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Manús Sergio Manhice (2º Ano R: Laboral)

O universo e Sua Estrutura

Licenciatura em Ensino de Geografia 1° ano

Universidade Pedagogica
Maputo
2021
Índice
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................1
Metodologia..........................................................................................................................................1
Definição do Universo...........................................................................................................................2
I Sessão: Perspectiva Teórica da Origem do Universo...........................................................................3
1. Teoria de Big Bang (Grande Explosão)..............................................................................................3
II Sessão: Estrutura do Universo............................................................................................................4
2.1 Planetas...........................................................................................................................................4
2.1.1 Planetas do Sistema Solar.............................................................................................................4
2.1.1.1 Mercúrio...................................................................................................................................4
2.1.1.2 Vénus.........................................................................................................................................5
2.1.1.3 Terra..........................................................................................................................................5
2.1.1.4 Marte.........................................................................................................................................5
2.1.1.5 Júpiter........................................................................................................................................5
2.1.1.6 Saturno......................................................................................................................................5
2.1.1.7 Úrano.........................................................................................................................................6
2.1.1.8 Neptuno.....................................................................................................................................6
2.1.2 Tipos de Planetas..........................................................................................................................6
2.1.2.1 Planetas Terrestres...................................................................................................................6
2.1.2.2 Planetas Gasosos.......................................................................................................................6
2.2 Galáxias...........................................................................................................................................6
2.3 Cometas...........................................................................................................................................7
2.4 Estrelas............................................................................................................................................7
2.5 Nebulosas........................................................................................................................................7
2.7 Asteróides........................................................................................................................................8
CONCLUSÃO..........................................................................................................................................9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS..............................................................................................................10
1. INTRODUÇÃO

Metodologia

A ciência tem como objectivo fundamental chegar á veracidade dos factos. E para tal é
necessário definir o caminho para se chegar a determinado fim. As ciências sociais dispõem
de grande variedade de métodos e técnicas. Para os fins pretendidos nesta pesquisa, torna-se
conveniente referenciar as técnicas usadas para o alcance do objectivo do trabalho. Desta
forma, foram adoptadas algumas técnicas de colecta de dados que segundo Lakatos e
Marconi (2003:202) são consideradas com um conjunto de preceitos ou processos de que se
serve uma ciência, são também, habilidades para usar esses preceitos ou normas, na obtenção
de seus propósitos a técnica bibliográfica e documental.
A técnica documental abrange a pesquisa documental e a bibliográfica. Esta técnica
fundamentou-se no levantamento de documentos oficiais e toda a bibliografia disponível, em
forma de livros, revistas e publicações, que versam sobre o objecto de estudo (Lakatos e
Marconi, 2003:49). Esta técnica foi imprescindível para o desenvolvimento do trabalho, visto
que, houve a necessidade de recorrer á literatura já existente que aborda sobre a materia
inerente ao universo. A técnica bibliográfica trata de informação já retrabalhada por autores
especialistas na matéria em questão e analisada ao redor de um suporte teórico segundo uma
cadeia de raciocínio próprio (Lundin, 2016: 147). Para o efeito desta pesquisa, a presente
técnica foi imprescindível, dado que, auxiliou na obtenção de informações inerentes a
estrutura do universo.

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Definição do Universo

Etimologicamente a palavra universo vem do latim como universus onde Unus refere-se a
um, estabelecendo uma visão de unidade única contemplado o conjunto de coisas
relacionadas. Desta forma, em seu sentido etimológico o universo equivale a “aquele que
gira”. Em português emprega-se esse vocábulo para referenciar o conjunto de tudo que
existe1. De acordo com o Dicionario de Estudante (1980:1007) o universo significa o
conjunto de tudo quanto existe; conjunto formado pelo espaço com todos os astros; o mundo;
a universalidade dos homens; conjunto formando um todo.
Em suma, a luz do sentido etimológico do universo e acrescentando com o significado do
dicionário de língua portuguesa, o universo pode ser compreendido como sendo o conjunto
de tudo que existe como estrelas, galáxias, planetas, satélites, asteróides cometas e
meteoritos.

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I Sessão: Perspectiva Teórica da Origem do Universo

Existem varias vertentes das teorias que tentam explicar a origem do universo, a saber: a
vertente religiosa, a filosofica e a cientifica. Das varias teorias a mais aceite pela comunidade
cientifica é a teoria de Big Bang que será apresentada no ponto a seguir.

