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ORIGEM E

DESENVOLVIMENTO DO
UNIVERSO.
Professora: Lícia Bruna.
9º Ano.
MODELO DO BIG BANG.
• A teoria do Big Bang está entre as mais aceitas
na atualidade para explicar a origem e evolução
do Universo.
• Sustenta que o Universo surgiu a partir de um
ponto único - o átomo primordial - que se
expandiu, causando um cataclismo cósmico
inigualável a cerca de 13,8 bilhões de anos.
• A mesma teoria afirma ainda que o Universo
está em contínua expansão.
• A teoria do Big Bang foi reforçada pelos estudos de Edwin Hubble
(1889 – 1953) de que as galáxias estão se afastando em todas as
direções.
• Nas suas observações, Hubble identificou que quanto mais distante a
galáxia, maior é a velocidade com que ela se afasta de nós (Lei de
Hubble).
• A Lei de Hubble nos leva a conclusão que, se o universo está em
expansão, em algum momento do passado o seu tamanho era
mínimo. Sendo a grande expansão a responsável pela criação de
tudo, inclusive o espaço e o tempo.
AS FASES DA EVOLUÇÃO DO UNIVERSO
SEGUNDO A TEORIA DO BIG BANG

• Singularidade
A fase inicial do universo em que toda energia se concentrava em um único ponto,
extremamente denso e energético.
• Inflação
Corresponde a uma violenta expansão que espalhou energia e matéria por distâncias
extremamente grandes, em um intervalo de tempo de uma pequena fração de segundo.
• Recombinação
Após 380 mil anos o universo havia se resfriado o suficiente para os primeiros átomos neutros
se formarem.
• Formação de estrutura
Dos 380 mil anos até o tempo atual. A matéria se combina e se estrutura em regiões, formando
as estrelas e galáxias.
LEIS DA TERMODINÂMICA.
• A PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA
A Primeira Lei da Termodinâmica estabelece que a energia se conserva
quantitativamente; nada se ganha ou se perde nas transformações. Se o Universo
for um sistema fechado ou finito, como Einstein e outros aceitam, então a
quantidade total de energia e de massa equivalente a energia (E = m.c 2) no
Universo, será sempre constante.
• A SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
A Segunda Lei da Termodinâmica é compreendida hoje sob três aspectos:
(1) a abordagem clássica, ou do calor e trabalho;
(2) a abordagem estatística, ou da Teoria Cinética, e
(3) a abordagem da Teoria da Informação.

A Segunda Lei diz que a entropia de um sistema fechado sempre cresce. A


palavra entropia “é composta do grego en (= para dentro) e trepen (= tornar,
deslocar, dar direção a).” Entropia portanto significa a ação de “ser dirigido para
dentro”
• A energia útil, disponível, sempre diminui em um sistema fechado. Em termos
simples, a energia mecânica (útil, ordenada) se transforma em energia térmica
inútil. Com relação ao Universo como um todo, a entropia do Universo aumenta
em uma transformação irreversível.
• Como todas as transformações na natureza são irreversíveis, segue que o
Universo continuamente se desloca em direção a entropia cada vez maior, que
o calor se degrada ao se transferir de regiões de alta temperatura para regiões
de baixa temperatura, e que a entropia é uma medida dessa degradação.
RADIAÇÃO CÓSMICA DE FUNDO.
• A Radiação Cósmica de Fundo (RCF) é uma radiação fóssil, observada na região de
micro-ondas do espectro eletromagnético, por ser um remanescente do Universo 375
mil anos após o Big Bang e a sua estrutura revela com grande riqueza de detalhes a
história do Cosmos.
• Em 1965, Arno Penzias e Robert Wilson, nos Laboratórios Bell nos EUA, descobriram a
RCF através da deteção de um ruído numa radioantena que persistia apesar de uma
cuidadosa inspeção do equipamento. Esta radiação foi uma peça-chave na
corroboração da teoria do Big Bang, e tem sido estudada por vários satélites espaciais,
uma vez que é extremamente rica em informação e permite determinar muitas
propriedades do Universo e o seu conteúdo. Através da RCF sabemos que a geometria
do Universo correspondente à parte espacial é plana. Esta radiação permite-nos
também estimar, com base na teoria da gravitação de Einstein e observações de
supernovas distantes, que cerca de 68% da energia do Universo está distribuída de
forma ténue e uniforme por toda a parte, e que por não se manifestar luminosamente,
é designada por energia escura, assim como também se consegue inferir que existe
mais matéria que a conhecida: a matéria escura.
ABUNDÂNCIA DE HIDROGÊNIO E
HÉLIO.
• O elemento químico mais abundante no Universo é o hidrogênio (H). Estima-se que ele constitui 75%
da massa de toda matéria e que representa 93% dos átomos do cosmo. Ele é também o elemento
químico mais simples e mais leve, com apenas um próton no núcleo e um elétron em sua eletrosfera.
• Um aspecto relevante para a sua abundância no Universo é que esse elemento é o principal
combustível de formação e manutenção da vida das estrelas. Nesses astros, incluindo o nosso Sol,
ocorrem reações de fusão, ou seja, a união de núcleos leves que formam um núcleo maior e mais
estável, liberando grande quantidade de energia.
• O segundo elemento químico mais abundante no Universo é também o segundo mais leve, o hélio,
que constitui 23% da massa do Universo visível. Isso significa que somente o hidrogênio e o hélio
correspondem a 98% da massa de todo o Universo.
• Cerca de 20% do hélio do Universo está nas estrelas, sendo formado no processo de fusão do
hidrogênio já explicado. Quanto ao nosso planeta, ele compõe 0,000001% de sua massa.

• Muitos cientistas aceitam a teoria de que o hidrogênio se formou no big bang, que
acreditam ser uma grande explosão que ocorreu há uns 15 bilhões de anos em resultado
da grande concentração da matéria e energia cósmica. Medições astrofísicas são feitas
para identificar vestígios dessa explosão e fornecer informações sobre as mudanças que a
matéria original do Universo sofreu com o passar do tempo. Uma dessas seria com
respeito à composição química homogênea do Universo, em que a relação das massas de
átomos de hidrogênio e hélio é de 3 :1, ou seja, 3 g de H para cada 1 g de He.
• Os elementos com números atômicos maiores teriam sido gerados pelas transmutações
nucleares que ocorrem no interior das estrelas e das supernovas.

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