle defendia a “Teoria do Universo
Estacionário” que era totalmente ao contrário da Teoria do
Big Bang, em 1948. Inclusive foi criador do nome “Big
Bang” para a teoria.
Supondo que a velocidade de deslocamento das galáxias
permaneceu igual desde a “grande explosão”, estima-se que
o universo tem 13,6 bilhões de anos.
Em 1965, Arno Penzias e Robert Wilson foram
contratados pela empresa de telefonia Bell Sistem para
resolver problemas de ruídos nas chamadas.
Inadvertidamente eles encontraram a causa do ruído,
detectando a presença da Radiação de Fundo do Universo,
sendo essa um eco da grande explosão, confirmando a
Teoria do Big Bang e ganhando o Prêmio Nobel em 1978

O Efeito Doppler possui diversas aplicações: na

astronomia, para calcular a distância e velocidade em que
os astros estão, na medicina, para realizar um teste e
velocidade de fluxo no sistema circulatório e na
automobilística, para calcular a velocidade dos carros.
Hubble observou que grande parte das galáxias que ele
observou, elas apresentavam um desvio para o vermelho,
deduzindo que as galáxias estavam se afastando uma das
outras.
 O início de tudo
Formação da matéria
Singularidade: ponto central de origem de toda a massa outro hélio quatro, dará origem ao
e energia do universo. carbono doze (8Be+4H=12C). Reação

Evolução do universo A reação máxima que o Sol é capaz de

Na primeira fase, chamada de fase inflacionária, toda a
matéria concentrada num ponto se expandiu, tendo essa
fase durado apenas alguns milissegundos (10-32s). Antes a
matéria possuía uma característica diferente da matéria
atômica que nós conhecemos.
Posteriormente, houve a fase bariônica, que representa a
formação da matéria atômica. Podemos separar em dois
momentos:
produzir é o ciclo triplo-alfa. Atualmente o Sol
está predominantemente no ciclo próton-
próton, quando ele passar para o ciclo triplo-
alfa predominante, a quantidade de energia
será tamanha, que ele passara para um estado
de gigante vermelha, englobando a orbita dos
planetas até Marte. Ao final do ciclo triplo-
alfa, o Sol passará a ser uma estrela de grafite
(12C)

☺ Fase bariônica 1, nucleossíntese primordial: máxima que o Sol é capaz de

processo de formação de núcleos atômico produzir. Reação que produz muito
(formando os elementos químicos da tabela mais energia.
periódica) a partir de reações de fusão, fissão o Ciclo CNO: ocorre em estrelas
nuclear e captura neutrônica. Durou cerca de 3 maiores que o Sol. É um ciclo de
minutos e deu origem a todo 1H, 2H e 3H do Carbono, Nitrogênio e Oxigênio
universo, boa parte do 3He e 4He e um pouco sendo bombardeados por prótons (1H
de 7Li, 7Be e 9Be (possivelmente 10B, mas não e 2H) formando elementos químicos
se sabe). Essa matéria reagiu entre si... entre 12C e o 56Fe.
Ao final do ciclo CNO a estrela passa pro um processo
☺ Fase bariônica 2, nucleossíntese estelar: ocorre final explosivo chamado de supernova, que só acontece
durante o ciclo de vida de uma estrela com estrelas supermassivas, cerca de cem vezes maiores
(quiescente). Nas regiões de reação de matéria, que o Sol. Essa explosão forma elementos superiores ao
denominadas nebulosas, há a acreção de 56
Fe por meio da captura neutrônica.
matéria, aumentando os corpos de tamanho e
as interações entre a matéria. Isso forma um o Captura neutrônica: ocorre em
núcleo estelar denso, promovendo a fusão supernovas. O processo é baseado na
nuclear, e gerando elementos até, no máximo, captura de nêutrons pelo 56Fe com
o 56Fe (elemento máximo que pode ser formado decaimentos β.
por fusão). Processos de nucleossíntese estelar
quiescente:
o Ciclo próton-próton: interação entre
dois prótons (1H+1H) dando origem a
um deutério (2H) com liberação de
radiação beta (β+) e um neutrino. É a
principal reação que acontece no Sol.
A interação de um deutério com um
novo próton (2H+1H) dando origem ao
3
H e a radiação γ. O hélio pode
interagir com outro hélio (2H+2H)
formando 4H e liberando dois prótons.
Ao final do ciclo próton-próton, todo
o hidrogênio presente em uma estrela
deu origem ao hélio.
o Ciclo triplo-alfa: Dois hélios quatro
interagem formando o berílio oito
(4H+4H=8Be), que vai interagir com
O início de tudo
Formação do sistema solar
Existem cinco teorias sobre a origem do Sistema Solar.
☺ Teoria Turbulenta
☺ Teoria Nebular: proposta por Immanuel Kant e
Pierre Laplace, diz que o Sol e todo o Sistema
Solar nasceram sincronicamente a partir da
contração de uma nebulosa (solar) sob a
influência da gravidade e da sua velocidade
rotacional crescente, formando um disco de
acreção e logo após ejetando anéis de gás que
condensaram formando planetas e satélites.
☺ Teoria Catastrófica
☺ Teoria da Acreção
☺ Teoria Nebular Moderna: proposta em 1940 a
partir da Teoria Nebular antiga, a Teoria
Nebular Moderna acrescenta aspectos sobre o
fracionamento físico e químico. Ao longo da
formação dos diversos corpos existe um
fracionamento, isto quer dizer, o material mais
denso, mais rico em metais se localizam mais
próximo ao núcleo de gravidade (Sol),
enquanto que, os materiais menos densos, se
localizam mais longe. Atualmente o modelo
conceitual mais aceito.
O Sistema Solar é formado pela reciclagem de
uma supernova de geração anterior.
A variação de densidade de materiais que
orbitam em volta de uma estrela promove uma
zonação química