1. Teoria de Big Bang (Grande Explosão)

A teoria de Big Bang foi apresentada nos meados do século XX, em 1948, pelo cientista norte
americano George Gamow e pelo padre astrônomo belga Georges Lemaitre. A teoria de
Bing Bang defende que o universo surgiu através uma grande explosão quente há
aproximadamente 13,7 bilhões de anos e tem se expandido e esfriado ao longo do tempo,
formando as estruturas que serão apresentadas ao longo do trabalho. Nos primeiros instantes
após o Big Bang, a temperatura era extremamente elevada, da ordem de 1032 Kelvin (K). Os
avanços científicos mostram que as primeiras estrelas e galáxias surgiram quando o universo
tinha cerca de 100 milhões de anos. As regiões mais densas se expandiam mais lentamente e
começaram a colapsar. Como tinham cerca de um milhão de massas solares cada uma foram
as primeiras estruturas do cosmos ligadas gravitacionalmente e, eram formadas de matéria
escura incapaz de emitir ou absorver luz.

Segundo a teoria de Big Bang no primeiro milionésimo de segundo do Universo, existia


apenas uma mistura de partículas subatómicas, como os quarks e os electrões, que são as
formas mais fundamentais de matéria conhecidas. Nesta primeira fase tudo é muito rápido,
pois os quarks, que se movem inicialmente a velocidades próximas à da luz, desaceleram em
função da redução da temperatura e, por isso, rapidamente deixam de existir como partículas
livres, pois juntam-se para formar os protões e os neutrões – a este processo dá-se o nome de
nucleogénese (SILVIA, 2011:6-7). Assim, entre 1 e 10 minutos de idade do Universo ocorre
a chamada nucleossíntese primordial, ou seja, os protões e neutrões formados na
nucleogénese, vão servir de núcleo atómico aos dois átomos mais simples do Universo, o
Hidrogénio, com núcleo formado por apenas um protão, e o Hélio, formado por dois protões
e dois neutrões. Nesta segunda fase, toda a massa do Universo é, agora, constituída por esses
dois núcleos na proporção de 75% de Hidrogénio e 25% de Hélio. Ainda hoje são esses os
dois principais elementos químicos mais abundantes no Cosmo (Idem).

A terceira fase começa cerca de 300 mil anos depois, com a união dos electrões aos núcleos
atómicos, formando os primeiros átomos completos. Ao mesmo tempo ocorre outro facto

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importante: a separação entre a luz e a matéria. A luz, que até então se encontrava apertada
entre electrões e núcleos e por isso era obrigada a acompanhar a expansão cósmica da mesma
forma que estes, liberta-se nesta altura. O Universo torna-se transparente e as partículas de
luz - os fotões, já quase não interagem com os átomos. Na quarta e última fase, depois de
aproximadamente 1 bilião de anos, os átomos agregam-se, formando as galáxias primordiais
(idem).

II Sessão: Estrutura do Universo

O universo é muito grande e para albergar a vida teve de ser formado e estruturado de uma
forma perfeita. De acordo com DAMINELI et STEINER (2010:69-86), na estrutura do
universo a que destacar: os planetas, as galáxias, os cometas, as estrelas, nebulosas e os
satélites.

2.1 Planetas

Os Planetas são corpos celestes sem luz e calor próprios, sólidos, arredondados e com
gravidade própria, os quais giram em torno de uma estrela maior (órbita livre), que no caso
do planeta Terra é o Sol. Assim, no espaço em que o frio chega a 270°C abaixo de zero,
giram inúmeras esferas iluminadas por seus respectivos sóis.
Nem todos os planetas podem albergar a vida, mas só um planeta pode albergar a vida
estamos a falar do planeta terra os restantes não podem albergar a vida devido às condições
que apresentam.

2.1.1 Planetas do Sistema Solar

O sistema solar é composto por oito planetas : Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter,
Saturno, Urano e Netuno.

2.1.1.1 Mercúrio

É o menor planeta do sistema solar , o mais rápido emais prόximo ao sol. Apresenta médias
de temperatura de 125˚C , e pode chegar a 425˚C . complenta uma volta ao redor do sol em
87,969 dias , mantendo sempre a mesma face voltada para ele , formada por um deserto de
rochas incandescentes. Sua face oculta é escura e gelada , com baixas temperaturas.

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2.1.1.2 Vénus

É o segundo planeta mais próximo do sol. Seu tamanho a semelha‐se a terra , com 12.104
quilómetros de diâmetro , apresenta temperaturas de 461˚C. Está circundado por permanentes
nuvens de dióxido de carbono, gás que retém parte do calor solar. Para girar sobre si gasta
243 dias e seus movimento de translação, com velocidade de 35 km por segundo, é de 225
dias.

2.1.1.3 Terra

É uma esfera rochosa, com 12.757 km de diâmetro. A rotaçᾶo em torno do eixo leva o dia de
24 horas. O movimento de translaçᾶo ao redor do sol se completa apόs 365 dias e um quarto.
A lua é o satélite natural da terra.

2.1.1.4 Marte

É o planeta melhor visível da terra, precisa de 687 dias para realizar o movimento de
translaçᾶo, a uma distancia de 218 milho᷉es de quilôtros do sol. Seu dia tem duraçᾶo
semelhante ao da terra, 24 horas e 37 minutos . Sua temperatura varia em torno de zero
graus, apresenta duas pequenas luas: Fobos e Deimos.

2.1.1.5 Júpiter

O maior planeta do sistema solar, com um diâmetro de 142.700 quilômetros, encotra‐se a


779 milhões de quilômetros do sol. Seu ano tem a duraçᾶo de quase 12 anos terrestres. Com
rapidez gira em torno de si mesmo completa uma rotaçᾶo em 9 horas e 55 minutos. É
formado por um núcleo rochoso, recoberto por uma camada de milhares de quilômetros de
gelo.

2.1.1.6 Saturno

Leva aproximadamente 29 anos para completar o movimento de translaçᾶo. Gira sobre si


mesmo em 10 horas e 14 minutos . Com 120.000 quilômetros de diâmetro, é o segundo maior
planeta do sistema solar. Possui três anéis formados por milhares de partículas de rochas e
poeira, é o mis leve dos planetas. Sua temperatura éde 140˚C abaixo do zero.

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2.1.1.7 Úrano

Com 53.000 quilómetros de diâmetro, é o terceiro maior planeta do sistema solar. A


temperatura da superfície do planeta gira em torno de 185˚C abaixo de zero. Envolto por uma
nuvem composta de gases, tem 27 satélites dos quais se destacam: Titânio, Oberon, Ariel,
Umbrie e Miranda.

2.1.1.8 Neptuno

É o quarto planeta em tamanho, com 14.000 quilômetros de diâmetros. Seu ano equivale a
165 anos terrestre. Realiza uma rotaçᾶo a cada 15 horas e 45 minutos , o frio em sua
superfície é intenso, em torno de 200˚abaixo de zero. Possui 14 satélites naturais dos quais
se destacam Tritᾶo e Nereida.

2.1.2 Tipos de Planetas

Os planetas estão divididos em dois tipos principais:

2.1.2.1 Planetas Terrestres

Também chamados de planetas sólidos , os planetas terrestres estᾶo mais prόximo do sol
sendo de maior densidade, menores rochosos e interiores; entre elas estᾶo Mercúrio, Vênus,
Terra e Marte.

2.1.2.2 Planetas Gasosos

São compostos de gases, sendo os maiores e de menor densidade , por exemplo: Júpiter,
Saturno, Úrano e Neptuno.

2.2 Galáxias

São enormes concentrações ou aglomerados de estrelas, planetas, gás e poeira unidos pela
forca de gravidade. Existem vários tipos de galáxias algumas elípticas, com formas mais ou
menos arredondadas, outras são achatadas e outras ainda tem um aspecto espiral (como a
nossa galáxia, a via láctea).

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2.3 Cometas

Cometas são corpos celestes de massa pequena e órbitas irregulares. São praticamente bolas
de neve, rocha e poeira congeladas. Entre os cometas mais conhecidos está Halley. Sua
irregularidade orbital os traz para muito próximo ao Sol e os jogam para além da órbita do
planeta-anão Plutão. O maior cometa identificado pelos cientistas, KuiperBelt tem cerca de
100 quilômetros de diâmetro. Não têm luas, anéis ou satélites.

2.4 Estrelas

São corpos celestes que tem luz própria. Elas são esferas gigantes e compostas de gases que
produzem reações nucleares. Na nossa galáxia, a via láctea, existem mais de cem biliões de
estrelas. O Sol é uma delas. As estrelas não permanecem sempre iguais: nascem, crescem e
acabam por morrer. A morte do sol está prevista daqui a 7 biliões de anos. As estrelas surgem
quando as nebulosas se contraem e formam uma esfera. Ao se contrair, o gás se condessa em
volta de um ponto e aquece milhões de graus num processo violento que pode levar milhões
de anos.

2.5 Nebulosas

São nuvens interestelares de poeira, gases ionizados, hidrogênio e hélio. São regiões de
formação estrelares, como a nebulosa da águia e outras. Nessas regiões o gás, poeira e outras
matérias agrupam- se para formar massas maiores que atraem mais massas, e eventualmente
tornam-se tão maciças que acabam formando estrelas, os matérias restantes formam planetas,
e outros objetos de sistemas planetários.

2.6 Satélites

São corpos celestes que giram em torno de planetas pela forca de gravidade. Os satélites
podem ser naturais ou artificiais. Os naturais chamados de luas que são corpos celestes,
sólidos que orbitam planetas. Há luas de vários tamanhos e formas orbitando os planetas.

Os únicos planetas do sistema solar desprovidos de luas são o Mercúrio e Vênus. Os satélites
artificias são equipamentos criados pelo homem com o objetivo de explorar o universo.

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2.7 Asteróides

Asteróides são um grupo numeroso de pequenos corpos (planetas menores) com órbitas
situadas na grande maioria no Cinturão Principal de Asteróides, entre as órbitas de Marte e
Júpiter, a uma distância média da ordem de 2,8 unidades astronómicas do Sol. Mais de
12.000 asteróides têm órbitas bem determinadas. Eles orbitam o Sol aproximadamente no
mesmo sentido dos planetas (de oeste para leste) e a maioria no mesmo plano. A partir de
1992 foram descobertos vários asteróides além da órbita de Neptuno, chamados objectos
transnetunianos. A maioria desses objectos têm órbitas alinhadas com a eclíptica, formando
um anel em torno do Sol, a uma distância média de 40 UA, chamado "Cinturão de Kuiper".
Todos os asteróides são menores do que a Lua, como reforça (MULLER, S/A:3).

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CONCLUSÃO

Findo o trabalho, concluímos que o universo formou-se a milhões de anos atrás através de
uma grande explosão denominada Big Bang ou grande explosão quente há aproximadamente
13,7 bilhões de anos. Esta explosão foi a responsável pela formação do universo, uma vez
que expeliu-se os elementos formando os planetas, as galáxias, os cometas, as estrelas,
nebulosas e os satélites. Também constatou-se que a formação do universo foi um processo
de mistura entre os átomos que ocorreu em quatro fases onde na primeira fase foi a mistura
entre a quarks e os electrões.

Assim, entre 1 e 10 minutos de idade do Universo ocorre a chamada nucleossíntese


primordial, ou seja, os protões e neutrões formados na nucleogénese, vão servir de núcleo
atómico aos dois átomos mais simples do Universo, o Hidrogénio, com núcleo formado por
apenas um protão, e o Hélio, formado por dois protões e dois neutrões. Na quarta e última
fase, depois de aproximadamente 1 bilião de anos, os átomos agregaram-se, formando as
galáxias primordiais.

Os avanços científicos mostram que as primeiras estrelas e galáxias surgiram quando o


universo tinha cerca de 100 milhões de anos. As regiões mais densas se expandiam mais
lentamente e começaram a colapsar. Como tinham cerca de um milhão de massas solares
cada uma foram as primeiras estruturas do cosmos ligadas gravitacionalmente e eram
formadas de matéria escura incapaz de emitir ou absorver luz.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS

Didática editora, Atlas básico de astronomia, Lisboa, 2003.


BHAUMIK, Mani. O detective dos cosmos, Gradiva, Lisboa, Junho de 2009.
DAMINELI, Augusto e STEINER Joao, O fascínio do universo, Odysseus Editora Ltda, São
Paulo, 2010.
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Fundamento de Metodologia
Cientifica, 5ª edição, editora ATLAS: São Paulo, 2003.

LUNDIN, Iraê Baptista. Metodologia de Pesquisa em Ciências Sociais, Escolar editora,


Maputo: Moçambique, 2016.
MULLER, Alexei Machado et al. Corpos Menores, Brasil.

MACHADO, João et al. Dicionário de Estudante, Porto Codex, Lisboa, 1980.

SILVIA, Maria Joao. Origem da Vida: as condições primordiais, Brasil, 2011.

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